História de um romance
Paola Capitulo 1 O buque de noiva voou sobre dúzias de donzelas afoitas e atingiu o rosto de Paola Manning, antes de tombar em suas mãos. Por um instante, ela enxergou apenas estrelas, os olhos tornaram- se marejados e o nariz parecia bloqueado pelo forte aroma de gardênia. Ela piscou algumas vezes e, em seguida, espirrou com violência. Primeiro, as jovens damas ao redor começaram a rir. Depois uma onda de sussurros espalhou-se entre os convidados que se to vien encontravam na fest – Sou alérgica a gard vergonha. As pétalas que caíra resíduos de pó amar detalhado penteado.
OF8 Swipetoviewn ‘t p , tremendo de do deixaram belos, soltando o Jogando o buquê, Paola não parou para ver onde o adereço havia caído. Embrenhou-se entre os convidados, na esperança de fugir da festa. Murmúrios especulativos a rodeavam. A cada doloroso passo, ela tentava ignorar os comentários de sempre: Que desgraça para o vereador Manning. Sua filha sempre foi um tanto estranha não? Deve ser um estorvo na vida do pai… Naquele mesmo instante, seu pai achava-se do outro lado do salão, observando Paola com olhar de desapontamento.
Em vez de colaborar para a imagem do respeitado vereador da Virginia, ela conseguia provar a todos que dinheiro e poder não podiam omprar uma filha adequada. De repente, Paola teve vontade de morrer. A expressão d do vereador e os mexericos dos convidados a sufocavam. Na pressa, ela tropeçou e quase caiu, mas consegui se equilibrar para evitar mais um vexame, e tentar salvar o penteado intato, ou quase intato. Embora os convidados se afastassem a frente, Paola tinha a nítida impressão que todos ali adoravam testemunhar tamanha humilhação.
Sem dúvida, causava um constrangedor espetáculo na cerimônia de casamento da amiga Alana. De cabeça baixa, se concentra na fuga. Ela tentou se apressar, mas seu passo era lento demais. Sempre fora, alias. Enfim, atravessou as portas e viu-se no pátio deserto. O ar fresco do outono causou-lhe certo arrepio. Apoiou-se no muro de concreto. No mínimo suas luvas ficariam imundas, mas não importava. Seria impossível encontrar um parceiro para dançar e ninguém seguraria sua mão naquela noite. Aquele era um casamento no salão de festas mais disputado da cidade, Paola pensou consigo, lembrando dos olhares críticos em sua direção.
Com trajes finos e gestos elegantes, aqueles convidados compunham a elite da capital: esposas de senadores, secretários de gabinetes e industriais… Não havia nada mais interessante para entretê-los além de Paola Manning? Perdeu-se em pensamentos, fitando o céu em busca das estrelas. Mal percebeu que Maira se aproximava. -Paola? No mesmo instante, Paola se virou, com medo de quem fosse, mas sentiu alivio quando a reconheceu. – Que susto que você me deu! – Vim ver como você está.. – Como você acha que eu esto reconheceu. – Vim ver como você está… Como você acha que eu estou Maira? Eu estou cansada de todo mundo me julgando, me olhando, to cansada de todo mundo… – Eu não vim aqui de julgar, vim aqui te fazer uma proposta. – Proposta? Indaga Paola com ar de desconfiança. – É proposta! -Maira esclarece- Como nos duas sabemos, Alana acabou de se casar, e muito bem, diga-se de passagem, vai trancar a faculdade, nós duas terminamos a faculdade de astronomia final deste semestre, e o que você acha de vir morar comigo e com as gurias lá no nosso apartamento? Sempre tem lugar pra mais uma. O que você acha?
