Os beneficios e maleficios da globalização

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Introdução GLOBALIZAÇÃO: Chama-se globalização, ou mundialização, o crescimento da interdependência de todos os povos e países da superfície terrestre. Alguns falam em “aldeia global”, pois parece que o planeta está ficando menor e todos se conhecem(assistem a programas semelhantes na TV, ficam sabendo no mesmo dia o que ocorre no mundo inteiro). A Globalização está associada a uma aceleração do tempo. Tudo muda mais rapidamente hoje em dia.

E os deslocamentos to view nut*ge também se tornaram org integrado. abertura da economi irreversíveis, que nos mundial ficou mais rocessos s formas mais variadas e temos de aprender a conviver com isso, porque existem mudanças positivas para o nosso cotidlano e mudanças que estão tornando a vida de muita gente mais difícil. Um dos efeitos negativos do intercâmbio maior entre os diversos países do mundo, é o desemprego que, no Brasil, vem batendo um recorde atrás do outro.

No caso brasileiro, a abertura foi ponto fundamental no combate à inflação e para a modernização da economia com a entrada de produtos importados, o consumidor foi beneficiado: podemos contar com produtos importados mais baratos e de melhor ualidade e essa oferta maior ampliou também a disponibilidade de produtos nacionais com preços menores e mais qualidade. ? o que vemos em vários setores, como eletrodomésticos, carros, lavanderias, locadoras de vídeo e restaurantes. A opção de escolha que temos hoje é muto maior. Mas a necessidade de modernização e de aumento da competitividade das empresas, produziu um efeito muito negativo, que foi o desemprego. Para reduzir custos e poder baixar os preços, as empresas tiveram de aprender a produzir mais com menos gente. Incorporavam novas tecnologias e máquinas.

O trabalhador perdeu espaço e esse é um dos randes desafios que, não só o Brasll, mas algumas das principais economias do mundo têm hoje pela frente: crescer o suficiente para absorver a mão-de-obra disponivel no mercado, além disso, houve o aumento da distância e da dependência tecnológica dos países periféricos em relação aos desenvolvidos. A questão que se coloca nesses tempos é como identificar a aproveitar as oportunidades que estão surgindo de uma economia internacional cada vez mais integrada.

OS BENEFICIOS DA GLOBALIZAÇAO Há cada vez mais gente que acredita nos benefícios da globalização. É como se estivéssemos na orla duma rampa scorregadia e preferíssemos deixar-nos escorregar a agarrarmo- nos, por ser mais fácil desistir ue combatera fatalidade da queda; por isso, começ r a inevitabilidade totalmente avesso a esta forma de pensar. Odeio o conformismo e os factos consumados, e não é por causa da força de um determinado fenómeno que me vou abster de combatê-lo e denunciá-lo.

Mesmo que as minhas causas sejam conslderadas perdidas à partida. A verdade é que os efeitos positivos da globalização não beneficiam senão um punhado de gente, que são os sujeitos activos da globalização: os global players, os especuladores. Temos, decerto, produtos mais baratos graças à «deslocalização» da produção – mas há um outro preço a pagar, que me parece excessivamente elevado.

Pensemos nos desempregados que os processos de «deslocalização» geram, e que têm tanta expressão em Portugal; pensemos, tambem, na asfixia das empresas que não têm meios para «deslocalizar» a produção: como é que podem competir com outras que usam mão-de-obra chinesa ou vietnamita, onde os custos salariais são reduzidos na proporção de 10: 1? Não é bom de ver que os beneficiários são os detentores do capital das empresas mais poderosas? Então que traz a globalização de bom?

NADA! Não existe NADA de positivo num processo que visa, na sua essência, a maximização do lucro dos accionistas de empresas. A globalização está a conduzir a um processo de concentração, por via da perda de competitividade de uma miríade de empresas que não podem jogar o mesmo jogo que os grandes grupos económicos. O resultado disto é o encerramento ou a aquisição daquelas empresas, com o consequente crescimento do desemprego, da inflação e dos custos sociais do Estado.

O que tem isto de bom p PAGF3rl(Fq crescimento do desemprego, da inflação e dos custos sociais do Estado. O que tem isto de bom para a maioria da população? De novo, a resposta é – NADA! A globalização nasceu do consumismo, que, por seu turno, nasceu da necessidade de escoar a produção criando novos produtos e necessidades. para que este escoamento seja viável (e lucrativo), tornou-se necessário reduzir os custos de produção, o que foi conseguido explorando mão-de-obra barata.

