A brincadeira como instrumento de aprendizagem em sala de aula.

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A BRINCADEIRA COMO INSTRUMENTO DE APRENDIZAGEM EM SALA DE AULA. ‘BINELLO, G. A. 2CARVALHO, M. S. 12 Alunos do curso de Formação de Docentes – C. E. S. A RESUMO: O presente artigo buscou analisar as diferentes concepções de brincadeira em sala de aula, na visão de diferentes autores que contribu org ALMADA, CUNHA OL I das obras dos autore itado teorico metodológico Após ver na prática a iu o o KISHINOTO, avés da analise feita a o levantamento tos realizados. nto significativo nas crianças que através da brincadeira expressando a sua realidade e a mudando, conseguiu desenvolver habilidades ísicas de acordo com a sua limitação. A Brincadeira além de proporcionarem momentos lúdicos e prazerosos, fazendo com que a criança classifique, ordene, estruture, resolva pequenos problemas e sinta-se motivada a ultrapassar seus próprios limites.

Para isso se faz necessário saber o significado do brincar, conceituar os principais termos utilizados para designar o ato de brincar, tornando-se também fundamental analisar o papel do educador neste processo lúdico, e ainda, os benefícios que o bnncar proporciona. Palavras-chave: Educação Infantil. Aprendizagem. Ludicidade. Brincadeira. nalisar as diferentes concepções do brincar na educação infantil e séries iniciais, bem como sua utilização como um recurso pedagógico em sala de aula. Buscando rever a concepção do bnncar para o além do brincar.

O brincar é uma das formas mais significativas para o processo de ensino aprendizagem pois hoje nos centros de educação infantil e escolas de series iniciais percebe-se que esta falta do brincar tem causado, alguns problemas de aprendizagem, que poderiam ser evitados se o professor utilizasse deste recurso em sala de aula. Esse artigo foi elaborado a partir de análise de referenciais eóricos e práticos, partindo de tais pressupostos estruturaram-se projetos para fazer-se uma comprovação dessa temática de uma forma significativa e abrangente. CONCEPÇÕES DE BRINCADEIRA SUAS RELAÇÕES COM O PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM. Para a autora Kishimoto (1994), o brinquedo é compreendido como um “objeto suporte a brincadeira”, ou seja, que o brinquedo aqui está relacionado com vivências do dia a dia da criança, desde simples piões até a mals sofisticada boneca ou sofisticado carinho. Quando se fala de brinquedos ou brincadeiras é preciso compreender que os brinquedos podem ser divididos em dois ipos: estruturados e não estruturados.

São denominados de brinquedos estruturados aqueles que já são adquiridos prontos, como é o caso dos brinquedos acima já citados. Os brinquedos denominados não estruturados são aqueles em que as crianças têm que construí-los utilizando materiais simples como: pedras, paus que nas mãos das crianças adquirem novas significâncias como exemplo a pedra se transformará em com PAGFarl(Fq que nas mãos das crianças adquirem novas significâncias como exemplo a pedra se transformará em comidinha e o pedaço de pau ira dar origem a um cavalinho.

Quando se fala de brincadeiras deve-se ter em mente que estas se caracterizam por algumas estruturações simples e pela utilização de regras que as próprias crianças estabelecem antes de começar a brincar. Citam-se brincadeiras muito conhecidas como, por exemplo: brincar de casinha, pol[cia e ladrão. Podem ser brincadeiras coletivas ou individuais, mas de acordo com as experiências e com o passar dos tempos essas brincadeiras vão sofrendo modificações.

Quando se fala de brincadeiras na escola deve-se levar em consideração como as crianças lidam com as regras. O professor ode diagnosticar alguns problemas que os alunos por alguma eventualidade venham a ter em casa pela forma como lidam com as diferenças, aceitação ou não das regras. Tudo pode ser observado, basta o professor ter um olhar “clinico” para poder perceber gestos sutis, mas ricos em significados. A brincadeira é uma atividade estruturada e organizada por um sistema ou conjunto de regras ou códigos explícitos.

