A informática educativa: reflexões sobre o uso do computador como ferramenta aliada ao processo ensino-aprendizagem.

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A informática educativa: reflexões sobre o uso do computador como ferramenta aliada ao processo ensino- aprendizagem. Premium gy Iurdiancbastos Map 08, 2012 SS pagos A INFORMÁTICA E-DUCATIVA: reflexões sobre o uso do computador como ferramenta aliada ao processo ensino- 1 INTRODUÇÃO No mundo em qu transformações socia a necessidade de aco as mesmas são de to indivíduo numa socie orss CIAI panha OI r diversas tecnológicas. Vemos es. Uma vez que rogresso de um e redefine o perfil do sujeito deste fim de século.

Segundo Schaff (1993), a globalização tem aumentado na mesma velocidade em que os meios de comunicação vêm se perfeiçoando e expandlndo suas fronteiras. Internet, MSN, Orkut, guerras em tempo real (CNN na Guerra do Golfo), mostram que cada vez mais a informação chega mais rápido e com mais voracidade, e quem não estiver preparado para saber como aproveitar o momento certo, poderá ficar para trás e deixar a concorrência passar a frente, e a única maneira de não ficar soterrado por essas mudanças é através da aprendizagem constante e da resposta imediata.

E diariamente, deparamo-nos com jornais, revistas ou livros que apresentam através de quadros, tabelas, relatos e gráficos s transformações que a tecnologia vem fazendo na educação. A ensino e de aprendizagem e que, os resultados promissores em termos de avanços educacionais relacionam-se diretamente com a idéia do uso da tecnologia a serviço da emancipação humana, do desenvolvimento da criatividade, da autocrítica, da autonomia e da liberdade responsável.

Entre as novas tecnologias, o computador ocupa um lugar de destaque pelo poder de processamento de informação que possui. Neste contexto, o computador não pode ser visto como “modismo”, mas como uma ferramenta que poderá contribuir no processo da aprendizagem. Dentro desta perspectiva, é necessária uma reflexão sobre a utilização do computador como ferramenta allada ao processo ensino aprendlzagem. ? luz do exposto, muitos pesquisadores desenvolveram seus estudos focados na implantação e uso dessas novas tecnologias nas escolas, pois é uma necessidade que estamos tendo com urgência no nosso sistema de ensino, pois além deixar os alunos atualizados das novas tecnologias, são recursos riquíssimos para auxiliar o aluno no seu processo ensino-aprendizagem. Assim, temos várias teorias filosóficas educacionais que amparam a utilização de instrumentos que auxiliam no processo o desenvolvimento cognitivo dos educandos, entre as quais destacam-se a construtivista-interacionista de Lev Semenovich Vygotski.

Seymour Papert, discípulo de Jean Piaget, será referência por ser o criador da linguagem Logo e José Armando Valente (do NIEd/Unicamp), por ser um dos defensores do uso da informática na educação no Brasil. Sob a óptica construcionista de uso do computador, Valente, 1995 ressalta sua importância, enquanto ferramenta pedagógica, capaz de contribuir para a evolução cognitlva do educando, seja na construção de algo novo, seja na resol PAGF 55 contribuir para a evolução cognitiva do educando, seja na onstrução de algo novo, seja na resolução de seus problemas.

Essa interação com o computador, exige do aluno todo um processo de reflexão, que de acordo com Piaget, citado por Valente, “pode produzir níveis de abstração”, que por sua vez, “podem provocar alterações na estrutura mental do educando”. Assim, Valente (1993) acentua que a mudança da função do computador como meio educacional acontece juntamente com um questionamento da função da escola e do papel do professor.

E que a verdadeira função do aparato educacional não deve ser a de ensinar, mas sim a de criar condições de aprendizagem. Isso significa que o professor precisa deixar de ser o repassador de conhecmento – o computador pode fazer isso e o faz tão eficiente quanto professor – e passar a ser o criador de ambientes de aprendizagem e o facilitador do processo de desenvolvimento intelectual do aluno.

