Proteção para exportadores e importadores

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Pontifícia Universidade Católica de São Paulo Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Atuariais. Departamento de Administração Proteção para Exportadores e Importadores to view nut*ge Trabalho de Orientaç Departamento de Ad ado ao e de Economia, Administração, Contabilidade e Atuária, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, como pré-requisito para a obtenção do título de Bacharel em Administração de Empresas, orientado pelo Professor Cristian Abuja. sao paulo – sp 2009 derivativos 17 4. 1 Opções 18 4. 2 Swap25 4. 4 Termo de Moedas (NDF) 27 5.

Conclusã028 Referências Bibliográficas 30 Lista de Figuras Tabelas: Tabela 1: Opção de Compra 21 Tabela 2: Opção de Venda 22 Tabela 3: venda de cali22 Tabela 4: Venda de Put 23 Ilustrações: Ilustração 1 Negociação de Câmbio…. 13 Ilustração 2: Modelo de explicação sobre tipos de opções 19 Ilustração 3: Opção de Compra 21 Ilustração 4: Opção de Venda 22 Ilustração 5′ . venda de cali 23 Ilustração 6′ . Venda de Put 23 Quadros: Quadro 1: Dlferenças entre Mercado futuro e Mercado forward 27 Resumo PAGF 38 cada vez mais concorrido.

Diante desse cenário, muitas empresas brasileiras optam por expandir os seus negócios ara o mercado externo, isto é, começam a exportar e importar mercadorias para obter maior competitividade, maiores recetas e conseqüentemente maior lucro. As empresas que fazem importações e exportações de mercadorias, porém, correm um risco que deve ser bem administrado: sofrem de certa forma com a variação da moeda estrangeira, geralmente dólares, no qual estão adquirindo ou vendendo. Mercados globalizados exigem das empresas respostas mais rápida às mudanças.

Cada vez mais internacionalizadas, essas empresas não dependem somente da polítlca econômica interna, ? necessário um monitoramento constante do ambiente externo, principalmente da maior potência mundial, os Estados Unidos da América. Dentro deste contexto, as empresas nacionais, através de importações e exportações contraem compromissos em dólar e em outras moedas também. Qualquer fluxo monetário denominado em dólares, que seja liquidado em reais, ou fluxo em reais que seja liquidado em dólares, está sujeito ao risco de variação cambial.

No momento do vencimento da operação, deve-se possuir moeda para liquidação em caixa ou adquiri-la no mercado à taxa de câmbio igente (SILVA NETO, 2002). Na data do vencimento da operação, pode acontecer que a taxa de câmbio seja diferente da esperada no momento em que a operação foi realizada. A variação decorrente do descasamento de moeda entre o ativo e o passivo da operação é denominada risco de variação cambial. Por isso é importante uma Gestão do Risco da Variação Cambial, no que tange a utilização d cambial.

Por isso é importante uma Gestão do Risco da Variação Cambial, no que tange a utilização de Hedge (proteção). Segundo Silva Neto (2002), devido a esta reorganização no eio ambiente internacional, que teve início na década de 70 e dura até hoje, os clientes dos bancos, principalmente as indústrias multinacionais, começaram a demandar formas mais eficientes de financiamento e, principalmente, proteção para seu investimento contra alterações nas paridades das moedas. Demandam, enfim, maior expertise financeira de seus bancos.

O mundo financeiro tornou-se um campo propicio para novos produtos e soluções. O capital passou a fluir de forma rápida e eficiente, procurando o melhor retorno e o menor risco. Os Bancos centrais (BCS) dos países desenvolvidos passam a ssistir, como meros espectadores as moedas se valorizando e desvalorizando rapidamente. Com isso, instrumentos de proteção tornam-se cada vez mais necessários e fundamentais para a sobrevivência das empresas. Aí que surgem os primeiros instrumentos derivativos de balcão, ou swaps.

O swap como veremos mais adiante, é a troca do resultado da aplicação de um índice, ou variação de preços, sobre um valor principal (SILVA NETO, 2002). Objetivos da pesquisa O objetivo principal deste trabalho é de citar, explicar e analisar a eficiência dos diferentes instrumentos de hedge, (proteção) ontra risco cambial existentes no mercado brasileiro. Compreende os principais conceitos, bem como a sistemática dos instrumentos de Hedge para exportadores e importadores.

