Violencia escolar – um retrato das desigualdades no brasil

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FACULDADES MONTENEGRO SINEILZA DIAS D • ÁVILA SOARES to view nut*ge VIOLENCIA ESCOLAR – UM RETRATO DAS DESIGUALDADES NO BRASIL principal foi analisar as situações de violência e indisciplina no contexto escolar, revelando os fatores determinantes e as conseqüências decorrentes na vida dos envolvidos. Estudos mostram uma preocupante Incidência do fenômeno bullying nas escolas de todo mundo, mas apesar disso, ele tem sido desconsiderado normalmente, por boa parte da população, causando medo e sérias conseqüências emocionais e psíquicas nos envolvidos.

Sendo que a questão da violência afeta a vida o educando, contribuindo com o fracasso e a evasão escolar, enaltece-se, neste trabalho o papel dos educadores, da família e da sociedade em geral frente a isso atuando para intervenção e melhora nas relações interpessoais dos envolvidos, prevenindo a violência e diminuindo a sua incidência. PAGF70F11 this work the role of educators, family and society in general against this act for intervention and improvement in interpersonal relationships of involved, preventing violence and reducing its incidence 1.

INTRODUÇÃO Um dos grandes problemas enfrentados pela comunidade escolar em dias atuais está relacionada a violência. Este é um mal que assola as comunidades es ecialmente as que vivem em centros urbanos. Abra alquer ação que atinge PAGF espaços escolares, ou que, pelo menos seja tratado esse assunto com maior seriedade. Para NÓVOA (2008, p. 231), “é importante que se caminhe para a promoção da organização de espaços de aprendizagem entre os pares, de trocas e de partilhas”.

Porem, esse modelo por ele sugerido estimula o consumismo, a rivalidade e a competição entre grupos (a exemplo da luta de classe social). Assim, os termos que definem a escola não remetem à idéia de um lugar onde se constrói o saber e o “saboreia” na sua socialização. Mas, a um ambiente que a priori não é o ideal de vida solidária. Tendo sua base em referencial bibliográfico, este estudo poderá ajudar no melhor entendimento do tema bem como para futuras investigações, além de servir de auxnio no sentido de que os alunos e a escola tentem compreender a atual situação de violência das escolas.

Pretende-se estimular o leitor a fazer uma reflexão crítica sobre este assunto e organizar diretrizes que busquem solucionar ou, pelo menos, minimizar o problema melhorando a convivência no contexto da escola. O objetivo geral deste trabalho é investigar de que maneira os tos de violência vivenciados nas escolas públicas repercutem na aprendizagem. Assim, pretende-se analisar as causas da violência na escola e sua repercussão social, o papel do professor na superação da violência vivenciada na escola e apontar meios que devem ser utilizados pelos professores para evitar os atos de violência nas escolas.

PAGFd0F11 meio exerce sobre eles. A criança reflete na escola as frustrações do seu dia-a- dia. É neste contexto que destacam-se os tipos de violência praticados dentro da escola. • Violência contra o patrimônio – é a violência praticada contra a parte física da escola. ? contra a própria construção que se voltam os pré-adolescentes e os adolescentes, obrigados que são a passar neste local oito ou nove horas por dia. • Violência doméstica – é a violência praticada por familiares ou pessoas ligadas diretamente ao convívio diário do adolescente. ?? Violência simbolica – É a violência que a escola exerce sobre o aluno quando o anula da capacidade de pensar e o torna um ser capaz somente de reproduzir. A violência nas escolas não é um fenômeno novo. Todavia tem vindo a assumir proporções tais que a escola não sabe que medidas tomar para sanar este problema. ara professores, alunos e administração, o cotidiano escolar se apresenta caótico. É a idéia de caos que permanece, a impressão de que ‘tudo pode acontecer, de que se vive ’em uma selva’.

