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Texto “Brazil: Global and Regional Security Perspectives and Cooperation Within IBSA” O Brasil é geralmente reconhecido por ser o país que, através da história, vem buscando o aumento da sua influência no Sistema Internacional. Essa busca pode ser associada a diferentes fatores, tais como os acordos de fronteiras com os países vizinhos, a expansão maritima, que abriu novas possibilidades de interações tanto comerciais como políticas, econômicas e sociais com outros continentes e também a influência multicultural de sua população.

Um outro fator que pode ser levado em conta é a radição brasileira, que foi construída através dos princípios S. wp view next page universais. São esses fatores qu internacional, mas a Internacional não é b disponíveis. A lacuna OFIY Brasil no cenário uência no Sistema Ita de recursos necessidades internacionais do país, junto com os recursos disponíveis, influenciam fortemente a inserção do Brasil, pois o país precisa saber escolher entre a construção de capacidade para obter recursos ou a sua participação em regimes internacionais em instância de decisões.

A maneira a qual o Brasil aborda os assuntos relacionados a egurança internacional é resultado de complexos arranjos entre a influência, o pragmatismo em relação aos recursos limitados disponveis para promover seus interesses, a dependência e vulnerabilidade no Sistema Internacional e, finalmente, o impulso de realizar mudanças na Ordem Internacional, com igualdade de pontos de vista politico e econômico m Swipe to next mais estáveis em termos de segurança.

Essas características indicam e justificam a preferência da multipolaridade como estrutura de poder e o multilateralismo como uma fórmula institucional na formação da ordem internacional. A participação brasileira na área de segurança internacional tem se mostrado, de certa forma, vulneravel perante a concentração de poder internacional e as suas próprias limitações são as que promovem os seus interesses de segurança.

Brazil’s Agenda Regarding International Security Issues and Processes at Global Level/Scale A inserção brasileira na arena do Sistema Internacional de segurança é definida a partir de uma perspectiva que combina elementos de politica real, especialmente quanto ao diagnósticode sua estrutura e distribuição de poder internacional, aspectos do liberalismo institucional, em particular os que dizem respeito aos meios e instrumentos com os quais tenta induzir as transformações no cenário internacional.

A agenda de segurança brasileira é formada em torno de objetivos e questões que levam a uma ambiguidade. A evolução da política externa brasileira, bem como a segurança e a defesa, são denominadas em estágios diferentes, por tendências diferentes. Durante os anos militares, a prevalência de um pensamento realista de inspiração autônoma de inserção internacional foi acompanhado por uma estratégia militar, ou eja, o Brasil aspirava ser uma grande potência.

Ainda durante esse período, o pais procurou exercitar o seu papel de líder junto às Nações Unidas, em particular na Assembléia Geral e na Comissão de Desarmamento, nas questões de segurança internacional, além de participar constantemente como membro nao per 20F Desarmamento, nas questões de segurança Internacional, além de participar constantemente como membro não permanente no Conselho de Segurança.

Durante os anos 60, o Brasil participou das principais discussões multilaterais sobre desarmamento, examinando questões elacionadas a desnuclearização da América Latina, junto com as conexões entre o desarmamento, desenvolvimento e não- proliferação de armas.

No período em que houve a restauração da democracia, o Brasil promoveu mais relações de cooperação na esfera regional como meio de estabelecer um ambiente estável, onde as Forças Armadas não achariam argumentos, novamente, para se envolver na política. Gradualmente, o governo brasileiro, improvisado economicamente mas politicamente bom, comprometeu-se com a consolidação da democracia e abdicou o plano de poder, que tanto fora debatido urante a era militar.

No início dos anos 90, tentando restaurar a credibilidade internacional do país, a política externa brasileira, afetada por reações externas por causa do projeto de poder da era militar e pela falta de um debate externo na década passada, consegue, com ênfase em acerrar o capital para Investimentos e liberalização do governo brasileiro para dispor suas prioridades de questões na área econômica, indentificar as principais barreiras do desenvolvimento da política externa brasileira na sua Inserção no âmbito internacional.

Questões de segurança nternacional não eram prioridades na política externa brasileira e foram condicionadas pela prevalência de interesses econômicos e comerciais sobre a estratégia militar, além da integração e promoção da estabilidade na esfera regional. O Brasil entendia que e 30F integração e promoção da estabilidade na esfera regional.

O Brasil entendia que era fundamental o estabelecimento de uma discussão sobre as razões que geram a insegurança internacional e fomentar a busca por armas, assim como disputas territoriais, aspirações hegemônicas e questões internas que pudessem afetar a segurança de países terceiros. No contexto internacional, o Brasil optou por rejeitar, automaticamente, alinhamento com qualquer potência, evitando assim o engajamento direto nos principais conflitos. A agenda da política externa brasileira nesse período refletia as questões econômicas que eram regidas e levadas a uma segunda questão, relacionada a segurança.

