1. Características do simbolismo/parnasianismo

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1. Características do Simbolismo/Parnasianismo Simbolismo Representa uma espécie de volta ao Romantismo, especificamente ao “mal do século”, que marcou a segunda fase romântica. Mas o mergulho simbolista no universo metafísico foi mais profundo que a imersão no movimento anterior. Os simbolistas buscavam integrar a poesia na vida cósmica, usando uma linguagem indireta e figurada. Cabe ainda ressaltar que Swipe view next page a diferença entre o Si OF8 primeiramente na fo a, formalismos (uso do neto, ricas e raras e de voc de mundo do artista. smo não está egam certos cional, das rimas nteúdo e na visão Apesar de seguir alguns efeitos estéticos do Parnaso, esse movimento desrespeitou a gramática tradicional com o intuito de não limitar a arte ao objeto, trabalhando conteúdos místicos e sentimentais, usando para tanto a sinestesia (mistura de sensações: tato, visão, olfato… ). Essa corrente literária deu atenção exclusiva à matéria submersa do”eu”, explorando-a por meio de uma linguagem pessimista e musical, na qual a carga emotiva das palavras é ressaltada; a poesia aproxima-se da música usando aliterações.

Parnasianismo O movimento parnasiano teve grande importância no Brasil, ão apenas pelo elevado número de poetas, mas também mesmo em Castro Alves é possivel apontar elementos precursores de uma poesia realista. Assim, entre 1870 e 1880 assistiu-se no Brasil à liquidação do romantismo, submetido a uma crítica severa por parte das gerações emergentes, insatisfeitas com sua estética e em busca de novas formas de arte, inspiradas nos ideais positivistas e realistas do momento.

Dessa maneira, a década de 1880 abriu-se para a poesia científica, a socialista e a realista, primeiras manifestações da reforma que acabou por se canalizar para o parnasianismo. As influências iniciais foram Gonçalves Crespo e Artur de Oliveira, este o principal propagandista do movimento a partir de 1 877, quando chegou de uma estada em Paris. O parnasianismo surgiu timidamente no Brasil nos versos de Luís Guimarães Júnior (1880; Sonetos e rimas) e Teófilo Dias (1 882; Fanfarras), e firmou-se definitivamente com Raimundo Correia (1883; Sinfonias), Alberto de Oliveira (Meridionais) e Olavo Bilac (1888; poesias).

O parnasianismo brasileiro, a despeito da grande influência que recebeu do parnasianismo francês, não é uma exata reprodução ele, pois não obedece à mesma preocupação de objetividade, de cientificismo e de descrições realistas. Foge do sentimentalismo romântico, mas não exclui o subjetivismo. Sua preferência dominante é pelo verso alexandrino de tipo francês, com rimas ricas, e pelas formas fixas, em especial o soneto.

Quanto ao assunto, caracteriza-se pelo realismo, o universalismo e o esteticismo. Este último exige uma forma perfeita quanto à construção e à sintaxe. Os poetas parnasianos vêem o homem preso à matéria, forma perfeita quanto à construção e à sintaxe. Os poetas arnasianos vêem o homem preso à matéria, sem possibilidade de libertar-se do determinismo, e tendem então para o pessimismo ou para o sensualismo.

Além de Alberto de Oliveira, Raimundo Correia e Olavo Bilac, que configuraram a trindade parnasiana, o movimento teve outros grandes poetas no Brasil, como Vicente de Carvalho, Machado de Assis, Luís Delfino, Bernardino da Costa Lopes, Francisca Júlia, Guimarães Passos, Carlos Magalhães de Azeredo, Goulart de Andrade, Artur Azevedo, Adelino Fontoura, Emílio de Meneses, Augusto de Lima e Luís Murat. A partir de 1890, o simbolismo começou a superar o arnasianismo.

O realismo classicizante do parnasianismo teve grande aceitação no Brasil, graças certamente à facilidade oferecida por sua poética, mais de técnica e forma que de inspiração e essência. Assim, ele foi muito além de seus limites cronológicos e se manteve paralelo ao simbolismo e mesmo ao modernismo. O prestígio dos poetas parnasianos, ao final do século XIX, fez de seu movimento a escola oficial das letras no país durante multo tempo. Os próprios poetas simbolistas foram excluídos da Academia Brasileira de Letras, quando esta se constituiu, em 1896.

