Tcc – arquitetura e urbanismo / entidade filantrópica de reabilitação para dependentes quimicos

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SUMÁRIO 1. INTRODUÇAO 2. RESUMO / ABSTRACT 3. JUSTIFICATIVA 4. HISTORICO DO LOCAL 5. HISTORICO DO TEMA 6. LEITURA URBANA – MAPAS / DIAGNÓSTICO 7. ESTUDOS DE CASO 8. VISITAS TÉCNICA 9. DIRETRIZES UR 10. CONCEITUAÇÃ A 11. 2 FORMA 11. 3 LOCAL *AGE 1 5 Swipe view nent page 1 1. 4 PARTIDO ESTRUTURAL 11. PROGRAMA DE NECESSIDADES 12. FLUXOGRAMA ORGANOGRAMA 13. CROQUIS E TEXTO EXPLICADO DO PROCESSO DE CONCEPÇAO DA PROPOSTA 14. PROPOSTA ARQUITETONICA / URBANISTICA – ESTUDOS PRELIMINARES 15.

BIBLIOGRAFIA 1. INTRODUÇÃO Culturalmente cercada de mitos e preconceitos a drogadição é um fator que infelizmente vem crescendo cada vez mais. Sendo hoje reconhecida pela OMS – Organização Mundial da Saude como uma doença, e como outras, requer tratamentos especializados. do trabalho de laborterapia, ou seja, através da terapia ocupacional, proporcionando assim uma melhor qualidade de vida para todos que possuam essa doença e que necessitam de um tratamento especializado. . 1 ABSTRACT Will be located in the municipality of Ribeirão Pires (Grande ABC) a charity for drug rehabilitation, hospital volunteer in order to help patients through the work of Laborterapica, or through occupational therapy, thus providing a better quality of life for all hat have this disease and who require specialized treatment.

Como tema para o Trabalho Final de Graduação — TFG será proposto uma Entidade Filantrópica de Reabilitação para dependentes químicos no município de Ribeirão Pires, visto que o município possui poucas clinicas de tratamentos sendo que somente uma é reconhecida e conta com a ajuda da Prefeitura, a Instituição titulada pelo nome de PRONOVI – Programa Nova Vida, localiza-se no Bairro da Quarta Divisão, um local de difícil acesso e com pouca infraestrutura.

Portanto planejou-se criar uma Entidade Filantrópica com o ropósito de atender e tratar pacientes entre jovens e adultos do sexo masculino que se envolveram de uma forma ou de outra no vicio das drogas ilicitas, e que não conseguiram retomar o controle de suas vidas sem a ajuda de um local especializado no tratamento de recuperação.

A entidade ajudará os pacientes enfrentar seus traumas e vícios a partir de seu próprio esforço, através do trabalho de laborterapia (labor + terapia = elaboração, tarefa, trabalho, em forma de terapia ocupacional na reeducação de valores. etc. – uma tarefa, ocupação que cause ou force um refletir pessoal ou coletivo) e nternação voluntária podendo assim proporcionar pa 2 OF as cause ou force um refletir pessoal ou coletivo) e internação voluntária podendo assim proporcionar para os pacientes a sobriedade e principalmente a inserção social.

O local escolhido para a implantação do projeto possui todas as características necessárias para a implantação de uma entidade de reabilitação para dependentes químicos, pois constitui uma infraestrutura bem estabelecida e se encontra em um local bem acessível, para diversos meios de locomoção sejam eles transportes públicos ou particulares, ajudando desta forma pessoas tanto do município local como dos municípios aos redores que precisam deste tipo de tratamento.

Ribeirão Pires, devido à sua posição geográfica, foi usada como passagem obrigatória àqueles que vinham da região portuária de Santos e pretendiam chegar aos campos de Piratininga (em tupi, “peixe seco”). A partir de 1 558, o território do atual município de Ribeirão Pires foi incorporado a São Paulo de Piratininga, formando uma vasta área territorial. Nos limites da Vila de Mogi, em 1663, havia uma estrada chamada estrada de Guaió, que era passagem daqueles que retendiam sair de São Paulo rumo a Mogi das Cruzes ou vice- versa, bem como daqueles que se dirigiam a Santos.