Assim, os agentes escolares procuram resolver os eventos de violência como é possivel a cada momento, sem conseguir distinguir os diferentes fatores presentes em cada caso e, portanto, sem propor um projeto de desestruturação das causas, ou seja, a prevenção. A educação não se manifesta, na sociedade, como um fim em si mesma, mas como um instrumento de manutenção ou transformação social. Com essa compreensão, a educação acaba por tomar a função de redentora da sociedade, integrando harmonicamente os indivíduos no todo social já existente.

Nessa perspectiva, ela é uma instância social voltada à transformação dos indiv[duos, tornando-os autônomos dos Individuos, tornando-os autônomos, criticos, criativos e produtivos, capazes de desenvolver habilidades, de construir conhecimentos e de se apropriar dos valores éticos, necessários ? convivência social,. para o professor, a escola não é lugar de reprodução das relações de trabalho alienados e alienantes. As relações sociais, que se ão no interior da escola, são pautadas em valores morais que definem como o educador deve agir com seu aluno e este, com seus professores e colegas.

A prática dessas relações forma moralmente os alunos. Oferecer um tratamento igualitário a todos deve ser a pnncpal meta da escola, considerando que todas as pessoas têm os mesmos direitos, o que configura um dos princípios fundamentais das relações humanas, que mostra a importância da justiça para a formação do cidadão. 3. ALGUNS FATORES PROMOTORES DA VIOLENCIA NAS ESCOLAS PÚBLICAS São inúmeros os fatores que podem levar uma criança ou um dolescente a um ato delitivo_ Devido à sua enormidade citam-se alguns, somente, neste tr que têm sobre os jovens endinheirados são muito violentas e repletas de ódio… é uma forma de castigar à sociedade que não lhe dá oportunidades. 3. 2. Inadaptação social – Um ato violento só é de fato um problema se a maioria da sociedade o considerar que o é, ou seja, se for tipificado e reconhecido como tal. A violência é na sua maior parte protagonizada pelos jovens, que se agrupam, formando sub-culturas, habitualmente nas cidades, adquirindo formas de vestir, agir ou pensar características. Os hippies, s rockers, os skinheades, entre outros são exemplos bem conhecidos de grupos inadaptados aos padrões da sociedade.

Os adolescentes buscam identidade diferentes da geração anterior, questionam idéias e possuem capacidade de canalizar novos ideais que fazem mudar a ordem já existente. São grandes consumidores dos meios informatizados e audiovisuais, sobretudo internet, jogos de computador, TV e música. Todo esse incremento que a sociedade moderna traz produz violência, especialmente por não possuir alguém, no caso a família, para orientar a esse respeito. 3. 3. O Bullyng – Bullying é uma palavra de origem inglesa e é dotada por mutos parses.

Conceitua os comportamentos agressivos, antissociais e violentos, na qual um indivíduo sozinho ou em grupo age contra uma vitima. São muitos os fatores que decorrem para esse processo, mais precisamente nas escolas. Nos países mais pobres, a preocupação tem sido recente e ainda não há estudos mais profundos sobre suas causas e conseqüências, no entanto o que se tem a respeito ainda é muito recente, embora tal fenômeno acontece principalmente no meio escolar já há bastante tempo. Para Piaget , todos os seres vivos, buscam ad principalmente no meio escolar já há bastante tempo.

Para Piaget , todos os seres vivos, buscam adaptar-se ao seu meio. para isso, eles fazem uso dos dlspositivos genéticos que lhe são dados e, os seres mais evoluídos (como os grandes primatas) chegam até a desenvolverem uma inteligência prática. Fazer essa apresentação da maneira como Piaget concebe o desenvolvimento – resumida e superficialmente – pode constar uma das explicações para a causa do bullying. Os autores desses atos talvez tenham sido vítimas desse fenômeno em algum momento da sua história de vida, principalmente na infância.

