Discalculia

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O que é discalculia . Introdução Antes de iniciarmos o estudo sobre discalculia, é necessário abordar a existência de um outro distúrbio envolvendo as aquisições aritméticas, a acalculia. A acalculia ocorre quando o indivíduo, após sofrer lesão no cérebro, como uma acidente vascular cerebral ou um traumatismo crânio-encefálico, perde as habilidades matemáticas já adquiridas. A perda ocorre em niveis variados para realização de cálculos matemáticos.

Swipe view nent page Origem da palavra Di A palavra discalculia contar) formando: co sua vez, de cálculo, q O que é Discalculia OF9 o Latim (calculare, a calculare vem, por dor de ábaco. A discalculia um distúrbio de aprendizagem, é definida como uma desordem neurológica especiTica que afeta a habilidade do indivíduo de compreender e manipular números. A discalculia pode ser causada por um déficit de percepção visual.

O termo discalculia é usado frequentemente ao consultar especificamente à inabilidade de executar operações matemáticas ou aritméticas, mas é definido por alguns profissionais educacionais como uma inabilidade mais fundamental para conceitualizar números como um conceito abstrato de quantidades comparativas e, está otencialmente relacionada à dislexia e a dispraxia. (dificuldade em aprender a codificação de palavras). Diagnóstico A discalculia ocorre em pessoas de qualquer nível de QI, mas discalculia também.

Há também alguma evidência para sugerir que este tipo de distúrbio é parcialmente hereditário. A discalculia é um impedimento da matemática que caminha junto com um número de outras Imitações, tais como a introspecção espacial, confusão de noções de tempo, a memória pobre, e os problemas de ortografia. Há indicações de que é um impedimento hereditário, om um contexto neurológico e atinge tanto crianças como adultos. Ela pode ser detectada precocemente e se detectada podem ser tomadas medidas para facilitar a enfrentar e tratar dos problemas dos estudantes mais novos.

O problema principal está em compreender que o problema não é a matemática e Sim, a maneira que é ensinada às crianças. Como tratar da Discalculia A discalculia pode ser tratada, modifica totalmente a rotina,modo de conversar e ensinar,e o relacionamento entre o professor e o aluno,que juntos podem criar uma nova e diferente maneira de ensinar e aprender. Apesar, da discalculia ser a menos conhecida destes tipos de dificuldades de aprendizagem e assim não é facilmente reconhecida freqüentemente.

Sintomas Alguns sintomas claros da discalculia, que podem ajudar na sua investigação e diagnóstico. Podemos observar: • Dificuldades frequentes com os números, confundindo os sinais: • Problemas para diferenciar o esquerdo e o direito (lateralidade); • Falta de senso de direção (norte, sul, leste, e oeste) e pode também ter dificuldade com um compasso. • A dificuldade de dizer qual de dois números é o maior. • Dificuldade com tabelas de tempo, aritmética mental, etc. ??? Melhor nos assuntos que re uerem a lógica, do que nas fórmulas de n[vel elevado cálculos mais 2 fórmulas de nível elevado que requerem cálculos mais elaborados; • Dificuldade com tempo conceitual e elaboração da passagem do tempo; • Dificuldade com tarefas diárias, como verificar a mudança nos dias da semana e ler relógios analógicos; • Dificuldade de compreender o planejamento financeiro ou incluí-lo no orçamento estimando, por exemplo, o custo dos artigos em uma cesta de compras; • Dificuldade mental de estimar a medida de um objeto ou de uma distância (por exemplo, se algo está afastado 10 ou 20 etros); • Dificuldades de apreender e recordar conceitos matemáticos, regras, fórmulas, e sequências matemáticas; • Dificuldade de manter a contagem durante jogos; • Dificuldade nas atividades que requerem processamento de sequências, tal como etapas de dança ou leitura, escrita e coisas que sinalizem listas, • Pode ter o problema mesmo com uma calculadora devido às dificuldades no processo da alimentação nas variáveis. • A circunstância pode conduzir, em casos extremos, a uma fobia da matemática e de quaisquer dispositivos matemáticos, como as relaçoes com os números. Estudiosos deixam bem claro que, o diagnóstico da discalculia é detalista e, requer um estudo aprofundado por parte dos pesquisadores e um interesse maior por parte dos educadores. A questão maior é o cuidado com que esses indivíduos serão tratados durante seu percurso escolar e seu desenvolvimento cognitivo.