Uma característica multo importante presente no jogo é sua utilização tanto por crianças quanto por adultos, ou seja, o jogo é uma brincadeira e universal não tem idade e nem limite. ? muito saudável quando voltada para o processo de ensino aprendizagem de crianças tanto de educação infantil quanto anos iniciais ou finais do ensino fundamental, a única diferença entre elas é o grau de dificuldade que o professor deverá ir dosando conforme a idade de seus alunos. Segundo Almeida (1987, p. l PAGF3rl(Fq professor deverá ir dosando conforme a idade de seus alunos. Segundo Almeida (1987, p. 95), a esperança de uma criança ao caminhar para a escola é de encontrar um amigo, um guia, um anmador, um líder-alguém muito consciente e que se preocupe om ela e que a faça pensar e tomar consciência de si e do mundo e que seja capaz de lhe dar as mãos para construir com ela uma nova história e uma sociedade melhor, a partir de uma brincadeira muito bem pensada e estruturada pode se alcançar estes e muitos outros objetivos, mas lembrando quando se da uma brincadeira o educador deve ter em mente bem claro quais os objetivos que pretende se alcançar, as crianças podem e devem ter um momento livre para brincar, pois é neste momento em que elas começam a criar e a construir uma imagem de mundo e de sociedade.

Através de uma brincadeira o professor pode abordar ssuntos polêmicos de mais de uma maneira sutil e lúdica divertida sem tornar o conteúdo cansativo para as crianças, a brincadeira é um importante e valioso recurso pedagógico que favorece o processo de ensino aprendizagem das crianças de educação infantil e seres iniciais e finais do ensino fundamental, quando bem pensadas e estruturas adequadamente a bnncadeira pode ser utillzada em qualquer nivel de ensino e faixa etária. Segundo os pesquisadores na érea, a educação infantil é vista como o único lugar onde a brincadeira é vista como um recurso lúdico favorável para o ensino aprendizagem, uma forma ingênua”, “natural” de se introduzir a criança na sociedade e no mundo no qual fará parte como um sujeito ativo, critico e consciente. É no ato de brincar que a criança qual fará parte como um sujeito ativo, critico e consciente. ? no ato de brincar que a criança estabelece diferentes vínculos entre as características do papel assumido suas competências e as diferentes relações que possuem com outros papeis em sociedade, tomando consciência disto e gerenciando para outras situações. Através dos jogos o professor pode estimular nas crianças a socialização do espaço lúdico e os brinquedos, criando assim habito de cooperação, conservação dos jogos e brinquedos, observar e coletar informações sobre as brincadeiras das crianças para enriquecê-las em futuras oportunidades, organizar e estruturar o espaço de forma a estimular na criança a necessidade de brincar, também visando facilitar a escolha das brincadeiras. para Cunha (1994), o brincar é uma característica primordial na vida das crianças.

Segundo a autora em seu livro “Brinquedoteca – um mergulho no brincar”, o brincar para a criança é importante: porque é bom, é gostoso e dá felicidade, ser eliz e estar mais predisposto a ser bondoso, a amar o próximo e a partilhar fraternalmente; porque é brincando, a criança aprende com toda riqueza do aprender fazendo, espontaneamente, sem pressão ou medo de errar, mas compreender pela aquisição do conhecimento; porque brincando, a criança desenvolve a sociabilidade, faz amigos e aprende a viver em sociedade respeitando o direito dos outros e as normas estabelecidas pelo grupo; porque brincando, aprende a participar das atividades, gratuitamente, pelo prazer de brincar, sem visar recompensa ou temer castigo, mas adquirindo o hábito de estar ocupada, azendo alguma coisa inteligente e cri temer castigo, mas adquirindo o hábito de estar ocupada, fazendo alguma coisa Inteligente e criativa. Porque no brincar prepara-se para o futuro, experimenta o mundo ao seu redor dentro dos limites que sua condição atual permite porque, brincando, a criança está nutrindo sua vida interior, descobrindo sua vocação e buscando um sentido para sua vida (cunha, 1994, p. 1 1). Muitos pais e adultos não sabem lidar com as brincadeiras dos seus filhos, por não entenderem que a criança para crescer precisa, brincar. Ser criança é brincar.

Uma coisa chama a outra, uando conhecer o mundo é a atividade a ser feita em tempo integral, é quase uma maneira de ser é a fase em que a criança se entrega ao prazer de manipular e experimentar. Brincar significa aprender a se desenvolver. “Brincando a criança alivia a tensões e equilibra seu estado emocional; brincando ela aprende e constrói seu mundo de fantasias e conceitos; brincar faz parte da forma da formação de ser criança” (Oliveira, 2001, p. 94), a partir desta fala compreendemos que a criança no brincar aprende a conhecer e a construir, seu mundo, cabe a nós educadores funcionar como lo entre esse conhecimento de mundo e sua construção, e a criança.