Portanto, verifica que o tema informática educacional merece muita atenção por parte dos pesquisadores, pois viver numa sociedade cada vez mais alicerçada em poderosas redes de comunicação implica novas mentalidades, novas destrezas e novas exigências; permitindo estabelecer novas conexões entre as tecnologias mais prometedoras Baseado nisso, o interesse em pesquisar sobre o computador originou se a partir de minha experiência com o mesmo na escola onde trabalhávamos, onde tivemos a oportunidade de observar a importância e benefícios do uso do computador como auxiliador no processo de ensino.

Pois percebemos que diversas habilidades podem ser praticadas simultaneamente, facilitando a formação desses indivíduos polivalentes e multifuncionais, diferentemente quando a utilização da inte PAGF 3 5 desses indivíduos polivalentes e multifuncionais, diferentemente quando a utilização da Internet possibilita diversos tipos de omunicação e interação entre as culturas de forma bastante enriquecedora. Acrescentamos ainda que nossa Pesquisa é de cunho bibliográfico,ou seja nos debruçamos a descrever um estudo baseado em várias literaturas existentes acerca da informática e do computador.

A razão por optar por um estudo bibliográfico se deve principalmente do Curso de Pedagogia da UFMA existirem poucas pesquisas nesse horizonte. Pois, segundo nossos levantamentos, as pesquisas quase sempre são de natureza empírica de uma determinada realidade de ensino. Dessa forma, consideramos a parte teórica desses estudos pouco profundadas, tendo a preocupação central apenas em mostrar uma ação prática, ou seja o savoir faire.

Para fundamentar nossa Pesquisa utilizamos os seguintes autores: Almeida(1987); Kenski(2004); Lollini(1 991); Moran(2001 ); Oliveira(1997); Fonseca(1 999); valente(1993); Lernos(1 999); Lévy(2004); Morais(2000); Chaves(1988); Cyneiros(2002); Santos(2006) e outros. No momento que planejamos nossa Pesquisa que foi materializado em nosso projeto de pesquisa, formulamos os seguintes objetivos para alcançarmos na Monografia: Geral: • Descrever reflexivamente sobre o uso do computador nquanto ferramenta aliada ao processo ensino-aprendizagem em contextos escolares.

Específicos: • Identificar a evolução do computador dentro das novas tecnologias aplicadas na educação. • Analisar as concepções teóricas do uso do computador em contextos escolares brasil PAGF 5 desenvolvimento da visão integradora do computador na prática docente Para sistematizar e organizar nosso pensamento no tocante ao nosso objeto de estudo, estruturamos a pesqulsa nas seguintes partes: na primeira parte, fizemos a presente introdução na qual buscamos apresentar a configuração de nossa pesquisa.

Na egunda parte, fizemos um texto acerca da retrospectiva histórica do computador no mundo e no Brasil, pois consideramos imprescindível mostrar a evolução desse instrumento para compreendermos os seus significados em cada época histórica, onde abordaremos todo o percurso histórico do primeiro computador até os dias atuais, com seus respectivos criadores e funções, logo após aprofundaremos sobre sua implantação em ambientes escolares, explicando com qual finalidade foi implantado e quais projetos foram utilizados ate o contexto atual.

Na terceira parte, descrevemos sobre o computador no contexto ducacional, na qual primeiramente o situamos no panorama da globalização e em seguida mostramos seu uso na escola, assim como o papel do professor e do aluno diante do computador. Na quarta e última parte fizemos nossas considerações finais, onde apontamos perspectivas sobre o uso do computador no contexto educaclonal. Diante do exposto, esperamos que nosso Estudo possa trazer contribuições para todas as pessoas que acreditam no uso do computador no contexto educacional.

PAGF s 5 compreender toda a lógica do surgimento do computador. Assim, relembraremos que desde que a civilização se formou, havia rodutos para trocar, distâncias a medir e comparar, medidas a representar e valores a registrar para que pudessem ser depois utilizados. A humanidade começou cedo a calcular, surgiram as contas. Daí a necessidade de um instrumento auxiliar, esse auxiliar foi o ábaco, que teve os primeiros indícios há 4. 000 a. C.

