Memorial do convento – resumo

Categories: Trabalhos

0

Memorial do Convento – resumo D. João V está casado com D. Maria Ana Josefa há mais de dois anos, mas ela ainda não engravidou. A rainha reza novenas e, duas vezes por semana, recebe o rei em seus aposentos. É preciso dizer aqui que o rei, quando ambos se casaram, dormia com ela todos os dias, mas resolveu separar os aposentos por causa de um cobertor de penas de ganso que trouxe ela da Áustria, e, com o passar do tempos, somando-se a ele humores de ambos, passou a ter cheiro insuportável. o rei nao fez ainda 22 anos e monta, para se distrair e porque gosta, a réplica da Basílica de S.

Pedro. Mas, “O cântaro está à espera da fonte. ” metáfora para definir que a ranha está à e ele depostará seu su rei se dirige, mas , co nos informa que Che inquisidor, e traz con sso PACE a um vaso onde tos da rainha o tador, o narrador a Cunha, bispo o. Afirma o bispo que o frei Antônio de Sao Jose assegurou que se o rei se dignasse a construir um convento em Mafra, teria descendência:ênquanto isso, a rainha conversa com a marquesa de Unhão, rezam jaculatórias e proferem nomes de santos.

Saído o bispo e o frei, o rei se anuncia D. Maria tem que “guardar o choco”, a conselho os médicos e murmura orações, pedindo ao menos um filho que seja. Sonha com o infante D. Francisco, seu cunhado e dorme to page em paz. Em paz? Os percevejos, mal cessam as mexidas no colchão real, “começam a sair das fendas, dos refegos, e se deixam cair do alto do dossel, assim tornando mais rápida a viagem. “D.

João também sonhará esta note, em seu quarto. Sonhará com seus descendentes, com o filho que poderá advir da promessa da construção do convento de Mafra. Um convento, conforme disse frei Antônio de S. José, só para franciscanos… Frei Miguel da Anunciação morreu de tifo ( ou febre tifóide) e seu orpo exalou, durante três dias, nas cerimônias, um suav[ssimo cheiro: 1′(… ) se vivo fizera caridades, defunto obrava maravilhas. A notícia correu e, antes que invadissem a igreja à procura de milagres, levaram o corpo às ocultas, e às ocultas o enterraram: O narrador enfatiza que Lisboa é terra de ladrões que pilham as igrejas e acrescenta que outros lugares também foram roubados: Guimarães, por exemplo. um outro caso que é narrado sobre milagres é o de ladrões que foram roubar a igreja de S. Francisco e que lá foram recebidos pelo próprio santo, em pessoa. IJm dos ladroes, tomado pelo pavor, sofreu um choque tão grande ue ficou como morto, estatelado, no chão.

Socorrido por fiéis que o colocaram sobre o altar, recuperou-se. O santo transpirou demasiado e para fazer acordar o homem que estava dado como morto, passaram nele uma toalha umedecida com o suor do santo. O ladrão se recuperou e , levantou-se e foi embora, “salvo e arrependido” Outro caso contado pelo narrador é o do furto de três lâmpad PAGF levantou-se e foi embora, “salvo e arrependido” Outro caso contado pelo narrador é o do furto de três lâmpadas de prata do convento de S.

Francisco de Xabregas no qual entraram gatunos pela clarabóia e, passando junto à capela de Santo Antônio, nada ali roubaram . Entrando na igreja, os frades deram com ela às escuras. Constato que não era o azeite que faltava, mas as lâmpadas que haviam sido levadas; os religiosos ainda puderam ver as correntes de onde pendiam as lâmpadas se balançando e saíram esbaforidos pelas estradas, atrás dos ladrões.