A produção voltou-se para parses onde os custos com a mão-de-obra são irrisórios, a custa dos direitos sociais dos trabalhadores e, por vezes, do recurso ao trabalho infantil. E isto não me parece ser m benefício para a humanidade… Globalização e seus malefícios Joseph Stiglitz, professor na Universidade de Columbia e um dos mais respeitados economistas da atualidade, ganhador do prêmio Nobel de Economia de 2001, procura fazer em seu livro uma análise critica da globalização, que pode ter um efeito “devastador sobre os países em desenvolvimento e suas populações, se for mal conduzida”.

Apesar de sua preocupação, o autor, que já foi economista-chefe e vice-presidente sênior do Banco Mundial, se encontra otimista; a remoção de barreiras ao livre comércio a maior integração das economias regionais podem ser uma força favorável, com potencial de enriquecer todas as pessoas do mundo, em especial as menos favorecidas. No entanto, é preciso repensar amplamente a forma como a globalização tem sido gerenciada pelos Estados Unidos e pelas instituições multilaterais por meio do Consenso de Was por meio do Consenso de Washington e a condução pelo FMI das crises financeiras no decorrer destes últimos anos.

O Ilvro discorre sobre “as promessas das instltuições globais”, criticando os burocratas internacionais, símbolos sem rosto da ordem econômica mundial. As manifestações e os protestos contra as políticas e as ações das instituições defensoras não são recentes. Há décadas, as populações no mundo em desenvolvimento protestam quando os programas de austeridade impostos a seus países se revelam severos demais, levando os parses a profundas crises sociais e econômicas, e – o que é pior – não têm sido ouvidas pelo Ocidente rico e próspero.

No mundo em desenvolvimento, a globalização não trouxe os benefícios econômicos prometidos, opinião compartilhada inclusive por outros intelectuais. Para compreender o que deu errado, é importante analisar as rês principais instituições que controlam a globalização: o FMI, o Banco Mundial e a OMC. Stiglitz concentra-se no FMI e o Banco Mundial porque estiveram no centro das principais questões econômicas das duas últimas décadas, incluindo as crises financeiras e a transição dos antigos países comunistas para economas de mercado.

O FMI mudou bastante desde seu início. Seus princípios baseavam-se na hipótese de que os mercados funcionam mal, mas agora defende a supremacia do mercado com fervor ideológico. Inicialmente fundamentado na crença de que era preciso pressionar os países para obter politicas econômicas mais rença de que era preciso pressionar os países para obter politicas econômicas mais expansivas, hoje concede recursos somente se os países se engajarem em políticas como corte de gastos, aumento de impostos e elevação das taxas de juros, medidas que levam a uma retração da economia.

Keynes, na opinião de Stiglitz, estaria se revirando no túmulo se pudesse ver o que aconteceu com o projeto que idealizou. A orientação de Keynes sobre o FMI, que enfatizava os fracassos do mercado e o papel do governo na criação de empregos, foi substituída pelo mantra do livre mercado da década de 1980, posteriormente pelo Consenso de Washington na década de 1990. O FMI, O Banco Mundial e o Departamento do Tesouro dos Estados Unidos criaram um receituário em relação às políticas “certas” que os países em desenvolvimento deveriam adotar.

Os pilares dessas políticas eram: austeridade fiscal, privatização e liberalização do mercado de capitais e do comércio. O problema era que muitas dessas políticas se tornaram fins em si mesmas, em lugar de serem os meios para alcançar um crescimento mais imparcial e sustentável. Com isso, eram postas em prática em excesso e depressa demais, acabando por excluir outras ollticas que se faziam necessárias, como a industrial, a agrícola e a de comércio exterior.

Na opinião de Stiglitz, as políticas recomendadas pelo FMI não eram apropriadas para nações em estágios iniciais de desenvolvimento ou de transição da economia de mando para a de mercado. O FMI e o Departamento do Tesouro erraram na condução da crise financeir PAGFsrl(Fq mando para a de mercado. crise financeira do Leste Asiático, conduzindo muitos países a recessão desnecessária. Também fracassaram na transição dos países comunistas para as economias de mercado, ao exigirem pollticas inadequadas e apressadas.