A brincadeira é infantil, mas os pais não podem ficar de fora, sua tarefa é simples, dar espaço físico e emocional a espontaneidade e criatividade da criança, não só em casa, mas na escola também como afirma Celso Antunes no seu livro histórias para quem gosta de ensinar “tem escolas que dão asas, tem escolas que são gaiolas”, temos que dar liberdade, para que a criança possa criar expressar sua criatividade, através da brinca PAGFsrl(Fq dar liberdade, para que a criança possa criar expressar sua riatividade, através da brincadeira, e não “podar as assa” das crianças. Segundo Piaget (1967), o jogo não pode ser visto apenas como um divertimento ou brincadeira para desgastar energia, pois ela favorece o desenvolvimento físico cognitivo, afetivo e moral, através dele se processa a construção do conhecimento, principalmente nos períodos sensório-motor e pré-operatório. Agindo sobre objetos, as crianças desde pequenas, estruturam seu espaço e seu tempo, desenvolvendo a noção de casualidade, chegando á representações, finalmente á lógica.

As crianças ficam mais motivadas para usar a inteligência, pois uerem jogar bem, esforçam-se para superar obstáculos tanto cognitivos como emocionais. “Soubéssemos nós adultos preservar o brilho e o frescor da brincadeira infantil, teríamos uma humanidade plena de amor e fraternidade. Resta-nos então aprender com as crianças. ” (Monique Deheinzellin). A brincadeira é uma linguagem natural da criança e é importante que esteja presente na escola desde a educação infantil para que o aluno possa se colocar e se expressar através de atividades lúdicas considerando-se como lúdlcas as brincadeiras, os jogos, a música, a arte, a expressão corporal, ou eja, atividades que mantenham a espontaneidade da criança.

Através da brincadeira é o único momento em que a criança pode ser criança, podendo expressar-se de maneira ingênua suas vontades e a única foram de pode colocar, para o meio externo sentimentos e emoções que muitas vezes são reprimidas pelos pais. As crianças vivenciam experiências lúdicas. S muitas vezes são reprimidas pelos pais. As crianças vivenciam experiências lúdicas. Sociais e não sociais. Um estudo feito por Partem (1932), citado por Papalaia (2000), revela que na brincadeira das cnanças pequenas, odemos identificar seis tipos de atividades lúdicas sociais atividades independentes (solitários), atividade paralela, atividade e não sociais que são eles: comportamento desocupado, comportamento observador, associativa, e atividade cooperativa ou organizada.

Os brinquedos possuem muitas características dos objetos, reais, mas, pelo seu tamanho, pelo fato de que a criança exercer domínio sobre ele, pois o adulto outorga-lhe a qualidade de algo próprio e permitido, que se transforma em instrumentos, que para si. CONSIDERAÇÕES FINAIS Este artigo teve como objetivo fazer uma análise reflexiva do rincar na educação infantil, partindo de leitura de artigos e livros relacionados à temática. Compreendemos que o brigar ou o brinquedo não deve ser entendido como sem nexo, mas rico em significados. Sendo que quando estamos em sala de aula o professor deve ter em mente o objetivo bem claro que se quer alcançar quando se propõe alguma brincadeira.

A brincadeira é uma atividade lúdica muitas vezes simples, mas muito bem estruturada e organizada por um sistema ou conjunto de regras ou códigos explícitos. Partindo de tais pressupostos estruturou-se um projeto no qual uscamos comprovar tais teorias, uns dos objetivos era comprovar sua importância na prática e seu significado. Uma das preocupações foi em alguns dos centros que ministramos o projeto, alguns professores cortam a criatividade do educando, nao perml PAGF8rl(Fq centros que ministramos o projeto, alguns professores cortam a criatividade do educando, não permitindo a dita brincadeira faz de conta, que na maioria das vezes relata a realidade da criança de uma forma lúdica.

Ela acontece algumas vezes de forma muito mecânica, sem nenhum objeto claro bem definido, ela acontece e forma livre, este livre pode ocorrer, mas fazer alguma assimilação a algum conteúdo curricular. REFERENCIAS ABERASTIJRY, Arminda. A criança e seus jogos. Editoras Vozes. Petrópolis, Rio de Janeiro, 1972. ALMEIDA, M. T. P. Jogos divertidos e brinquedos criativos. petrópolis. Editora vozes, 2004. ALMEIDA, Paulo Nunes de. Educação Lúdica – Técnicas e jogos pedagógicos. Sáo Paulo. Editora Loyola, 1987. ARRANHA, Maria Lúcia Arruda. Filosofia da educação. 3a edição. São Paulo. Editora Moderna, 2005. CUNHA, Nyelse Helena Silva. Brinquedoteca um mergulho no bnncar. São Paulo.

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