E então, desconfiados de que os ladrões pudessem estar ainda escondidos na igreja, deram volta a ela, palmilharam-na e só então viram que no altar de Santo António, rico em parta, nada havia sido mexido. O frade, inflamado pelo zelo, culpou Santo Antônio por ter deixado ali passar alguém, sem que nada lhe irasse, e ir roubar ao altar-mor:O frade deixou que o Menino “como fiador”, até que o santo se dignasse a devolver as lâmpadas. Dormiram os frades, alguns temerosos que o santo se desforrasse do insulto…

Na manhã seguinte, apareceu na portaria do convento um estudante que, querendo falar ao prelado, revelou estarem as lâmpadas no Mosteiro da Cotovia, dos padres da Companhia de Jesus. O narrador faz-nos desconfiar que tal estudante, apesar de querer ser padre, fora o autor do furto e que, arrependido, deixara lá as lâmpadas, posto não ter coragem de restituí-las pessoalmente. Voltaram as lâmpadas a S. Francisco de Xabregas Voltaram as lâmpadas a S. Francisco de Xabregas… Retoma o narrador o caso do frei Antônio de S.

José , observe que ele (o narrador) faz-nos de novo desconfiar de que o frei, através do confessor de D. Maria Ana, tinha sabido da gravidez da rainha bem antes de que o rei. Os homens vão à procissão e as mulheres ficam à janela, “esse é o costume. “Os penitentes passam com grilhões enrolados às pernas, os ombros suportando grossas barras de ferro; chicoteiam-se com cordões em cujas pontas prendem-se bolas de cera dura Depois de rezar, D. Maria Ana, acompanhada das damas, começa a adormecer.

Sonha com o sudário e quando adormece profundamente aparece-lhe o cunhado Francisco, montado em um cavalo enfeitado, voltando da caça: Sem a mão, que ficara metade em Portugal, metade na Espanha, Baltazar não se dobrara: mandara fazer um gancho e um espigão, perambulara pelo interior de Portugal, soubera que o exército de que fizera parte andava agora roto e disperso, a tropa andava descalça e violentando mulheres. galtazar dirigia-se agora para Lisboa, credor de uma mão que perdera na guerra.

Leva os ferros no alforge porque, em dados momentos, sente que ainda tem a mão e, por isso, se sente mais livre e feliz. É como se scondesse de si mesmo esta infelicidade. Passa por Pegões e ali matará um homem, entre dois que o quiseram roubar, mesmo que os avisasse que nada portava de valor. Baltazar sonha frequentemente que ainda tem a mão que perdera; anda descalço. De portava de valor. galtazar sonha frequentemente que ainda tem a mão que perdera; anda descalço. De barco, terminou o percurso e chegou a Lisboa, finalmente.

O cais imundo, com seus cheiros, aguça os sentidos de Baltazar e torce-lhe o estômago, mas ele tem esperanças de que o indenizem pela mão perdida. De longe, vê o palácio de D. João V e vendo passar as pessoas, dá-lhe uma norme saudade da guerra. Andou por bairros e praças e , por fim, à tarde, foi beber um caldo à portaria do convento de São Francisco. Conhece João Elvas, soldado como ele, um pouco mais velho. Ambos pobres, perdidos por Lisboa, procuram um lugar para dormir: dormiram entre homens, uns temendo os outros, contando casos de assassinatos e mortes.

D. Maria Ana está de luto pela morte do irmão José, imperador da Áustria, que morreu de varíola. Apesar de grávida, sangraram- na três vezes e deixaram-na tão debilitada a ponto de estar abatida. O palácio também está triste, o rei declarou luto oficial; as a cidade, esclarece o narrador, está alegre:Hoje vai haver um auto-de-fé, é um domingo e os moradores gostam de assistir aos tormentos impostos aos condenados. O rei jantará na Inquisição junto com os irmãos, os infantes, a rainha, pelo motivo exposto, não participará da festa.

Abunda a comida, o rei é sóbrio e não bebe vlnho. O povo funoso grita impropérios aos condenados, as mulheres , debruçadas nos peitoris, guincham: “a procissão é uma serpente enorme”. Entre as pessoas, está Sebastiana Maria de Jesus, a mãe PAGF s 5 guincham: “a procissão é uma serpente enorme”. Entre s pessoas, está Sebastiana Maria de Jesus, a mãe de Blimunda . Procura aflitamente pela filha, que imaginava estar condenada também a degredo e de quem não ouviu o nome.

