Importação x exportação brasil/espanha

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JOSE EDUARDO CAMINHA IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO: BRASIL E ESPANHA CASCAVEL – PR 2010 CAMILA MARIA TOSO DANIELA DARTORA FRANCIANE C. ROZZINI JULIANA ALVARES LUANA BERNARDI SANTANA LUCIMARA GOMES MARIA EMANOELA KRAUS TATIANE SOARES Trabalho apresentado para obtenção da nota parcial do 40 bimestre da disciplina de Negócios internacionais do Curso de Administração da Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas de Cascavel – Univel. Professor: Glaucir Comparação entre as melhores oportunidades de negócios entre Brasil e Espanha: -lal Studia foi só isso. ? crescente o número de pessoas que estão se preocupando om o consumo consciente de produtos e com a preservação e manutenção do ecossistema. E a globalização da informação teve grande importância nesse fato. As pessoas estão mais conscientes de que seus atos podem melhorar a vida das próximas gerações. Mais do que isso, já se pode prever o que pode acontecer com o nosso planeta, se todos nao cuidarem dele. Com o crescimento de uma mentalidade ecologicamente consciente e consumidores mais exigentes, as práticas comerciais precisam ser modificadas para se adequar ao um novo cenário que está surgindo.

Os produtos precisam que sua produção seja cologicamente correta, sem aja em se processo de produção nenhuma agressão à natureza. Além disso, esses produtos devem oferecer condições dignas de trabalho para os trabalhadores. Durante toda a história do comércio cidades surgiam e se desenvolveram em torno de ferrovias, rodovias e portos. As cidades que possuíam portos marítimos ou fluviais se destacavam em decorrência de serem foco das atividades de comércio, e eram mais desenvolvidas devido ao grande fluxo financeiro que garantia as trocas comerciais.

Na época helenística, a Grécia viu o porto de Alexandria se ransformar na maior cidade egípcia. Graças ao comércio a longa distância, as civilizações greco- romanas se distinguiram das demais e asseguraram um lugar de prestígio na história universal. O grande responsável pelo comércio de longas distâncias praticado por essas nações foi o Mar Mediterrâneo. Foi à margem da bacia do Mediterrâneo que Roma fundou seu império e através dele distribuía gratuitamente cereais que amenizavam as tensões sociais e reduziam as pressões pela reforma agrária.

Apesar de serem especialistas em construção de estradas, o grande condutor de mercadorias era na verdade o Mediterrâneo. Com o desenvolvimento do comércio marítimo 30 de mercadorias era na verdade o Mediterrâneo. Com o desenvolvimento do comércio marítimo as embarcações, que antes eram movidas pela força dos braços de remadores escravos, logo foram trocadas por embarcações a vela, as cartas náuticas foram aperfeiçoadas e a bússola foi introduzida como importante instrumento de navegação.

TABELA 1: E-voluçao do comércio Extenor Brasileiro – 1980 a 1989 EXPORTAÇÕES Período 1980 1981 11982 11983 1984 1985 11986 11987 1988 1989 I US$ 31 120,1 23,3 20,2 121,9 127,0 125,6 122,3 26,2 33,8 134,4 I IMPORTAÇÕES | 23,0 122,1 119,4 115,4 | 13,9 113,2 114,0 115,1 114,6 118,3 Fonte: Elaborado pela autora com base dados MDIC/SECEX Porém o avanço da globalização trouxe mudanças na avaliação brasileira quanto a sua participação no comercio internacional, este momento de reavaliação impulsiona o as mudanças políticas, econômicas e comerciais e o leva a sair da política protecionista vivida até então.

Diversos fatores também contribuíram para o abandono da política protecionista, como: a necessidade d Diversos fatores também contribuíram para o abandono da olítica protecionista, como: a necessidade de melhoria da competitividade internacional, a incorporação de tecnologia para fazer frente à concorrência internacional, controle da inflação e crescimento econômico através da expansão do comércio. Silva et al. 2008) O caminho para a inserção e maior participação do Brasil na economia global passava pela abertura comercial, competitividade da indústria nacional e melhor administração do comércio exterior. O desenvolvimento econômico só poderia ser feito através da abertura política e comercial, o protecionismo em época de ransformação mundial nao contribuiria para a melhoria das relações internacionais brasileiras, nem para o crescimento e amadurecimento dos produtores nacionais, tanto do setor agrícola com do setor industrial.

Os planos de expansão internacional tiveram seu início no começo da década de noventa, com as reformas implantadas pelo então eleito presidente Fernando Collor de Mello, através de seus dois planos econômicos: Collor e Collor II, que concretizaram a liberalização econômica e comercial do Brasil e trouxeram aos empresários não só a oportunidade de expansão e mercado, mas também a concorrência internacional antes inexpressiva em decorrência do protecionismo existente.

A política adotada do governo Collor enfatizava a concorrência e competitividade. A concorrência se tornou mais efetiva com o processo de redução tarifária sobre os bens importados.