Os diferentes graus da discalculia Dependendo do grau de imaturidade neurológica da criança, a discalculia pode ser considerada em distintos graus: 1. Leve — a pessoa que possui esta dificuldade aceita mansamente a terapia. 2. Médio – configura o qua ia dos que apresentam 3 quadro da maioria dos que apresentam dificuldades específicas em matemáticas. 3. Limite – quando apresenta lesão neurológica, gerando algum déficit intelectual. A matemática é uma forma de linguagem? Há teses de que a discalculia possa ser uma dificuldade linguística, na medida em que a matemática é uma forma de linguagem. Sendo assim a pessoa com discalculia, apresenta deficiência na elaboração de pensamento devido às dificuldades no processo de interiorização da linguagem.

Causas de natureza psicológica também podem ser consideradas, pois indivíduos com alguma alteração psíquica são mais ropensos a apresentar transtornos de aprendizagem, já que o emocional interfere no controle de determinadas funções como: atenção, memória, percepção.. Apesar de se registrar alguns distúrbios, acima descritas, a didática da matemática mal empregada nas escolas é a causa mais determinante da discalculia, pois está diretamente vinculado no processo de aprendizagem. É a chamada “discalculia escolar, caracterizada por uma dificuldade especifica para o aprendizado da matemática, expressa por déficit na integração dos mecanismos do cálculo e resolução de problemas. É uma onsequência natural e lógica da dinâmica da aprendizagem, portanto não é patológica.

Exemplos das dificuldades apresentadas: as primeiras dificuldades que as crianças apresentam na idade escolar têm relações diretas com os primeiros conceitos matemáticos: conceito de número, séries numérica, escalas, operações, cálculo mental e problemas. Conforme vão ocorrendo, os erros, facilitando assim a correção. As crianças que apresentam este quadro, geralmente têm os seguintes problemas: 1- Falhas no pensamento operatório: o Necessidade absoluta de concretizar as operações 4DF9 problemas: Impossibilidade de realizar cálculo mental o Falta da compreensão dos conceitos das operações fundamentais da matemática o Dificuldade no manejo da reversibilidade das operações o Dificuldade para estabelecer as operações para resolução de problemas o Dificuldades espaço — temporais o Inversão na escrita dos numerais. o Inversão na posição dos algarismos: 37 / 73. Falha na ordenação de colunas para montar o algoritmo: 85 145 o operar em ordem inversa (da esquerda para a direita): 542 78+ 114 o dificuldades para reconhecer e discriminar figuras geométricas 3-Déficit de atenção pular passos de uma operação: 34 x12 68 o Errar sinais das operações: 30 – 10 = 40 o Repetir um ou mais números numa série numérica 1, 2, 4, 4, 5, 6, 7, 7, 8, 9, 10 o Intercalar um ou mais números não pertencente à série (ruptura da escala) 2, 4, 5, 6, 8, 9, 10 4-Transtornos das estruturas o eracionais o Falhas no procedimento “pedir”, demonstrando S relação do enunciado com a pergunta do problema. B. quanto ao raciocínio: • Dificuldade de representação mental não permitindo estabelecer as relações necessárias para a resolução do problema. C. quanto ao mecanismo operacional: ?? Falhas nas técnicas operatórias; • Dificuldade de resolver a equação, ou sistema de equações montado para resolver o problema. Essas dificuldades são comuns a falta da percepção lógica faz com que cometam os mesmos erros constantemente.

Causas e distúrbios A matemática para algumas crianças ainda é um grande problema. Muitos não compreendem os enunciados que a professora passa no quadro e ficam muito tempo tentando entender se é para somar, diminuir ou multiplicar; não sabem nem o que o problema está pedindo. Alguns, em particular, não entendem os sinais, muito menos as expressões. Os números também representam uma grande dificuldade. Em muitos casos o problema não está na criança, mas no professor que os elabora com enunciados inadequados para a idade cognitiva da criança. Vários estudos sobre o desenvolvimento da criança mostram que, em termos quantitativos como: mais, menos, maior, menor etc.

Não se trata apenas do fato de não compreender e pronto, mas esta ligado a outro tipo de distúrbio. – Os disléxicos e outras crianças com distúrbios de leitura, apresentam dificuldade ao ler o enunciado do problema, mas relativo de “ter mais que” ou “ser maior que”. A compreensão essas expressões como indicando uma relação ou uma comparação entre duas coisas parece depender da aquisição da capacidade de usar da lógica que é adquirida no estágio das operações concretas. O problema passa então a ser algo sem sentido e a solução, ao invés de ser procurada através do uso da lógica, torna-se uma algo sem sentido e a solução, ao invés de ser procurada através do uso da lógica, torna-se uma questão de adivinhação.