O Ábaco consiste em um aparelho de grande simplicidade, suas placas são formadas de argila, na qual se escreviam algarismos que ajudavam nos cálculos. Apesar do uso bastante intensivo do ábaco naquela época, esse instrumento foi ganhando notável desuso a partir da consolidação do uso do papel e da caneta. OLIVEIRA. 1997) Figura 1 Ábaco dos tempos contemporâneos Fonte: jornalavem. wordpress. com/2007/07/02/o-abaco/ O passo seguinte a ser seguido pela história do computador foi à criação, em 1642, da primeira máquina de calcular.

Segundo Breton (1991 o autor desta criação chama-se Blaise pascal. Essa máquina funcionava através de engrenagens mecânicas e realizava apenas cálculos de soma, essa função acontecia quando giravam os discos interligáveis. PAGF 6 55 apesar de Pascal ter construído cerca de 50 versões. Na época essa máquina era utilizada por estudantes e comerciantes, nessa ?poca as mulheres não tinham acesso. Já em 1671, Gottfried Leibniz, avançou ao acrescentar a descoberta de Pascal, a multiplicação e a divisão, criando a multiplicadora, maquina de calcular universal.

Ela executa as quatro operações básicas: adição, subtração, multiplicação e divisão. Como vemos, essa máquina traz um n[vel de inovação tecnológico superior a de Pascal, pois com ela as quatro operações básicas se completavam,sendo assim acrescentamos que essa invenção não era de domínio público para toda a população e sim para os comerciantes. Figura 3: Multiplicadora [pic] Fonte:http://interaccaohomemaquina. blogspot. com/2008/12 /evoluo-dos-computadores-as-primeiras. html. odemos perceber que a cada evolução as necessidades de uma máquina melhor iam surgindo, pois o nível de complexidade social ia aumentando a cada época, e com isso a divisão social do trabalho crescia junto, e as máquinas iam tornando-se ultrapassadas ao nível de necessidade. Com isso, os inventores iam à busca de melhorar e ampliar a complexidade de suas máquinas. Assim, a evolução das máquinas continuou e no ano de 1802, Joseph Marie Jacquard, inventou a máquina de cartões perfurados.

BRETON,1991 ) Em 1822, o Inglês Charles Babbage, complementou a invenção de Jacquard, ao utilizar os cartões perfurados para realizar cálculos trigonométricos e logaritmos. Em 1847, George Boole introduziu raciocínios matemáticos que estimularam o estudo da com utação, a chamada álgebra booleana, que tem muito Oria dos conjuntos PAGF 7 5 com a teoria dos conjuntos ensinada nas escolas. Por exemplo, um rapaz vai a uma festa e quer dançar.

Procura (geralmente) alguém que pertença ao conjunto das mulheres. E também ao de pessoas que não tenham parceiro de dança. Se encontrar alguém ue preencha essas duas condições, então dançará. Se não encontrar uma parceira, então fará outra coisa (irá embora, por exemplo… ). Os programas de computadores funcionam assim: a cada momento, devem prever um caminho de ação determinado para cada uma das situações que possam existir nesse instante. (FONSECA, 1999).

Figura 4: Máquina de cartões perfurados I [pic] Fonte: httpWwww. novomilenio. inf. br/an097/97histOO. htm Assim percebemos que a sociedade já estava com máquinas capazes de fazer cálculos e com isso já era possível realizar com mais rapidez as suas necessidades matemáticas, mas ainda ão eram seguros, pois eram todos feitos manualmente. Assim o estudioso Turing, em 1 931, percebendo que numerosos teoremas matemáticos nao poderiam ser provados, imaginou uma máquina que fizesse automaticamente os cálculos.