Em contato com o simbolismo, o parnasianismo deu lugar, nas duas primeiras décadas do século H, a uma poesia sincretista e de transição. 2. Roteiro de Análise do Poema. ‘Cárcere das Almas’ Ah! Toda a alma num cárcere anda presa, Soluçando nas trevas, entre as grades Do calabouço olhando imensidades, Mares, estrelas, tardes, natureza. Tudo se veste de uma 3 calabouço olhando imensidades, Tudo se veste de uma igual grandeza Quando a alma entre grilhões as liberdades Sonha e, sonhando, as imortalidades Rasga no etéreo o Espaço da Pureza. ? almas presas, mudas e fechadas Nas prisões colossais e abandonadas, Da Dor no calabouço, atroz, funéreo! Nesses silêncios solitários, graves, que chaveiro do Céu possui as chaves para abrir-vos as portas do Mistério?! I. Qual a Impressão que a leitura do poema provoca em você? Primeira estrofe: uma alma presa na escuridão, vendo mais não podendo tocar. Segunda estrofe: Ela entre grilhões pode haver a tao sonhada liberdade e não se acabar nessa escuridão. Terceira estrofe: Passa uma impressão de dor, solidão, Abandono, presa sem poder tocar ninguém, nem se expressar, nesse lugar sombrio e obscuro.

Quarta estrofe: Nesse local sombrio, Pode ter uma luz, essa alma ode ter a chave da luz e sair dessa escuridão e etc. II. Retornem ao poema, há palavras desconhecidas? Isso atrapalha a compreensão do poema? Sim, Sim. III. Sublinhem tais palavras e procurem o seu significado no dicionário. Cárcere = Calabouço, Cadeia. Calabouço = Prisão Subterranea Cárcer. Etéreo = Relativo Ao, ou da éter. sombrio, Diz muito de trevas, Almas e etc. Ele é um poema Obscuro. Da Dor no calabouço, atroz, funéreo! [Conteúdos obscuros, com muito sentimento, uma passagem na vida dele, foi fruto desse poema.

Ele usou uma linguagem figurada [para muitos difícil de ntender], ê um poema que fala muito de trevas e solidão]. V. Das palavras presentes no texto, quais não são frequentes no uso Cotidiano? Calabouço, Grilhões, Imortalidades, Etéreo, Colossais, Atroz, Funéreo, Abrir-vos. VI. Encontre uma boa biografia do poeta e da época em que ele viveu. Relacionem esses conhecimentos ao poema lido. João da Cruz e Sousa (Nossa Senhora do Desterro, 24 de novembro de 1861 — Estação do Sitio, 19 de março de 1898) foi um poeta brasileiro, alcunhado Dante Negro e Cisne Negro.

Foi um dos precursores do simbolismo no Brasil. Filho de negros alforriados, desde pequeno recebeu a tutela e ma educação refinada de seu ex-senhor, o Marechal Guilherme Xavier de Sousa – de quem adotou o nome de família. Aprendeu francês, latim e grego, além de ter sido discípulo do alemão Fritz Muller, com quem aprendeu Matemática e Ciências Naturais. Em 1881, dirigiu o Jornal Tribuna Popular, no qual combateu a escravidão e o preconceito racial. Em 1883, foi recusado como promotor de Laguna por ser negro. Em 1885 lançou o primeiro livro, Tropos e Fantasias em parceria com Virgílio Várzea S negro.

Em 1885 lançou o primeiro livro, Tropos e Fantasias em parceria com Virgílio Várzea. Cinco anos depois foi para o Rio de Janeiro, onde trabalhou como arquivista na Estrada de Ferro Central do Brasil, colaborando também com o jornal Folha Popular. Em Fevereiro de 1893, publica Missal (prosa poética) e em agosto, Broquéis (poesia), dando início ao Simbolismo no Brasil que estende-se até 1922. Em novembro desse mesmo ano casou-se com Gavita Gonçalves, também negra, com quem tem quatro filhos, todos mortos prematuramente por tuberculose, levando-a à loucura.