A postura que o Brasil vem adotando é a luta contra o terrorismo, que deve ser associada a lutas contra ofensas internacionais. No presente, o país procura definir sua inserção no contexto internacional, através da consideração inicial da estrutura de poder em vigor. O pais reconhece um crescimento de Instabilidade, associado com a proliferação de armas, conflitos religiosos e tráfego de drogas. Assim, percebe-se que há a necessidade de fortalecer o diálogo político e multilateral, com mecanismos de cooperação, em ordem de responder mais efetivamente as várias ameaças do cenário internacional.

Por não possuir uma força militar expressiva ou outras fontes de poder que podem, por conta própria, influenciar diretamente nas determinações nas politicas de desenvolvimento nos processos relacionados à segurança global, o Brasil, consequentemente, em ua esfera externa maximiza a sua diplomacia e a sua capacidade de articulação em favor de melhor influência na decisão de processos internacionai 40F capacidade de articulação em favor de melhor influência na decisão de processos internacionais.

O Brasil atua politicamente em modo a minimizar, ou extinguir, as assimetrias ou para modificar a distribuição internacional de poder. Desse modo, o pais está privilegiando a sua participação nas decisões de processos internacionais e na promoção dos interesses de segurança, especialmente nos que contém em si a política de defesa. Esses objetivos suportam e expressam as posições políticas na importância de fóruns multilaterais.

A estratégia que o país emprega para promover a sua inserção na segurança internacional é definida por um esforço em equilíbrio em seu interesse tecnológico em desenvolver-se junto com comprometimentos multilaterais para criar um contexto favorável para a manutenção de seus objetivos e vulnerabilidades para avançar na transformação gradual na configuração internacional de poder.

O interesse do país no Conselho de Segurança da ONU está situado nessa perspectiva de fortalecer o multilateralismo om dois propósitos centrais: prevenir e deslegitimizar o uso unilateral da força e qualquer outra forma descriminatória no campo de segurança e produzir uma representação mais balanceada. O Brasil apresenta suas intenções a fim de entrar no Conselho de Segurança como membro permanente, tornando-se isso o seu principal objetivo de sua política externa, demandando grande envolvimento em debates e iniciativas.

The Regional Dimension of Brazilian Foreign Policy É de uma esfera global que surge os importantes desafios, assim como uma significante parte dos interesses internacionais do país iniciativas que incluem o campo da segurança. A pa interesses internacionais do pais e iniciativas que incluem o campo da segurança. A participação regional do país nesse campo está voltada para a promoção da estabilidade, dada como um objetivo e uma condição primária para alcançar interesses importantes iguais na politica, economia e na esfera social. ? também no âmbito regional que os interesses brasileiros em termos de segurança tornam-se visíveis e entrelaçados com as preocupações e necessidades na área da defesa. O Brasil nao identifica ameaças tanglVeis em suas políticas de Estado, ou nas ções governamentais, mas muito pelo contrário, pois o fato de que tais ameaças não existem representam uma política essencial ativa para a construção desejada de arranjos cooperativos e para o papel do pais, que está disposto a desempenhar.

No caso multilateral, a esfera regional do Brasil também enfrenta desafios ao conciliar nacionalmente os interesses a serem definidos e a necessidade com a que eles devem ser compartilhados com parceiros continentais. Com relação aos EUA, o Brasil tenta manter uma relação balanceada, baseada no reconhecimento de interesses convergentes na esfera global foco nas prioridades diferentes em questões regionais, em particular contra o terrorismo e a participação de forças armadas em combater o tráfego de drogas e outros crimes.

Contudo, é necessário manter em mente que as relações entre o Brasil e os EUA são também marcadas por dificuldades dadas por suas percepções e respostas em torno da estratégia autônoma dos planos desenvolvidos pelo Brasil ao longo do período, a recusa brasileira de qualquer alinhamento automático e ao medo da hegemonia americana possa tornar-se uma amea 6 OF qualquer alinhamento automático e ao medo da hegemonia mericana possa tornar-se uma ameaça para a soberania do país, ainda mais em relação à Amazônia.

Diferenças qualificativas nao significantes podem ser observadas entre esses dois países em relação a percepção regional de ameaças, seus alcances e suas naturezas. Entretanto, há diferenças reais na visão particular em relação ao perfil, dimensão e nível de participação das forças armadas, assim como seus papéis frente às novas ameaças.

O Brasil possui aspirações claras em obter tecnologias de dupla utilização e não tem intenções de deixar de lado seu interesse em desenvolver certos tipos e tecnologia, tal como a aeronáutica até o enriquecimento de urânio, questões essas que vêm causando divergências bilaterais.

O fato de que cada país avalia o desenvolvimento de uma tecnologia sensível de uma perspectiva diferente é um componente fundamental da existência de dificuldades nas relações bilaterais desses países no campo de segurança. A prioridade americana atribuída a novas ameaças na agenda hemisférica, tal como terrorismo e o tráfego, leva a uma dimensão militar priorizada.