O objetivo secundário será discorrer sobre essas operações, seu funcionamento e seu custo fina 8 objetivo secundário será discorrer sobre essas operações, seu funcionamento e seu custo financeiro. Objetos da pesquisa Vamos analisar as diversas operações existentes no mercado financeiro brasileiro que podem ser utilizadas pelas empresas brasileiras para se proteger da variação da moeda. A partir daí abe a cada empresa utilizar essas operações para gerir o seu fluxo cambial e se proteger contra possíveis variações.

Justificativa As incertezas sobre as variações de preço no mercado de câmbio constituem uma razão para que as empresas exportadoras e importadoras procurem proteção. Deste modo, questões ligadas a proteção deste risco, bem como, a efetividade destas operações como redutor do risco, evidenciam possibilidades a serem pesquisadas. Metodologia A pesquisa foi realizada nas seguintes etapas; (1 ) breve histórico sobre o mercado de câmbio; (2) conceito de Exportação e

Importação; (3) conceito de hedge; (4) Operações no mercado de câmbio que podem ser utilizadas como hedge (5) um breve histórico sobre o mercado de derivativos; (6) Operações no mercado de derivativos que podem ser utilizadas como hedge; (7) análise comparativa da efetividade do hedge considerando uma posição de mínimo risco. Bases Teóricas 1. Comércio Exterior Brasi PAGF s 8 está sendo cada vez mais intensa pelas empresas e países com o intuito de ficarem mais prósperos e ricos. Essa atuação não tem sido importante apenas para nações ricas, mas também para as nações em desenvolvimento.

Naturalmente, o governo brasileiro tem dado cada vez mais atenção ao comercio de produtos brasileiros com outros países (HARTIJNG, 2001). O Brasil está entre as dez maiores economias mundo, de acordo com os critérios de Produto Interno Bruto diretamente convertido a dólares americanos. Em termos de critérios de “Paridade do Poder Compra”, está também entre as maiores do mundo, sendo a maior na América Latina. Inicialmente, o carro chefe do desenvolvimento do país foi o Pau- Brasil, que moveu a economia brasileira durante o periodo da colonização.

Logo em seguida, o carro chefe da economia passou ser o açúcar, a principal atividade de produção do pais durante o século XVII. Com a independência do Brasil, em 1822, teve início um novo ciclo econômico: o ciclo do café. Este período foi fundamental para o desenvolvimento do Estado de São Paulo, que acabou por tornar-se o mais rico do país. Na década de 90, o Brasil assumiu uma posição de liderança em diversos insumos, só permitida então com reformas comandadas pelo governo federal.

A pauta de exportação brasileira foi diversificada, com uma enorme inclusão de bens de alto valor agregado como jóias, aviões, automóveis e peças de vestuário. Hoje, a pauta do Brasil é considerada moderna e diversificada e atualmente ocupa a vigésima posição dos maiores exportadores do mundo. O Brasil está crescendo consideravelmente a cada ano. Em 2004, por exemplo, cresceu 4 PAGF 6 38 ano. Em 2004, por exemplo, cresceu 4,9% acompanhando a economia mundial e as exportações superando todas as expectativas (FMI, 2008). 1. 1 Importação Consiste na entrada de mercadorias e serviços estrangeiros, (fretes, seguros, etc. , num país. Os serviços, cujo valor não figuram na receita comercial, constituem as importações invisíveis (RATTI, 2006). Os importadores podem recorrer ao mercado financeiro internacional para obter o crédito necessário ao pagamento de suas importações. para facilitar essas transações, com o aumento do volume do comércio mundial, foram criados instrumentos de troca como certificados de crédito sobre operações futuras e os direitos especiais de saque que cada pais tem junto ao FMI, variando conforme suas cotas neste órgao (VIEIRA, 2007).

A importação, em outras palavras, é a entrada de mercadorias provenientes do exterior em um país, que resulta, quase sempre, na saída de divisas do mesmo. (VIEIRA, 2007). A politica de importação brasileira é estabelecida em função dos seguintes fatores: • Momento politico • Momento econômico • Mercado interno • Situações de balança comercial • Deficiências nacionais.

Restrições à importação, ou seja, medidas que restringem a importação de produtos num país, são impostas, com o intuito de: • Corrigir o déficit no balanço no balanço de pagamentos, substituindo o consumo de bens importados pelo de bens produzidos no país; • Aumentar a economia do bem-estar social de um país às expensas de outros, na m haia poder para explorar PAGF 7 8 aís às expensas de outros, na medida em que haja poder para explorar os supridores estrangeiros; • Proteger o mercado da indústria nacional enquanto ela está se estabelecendo (BIZELLI, 2006).

