Pa – o estudo dos fundamentos da educação e sua influência na relação entre comunidade e escola

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FACULDADE INTERNACIONAL DE CURITIBA to view nut*ge O ESTUDO DOS FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO E SUA INFLUÊNCIA NA RELAÇÃO ENTRE COMUNIDADE ESCOLA FUNDAMENTOS PSICOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO FUNDAMENTOS SÓCIO-ANTROPOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO FUNDAMENTOS FILOSOFICOS DA EDUCAÇÃO PESQUISA E PRÁTICA PROFISSIONAL – RELAÇÃO ESCOLA- COMUNIDADE 1 INTRODUÇÃO Esta Produção de Aprendizagem abordará características expressivas associadas às aulas de Fundamentos Filosóficos, Psicológicos e Sócio-Antropológicos da Educação, assim como considerações pertinentes às aulas de Pesquisa e Prática

Profissional e sua Relação Escola/Comunidade. O objetivo deste estudo é promover a reflexão dos conteúdos apresentados na UTA – Fundamentos da Educação, com o intuito de integrá-los, formando um panorama individual de cada disciplina e consolidando o conhecimento adquirido como um todo Os ensinamentos aprendidos nesta unidade mostram-se importantes por nos permitir uma pesquisa e um entendimento mais detalhados e aprofundados sobre cada assunto, tornando poss[vel a análise de cada fundamento e a indispensável relação entre a comunidade e a escola.

A metodologia adotada para a elaboração desta produção de Aprendizagem foi a leitura do material didático disponibilizado pela Faculdade Internacional de Curitiba, acompanhada da revisão bibliográfica e o debate dos textos, relacionando o conhecimento com a reflexão dos livros. As disciplinas cursadas du PAGF e que serão discutidas a prática docente, algumas contribuições da Sociologia da Educação para o estudo da relação entre família e escola, introdução ? Filosofia da Educação, a relação entre o conceito de comunidade e comunidade escolar, entre outras questões aprendidas até aqui. 0 ESTUDO DOS FUNDAMENTOS DA EDUCAÇAO E SUA INFLUÊNCIA NA RELAÇÃO ENTRE COMUNIDADE E ESCOLA. Esta UTA nos permitiu aprofundar o conhecimento sobre a relação entre a comunidade e a escola, assim como entender que é preciso analisar os fundamentos como um todo, a fim de promover uma absoluta compreensão da educação a favor do ensino e do aprendizado. As disciplinas estudadas servem de base para a estrutura do ser humano, em seu meio produtivo, social e cultural, pois é também papel da escola preparar os indivíduos para conviver em sociedade.

Para Melo (201 1, p. 1 68): para que seja vinculada à prática social, a educação escolar deve er como parâmetros a própria prática cotidiana, possibilitando aos estudantes o contato com a prática social, por meio da sua participação e do convívio com a comunidade na escola. As disciplinas abordadas nesta Produção de Aprendizagem permitem que o aluno forme sua opinião a respeito de política, ultura, economia, etc. por intermédio das aulas onde são discutidos temas relacionados ao nosso cotidiano, tratadas de acordo com os fundamentos descritos a segui . 2. 1. FUNDAMENTOS PSICOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO Segundo a autora do livro As perspectivas construtivistas e istórico cultural na educação escolar o suíço Jean Piaget é um dos teóricos internacionai idos. Ele desenvolveu a epistemologia genética, essa teoria define se como o estudo do conhecimento a partir do gênese, de seu inicio.

Resumir a teoria de Jean Piaget não é uma tarefa fácil, pois sua obra tem mais páginas que a Enciclopédia Britânica. A inteligência para Piaget é o mecanismo de adaptação do organismo a uma situação nova e, como tal, implica a construção contínua de novas estruturas. Esta adaptação refere-se ao mundo exterior, como toda adaptação biológica. Desta forma, s indivíduos se desenvolvem intelectualmente a partir de exercicios e estímulos oferecidos pelo meio que os cercam.

O que vale também dizer que a inteligência humana pode ser exercitada, buscando um aperfeiçoamento de potencialidades, que evolui “desde o nível mais primitivo da existência, caracterizado por trocas bioquímicas até o nível das trocas simbólicas”. Segundo o nosso livro, para Piaget o comportamento dos seres vivos não é inato, nem resultado de condicionamentos. Para ele o comportamento é construído numa interação entre o meio e o individuo. Esta teoria epistemológica (epistemo conhecimento; logia = estudo) é caracterizada como integracionista.

