Edmund burke

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Edmund gurke foi um famoso político inglês do século WIII. Burke dedicou-se primeiramente a escritos filosóficos, iniciando sua carreira política em 1761. Tornou-se conhecido por suas posições liberais: era favorável ao atendimento das reivindicações das colônias americanas, à liberdade de comércio chegando a denunciar as injustiças cometidas pela administração Inglesa na Índia. No entanto, não podia aceitar facilmente os excessos da Revolução Francesa de 1789, expondo tais críticas na obra Reflexões sobre a revolução na França, de 1790.

Essas posturas ontraditórias foram uma grande marca de sua carreira pouco inclinada à sistematização. As aparentes contradições de seus pensamentos tem origem nas diferentes circunstâncias que nortearam suas sempre a mesma. E ri m ora iluministas (em espe I experimentadores d Burke opõe à Revolu o entanto, é ezo aos filósofos mina “audaciosos ção Inglesa, cuja sabedoria profunda nãoreside num certo universo de regras e princípios gerais, mas em uma vasta e subtil harmonia de costumes, de preconceitos, de instituições concretas estruturadas no decurso dos séculos.

Essa antítese das duas constituições é o pano de fundo no qual Burke projeta os principais temas de uma filosofia do conservadorismo. Ao aprofundarmo-nos no conservadorismo de Burke, vimo-lo afirmar que o Estado nãodeve ser considerado como nada melhor do que um acordo de parceria Como os fins de uma tal Swipe to nex: page parceria não podem ser obtidos em muitas gerações, ele se torna uma parceria não apenas entre aqueles que estão vivendo, mas entre aqueles que estão vivendo, aqueles que estão mortos e aqueles que Irão nascer. Para Burke, um racionalismo impaciente e agressivo, virando- e para a ordem social só pode ser subversivo. para ele, os instintos e sentimentos humanos podem levar o homem a atuar corretamente, quando a razão o engana ou abandona. Do ponto de vista da sociedade, as tradições, tendo-se desenvolvido paulatinamente são um tipo de bom senso que está acessível a toda a gente, e que pode servir a sociedade melhor do que uma elaborada intelectualização.

Defende, no entanto, que a continuidade histórica de uma determinada comunidade impõe mudanças, mas que estas mudanças não devem ser resolvidas com base em experiências e nvenções, mas sim de acordo com princípios inerentes à própria sociedade. Acrescenta que a Liberdade, o grande ideal revolucionário, é um bem. Mas a justiça, a ordem e a paz, também o são, e são indispensáveis à existência prática da liberdade.

Burke deu origem ao Conservadorismo moderno, que não é um conservadorismo do medo, do pessimismo, do pecado origlnal, mas uma filosofia política que tem uma visão positiva da função do estado e dos objetivos últimos da sociedade humana. Observamos, ainda, que mesmo sendo um conservador, Burke era aliado dos liberais. Não acreditava na ruptura abrupta e qualquer poder, instituição política ou costume de uma sociedade, porém também não acreditava na centralização politica e da manutenção das características feudais.

Burke acreditava q PAGFarl(F3 acreditava na centralização política e da manutenção das características feudais. Burke acreditava que qualquer mudança na estrutura política ou econômica de uma sociedade é um processo lento e gradual. Fica claro do por que Burke não se enquadrava na doutrina conservadora tradicional que visava a manutenção da tradição feudal a qualquer custo. Burke prezava pela liberdade econômica política, porém pautadas sempre pelas leis, a ordem e o direito.

Para ele, as mudanças só devem acontecer para acentuar o bem já existente. Por isso, ao tratar o conservadorismo, vai fazer ligação entre a conservação e a reforma, ou seja, vai propor que seja conservado o que merece ser conservado e reformado o que merece ser reformado. Destacamos aqui o seu apoio à Independência Americana, que foi bastante criticado pelos conservadores tradicionais. No tocante à Revolução Francesa, esse é o principal assunto pelo qual o nome de Burke é lembrado, com destaque para sua obra Reflexões sobre a Revolução na França.

Ele aponta a Revolução na França como um fenômeno de um tipo completamente novo, e por isso não podia ser associado à Revolução Inglesa de 1688 – que tinha provocado uma mudança dinástica e constitucional ponderada e limitada – como alguns pensadores ingleses, sobretudo Whigs, vinham defendendo. Burke irá mostrar que a liderança da Revolução Francesa estava agindo como aprendizes de feiticeiro e ao abalar as instituições tradicionais, a começar da monarquia, desencadearam um processo completamente fora de controle. PAGF3ÜF3

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