A entrada de produtos estrangeiros como, por exemplo, peças e produtos eletrônicos, ocasionaram o aumento da concorrência na economia, e o governo reforçou as pressões sobre o setor privado em duas direções: primeiro promovia a necessidade de redução dos preços dos produtos nacionais ofertados no ercado interno, buscando uma redução da inflação; segundo estabelecia condições de reestruturação In 4 30 buscando uma redução da inflação; segundo estabelecia condições de reestruturação industrial das empresas instaladas no país, sendo que a qualidade de seus produtos e seus padrões de competitividade não suportava a concorrência com produtos importados com preços competitivos, e o governo não assegurava estímulos para reduzir os riscos envolvidos na reestruturação industrial. Então, restava às empresas a opção de não investir no setor produtivo por causa dos riscos. SILVA 2006). De acordo com Guimarães (2006) Um dos principais resultados que podem ser atribuídos à política de abertura comercial foi forçar a indústria a reordenar os seus fatores produtivos para obter ganhos de produtividade.

Os empresários brasileiros da época enfrentaram além da concorrência internacional competitiva e estruturada, a instabilidade econômica, a falta de uma política de estímulo ? competitividade industrial através da capacitação tecnológica das indústrias nacionais, a falta de experiência em negociação internacional, e o pouco conhecimento ou desconhecimento a dinâmica que envolve a complexa cadeia no mercado internacional. A Instabilidade gerada pelo governo Collor, aliada a falta de uma polltica governamental voltada à capacitação empresarial e industrial somada a inexperiência dos empresários brasileiros criou a mística, bastante forte na época, de que o mercado externo era para poucos e com condições de enfrentar financeiramente a concorrência e as necessidades de investimentos.

As mudanças efetivas começaram com a implantação do Plano Real, pelo então Ministro da Fazenda, Fernando Henrique Cardoso, no governo de Itamar Franco, a partir de 1 994, além o Plano Real, outras medidas foram adotadas para estimular o crescimento do Brasil no cenário internacional, como a reforma política das importações, a criação e implantação de uma politica efetiva de incentivo a competição comercial, e a reto importações, a criação e implantação de uma politica efetiva de incentivo a competição comercial, e a retomada da integração regional através da assinatura do acordo do MERCOSUL . Fernando Henrique Cardoso, assume a presidência da república em 1995, acreditando que o Brasil deveria sim, ter uma política exterior capaz de aproveitar os benefícios da globalização em condições de enfrentar suas mazelas, e retoma várias das idéias de expansão externa do Brasil que ainda estava lenta e pouco efetiva. Não se pode negar que os longos períodos de instabilidade política e econômica no Brasil contribuíram para que houvesse uma concentração das exportações brasileiras na mão de poucas empresas, como observado por Silva (2008) Tabela 2.

ITABELA 2: Número de empresas e valor exportado em 1996 VALOR EXPORTADO POR EMPRESA EMPRESAS US$ milhões milhões Acima de 40 163,79 120 a 40 10,01 15a 20 13,76 110 a 15 5,15 Subtotal VALOR EXPORTADO TOTAL 1219 172 1104 1203 1698 6 OF30 INÚMERO DE | 30. 453 14. 781 11. 798 12. 458 39. 490 698 laté 10 117,29 Total 100 139. 490 112. 435 113. 133 82,71 18. 247 47. 737 Fonte: SILVA, 2008:1 6 – Sistema Alice – MICT /SECEWDECEX A inexperiência e pouco domínio do comércio exterior decorrentes da falta de uma cultura exportadora, e de visão estratégica tanto por parte do governo quanto por parte dos empresários, influenciou a muitos a considerar o comércio exterior e o mercado internacional inapropriado para pequenos e médios empresários.

Fernando Henrique Cardoso, impulsionou a política externa rasileira e investiu diplomaticamente no aumento do comércio internacional através do crescimento das exportações. Exportar tornou-se além de um desafio, uma necessidade econômica, quem nao ouviu a famosa frase: Exportar ou morrer! Proferida por FHC. Diante das colocações e posturas do governo de Fernando Henrique Cardoso, participar do comércio exterior brasileiro através das exportações deixou de ser tema e objetivo dos exportadores de “commodities” agrícolas e de extração mineral, virou moda, e oportunidades comercial para todos os empresários dispostos a enfrentar os desafios do comércio exterior.

A internacionalização criou desafios, alguns deles muito salutares, de eficiência, competitividade, mas também, na frente externa, de luta contra o protecionismo e contra as assimetrias de poder na definição e aplicação das regras internacionais de comércio. Em outras palavras, a luta contra as incoerências luta contra as incoerências da globalização, que resultam sobretudo desses diferenciais de poder que ainda definem a realidade internacional. Por tudo isto, para um país como o Brasil, detentor de uma participação no comércio mundial de pouco menos de 1%, interessa a consolidação das regras multilaterais uma ordem internacional que seja ao mesmo tempo mais previsível e o oposto da ‘lei do mais forte. (LAMPREIA, 1998).