A inteligência do indivíduo, como adaptação a situações novas, portanto, está relacionada com a complexidade desta interação do indivíduo com o meio. Em outras palavras, quanto mais complexa for esta interação, mais “inteligente” será o individuo. As teorias piagetianas abrem campo de estudo não somente para a psicologia do desenvolvimento, mas também para a sociologia e para a antropologia, além de permitir que os pedagogos tracem uma metodologia baseada em suas descobertas. Não existe estrutura sem gênese, nem gênese sem estrutura” (Piag aseada em suas descobertas. estrutura” (Piaget). Ou seja, a estrutura de maturação do indlviduo sofre um processo genético e a gênese depende de uma estrutura de maturação. Sua teoria nos mostra que o individuo só recebe um determinado conhecimento se estiver preparado para recebê-lo. Ou seja, se puder agir sobre o objeto de conhecimento para inseri-lo num sistema de relações. Não existe um novo conhecimento sem que o organismo tenha já um conhecimento anterior para poder assimilá-lo e transformá-lo.

O que implica os dois pólos da atividade inteligente: assimilação e acomodação. É assimilação na medida em que incorpora seus quadros todo o dado da experiência ou estruturação por incorporação da realidade exterior a formas devidas ? atividade do sujeito (Piaget, 1982). É acomodação na medida em que a estrutura se modifica em função do meio, de suas variações. A adaptação intelectual constitui-se então em um “equilíbrio progressivo entre um mecanismo assimilador e uma acomodação complementar” (Piaget, 1982).

Piaget situa, segundo Dolle, o problema epistemológico, o do conhecimento, ao nivel de uma interação entre o sujeito e o objeto. E “essa dialética resolve todos os conflitos nascidos das teorias, associacionistas, mpiristas, genéticas sem estrutura, estruturalistas sem gênese, etc. e permite seguir fases sucessivas da construção progressiva do conhecimento”. O desenvolvimento do indivíduo inicia-se no período intra-uterino e vai até aos 15 ou 16 anos. Piaget diz que a embriologia humana evolui também após o nascimento, criando estruturas cada vez mais complexas.

A construção da inteligência dá-se, portanto em etapas sucessivas, com complexidades complexas. A construção da inteligência dá-se, portanto em etapas sucessivas, com complexidades crescentes, encadeadas umas às outras. A isto Piaget chamou de “construtivismo equencial”. Segundo consta no livro o objetivo da educação, em uma perspectiva piagetiana, está voltado ao desenvolvimento do raciocínio autônomo, tanto no plano intelectual como no plano moral. O professor tem que dar voz ao aluno, discutir objetivos de conhecimento em pé de igualdade. 2. 2.

FUNDAMENTOS SOCIO-ANTROPOLOGICOS DA EDUCAÇAO Segundo Alessandro de melo, autor do livro que utilizamos nessa UTA Fundamentos Socioculturais da educação,” para compreender o que é educação em sentido amplo, é preciso que você visualize o que é comum no processo educativo ao longo da história humana” De acordo com Lakatos a sociologia da Educação “examina o campo, a estrutura e o funcionamento da escola como instituição social, e analista os processos sociológicos envolvidos na instituição educacional”. Essa definição da conta de explicar o que é pensar sociologicamente a Educação.

Os três grandes sociólogos são Emilie Durkheim, Karl Marx e Max Weber. Durkheim analisou as estruturas e instituições sociais, bem como as relações entre indivíduos e a sociedade, analisando as novas relações de poder que se configuravam na Europa da sua época. A sociedade consumista que surgia e o crescente individualismo reocupavam o autor, que via ai uma forte possibilidade de desagregação social Via a Educação como um processo continuo, e como um caminho em direção á ordem e á estabilidade, conforme determinados valores éticos fossem passados.

Refletir, conhecer e tentar ex licar os rocessos da ação educativa, sempre consid oluÇá PAGF 1′ conhecer e tentar explicar os processos da ação educativa, sempre considerando sua evolução histórica, possibilitaria a tomada de decisões que pudesse levar a transformação social, a educação é uma parte da sociedade, uma Instituição social, m produto histórico, reflexo da sociedade na qual se insere no qual a coletividade se impõe sobre o individuo.

Deve procurar restabelecer o consenso, a manutenção e a continuidade de grupo social, transformando o homem num ser social, interiorizando os valores e as maneiras de ser, pensar e agir do seu grupo. Isso tudo serviria para se criar e manter mecanismo de regulação social, valorizando então a disciplina, a obediência e o respeito a autoridade. A essêncla das teorias sociológicas que embasam também a sociologia da educação muda com as questões levadas pelo marxismo, tornando-as mais critica. dos traços mais fortes da sociedade que emerge com a hegemonia do capitalismo é a divisão do trabalho, marcando a sociedade por uma forte e crescente racionalização, isto é, cada vez mais caracterizada pelo uso padrão em detrimento dos sentimentos e desejos individuais. O autor do nosso livro mantém afirmado por Durkheim, de que a educação é uma obra sistemática e intencional da geração adulta sobre as novas gerações, com o fim de desenvolve – lãs. Cita que tal intencionalidade e sistematicidade , ao longo da historia, foi sendo desenvolvida conforme a situação concreta da sociedade onsiderada.