Com a invasão das terras da Aldeia do Ururaí, depois São Miguel, muitas pessoas espalharam-se por este território alcançando a região de Ribeirão Pires nos fins do século XV. Ribeirão Pires, que se chamava Caaguaçu (mata grande ou mata virgem), mantinha uma integração com os moradores de São Miguel. No decorrer dos anos, esses caminhos foram aperfeiçoados por bandeirantes, garlmpelros e mllíclas. No século XVII, as terras nas proximidades da Serra do Mourão passaram a ser cobiçadas. Um s passaram a ser cobiçadas. Um novo processo de povoamento passou a acontecer, baseado na exploração das minas de ouro.

Caaguaçu, que estava no caminho para essas minas, passou a ser conhecida, pois até então era quase inexplorada. Houve a formação de um núcleo de povoamento na região decorrente da exploração do ouro, mas que não durou muito tempo. A partir do dia 25 de março de 1714, com a construção da Igreja Nossa Senhora do Pilar, o povoamento de Ribeirão Pires ganhou novo impulso. Famílias que chegavam passaram a construir casas, igrejas e a dinamizar o comércio, até antão incipiente. Contribuiu para esse processo o fato da região ser passagem entre São Bernardo e Mogi das Cruzes.

Durante o século XIX, a produção cafeeira expandia-se pelo Estado, exigindo a implantação de uma ferrovia que ligasse as áreas produtoras ao Porto de Santos. A estação de Ribeirão Pires foi inaugurada em 1885. Às margens da ferrovia cresciam núcleos de povoamento e comércio, desenvolvendo a região. A presença da cultura italiana na região também foi marcante. A criação da colônia Italiana em 1887 superou a ocupação em torno da Igreja do Pilar. A demarcação da Érea central ocorreu em 1893, ontando com 149 famílias, a maior parte em lotes urbanos.

Na parte alta da cidade, onde se localiza a Igreja de São José (1 895), foi traçada a sede do núcleo. Nas áreas próximas à ferrovia também foram implantados lotes. Na segunda metade do século XIX, a São Paulo Railway & Co impulsionou o crescimento e desenvolvimento da extração de madeiras destinadas à produção de dormentes e à fornalha, além da produção de tijolos e telhas em olarias, produto cuja matéria- prima é 4 as e à fornalha, além da produção de tijolos e telhas em olarias, produto cuja matéria-prima é farta na região, devido à presença e solo argiloso.

Na década de 40, ocorreu uma nova fase de expansão, com a Implantação de chácaras de veraneio para moradores provenientes da Baixada Santista, em busca de áreas de lazer. Em 19 de março de 1953, Ribeirão Pires, possuindo cerca de 15 mil habitantes, foi emancipada de Santo André, o que provocou uma onda especulativa imobiliária. Através da abertura de loteamentos destituídos de infra-estrutura e cuidados urbanísticos, isso resultou na rápida expansão da mancha urbana. Muitos desses lotes nao chegaram a alcançar ocupação efetiva.

A grande maioria dos lotes foi Implantada ao longo das árzeas, com dimensão média de 300m2, em áreas de topografia favorável. Em 1963 foi aberta a Rodovia [ndi0 – Tibiriçá (SP-31), Via de ligação regional entre a Baixada Santista e o Vale do Paraíba, que passou a se configurar em fator de expansão urbana na medida em que ocasionou melhoria da ligação municipal. Na década de 70, enquanto o desenvolvimento das técnicas construtivas provocava a decadência das olarias, o ABC foi palco de expansão do parque automobilístico, provocando um crescimento urbano desordenado.

Esse desenvolvimento pouco afetou o perfil econômico do unicípio, tendo em Vista sua localização afastada e a topografia acidentada. Foram instaladas poucas indústrias nas proximidades da rodovia, que tem como característica a não ligação direta com os pólos industriais da região. Em Ribeirão Pires e proximidades predominava o setor de produção de móveis, alimentos e componentes eletrônicos- Os efeitos do crescimento regional no município foram sentidos apenas posteriormente, s OF as eletrônicos. penas posteriormente, através do aumento da população de trabalhadores das indústrias da região, que passaram a ocupar oteamentos precários Implantados anteriormente ao redor do centro histórico, transformando Ribeirão Pires em cidade- dormitório. Esses assentamentos exigiram maiores investimentos públicos em infra-estrutura para atender demandas crescentes. Em 1976 foi aprovada a Lei Estadual de Proteção aos Mananciais, que transformou todo o território municipal em área de interesse para a manutenção dos recursos hídricos necessários ao abastecimento da região metropolitana.