Como resposta a uma situação que o deixou em desequilíbrio, ara equilibrar-se ele busca então realizar prática semelhante. 3. 4. A família – Não é possível excluir a família da base da sociedade e, conseqüentemente, da educação. É através da família que as crianças e jovens adquirem os modelos de conduta que exteriorizam. Azevedo (2005), em artigo via online afirma que: A pobreza, violência doméstica, alcoolismo, toxicodependência, promiscuidade, desagregação dos casais, ausência de valores, detenção prisional, permissividade, demissão do papel educativo dos pais, etc. são as principals causas que deterioram o ambiente familiar. Normalmente, os indivíduos que vivem estas problemáticas familiares são sujeitos e alvos de violência. Há famílias que participam directamente na violência que ocorre nas escolas. Impotentes para lidarem com a violência dos seus descendentes, acusam os professores de não «domesticar» os seus filhos, instigando a agressividade e, em extrema instância tornam-se eles mesmos violentos, agredindo os professores e funcionários. 3. 5. Os alunos. Muit mesmos violentos, agredindo os professores e funcionarios. . 5. Os alunos. Muitas vezes a raiz do problema não está centrada na educação. O jovem apresenta problemas que deveriam ser direcionados para a saúde mental infantil e adolescente, para ser tratados social ou até judicialmente. Muitas escolas tentam resolver os problemas para os quais não estão preparadas e que nao são da sua competência. Todos os alunos são potencialmente violentos quando a escola é vista como uma forma de imposição por parte da familia ou do Estado. As aulas são para eles locais de constrangimento e de repressão de desejos. 3. . A escola. No passado, e ainda hoje se registra alunos com menos capacidades intelectuais que são estigmatizados, squecidos no fundo das salas de aula. Ao fazê-lo, criam focos de revolta por parte daqueles que legitimamente se sentem marginalizados. A escola de hoje, que se auto-intitula de inclusiva, não o é de fato. No Estatuto da Criança e do Adolescente (BRASIL, 1990) a relação de situações consagradas na legislação tutelar do referido diploma legal produz a necessidade de profundas adequações na grande maioria dos modelos educacionais em vigor.

Esse Estatuto propõe uma escola transparente e democrática, participativa e comunitária como um espaço cultural e de socialização de pessoas em desenvolvimento, uma escola ormadora de cidadãos, pessoas preparadas para o exercício de direitos e o cumprimento de deveres sinônimo de cidadania. PAGF40F11 família, núcleo primordial de educação, tem, dissimuladamente delegado esse papel para a escola, já que é no contexto educativo que as crianças passam a maior parte do dia.

Todavia, não se pode esquecer de que nenhuma outra instituição poderá jamais substituir as condições educativas da família, nem parece ser razoável que seja unicamente a escola a ensinar valores tão necessários para o normal desenvolvimento da criança. Entre esses conhecimentos estão envolvidos a democracia, as regras ara a sã convivência, o respeito pelo outro, a solidariedade, a tolerância, o esforço pessoal, etc. A escola, além de ensinar os conteúdos programáticos exigidos pelo Ministério da Educação, tem também a função educativa. orém, não é a educação que compete aos palS que a escola necessita trabalhar. Há uma falta de entendimento nesta questão, pois muitos pais delegam à escola o que eles deveriam fazer e vice-versa. No meio de tudo isto, a verdade é que a violência continua a existir e a registrar-se cada vez mais na população jovem. A escola não pode ignorar que os conflitos e problemas ociais existem, e por isso tem vindo a adaptar-se como pode. E é precisamente na escola que as crianças imitem comportamentos que diariamente observam.

Meios onde proliferam os maus tratos físicos e psicológcos, onde as privações, a promiscuidade, a baixa escolarização e a pobreza andam de mãos dadas. Neste campo, urge uma intervenção conjunta realmente eficaz, fornecendo à população em risco modelos de conduta adequados ao desenvolvimento afetivo, intelectual e moral de todos os implicados. Enquanto sociedade democrática, todos são responsabilizados pelas conseqüências educativas da sociedade. Terá q

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