Vê a filha entre as pessoas que acompanham o auto, mas sabe que ela não poderá falar-lhe, sob pena de condenação. padre e Baltazar estavam com ela em casa: Baltazar nem sabia por que viera àquela casa; depois do auto- de-fé viera a ela com padre Bartolomeu Lourenço; Blimunda deixara a porta aberta para que Baltazar entrasse. Ele viera atrás, o padre acendera a candeia e Blimunda esquentou a sopa para os três. Havia somente uma colher. O padre comeu primeiro e passou-a a Baltazar e, depois, pegando a colher de que se serwra o soldado, dirigiu-se à Blimunda:Casados…

O padre deitou a bênção em tudo quanto cercava o casal e saiu. Blimunda jura que nunca olhará por dentro de Baltazar , ele retruca que ela já o fez: “Juras que não o farás, e já o fizeste. “Deitaram-se. Blimunda era virgem e entrega-se a ele. Com o sangue que correu dela, persignou-se, fez uma cruz sobre o peito de Baltazar. E quando amanheceu, ele viu Blimunda deitada a seu lado, de olhos fechados, a comer pão. Quando terminou de comer, abru os olhos e disse: “Nunca te olharei por dentro.

Corre um boato de que os franceses estão para invadir Portugal, mas chega, na verdade, uma frota francesa trazendo bacalhau, o que andava em falta. Baltazar imagina como se sentem os soldados que espera bacalhau, o que andava em falta. Baltazar imagina como se sentem os soldados que esperavam pela batalha,o soldado que mora em Baltazar sente saudades da guerra, mas imagina que se para lá fosse teria multas saudades, demasiadas, de Blimunda, de quem ainda não consegue decifrar direito a certa cor dos olhos.

Estavam Baltazar e João Elvas no Terreiro do Paço, conversando , quando viram sair do palácio o padre Bartolomeu de Gusmão; João Elvas o aponta como “o Voador” O padre chama Baltazar a um lado e diz que, após ter falado aos desembargadores sobre a pensão de guerra pretendida pelo soldado, por ter perdido nela a mão, responderam a ele que “iam ponderar o teu caso, se vale a pena fazeres petição, depois me darão uma reposta. Baltazar pergunta quando poderá obter a resposta e Bartolomeu diz que não sabe, mas promete pessoalmente falar ao rei, “que me distingue com sua estima e proteção. O soldado espanta-se ao saber que o padre privava da amizade do rei e nada fez para salvar a mãe de Blimunda, que também era sua conhecida. Baltazar pergunta a ele por que o apelidaram O Voador. O padre diz porque voara: Bartolomeu se queixa de que as pessoas não o compreendem e diz temer o Santo Ofício, por isso tem amizades que o defendam e é cheio de precauções. O soldado, então, pergunta a ele, que conhecia a mãe de Blimunda e sabia-lhe as artes, por que a moça sempre come pão antes de abrir os olhos. Bartolomeu convide Baltazar para ir a S.

Sebastião da Pedreira ver a máquina que e PAGF 7 olhos. Bartolomeu convide Baltazar para ir a S. Sebastião da Pedreira ver a máquina que estava construindo; aluga uma mula, mas Baltazar vai a pé; o padre lhe diz que cham por ronia o seu objeto voador de “passarola” Ao chegar ao portão da quinta do duque, onde está a máquina voadora, o padre tira a chave do bolso e abre o portão, depois conduz Baltazar até o celeiro. 3artolomeu indica-lhe leme, velas e mastro e o convida para trabalhar para ele, o que assusta o soldado, que se considera, na realidade, um homem do campo e, ainda por cima, maneta.

Sete-Sóis ouvira com atenção a explicação do padre e levantando um pouco os braços, tomado de coragem, disse. O padre arranjou emprego para Baltazar, enquanto não pode, por falta de dinheiro, continuar a construir a passarola. O Sete- Sóis trabalha num açougue do Terreiro do Paço, transportando peças de carne nas costas. Podem, então, ele e Blimunda, comer melhor, com o que ganha de resto. D. Maria Ana está no fim da gravidez, bojuda “como uma nau da [ndia”. Holandeses invadem Pernambuco, naus trazem carregamento da China, há lutas no Recife, mas nada disso interessa à rainha que .