Antes que Paola pudesse dizer alguma coisa, Maira continuou: – Mas ó Paola, não sou filha de nenhum vereador, sou apenas tua amiga, mas o luxo que você tem aqui, já saiba que não irá encontrar lá em casa, aqui você tem uma vida literalmente de rincesa, será que você consegue suportar essa mudança? Paola não respondeu, ficou pensando por um tempo, mas antes de decidir qualquer coisa, ela desabafa: – O que eu mais quero é poder viver minha vida, sem ninguém tentando me dizer como eu tenho que fazer as coisas, eu já comecei a fazer a faculdade para me sentir um pouco mais livre, estou surpresa com seu pedido…
Mas nao vou mentir, estou feliz, ninguém nunca me tratou assim antes… – Eu só trato as pessoas do jeito que quero ser tratada… Não quero te obrigar a nada, mas independente do que escolha, você sempre será muito b 3 tratada… Não quero te obrigar a nada, mas independente do que escolha, você sempre será muito bem vinda lá em casa. Há, ia quase esquecendo, veio morar três rapazes novos no apartamento do lado, acho que seria bom você conhecer alguém.. – Maira! – o que foi? Não fiz nada! – as duas começam a rir – Paola tira essa tristeza desse corpo mulher, aposto que quando conhecer eles vai mudar de idéia. Há Maira, não quero pensar em namorado agora. Maira agarra no braço de Paola, e obriga-a a sair daquele pátio. – Você aceita minha proposta? – Claro que aceito, mas tem uma coisa, eu tenho que pedir para eu pai… – antes mesmo que Paola pudesse terminar a frase, Maira a interrompe – nem se estresse amiga, já está liberada. Paola sorri, e por um instante acredita que pode alcançar as estrelas… Capitulo 2 A noite cal. Todos dormem. Está tudo escuro na cidade. Ouvem-se alguns uivos à distância, mas nada de assustar. Algumas pessoas perdidas no meio da cidade.
Ladrões a solta. Cães abandonados também. Virando a rua que dá a esquina principal da cidade, encontramos Maira a Paola, recém chegando da faculdade. Mal sabia Paola, que naquela noite, encontraria o homem que mudaria sua vida. A senhorita derrubou isso. A voz masculina deteve Paola. Tensa, ela se vira devagar. Deparou-se então com um estranho alto. Os olhos cinzentos a encaravam com intensidade e os lábios formavam o sorriso mais zombeteiro que Paola já vira. – Obrigado! – Desculpe 4DF8 lábios formavam o sorriso mais zombeteiro que Paola já vira. Desculpe a intromissão, mas não pude de deixar de perceber que moramos um ao lado da porta do outro. Meio confusa Paola tenta se recordar. – Me desculpe, mas não estou lembrada. – Há, me desculpe não me apresentei. Muito prazer, Giovanni. – paola. – Lindo nome… ressalva ele com um olhar de encantamento para Paola. – Eu precisaria ir agora, amanha terei um dia cheio. – fala Paola – Há sim, eu também terei um dia cheio, foi um prazer lhe conhecer, espero que nos cruzemos algum dia pelos corredores novamente. – Foi um prazer lhe conhecer também Sr.
Giovanni. Ela se vira e vai embora, enquanto Giovanni fica ali parado a admirar e só vai embora quando ela entra. – Maira! – eleva Paola o tom ao entra em casa – To aqui na cozinha! Paola se dirige a cozinha, na qual encontra as amigas fazendo um lanche. – Me responde uma coisa Maira, quem são os rapazes que moram qui do lado? – Você está perguntando isso porque um acabou de falar com você é isso? – Como você sabe? – Vi vocês conversando antes de entrar… Ela está interessado em você Paola… – Só pra te informar hoje não é 10 de abril ta? Não estou mentindo guria, mas me conta o que achou dele? – Sei lá, muito educado… Mas você sabe que não quero conhecer ninguém agora, quero alcançar as estrelas… – Paola sorri, pois este sempre havia Sido seu sonho. – Sei muito bem, mas repito, ele está interessado em você. D S Durante o resto da semana, Paola sempre vira Giovanni ao oltar da faculdade, sentado a beira da porta, como se a tivesse a esperando. As únicas palavras que pronunciavam era um leve cumprimentar. Ao lado da porta da casa das amigas, Giovanni não conseguia tirar da cabeça a imagem de Paola.