A prioridade atribuida a soberania da Amazônia não se aplica apenas na percepção de ameaças difusas e da vulnerabilidade o país, preocupado com sua proteção, mas também do fato de que o objetivo, defesa do território e controle de recursos é um catalisador para esforços para fazer a política de segurança brasileira mais orgânica, garantindo a presença do estado em todo o seu território, ajuda a militar para o desenvolvimento da região, implementação do Sistema de Vigilância da Amazônia (SIVAM) e combater o tráfego de drogas e out implementação do Sistema de Vigilância da Amazônia (SIVAM) e combater o tráfego de drogas e outras formas de criminalidades. Questões de desenvolvimento em áreas fronteiriças e a vigilância o tráfego aéreo e controle do território representam as principais avenidas de cooperação entre o Brasil e seus vizinhos em termos de segurança. O fato do Brasil fazer fronteira com 10 países e o interesse em fortalecer as agendas bilaterais resultam em questões de segurança a serem tratadas como objetivos em comum, chamadas de integração através da intensificação dos fluxos econômicos e coordenação intraestrutural regional. A idéia é a de que a integração afeta o cenário de segurança regional.

A combinação da pobreza, economia grande e desigualdades socias com a forte presença do tráfego de drogas e crime rganizado em toda América do Sul, além das limitações dos estados e suas respectivas chances de seus governos combateram eficientemente tais ameaças e a concetraçao no processo da érea Andina-Amazônia levaram a uma visão, no Brasil, de uma existência de um arco de insegurança que vai do Paraguai e extende-se até o Suriname. A participação do Brasil em relação a questões de segurança regional pode ser dividida em dois: primeiro, um esforço nacional para estabelecer a presença, tal como os instrumentos de segurança do estado, em áreas fronteiriças devido aos custos materiais e financeiros envolvidos. A esfera militar aumenta o nivel de interoperabilidade entre terra, ar e mar, promovendo a coordenação delas com força policial e sistemas de inteligência.

O objetivo é fornecer ao Estado brasileiro condições adequadas para a vigilância e controle das áreas com a 80F fornecer ao Estado brasileiro condições adequadas para a vigilância e controle das áreas com as quais faz fronteira, compartilhando informações com seus países vizinhos, além de ampliar a vigilância no continente da América do Sul. Em segundo, relata a cooperação de segurança da região. Cooperação de egurança e defesa é empreendida em um meio bilateral em quatro áreas diferentes: militar, policial, judicial e cooperação inteligente. O Brasil participa de todas as instâncias regionais de segurança. O pais também desempenhou um papel decisivo na coordenação e outras iniciativas relevantes, facilitando a manipulação de questões de segurança e de estabilidade regional. ? importante relatar que o acordo de cooperação bilateral que o Brasil tem com a Argentina e a Declaração da América do Sul de abolição de armas de destruição, são exemplos de uma importante iniciativa em relação a estabilidade regional. A cooperação regional deriva, especialmente, de iniciativas bilaterais, expondo isso a limites baseados nos recursos que os países dispõem no plano doméstico e nas tendências políticas regionais. Isso fortalece o crescimento do sentimento de insegurança até mesmo na América do Sul, onde não tem conflitos entre estados, mas pelo contrário as principais ameaças na região são de natureza não convencional, tal como o tráfego de armas e crime organizado, uma vez que são expressas pelo nível de crescimento da violência urbana por todo o sub- continente. ma grande parte da segurança regional do Brasil preocupa- e com questões tradicionais, como soberania, controle de fronteiras e integridade territorial, sendo essas o foco dos esforços e recursos do pais no âmbit esforços e recursos do pais no âmbito da defesa e segurança. A insegurança atualmente disseminada na região vem de questões que representam ameaças imediatas à segurança humana, algo que os governos estão relutantes em aceitar. Ameaças e fatores de insegurança estão se tornando mutualmente capacitados, sem estados, como no caso do Brasil, sendo aptos a virem com respostas efetivas, seja no âmbito regional ou doméstico. A genda regional brasileira é definida em torno desses objetivos e preocupações que focam no Estado, evitando valores e a introdução de politicas que podem imlicar a um tratamento militar da segurança em ameaças e na instabilidade de fatores da região. ode ser observado que o âmbito da segurança regional força o Brasil a lidar com questões de natureza diversa e que contem um importante paradoxo: por causa de suas próprias limitações e fraquezas, o pais teve que priorizar o fortalecimento da presença do estado e de seus recursos, incluindo a parte militar, mesmo que não identifique nenhuma ameaça vinda de países vizinhos e ão deseja militalizar o manuseio de ameaças já existentes nas áreas fronteiriças. Essas ameaças podem se tornar o principal desafio para segurança e estabilidade regional e doméstica. O melhor meio de avaliar as perspectivas de cooperação, face a desafios de segurança regional, é levar em consideração as delimitações feitas pela politica de defesa do país. International Cooperation in the Context of Brazilian Defence Policy O desenvolvimento de uma cultura de defesa no Brasil, devido ao fato do país não ter confrontos imediatos frente a ameaças, ocorre d 0 DF 13

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