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Web Aula 11 Patrimônio Líquido – Principais características e sua Demonstração específica Bem-vindos a nossa primeira aula web da unidade I !!! Para darmos início em nossa web aula, vamos relembrar o conceito de patrimônio Líquido das empresas: Patrimônio líquido O Patrimônio Líquido representa os recursos próprios da empresa, ou seja, aqueles valores remanescentes de suas atividades e que pertencem aos seus sócios. Exatamente, por pertencer estes valores aos proprietários das entidades, também é conhecido como Capital Próprio.
Vamos relembrar a Balanço patrimonial na figura 1: to view next*ge Líquido dentro do conforme exposto Algumas contas que constituem o grupo do Patrimônio Líquido: Capital Social Representa o investimento inicial realizado pelos sócios para abertura da empresa. São valores que os socios assumem o compromisso de integralizar. Este valor total é também conhecido como Capital Nominal ou Capital Subscrito. Porém, nem sempre os socios conseguem entregar na abertura da empresa todo o capital subscrito no contrato social, passando então a existir o chamado Capital a Integralizar.
Esta terminologia evidencia o valor em reais ainda do capital social assumido pelos ócios, mas ainda não entregue, não integralizado. No caso do Balanço Patrimonial evidenciado, o valor correspondente ao Capital Social da empresa é de R$ 200. 000,00, todo integralizado, pois não consta a conta de Capital a Integralizar. Isso significa que os sócios da empresa, ao constituí- integralizaram todo o captal necessário. Reservas de Capital Reservas de capital são valores não oriundos dc resultado do exercício da empresa, não transitam pelas demonstrações contábeis.
São originadas, basicamente, da seguinte operação: Ágio na Emissão de Ações: O Ágio representa aquele valor ue excede ao preço nominal de uma ação. Suponha-se que determinada companhia queira aumentar o seu capital, emitindo mais 10. 000 (dez mil) ações no mercado. O valor nominal da ação é de R$ 1,00 (um real), porém, resolve a companhia vender cada ação por R$ 1 ,50 (Um real e cinquenta centavos). Neste caso, haverá: Resewas de Lucros Como o próprio nome já expressa, representa valores constituídos mediantes à apuração e distribuição do lucro da empresa.
Estas reservas estarão evidenciadas nos seguintes grupos: * Resen,’a Legal: É constitu[da mediante aplicação de 5% sobre lucro líquido da companhia, antes da constituição de qualquer outra reserva. Porém, este valor não poderá exceder a 20% do capital social. Sua finalidade é exclusivamente atender ao aumento de capital ou compensar preju(zos apurados. * Reserva Estatutária: É constituída segundo o Estatuto da companhia e só deverá ser realizada quando a mesma apresentar a sua finalidade e o limite máximo de seu valor. Reservas para Contingências: É destinada a tender a fatos que poderão ocorrer, fatos futuros, que causarão preju[zos ? entidade; uma medida preventiva de compensar o prejuízo e uma companhia em datas futuras. Um exemplo mais comum sena o caso de empresas agrícolas que, por questões meteorológicas, podem criar uma reserva de contingênc empresas agrícolas que, por questões meteorológicas, podem criar uma resen. ‘a de contingência em casos de geadas ou qualquer outro fator climático.
Reservas de Lucros para Expansão (Reservas Orçamentánas): Como o próprio nome já diz, são valores retidos do Lucro apurado, com a finalidade de expansão das atividades da empresa, de aumentar a capacidade instalada da entidade. * Reservas de Lucros a Realizar: A constituição desta reserva isa evitar a distribuição de lucros não realizados financeiramente e também o pagamento de Imposto de Renda destes valores não realizados. Empresas que realizam vendas com um longo prazo adotam como critério de Lucros a Realizar aqueles valores a receber, cujo vencimento irá ocorrer apos o término do ano seguinte.