Capitulo 3 Algo se moveu nas sombras, deixando entrever o brilho frio de uma faca. Dominada pelo pavor, Paola se apóia na porta de casa, talvez tudo não passasse de ilusão de ótica, pensou num esforço desesperado para manter a calma. Alguém a estava observando, Paola sentiu todos os pelos do corpo arrepiarem ao ouvir passos arrastados se aproximando lentamente. Me passe à grana! — murmurou uma voz gutural e ameaçadora Ela ficou imóvel, incapaz até mesmo de respirar. Em segundos, simplesmente do nada, Giovanni aparece golpeando o bandido o deixando confuso e o obrigando a correr. Está tudo com você? – pergunta preocupado Giovanni para a mulher a qual não sai à imagem da cabeça. – Agora está tudo bem. – sem esconder o nervosismo. – Vamos entrar, vou fazer um chá para você… Ainda muito nervosa, Giovanni tenta acalmar a moça… Os dois se olham profundamente e num relance se beijam profundamente… São interrompidos por Maira, que entra apresada no partamento. Quando vê os dois se beijando, tenta disfarçar, mas já era tarde. – Ela já estava indo embora Maira! os dois se beijando, tenta disfarçar, mas já era tarde.
Giovanni sai depressa, sem ao menos se despedir. – Não precisa se preocupar Paola… – antes que conseguisse terminar a frase, Paola corre para seu quarto e se tranca Iá pelo resto da noite. Durante dias, Paola não havia mais avistado Giovanni, ele não há esperava mais a noite sentado a beira da porta do apartamento. Ela estava se sentindo uma completa idiota, por permitir que um estranho a beija-se. Ao acordar numa manhã, foi surpreendida com um bilhete embaixo da porta: “Desculpe não ter ido mais a sua procura, mas me senti meio culpado por ter lhe beijado sem seu consentimento.
Será que poderíamos conversar hoje na praça central ao 12h00min horas? Vou estar a sua espera. Um beijo Giovanni” Minha nossa, estou quase atrasada, pensou Paola consigo mesmo. Entre um encontro e outro, o encantamento de Paola por aquele moço tão bem educado ia aumentando cada vez mais. Havia horas que se sentia uma idiota ao lado dele, mas em outros, era como se tudo sumisse. O amor é traiçoeiro mesmo, le simplesmente chega, sem dar prévio aviso, pedir permissão, é a “pessoa” mais intrometida que existe nesta terra.
Contra tudo e contra todos, começaram a viver um amor digno de novela. Capitulo 4 O buque de noiva voou sobre dúzias de donzelas afoitas, mas Paola Maning afastou-se sem demora. Ficou mais do que feliz ao ver a tradição ser cumprida por outra pessoa. Quando se apro demora. Ficou mais do que feliz ao ver a tradição ser cumprida por outra pessoa. Quando se aproximou do bufe, Paola sentiu algo agarrar o salto do sapato. A dor aguda percorreu-lhe a perna. Debatendo os raços no ar, tentou achar algum suporte para se equilibrar.
O rosto de Maira registrava puro horror, mas não surpresa. Então um milagre aconteceu. Um par de braços fortes agarrou – a por trás e um corpo quente e firme a amparou. – Devagar meu amor- disse em voz familiar – Não quer se tornar o prato principal do banquete. Virando-se, ela se deparou com o sorrido encantador de seu marido. – Não posso deixá-la sozinha nem por um instante – Giovanni sussurrou – Tão logo me afasto você se mete em encrencas É… -a voz de Paola falhou – É verdade? – Dance comigo meu amor.
Preciso de uma desculpa para abraçá- A seqúência musical terminou, mas ambos permaneceram abraçados até a outra começar. – Droga – ele resmungou – preciso beijá-la. Depois terei de… – Giovanni sussurrou o resto no ouvido de Paola. Ela indicou os jardins no fundo do salão. – Vá em frente, amor. E depressa Embora tentasse se mover discretamente, Paola não evitou pisar nos pés de Giovanni. – Desculpe-me- ela murmurou- como agüentara uma esposa tão desastrada como eu? – Pergunta errada meu amor. Dançar é para criaturas mundanas. Terei uma esposa que pode tocar as estrelas. 8