Existem alguns fatores que são extremamente relevantes para o importador e influem em suas decisões de negócio. Dentre eles, podemos citar: • Perfil da empresa: data de fundação, experiência exportadora, número de empregados, dimensões da fábrica, equipamentos utilizados, referências bancárias, etc.

O fornecimento a empresas multinacionais, estabelecidas no Brasil, constitui boa referência, specialmente para a empresa que ainda não exporta; • Descrição dos produtos: folhetos ou catálogos a serem encaminhados ao importador devem conter o endereço da empresa (inclusive fax, e-mail, site), ilustrações fotográficas dos produtos; cada produto pode ser identificado por um numero, o que facilita a referência à respectiva descrição (dimensão, volume, identificação do material utilizado, entre outras características); • Lista de preços: deve indicar preço FOB elou CIF de venda, e não deve ser incorporada ao catálogo, uma vez que os preços podem mudar. por isso, é mais apropnado utilizar folha avulsa, que eguirá com o catálogo (BIZELLI, 2006)..

Para efetuar atividades de importação, é necessário que o empreendedor siga determinados procedimentos, conforme descrito abaixo: 1. Dirigir-se a um dos postos de atendimento da SRF – Secretaria da Receita Federal 2. Definir o produto a ser importado – Procurar o fornecedor no exterior ou utilizar o serviço de um representante ou agente de produto 3. Verificar a legislação f 3. Verificar a legislação fiscal, cambial e comercial 4. Definir a condição de negoclação 5. Fazer uma estimativa de custo de importação para incluir no preço para comercialização 6. Comparar o preço do produto a ser importado com os preços do seu similar no mercado interno – avaliar as perspectivas que o mercado nacional oferece 7. Solicitar catálogos e amostras do produto 8.

Fazer um plano de ação e estabelecer o total do investimento MEIRA, 2007). Além disso, são necessános diversos documentos para dar andamento a uma operação de importação. Os mais importantes são citados abaixo: • Fatura Pró-Forma/Cotaçao; • Carta de Crédito Fatura Comercial; • Certificado de Origem ou Peso Certificado de Inspeção, • Certificado de Qualidade Certificado ou Requisito Fitossanitário; ?? Romaneio de Embarque; • Conhecimento de Embarque; • Apólice de seguro Licença de Importação; • Contrato de Câmbio; • Saque ou Cambial de Importação; • Declaração de Importação (Dl); • Nota Fiscal de Entrada (VIEIRA, 2007). ? notável que as importações desempenham um papel importante na vida econômica de qualquer pais, por mais rico que ele seja. Assim, nenhum país é totalmente auto- suficiente. Allás, todos os países estão subordinados a uma lei econômica, segundo a qual quanto mais desenvolvidos e mais industrializados forem, maior será a sua necessidade de ampliar o elacionamento com os demais países Durante muitos anos, o Brasil manteve uma economia fechada para o comércio internaci ntencionalmente, uma economia fechada para o comércio internacional. Adotou, intencionalmente, uma política paternalista destinada a beneficiar a exportação, visando à manutenção superavitária da balança comercial, o que acabou por distanclá-lo dos outros países.

Atualmente, o país mudou esta postura. Pratica uma política de abertura à economia e de integração ao contexto internacional para poder participar do processo de globalização. Esta sistemática administrativa do comércio exterior brasileiro integra as atividades afins da Secretaria de Comércio Exterior, da Secretaria da Receita Federal e do Banco Central do Brasil no registro, acompanhamento e controle das diferentes etapas das operações de importação. A partir dai, as vantagens da importação, tanto de produtos quanto de serviços, são hoje amplamente conhecidas e aceitas. Já não é mais possível imaginar o Brasil dentro daquele mercado tão restrito.

O Comércio Internacional passou a funcionar como uma via de mão dupla, isto é, a importação de máquinas e equipamentos, aquisição de novas tecnologias, a adoção de novos métodos e técnicas de produção, a modernização dos parques industriais e a ampliação do leque de alternativas de compras de insumos vieram reduzir o tempo e o custo de produção. Além disso, beneficiam diretamente as empresas, capacitando- as a produzir bens de melhor qualidade e, conseqüentemente, de maior competitividade no mercado internacional, criando, em contrapartida, condições mais favoráveis à exportação de produtos e serviços. Com a importação, houve a criação de novos negócios, a abertura de novas empresas, o estabelecimento de representantes o

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