Lucros ou Prejuízos Acumulados Após todas as deduções do lucro líquido apurado, seja para a constituição das Reservas, seja para a distribuição dos Dividendos (parte do lucro destinado aos sócios), o saldo remanescente será transferido para uma conta específica, chamada Lucros Acumulados, sendo transferido para os períodos seguintes. Este valor poderá ser utilizado para aumento de Capital ou mesmo para amortizar parte do prejuízo de um determinado período, fato este que explica o porquê do nome Lucros ou Prejuízos Acumulados.
Ressalte-se que, a partir de 01/01 /2008, as Sociedades Anônimas terão que realizar a destinação de todos os seus lucros, distribuindo aos acionistas ou constituindo reservas, não apresentando saldo nessa conta ao final do exercício. Vale ressaltar, que na figura 1, está compondo o valor de R$ 70. 000,00 setenta mil reais), como Reserva de L figura 1, está compondo o valor de R$ 70. 000,00 (setenta mil reais), como Reserva de Lucros a Realizar. Mudando de assunto….
Demonstração das Mutações do patrimônio Líquido – DMPL Outro assunto muito importante refere-se a uma demonstração contábil, denominada de DMPL – Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido. Esta demonstração é responsável por evidenciar toda situação do Patrimônio Liquido da empresa. Como já apresentado de forma detalhada no Balanço Patrimonial, todo acréscimo ou diminuição de qualquer uma das contas do Patrimônio Líquido são evidenciados por este relatório contábil.
Por se tratar de uma demonstração que abrange todo o patrimônio Líquido, a DMPL inclui também toda movimentação da conta de Lucros ou Prejuízos Acumulados, motivo pelo qual pode-se dizer que a DMPI_ contêm a DLPA – Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados, que será objeto da próxima aula web. Vejam, na figura 2, que a estrutura da Demonstração das Mutações do Patrimônio Liquido evidenciada obedece às contas do Patrimônio Líquido que acabamos de explorar: ZINTIRA RESIDENCE HOTEL AV. TIRADENTES, – LONDRINA PR CNPJ: 66. 542. 02/0001-83 EXERCÍCIO EM 31 DE MARÇO DE 2009 Clicando no link abaixo, podemos analisar um interessante artigo sobre a Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido – DMPL: http://www. portaldecontabilidade. com. br/guia/demonstmutapl . htm para aprofundarmos as dlscussbes sobre essa importante demonstração na análise contábil, poste suas contribuições em nosso Fórum de discussão, direcionado à DMPL. O que vocês entenderam sobre esta demonstração? Qual a sua contribuição para a Análise Co DMPL. contribuição para a Análise Contábil? Desejo uma excelente discussão a todos!
Demonstrações Financeiras complementares no processo de Análise Contábil. Vamos navegar por mais um importante instrumento a ser utilizado na análise contábil das empresas: a Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados! Como passo inicial de nossa aula, sugiro a breve leitura do link abaixo: http://v,mw. portaldecontabilidade. com. br/guia Idemonstlucrosprejacumulados. htm Viram só que simples é essa demonstração? Que tal utilizarmos novamente a figura 1, que representa o Balanço Patrimonial de nossa empresa fictícia para ompreendermos melhor a estrutura da Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados?
De acordo com a breve análise do Balanço Patrimonial colocado, qual seria o montante de Lucros ou Prejuízos Acumulados da empresa Exemplo Ltda em 31/1 2/2009? A resposta é simples: basta analisar o grupo Patrimônio Liquido. Dentro deste grupo há a conta de Lucros ou Prejuízos Acumulados no montante de R$ 70. 000,00, ou seja, a empresa possui R$ 70. 000,00 de Lucros Acumulados até 3W12/2009. Mas como sabemos que são lucros acumulados e não prejuízos? Fácil. Como o valor de R$ 70. 000,00 não aparece entre parênteses … ou seja, sem conotação de numero negativo, sabemos que é lucro, pois a natureza desta conta é credora, ou seja, do lado direito do Balanço patrimonial. Caso a empresa possuísse prejuízos acumulados, o valor seria evidenciado em: (R$ 70. 000,00). Pois bem, já que localizamos dentro do Balanço Patrimonial com qual valor (em R$) a Demonstra ão dos Lucros o que localizamos dentro do Balanço Patrimonial com qual valor (em R$) a Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados deve bater, temos que entender mais um ponto importante.