Batizaram a princesa, no dia de Nossa Senhora do Ó , sete bispos e “ficou a chamar-se Maria Xavier Francisca Leonor Bárbara, logo ali com o titulo de Dona adiante, apesar de tão pequena ainda, está ao colo, baba-se e já é dona(… ) Do tio e padrinho, D. Francisco, ganhou ma cruz de brilhantes, pouco, perto do que a mãe recebera do cunhado: brincos de diama Francisco, ganhou uma cruz de brilhantes, pouco, perto do que a mãe recebera do cunhado: brincos de diamantes, de alto valor.

Baltazar e Blimunda foram ver a festa, ele mais cansado, de tanto carregar tanta carne para o banquete; e dói-lhe a mão esquerda, na qual usa o gancho para tais finalidades; Blimunda segura-lhe a mão direita. Frei Antônio morrera pouco antes, sem ter visto o fruto de sua premonição. Baltazar acorda sempre cedo, antigo hábito de soldado, e o narrador nos anuncia que o ano mudou já, distante aquele dia m que ambos se conheceram e se amaram pela primeira vez. Todos os dias, antes que nascesse o sol, Blimunda acordava e, antes de abrir os olhos, comia o pão que deixava de propósito no alforje.

Baltazar, hoje, escondera-lhe o pão: “Hoje se saberá. anuncia o narrador pondo-a diante de nós a buscar e tatear o que o soldado havia escondido. Baltazar avisa a mulher que escondera o pão; ela grita, apavorada, brava. Confessa a ele que “enxerga as pessoas por dentro”, caso esteja em jejum, por isso come o pão, mastigando-o vagarosamente antes de abrir os olhos. Durante todo o dia, no trabalho, duvidou Baltazar se tivera u não tal conversa com a mulher que amava, achando que sonhara. ? noite, combinaram que , dia seguinte, sairiam cedo, ela na frente, sem comer, ele atrás, sem ser visto por dentro e caminhariam pela cidade. Assim foi. Blimunda indica o lado de dentro das pessoas: uma mulher com uma criança no ventre, mas o bebê tem duas voltas do cordão enr PAGF 95 pessoas: uma mulher com uma criança no ventre, mas o bebê tem duas voltas do cordão enrolado no pescoço; vê um um peixe gigante, fossilizado, sob o granito, um frade com suas bichas. E indlca-lhe um lugar, onde pede que ele cave com o gancho, ? rocura da moeda que ali se encontra. pede que a leve para casa, não quer mais ver.

Da tença que pediu ao padre Bartolomeu, nada de notícias ainda; e sabe que o mandarão embora do açougue logo que possam se livrar dele; restará, no entanto, a portaria dos conventos onde se oferecem caldos: é difícil morrer de fome em Lisboa. O infante D. Pedro é nascido e quatro bispos o batizaram.. o rei foi a Mafra escolher onde se construiria o convento prometido. Blimunda e Sete-Sóis foram trabalhar na qunta do duque de Aveiro, a pedido do padre. Levavam um quase nada como mudança, tão pouco os haveres dos dois; e a moça deixou para empre o lugar em que nascera, onde viveu Sebastiana Maria de Jesus.

Passam a morar ali; Blimunda cata os bichos do cabelo de Baltazar, mas ele pouco pode ajudá-la: falta-lhe a mão com que mate o inseto. Mas nem sempre o trabalho pode ser completo para Sete-Sóis: Uma vez ou outra, levanta-se Blimunda mais cedo, e sem pôr os olhos em Baltazar, vai inspecionar o trabalho da passarola, a ver se descobre bolha de ar entrançada nos escondidos do ferro utilizado. Vai desvendando onde o ferro é frágil e disso gosta o padre. De vez em quando, o padre vem por lá a experimentar para aquelas paredes os sermões que compõem, en

Dificuldades permeiam desenvolvimento biopsicossocial

0

LEYLA DO PERPÉTUO TAVARES DE ALMEIDA MÁRCIA REGINA VALENTE PIMENTA AS DIFICULDADES QUE PERMEIAM O DESENVOLVIMENTO BIOPSICOSSOCIAL DO ADOLESCENTE USUARIO

Read More

A morte

0

FACULDADE DE CICNCIAS DA SAÚDE DE UNAÍ – ACISA Curso: Serviço Social Nome: Daniela Rodrigues Militão Disciplina: Ética prof(a): Abadio

Read More