Esse instrumento visava garantir a qualidade das águas, através, principalmente, da ocupação pouco intensiva do solo. Como resultados imediatos disso, é possível apontar a desaceleração do incipiente processo de crescimento industrial e da expansão da mancha urbana, dadas as maiores exigências que acabaram por inviabilizar os investimentos. Após a aprovação da lei, foram instituídos apenas pequenos lotes urbanos, destinados a residências de veraneio.

Por outro lado, essas mesmas restrições, aliadas à melhoria das condições de acessibilidade do município, resultaram no aumento da taxa de crescimento populacional, através da ampliação da oferta de lotes remanescentes em valores mais acessíveis. Nas décadas de 70 e 80, enquanto nos municípios vizinhos o crescimento populacional diminuiu, em Ribeirão Pires ele aumentaram acima até da média da região metropolitana. Nas décadas de 80 e 90 0 sistema de transporte ferroviário foi incrementado, com a ampliação do número de composições ao longo do dia.

Neste momento, ao longo dos anos 70 até os 90, f 6 as do número de composições ao longo do dia. Neste momento, ao longo dos anos 70 até os 90, foram ocupados imóveis através da autoconstrução, de maneira precária, em áreas mais distantes do centro histórico e em sítios desfavoráveis. Esses lotes passam a se configurar em áreas críticas para a administração pública, seja pela dificuldade de implantação de infra-estrutura, seja pela situação de risco.

A Lei de Proteção aos Mananciais passou a exercer papel fundamental na gestão municipal, uma vez que os fatores de desenvolvimento estão necessariamente ligados à apropriação do solo. Também a fiscalização deficiente, pouco efetiva e afeita às questões pontuais de menor importância, e a inexistência de política metropolitana mais ampla na gestão das demandas que surgiram após o advento da lei passaram a se configurar em lemento complicador. O município é confrontado pela necessidade de administrar pressões cada vez maiores, diante de restrições incompatíveis com a própria realidade já existente.

A maioria das urbanizações foi implantada anteriormente à edição da lei, muitas vezes em parâmetros urbanísticos aquém dos exigidos e que deveriam ser objeto de adaptação a ser promovida pelos empreendedores, isto segundo notificação e normas do Governo do Estado para serem considerados legalizados. No entanto, este procedimento não se efetivou. As administrações municipais criaram a Lei no 2. 386/82, Plano Básico de Organização Territorial, posteriormente substituída pelas Leis no 3. 82/95, 3. 883/95 e 3. 887/95, respectivamente, Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado de Ribeirão Pires, Código de Parcelamento do Solo Urbano e Código de Uso e Ocupação do Solo. Estas legislações foram embasadas nos mesmos parâmetros Urbano e Código de Uso e Ocupação do Solo. Estas legislações foram embasadas nos mesmos parâmetros da legislação estadual em relação às densidades, mas adotando nova distribuição espacial, com a conseqüente fixação de parâmetros urbanísticos diversos.

Como exemplo, temos a criação das Zonas e Interesse Social (ZIS) destinadas a habitações populares e as Zonas de Uso Especial (ZUE) e de Uso Comercial (ZUC). Um pouco da história do tratamento desta doença tão comum, mas de difícil caracterização pode ajudar a esclarecer porque há tantas divergências hoje sobre seu tratamento. O termo popular usado atualmente é dependência química, que “trata o álcool e outras drogas como dois lados de um mesmo problema’ . A dependência química pode ser vista a partir dos aspectos: 1) biomédico, 2) genético ou 3) psicossocial.