Ora, se a DLPA expressa os valores acumulados de lucros ou rejuízos de cada exercício financeiro (ano), precisaremos do saldo inicial dessa conta e o valor de lucro ou prejuízo ocorrido no ano. O saldo inicial é simples, basta analisar o Balanço Patrimonial da empresa referente ao ano anterior. No caso da empresa Exemplo Ltda, partiremos de um saldo de Lucros Acumulados em 31/12/2008, vejam bem, 2008, no montante de R$ 16. 800,00. A esse valor, basta somarmos o lucro que a empresa auferiu no ano de 2009. Qual a demonstração que evidencia o resultado do exercício?
Acertou quem pensou: Demonstração do Resultado do Exercício! Relembrando a estrutura da DRE da empresa em 2009, conforme figura 2: Reparem que o Lucro Líquido do Exercício foi R$ 53. 200,00. Ou seja, em 2009, a empresa obteve um lucro liquido de R$ 53. 200,00. Esse valor será bastante útil para desenvolvermos a estrutura da Demonstração dos Lucros ou prejuízos Acumulados, conforme evidenciado na figura 3: Vejam que interessante e simples a Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados: somaram-se o lucro acumulado até 31 + o lucro l[quido do exercício de 2009. omo nao houve movimentação nas outras contas da DLPA, o valor foi: R$ 16. 00,00 + R$ 53. 200,00 = R$ 70. 000,00. Mas o que significam todas as outras contas sem movimento no ano de 2009? Vamos lá: Ajustes de Exercícios Anteriores Caso a empresa necessite desenvolver algum ajuste, tanto de receitas como de desp Exercícios Anteriores receitas como de despesas referentes a períodos anteriores, a mesma deve ser evidenciada no campo dos Ajustes de Exercícios Anteriores.
Parcela de Lucros Incorporada ao Capital Essa conta é movimentada quando a empresa opta por transferir parte dos lucros acumulados para aumentar o Capital Social da empresa. Reversões de Reservas Quando a empresa opta por reverter reservas de lucros a realizar e reservas para contingências, de acordo com o lucro acumulado. proposta da Administração de Destlnação do Lucro A empresa movimenta essa conta quando, por meio dos lucros acumulados, resolve constituir novas reservas, tais como: reserva legal, reserva estatutária, reserva de lucro a realizar, etc.
Em sociedades por ações (S/Rs) há também a possibilidade de distribuição dos dividendos. Caros alunos, encerramos aqui a nossa Unidade dos estudos via web aula. Espero que tenham aproveitado os conteúdos. Porém, staremos trabalhando os demais conteudos na Unidade de Estudo II. Vamos discutir e participar sobre os conceitos abordados na Unidade de Estudo em nosso Fórum de Discussão. Aproveitem para apresentar todas as dúvidas, compartilhar conhecimentos com os demais colegas. Uma ótima discussão a todos! Demonstração do Fluxo de Caixa, Demonstração do Valor Adicionado e as contribuições da Lei 11. 38/07 Prezados alunos, vamos relembrar algumas das demonstrações contábeis de conhecimento de vocês, por intermédio do material didático, das teleaulas e das aulas atividade? Balanço Patrimonial Demonstração do Resultado do Exercíci aulas atividade? – Balanço Patrimonial – Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) – Demonstração das Mutações do patrimônio Líquido (DMPL) – Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados (DLPA) A partir de agora analisaremos mais uma demonstração: a Demonstração do Fluxo de Caixa (DFC).
Mas, inicialmente, o que você compreende pela palavra fluxo, e o que é caixa? O Fluxo pode ser compreendido como o movimento. Quando dizemos que há um grande fluxo de veiculos na estrada, queremos dizer que há uma grande movimentação de veículos, lguns entrando na estrada, outros saindo, sendo que alguns deles permanecem na estrada durante toda extensão do trajeto. O caixa, nas empresas, representa o dinheiro do qual a empresa é proprietária, seja na forma de recursos em espécie (que antigamente eram guardados em uma “caixa”), assim como os recursos dispon(veis em conta corrente bancária.