Para o pensador, os países que optaram por inserir-se na globalização de forma independente, sem aderir rigorosamente ao Consenso de Washington, tiveram melhores resultados econômicos e sociais, como foi o caso da Índia e da China. Países que aderiram ao Consenso, de forma mais ortodoxa, acabaram como Argentina e Brasil, com graves crises financeiras e com crescimento lento. A Rússia, que seguiu à risca o tratamento de choque apregoado pelo FMI, enfrentou sérias dificuldades econômicas e sociais.

Já a Polónia, que optou por um enfoque mais gradualista de transição, se saiu melhor. Globalização e Problemas Ambientais O salageo publica, nesses tempos de férias, uma seleção de trechos de respostas dadas pelos alunos da turma 2001 na prova que fizeram neste bimesttre . Nesta “avaliação aplicada” mostram o que aprenderam em termos técnicos e evidenciam mudanças de comportamento após debate em questão : ” Globalização e Sustentabilidade” . Confira aí !

O Mundo Globalizado e os Problemas Ambientais Nas últimas décadas, no chamado mundo globalizado, a progressiva elevação dos níveis de consumo, tanto nos países desenvolvidos quanto nos países periféricos, vem exigindo a iversificação e a produção de bens em volume cada vez maior PAGFarl(Fq paises periféricos, vem exigindo a diversificação e a produção de bens em volume cada vez maior e o Planeta , já há tanto tempo ameaçado vem colocando em evidência os limites de sua Natureza Escolha das três alternativas a seguir, aquela que você considera produzir maior impacto ambiental.

Explique os tipos de impactos causados e apresente possíveis soluções para resolver ou diminuir estes impactos . Grande parte da turma escolheu a opção C Sonho de consumo e combustíveis fóseis .

Veja o que escreveram: com o uso desses combustíveis a qualidade de vida nos grandes centros urbanos diminui e aumentam os casos de problemas respiratórios i’ Carlos Leonardo ” O grande número de automóveis polui o ar e provoca o aquecimento global” Rogério Silva ” Além dos gases produzidos provocar o aumento do buraco na camada de Ozônio diminui a expectativa de vida gerando problemas respiratórios” Cassimiro “vai gerar cada vez mais problemas com o aquecimento Global e derretimento das geleiras podendo inundar regiões de muitos países”Fellype Fernando Dentro das sugestões propostas para minimizar o problema ndicaram: utilização maior de transportes coletivos e carona solidário diminuindo assim o uso de automóveis . Para pequenas distâncias aconselham a incorporação do hábito de caminhar a pé ou de bicicleta. Outra medida seria o desenvolvimento de tecnologias de transportes menos poluentes como os movidos a eletricidade, gás natural , biodiesel ou hidrogênio. A segunda opção mais escolhida foi a B ” Que tipo de Lixo você produz? ‘ PAGF8rl(Fq hidrogênio. produz? ‘ Vejam o que disseram . o plástico e o pet são grandes problemas pois demoram mals de 100 anos para se decompor e acaba se acumulando nos moradores da beira de rios e lagos ou valas de esgoto aberto não armazenam seu lixo adequadamente que jogados nos rios podem causar enchentes … “Roni ” a população aumenta cada vez mais e assim a produção de lixo também aumenta….. as garrafas pets jogadas em rios e canais podem causar enchentes… ” Suzane As soluções apontadas foram: ‘ Temos que aprender a produzir menos lixo e desenvolver o hábito de reaproveitar/ reciclar o que já foi usado ” Suzane ” é preciso separar o lixo como: orgânico , tôxico… não jogar lixo na natureza e usar bolsas de papel ou pano . Roni ” diminuição do onsumo exagerado da população ” Gabrielle Apenas um aluno ficou com a primeira opção ‘ O alto consumo de energla prejudica o meio ambiente . … não consumirmos além do que precisamos Fernanda Santos Poderia ter dito ainda que as hidrelétricas causam graves impactos ambientais pois grandes áreas são desmatadas e alagadas para dar lugar as barragens , além da alteração nos regimes de cheias e vazantes dos rios, extinção de espécies de peixes e plantas . Tudo isto sem esquecer da necessidade de montar uma infrastrutura de linhas de transmissão para esta energia produzida tão longe chegue ao consumidor . PAGFgrl(Fq

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