Cada abordagem tem seus proponentes dependendo do ponto de vista profissional e omercial. Assim, consenso não é esperado, mas a Organização Mundial de Saúde, na sua “Classificação de Transtornos Mentais e de Comportamento da CID-IO” elaborou a definição e normas mais respeitadas e utilizadas junto com diretrizes diagnósticas: A síndrome da dependência é um conjunto de fenômenos fisiológicos, comportamentais e cognitivos, no qual o uso de uma substância ou uma classe de substâncias alcança uma prioridade multo maior para um determinado indivíduo que outros comportamentos que antes tinham mais valor. ma característica descritiva central da síndrome de dependência é desejo (freqüentemente forte, algumas vezes irresistível) de consumir drogas psicoativas (as quais podem ou não ter sido medicamentos prescritos), álcool ou tabaco. CID-IO aponta seis diretrizes e, quando 8 OF as sido medicamentos prescritos), álcool ou tabaco. CID-IO aponta seis diretrizes e, quando três ou mais estão presentes, um diagnóstico de dependência química é confirmado: 1. Forte desejo ou senso de compulsão para consumir a substância. 2.

Dificuldade em controlar o comportamento de consumir a substância em termos de seu início, término ou níveis de consumo.. 3. Uma síndrome de abstinência quando o uso da substância cessou ou foi reduzido. 4. Evidência de tolerância, de tal forma que doses crescentes são requeridas para alcançar efeitos originais. 5. Abandono progressivo de prazeres ou interesses alternativos em favor do uso de substâncias psicoativas.. 6. Persistência no uso da substância, a despeito de evidência clara de consequências manifestamente nocivas..

Historicamente, em todo o mundo, o dependente químico fo tratado como um criminoso ou doente mental. Somente no século XVIII o dependente químico começou a ser considerado como uma patologia distinta. A polêmica entre profissionais se reflete nos tipos de tratamento. São três os métodos básicos. O Minesotta – método médico- psicológico que tem como base os grupos de mútua ajuda e lança mão da internação nos casos graves de intoxicação.

Os 12 Passos de grupos de mútua ajuda como Alcoólicos Anônimos e Narcóticos Anônimos, nos quais os dependentes trocam experiências e se propõem a parar de se drogar. E os de base analítica, que utilizam a psicoterapia a longo prazo e vêem a internação como ultimo recurso. Uma nova corrente de tratamento – comportamentalista – também vem surgindo no Canadá. Ela tem uma abordagem focal da dependência e prega a mudança de hábitos: se o perigo está em uma esquina, deve-se focal da dependência e prega a mudança de hábitos: se o perigo está em uma esquina, deve-se passar por outra.

A terapia mais eficaz para dependência química é engajar o dependente num grupo de ajuda-mútua com outros dependentes com a maior frequência e pelo mais tempo possível. Um paciente que participa num grupo semanalmente durante dois anos tem a probabilidade de 80% de recuperação. Tratamento de dependência química é um processo artesanal, constantemente num estado de adaptação. Não é uma ciência iteral e é baseado nas seguintes premissas: * O ser humano é uma infinidade de complexidades nàolineares diferentes entre si. ? presunção acreditar que podemos identificar determinantes específicos que causem a dependência ou a recuperação. Não se pode afirmar exatamente por que uma determinada metodologia é eficaz. * A atmosfera na qual funciona uma metodologia de tratamento influencia mais o resultado que o tipo de técnica. * Os atributos pessoais dos que estão presentes à atmosfera de tratamento são os determinantes de sua qualidade. Esses atributos incluem: intuição, compaixão e até as neuroses .

LEITURA URBANA – MAPAS / DIAGNOSTICO O Terreno proposto para implantação da Entidade Filantrópica de Reabilitação para Dependentes químicos encontra-se no município de Ribeirão Pires, sendo o terreno que foi utilizado pela antiga Concessionária Ripivel (Ribeirão Pires Veículos), localizado no centro baixo da cidade, próximo a rodoviária e estação ferroviária, sendo um local de fácil acesso, hoje o terreno não esta sendo mais utilizado encontrando-se a venda. Foto aérea – Terreno proposto em evidência (vermelho) Fotos atuais do terreno pro osto. Antiga Concessionária RIPIVEL) 0 DF 25

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