Imagine uma pequena, média ou grande empresa. Imagine o quanto de dinheiro é movimentado em um único dia. Isso é denominado fluxo de caixa. Para isso, foi criada a Demonstração de Fluxo de Caixa, com a finalidade principal de evidenciar todas s entradas e saídas de disponibilidades das empresas. É considerada uma grande ferramenta empresarial, pois permite que as empresas demonstrem todas as suas operações financeiras realizadas, possibilitando melhores análises e decisões quanto à aplicação de todos os recursos financeiros disponíveis.
O Internacional Accounting Standards Committee – IASC, órgão normatizador mundial da contabilidade, através da NIC 7 – Norma Internacional de Contabilidade, que foi revisada em 1992, evidencia que a DF PAGF através da NIC 7 – Norma Internacional de Contabilidade, que foi revisada em 1992, evidencia que a DFC: … ]proporciona informações que habilitam os usuários a avaliar as mudanças nos ativos líquidos de uma empresa, sua estrutura financeira (inclusive sua liquidez e solvência) e sua habilidade para afetar as importâncias e prazos dos fluxos de caixa (CONSIDERAÇÕES… p. 3). ludícibus e Marion (2002, p. 220) afirmam que a DFC “demonstra a origem e a aplicação de todo o dinheiro que transitou pelo caixa em um determinado período e o resultado desse fluxo”, sendo que o termo caixa engloba todo o disponível da entidade. Sobre esta DFC, é importante dizer que esta é um instrumento uito utillzado pela contabilidade, no sentido de expor a situação de todos os recursos monetários presentes e futuros da entidade. Ela passou, a partir de 28 de Dezembro de 2007, com a publicação da Lei 11. 638, a ser considerada relatório contábil obrigatório.
A estrutura da Demonstração do Fluxo de Caixa divide-se basicamente no conjunto de entradas e saídas de caixa ou equivalente de caixa (bancos, investimentos de altíssima liquidez, etc. ). Entre as entradas, podemos relacionar: – Recebimento de clientes – Recebimento de juros – Desconto de duplicatas Empréstimos obtidos – Vendas de imobilizados Entre as saídas, podemos relacionar: – Pagamentos a fornecedores – Pagamentos de impostos – Pagamentos de salários Pagamentos de juros – Pagamentos de despesas Pagamento de dividendos – Etc. obre a DFC: Veja abaixo um modelo de Demonstração de Fluxo de Caixa, conforme evidenciado na figura 1: Figura 1: Modelo de Demonstração do Fluxo de caixa Fonte: Luciano Gomes dos Reis A Demonstração do Valor Adicionado, por sua vez, é uma demonstração contábil obrigatória no Brasil a partir de 01101/2008, para as Sociedades Anônimas de Capital Aberto, de acordo com as alterações da Lei 11. 638/2007. Evidencia o valor as riquezas criadas pela companhia, bem como sua distribuição, constituindo-se em ferramenta útil para os vários grupos de usuános da Informação contábil.
As informações contidas na DVA foram aprovadas pela Resolução CFC no 1 1348/08, que aprovou a NBC T 3. 7. Esse ato aprovou o Pronunciamento CPC 09 – Demonstração do Valor Adicionado. Para se elaborar a DVA deve-se extrair os dados da Contabilidade, sendo que os valores informados devem ter com base o princípio da competência. A DVA trabalha com o conceito de geração, aquisição, retenção e distribuição de renda, que não identifica despesas e receitas.
Apresenta diferença básica em relação à DFC e à DRE, devido ? sua forma de apresentação, demonstrada abaixo: Como se pode observar, embora ela se pareça, inicialmente, com a DRE, sua finalidade é totalmente distinta. Para elaboração da DVA são necessárias informações internas da empresa, não sendo possível elaborá-la somente com dados do Balanço Patrimonial e da Demonstração de Resultados do Exercicio. Um exemplo claro disto é que, na DRE, os custos estão deduzidos dos impostos recuperáveis (ICMS e IRI, por exemplo) e na DVA deve- se computar o valor dos insumos com a inclusão dos impostos.