Rigolon ; Giambiagi (1999 apud SILVA et al, 2008), mencionam que as crises financeiras internacionais ocorridas em 1997 e 1998, interromperam temporariamente as tendências de crescimento do PIB e de aumento de investimento, repercutindo de forma negativa em 1999. Os números da Balança Comercial brasileira tornam a apresentar resultados positivos a partir de 2002, o que mostra que o país reduziu sua vulnerabilidade externa. Estes números podem ser acompanhados e comparados através do Gráfico 1, ue mostra a variação das exportações brasileiras. Gráfico 1: Variação (%) anual das Exportações e Participação (%) das Exportações no PIB, de 1950 a 2008. [pjc]Fonte: MDIC/SECEX/DEPLA, 2009 Em 2004, assume a presidência do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, que tem a sua frente um país estabilizado economicamente, com reservas e em crescente e consistente expansão comercial.

Em 2005, o comércio exterior brasileiro não somente registrou um grande salto quantitativo, como foram registradas mudanças relevantes e muito positivas no perfil das exportações na composição dos setores geradores de saldo comercial. As exportações tiveram maior diversificação e novos setores foram incorporados aos tradicionais geradores de saldo. Também diminuiu a dependência de segmentos de menor intensidade tecnológica e de menor dinamismo ao longo dos CICIOS do comércio exterior. (ALMEIDA, 2006). Silva (2008) ressalta que em linhas gerais, Lula dá continuidade à política de (ALMEIDA, 2006). continuidade à política de comércio exterior de Fernando Henrique Cardoso. Porém, o governo Lula, mantém uma forte elevação cambial e a exportação do capital produtivo.

O comércio exterior brasileiro vem se consolidando nas últimas décadas, porém sua representatividade no contexto internacional é inexpressiva diante da capacidade produtiva que possui, e, que o desempenho positivo que vem sendo apresentado é resultado de circunstancias econômicas e financeiras aliadas a taxas de crescimento do comércio mundial, do que por mudanças na estrutura da politica externa do Brasil. (SILVA, 2008). Brasil não está imune às instabilidades internacionais, e isto é conseqüência da inserção no mercado globalizado. Como se percebe atualmente em alguns setores afetados pela rise financeira norte-americana, desencadeada falência do setor imobiliário dos estados undos em 2008 e que abateu o mercado mundial traz repercussões para setores da economia brasileira em 2009. É neste contexto complexo que governo necess•ta planejar e viabilizar instrumentos de apoio aos empresários e estes necessitam efetuar planejamentos de inserção internacional, com base nas ações internas e nos fatores externos.

Assim para aumentar a atuação do Brasil no mercado internacional, formar uma cultura exortadora e minimizar os efeitos do desconhecimento do comércio exterior, o overno brasileiro tem lançado vários programas de incentivo a exportação, como: Programa Avança Brasil; Programa de Financiamento à Exportação; Divulgação do Brasil no Exterior; Programa de Defesa Comercial; Promoção das Exportações e Acesso a Mercados; Programa do Artesanato Brasileiro; Programa de Apoio Tecnológico à Exportação (PROGEX); Programa Cultura Exportadora, além destes programas específicos, houve a criação de sites destinados ao apoio ao ex ortador, co programas específicos, houve a criação de sites destinados ao apoio ao exportador, como: Portal do Exportador; Aprendendo a Exportar; “Brazil Trade Net”; e Alice Web e o SISCOMEX – Sistema nformatizado de Comércio Exterior, que tem por objetivo agilizar os processos de exportação e importação e fornecer dados comerciais e estatísticos.

Estas ações, ferramentas e programas, são constantemente avaliados e atualizados, através das ações governamentais, com intuito de aumentar a competitividade internacional das empresas brasileiras. A maioria das ações e ferramentas disponibilizadas concentram-se nas questões operacionais, p. ex. legislação aduaneira; benefícios fiscais; procedimentos e cuidados. Porém nternacionalização de uma empresa vai além da compreensão da cadeia operacional. O processo de internacionalização envolve a formação do conceito de inteligência comercial , que permite o entendimento dos cenários comerciais internacionais que se apresentam, permitindo a tomada de decisão adaptada ao mercado e ao produto que se quer inserir no mercado externo, como forma de minimizar riscos e incertezas.

Lima (2006) comenta que as empresas devem definir qual o melhor mercado para os seus negócios e continua dizendo que para tomar essa decisão, devem identificar o grau de competitividade no seu segmento de egócio. Este processo de internacionalização através da inteligência comercial envolve um profundo conhecimento sobre o ambiente interno da empresa, sobre seu mercado nacional e sobre o mercado externo que pretende atingir, Porter (1986) em sua teoria salienta que as empresas devem considerar duas dimensões: o ambiente nacional e o ambiente externo. De acordo com Lima (2006) devem-se promover às estratégias de segmentação do mercado-alvo, as estratégias de orientação de marketing, as estratégias de envolvimento comercial no mercado-alvo e, ainda, de posicionamento comp 0 DF 30

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