Na verdade, um grupo de máquinas: uma que somasse, outra que dividisse, assim por diante. Raciocinando sobre o funcionamento dessas máquinas imaginárias, concluiu que em vez de se fazer uma máquina específica para cada processo matemático, poderia ser feita uma máquina universal, controlada por programas, que fizesse o mesmo que as máquinas especializadas. Criou assim a eoria dos computadores programáveis. (FONSECA, 1999).

Segundo Gugik (2009), quando começou a Segunda Guerra Mundial, Turingfoi recrutado ara a E-scola de Códigos PAGF 8 5 Gugik (2009), quando começou a Segunda Guerra Mundial, Turing foi recrutado para a Escola de Códigos e Criptogramas do Governo Inglês situada em Bletchley Park, encarregada de decfrar rapidamente os códigos secretos usados pelos militares alemães em suas comunicações. Se há um padrão para codificar uma mensagem, sempre há também a possibilidade dele ser descoberto pelo inimigo.

Daí a importância do tempo, não diantaria decifrar a mensagem com a hora de um ataque depois que ele já tivesse ocorrido. Assim, surgiu a idéia de se fazer uma máquina que executasse milhares de cálculos, a partir de uma mensagem inimiga interceptada, até descobrir o código que tinha sido usado e conseguir ler a mensagem. O projeto Colossus foi desenvolvido na cidade inglesa de Manchester, ao mesmo tempo em que os Estados Unidos desenvolviam o Electronic Numeric Integrator And Calculator (Eniac), com a participação do cientista alemão refugiado John Von Neumann. GIJGlK,2009) Apareceram assim (em 1 946) os primeiros computadores letrônicos, com milhares de válvulas e quilômetros de fios, ocupando salas inteiras e esquentando muito o ambiente, e com mil problemas (as válvulas queimavam após pouco tempo de uso, a média era superior a uma avana por hora, e preclsavam ser substituídas para que o trabalho continuasse). Figura 5: Primeiros computadores eletrônicos Fonte: httpWwww. novomilenio. inf. br/an097/97hist00. tm Segundo Gugik(2009), começa aqui a primeira geração de computadores modernos. No ano de 1946, ocorreu uma revolução no mundo da computação, como o lançamento do computador ENIAC (Electrical Numerical Integrator and Calculator), desenvolvido pelos cientistas norte-americanos John Eckert e John Mauch Integrator and Calculator), desenvolvido pelos cientistas norte- americanos John Eckert e John Mauchly. Esta máquina era em torno de 1 000 vezes mais rápida que qualquer outra que existia na epoca.

A principal inovação nesta máquina é a computação digital, muito superior aos projetos mecânicos-analógicos desenvolvidos até o exato momento. Com o ENIAC, a maioria das operações eram realizadas sem a necessidade de movimentar peças de forma manual, mas sim somente pela entrada de dados no painel de controle. Cada operação podia ser acessada através de configurações padrões de chaves e switches. As dimensões desta máquina são muito grandes, com aproximadamente 25 metros de comprimento por 5,50 m de altura.

O seu peso total era de 30 toneladas. Esse valor representa algo como um andar inteiro de um prédio. Na segunda geração,Fonseca (1999) afirma que houve a substituição das válvulas eletrônicas por transístores, o que diminiu em muito tamanho do hardware. A tecnologia de circuitos impressos também foi criada, assim evitando que os fios e cabos elétricos ficassem espalhados por todo lugar. É possível dividir os omputadores desta geração em duas grandes categorias: supercomputadores e mini-computadores.

O IBM 7030, também conhecido por Strech, foi o primeiro supercomputador lançado na segunda geração, desenvolvido pela IBM. Seu tamanho era bem reduzido comparado com máquinas como o ENIAC, podendo ocupar somente uma sala comum. Ele era utilzado por grandes companhias, custando em torno de 13 milhões de dólares na época. Esta máquina executava cálculos na casa dos microssegundos, o que permitia até um milhão de operações por segundo. Desta maneira, um novo patamar de velocidade foi atingido. Comparado com

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