No entanto, em outros casos a dificuldade pode ser realmente da criança e trata-se de um distúrbio e nao de preguiça, como pensam muitos pais e professores sem informação. Em geral, a dificuldade em aprender matemática pode ter várias causas. De acordo com JOHNSON e MYKLEBUST, terapeutas de crianças com desordens e fracassos em aritmética, existem alguns distúrbios que poderiam interferir nesta aprendizagem: Disturbios de memória auditiva: – A criança não consegue ouvir os enunciados que lhes são passados oralmente, sendo assim, não conseguem guardar os fatos, isto lhe incapacitaria para resolver os problemas matemáticos. – Problemas de reorganização auditiva: a criança reconhece o número quando ouve, mas tem dificuldade de lembrar do número com rapidez.

Podem fazer cálculos quando o problema é lido em voz alta. É bom lembrar que os disléxicos podem ser excelentes matemáticos, tendo habilidade de visualização em três dimensões, que os ajudam a assimilar conceitos, podendo resolver cálculos mentalmente mesmo sem decompor os números. Podem apresentar dificuldade na leitura do problema, mas não na interpretação. Distúrbios de percepção visual: – A criança pode trocar 6 por 9, ou 3 por 8 ou 2 por 5 por exemplo. por não conseguirem se lembrar da forma acabam trocando. Distúrbios de escrita: – Crianças com disgrafia têm dificuldade de escrever letras e umeros. As dificuldades com a Linguagem Matemática são muito variadas.

Podem evidenciar-se já no aprendizado aritmético básico como, mais tarde, na elaboração do pensamento matemático mais avançado. Tipos de discalculia Por ser um dos transtorn elaboração do pensamento matemático mais avançado. Por ser um dos transtornos de aprendizagem que causa a dificuldade na matemática, a discalculia não é causada por deficiência mental, nem por déficits visuais ou auditivos, nem por má escolarização, por isso é importante não confundir a discalculia com os fatores citados acima. O portador de discalculia comete erros diversos na solução de problemas verbais, nas habilidades de contagem, nas habilidades computacionais, na compreensão dos números.

KOCS (apud Garcia, 1998) classificou a discalculia em seis subtipos, podendo ocorrer em combinações diferentes e com outros transtornos: 1. Discalculia Verbal — dificuldade para nomear as quantidades matemáticas, os números, os termos, os símbolos e as relações. 2. Discalculia Practognóstica – dificuldade para enumerar, comparar e manipular objetos reais ou em imagens matematicamente. 3. Discalculia Léxica — Dificuldades na leitura de símbolos . Discalculia Gráfica – Dificuldades na escrita de símbolos 5. Discalculia Ideognóstica — Dificuldades em fazer operações mentais e na compreensão de conceitos matemáticos. 6. Discalculia Operacional – Dificuldades na execução de operações e cálculos numéricos.

Na área da neuropsicológica as áreas afetadas são: • Áreas terciárias do hemisfério esquerdo que dificulta a leitura e compreensão dos problemas verbais, compreensão de conceitos matemáticos; • Lobos frontais dificultando a realização de cálculos mentais rápidos, habilidade de solução de problemas e conceitualização bstrata. • Áreas secundárias occipito- arietais esquerdos dificultando a discriminação visual de sí áticos escritos. 8 a discriminação visual de símbolos matemáticos escritos. • Lobo temporal esquerdo dificultando memória de séries, realizações matemáticas básicas. O que ocorre com crianças que não são tratadas precocemente? ?? Comprometimento do desenvolvimento escolar de forma global • O aluno fica inseguro e com medo de novas situações • Baixa auto-estima devido a críticas e punições de pais e colegas • Ao crescer o adolescente / adulto com discalculia apresenta ificuldade em utilizar a matematica no seu cotidiano. Como tratar Todos estes fatores levam a criança ao confronto direto com a dificuldade de calcular e a necessidade de compreender a matemática como um todo. Para que possa conviver com os outros alunos em sala de aula, sem diferenciações de ensino, os educadores devem estar preparados para diagnosticar e orientar esses indivíduos, observando suas características e seus comportamentos dentro do ambiente escolar.

Muitas vezes, esses distúrbios provocam uma exclusão por parte do grupo e dos próprios professores que, inconscientemente, se mitem de seus deveres de mediadores perante o grupo. Cuidado! As crianças, devido a uma série de fatores, tendem a não gostar da matemática, achar chata, difícil. É necessária uma renovação ao ensino da escola, ou ao professor que pode estar causando este mal estar. Se sua criança é saudável e está se desenvolvendo normalmente em outras disciplinas nao se desespere, mas é importante procurar um psicopedagogo para uma avaliação. Muitas confundem inclusive maior-menor, mais-menos, igual- diferente, acarretando erros que poderão ser melhorados com a ajuda de um professor mais atento. g

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