A luta de classes e a valorização da mercadoria, guiadas por uma ideologia da classe dominante, segundo Marx, só pode ser superada com a prática consciente, em que se busque a construção do conhecimento para poder promover a transformação soclal. Entretanto, ele não via construção do conhecimento para poder promover a transformação social. Entretanto, ele não via a Educação como o meio pelo qual se alcançaria isso. Segundo Konder, “a atividade do educador era parte do sistema e, portanto, não podia encaminhar a superação efetiva do modo de produção entendido como um todo.

O educador não deveria nunca ser visto como sujeito capaz de se sobrepor á sua sociedade e capaz de encaminhar a revolução e a criação de um novo sistema”. O autor continua dizendo que “a atividade do educador tem seus limites, porém a atividade humana é práxis. intervenção subjetiva na dinâmica pela qual a sociedade existe se transformando. Contribui, portanto, em certa medida para o fazer da historia”. Pode se perceber daí que, para Marx, assim como educa, o educador também é educado, transmite seus valores, sua visão de mundo.

E mais: o homem é sempre fruto da sociedade em que vive. Dessa forma. É preciso entender suas motivações, as condições em que vive e trabalha os significados que atribui aos seus atos e ao próprio processo educativo. Apesar de não ter escrito especificamente sobre a educação, a contribuição de Marx é de extrema Importância, principalmente pelo fato de ter chamado a atenção para o fato de que o homem é um ser social, construído historicamente, sempre que duvida de alguma coisa, que questiona o que parece já estar estabelecido.

Podemos pensar então que, segundo essa teoria, a Educação é sempre uma via de mão dupla: questiona se tudo busca se novos aminhos, às vezes passando pelo conflito de interesses. Max Webwe partia do principio que para entender a sociedade era preciso entender a ação do homem, tentando compreender, explicar e interpretar o sócia em analises n entender a ação do homem, tentando compreender, explicar e interpretar o sócia em analises não valorizadas, sempre considerando seu caráter dinâmico.

Afasta-se de Marx ao explicar a sociedade a partir das relações estabelecidas pelos homens no capitalismo, e não apenas da economia. Para ele há vários grupos sociais em sociedades diferentes, com culturas diferentes que devem ser consideradas, inclusive na ação educativa. Não nega a luta da classe, mas não enxerga aí todas as causas e/ ou possibilidades de mudanças sociais. Mesmo não produzindo na teoria sociológica da educação, em muito contribui para a percepção do papel e da função da educação, dos sistemas escolares e a ordem burocrática, e das diferenças de acesso á educação.

Além disso, apontou vários temas que passaram a fazer parte das discussões em torno da escola e do processo educativo, sua estrutura, parte das discussões em torno da escola e do processo educativo, sua estrutura, funcionamento e sua ideologia. . 3. FUNDAMENTOS FILOSÓFICOS DA EDUCAÇÃO Cada povo tem um processo de educação pelo qual transmite a cultura, seja de maneira informal ou por meio de instituições como a escola. No entanto, nem sempre o homem reflete especificamente e de maneira rigorosa sobre o ato de educar.

Muitas vezes a educação é dada de maneira espontânea, a partir do senso comum, repetindo se costumes transmitidos de geração para geração. A teoria, contudo, é necessária para que se supere o espontaneísmo, permitindo que a ação educacional se torne mais coerente e eficaz. Aliás, é bom lembrar que, segundo o conceito de práxis, a teoria ão se separa da prática, que é o seu fundamento. Isso significa que ela não se desliga da realidade, mas nasce d é o seu fundamento. Isso significa que ela não se desliga da realidade, mas nasce do contexto social, econômico e político em que vai atuar.

Quando mais rigorosa for, mais intencional será a prática. Se a filosofia é uma reflexão radical, rigorosa e de conjunto que se faz a partir dos problemas propostos pelo nosso existir, é inevitável que entre esses problemas estejam os que se referem educação. Portanto cabe ao filósofo acompanhar reflexiva e criticamente a ação pedagógica, de medo a promover a passagem de uma educação assistemática (guiada pelo senso comum) para uma educação sistematizada (alçada ao nível da consciência filosófica)”.

A partir da analise do contexto vivldo, o filosofo indaga a respeito do homem que se quer formar, quais os valores emergentes que se contrapõem a outros, já decadentes, e quais os pressupostos do conhecimento subjacentes aos métodos e procedimentos utilizados. Como se vê, destacamos ai os três aspectos – antropológico axiológico e epistemológico. Cabe à filosofia, entre outras coisas, examinar a concepção de homem que orienta a ação pedagógica, para que não se eduque partir de noção abstrata de “criança em si”, de ” homem em si” .

Da mesma forma, não há como definir objetivos educacionais se não temos claros os valores que orientam nossa ação. O filosofo deve avaliar os currículos, as técnicas e os métodos a fim de julgar se são adequados ou nao aos fins propostos sem cair no tecnicismo, risco inevitavel sempre que os meios são supervalorizados e se desconhecem as bases teóricas do agir. Diante do avanço das ciências humanas, alguém talvez argumente que a filosofia da educação terá seu campo bastante restringido. Embora sejam importantíssimas as conq

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