Faleceu a 19 de Março de 1898 no município mineiro de Antônio Carlos, num povoado chamado Estação do Sítio, para onde fôra ransportado às pressas vencido pela tuberculose. Teve o seu corpo transportado para o Rio de Janeiro em um vagão destinado ao transporte de cavalos. Ao chegar, foi sepultado no Cemitério de São Francisco Xavier por seus amigos, dentre eles José do Patrocínio. onde permaneceu até 2007, quando seus restos mortais foram acolhidos no Museu Histórico de Santa Catarina Palácio Cruz e Sousa no centro de Florianópolis.

Foi integrante da Academia Catarinense de Letras, de cuja cadeira 15 é patrono. Análise da obra Seus poemas são marcados pela musicalidade (uso constante de literações), pelo individualismo, pelo sensualismo, às vezes pelo desespero, às vezes pelo apaziguamento, além de uma obsessão pela cor branca. É certo que encontram-se inúmeras referências à cor branca, assim como à transparência, à translucidez, ? nebulosidade e aos brilhos, trevas e a muitas outras cores, todas sempre presente translucidez, à nebulosidade e aos brilhos, trevas e a muitas outras cores, todas sempre presentes em seus versos.

No aspecto de influências do simbolismo, nota-se uma amálgama que conflui águas do satanismo de Baudelaire ao espiritualismo e dentro desse, idéias budistas e espíritas) ligados tanto a tendências estéticas vigentes como a fases na vida do autor. Embora quase metade da população brasileira seja negra, poucos foram nossos escritores negros e mulatos. E, entre eles, poucos foram os que escreveram em favor da causa negra. Cruz e Souza, por exemplo, é acusado de ter-se omitido quanto a questões referentes à condição negra.

Mesmo tendo sido filho de escravos e recebido a alcunha de “Cisne Negro”, o poeta João da Cruz e Souza não conseguiu escapar das acusações de indiferença pela causa abolicionista. A acusação, porém, não precede, pois, apesar de a poesia social não fazer parte do projeto poético do Simbolismo nem de seu projeto particular, o autor, em alguns poemas, retratou metaforicamente a condição do escravo. Cruz e Souza militou, sim, contra a escravidão.

Tanto da forma mais corriqueira, fundando jornais e proferindo palestras por exemplo, participando, curiosamente, da campanha antiescravista promovida pela sociedade carnavalesca Diabo a quatro, quanto nos seus textos abolicionistas, demonstrando desgosto com a condução do movimento pela familia imperial. Quando Cruz e Souza diz “brancura”, é preciso recorrer aos mais altos significados desta palavra, muito além da cor em SI. [BOM, PELA BIOGRAFIA DO AUTOR, E DO POEMA DO MESMO, O POEMA FOI UMA FASE NA VIDA em si. BOM, PELA BIOGRAFIA DO AUTOR, E DO POEMA DO MESMO, O POEMA FOI UMA FASE NA VIDA DELE, PELO PRECONCEITO, TAMBÉM PELO SEU MODO DE SER E DE CRIAR SEUS POEMAS, DIZ NA BIOGRAFIA QUE ELE GOSTA DE CRIAR POEMAS NO ESTILO ‘NEBULOSIDADE E TREVAS’. ] VII. Releiam o poema e acrescentem as informações surgidas na etapa anterior á síntese que fizeram. [Conteúdos obscuros, com muito sentimento, uma passagem a vida dele, foi fruto desse poema. Ele usou uma línguagem figurada [para muitos difícil de entender], um poema que fala muito de trevas e solidão].

VIII. De que modo o poema reflete o espírito de contradição próprio da poesia atual? Exemplo. A Solidão de uma pessoa, o Preconceito, Escravidão, Sonhos com a liberdade, com o respeito, com uma nova vida, e etc [ainda existem nas poesias atuais, mais sem modos figurados]. 3. Conclusão. romântica. não apenas pelo elevado número de poetas, mas também pela extensão de sua influência. Poema ‘Cárcere das Almas’ Reflete a vida real do auto 8 ra um poema de um

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