Apostila manejo de fauna

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FUNDAÇÃO HERMANN WEEGE ZOOLÓGICO POMERODE to view nut*ge MANEJO DE FAUNA SILVESTRE E EXOTICA Assis, era bem mais favoravel aos animais. Mas, a Igreja não via a crueldade para com o animal como algo repreensível se houvesse um nobre proposito. O sofrimento dos animais durante os procedmentos experimentais não eram portanto, vistos como crueldade. A rejeição dos animais do universo moral, para além de qualquer abordagem que existia na Grécia Antiga ocorrerá com Descartes, porque a partir dele difundiu-se a prática da vivisseção, que é o ato de realizar experimentos em animais vivos.

Descartes ivulga a idéia de que os animais são verdadeiras máquinas. Assim além de negar a racionalidade dos animais, ele também nega que eles tenham emoções. Atribui dessa forma aos animais o conceito de autómatos, isto é, seus corpos obedeclam às leis da mecânica. Descartes descreveu o organismo animal como os relógios, capazes de comportamento complexo, mas incapazes de falar, raciocinar e até mesmo ter sensações.

Segundo ele, o corpo humano também era um autômato, mas diferenciava-se dos animais pela presença da mente, e portanto, possuidor de uma alma separada. Assim só o homem teria simultaneamente atéria e intelecto. A teoria da evolução das espécies, concebida por Charles Darwin, foi capaz de abalar a concepção que o homem tinha de si mesmo e de seu lugar especial na natureza. Segundo alguns pensadores, a perigosa idéia de Darwin era perigosa, pois ele afirmava que todos o que existe são como frutos de uma única árvore, a árvore da vida. 5 recuperar ou controlar populações silvestres, domésticas, domesticáveis ou asselvajadas para garantir a estabilidade dos ecossistemas, dos processos ecológicos ou dos sistemas produtivos. O manejo de fauna em cativeiro consiste na ação planejada, rogramada, sistematizada e monitorada visando a criação de animais silvestres ou exóticos. Este manejo também pode conciliar a reprodução de espécimes na natureza e sua recria em sistemas controlados.

Entende-se por criação o ato de, em condições controladas de cativeiro, favorecer a reprodução de espécimes pertencentes a fauna silvestre e exótica, originários da natureza ou de cativeiro. 2. 1 ASPECTOS LEGAIS 2. 1. 1 Criadouro Cient[fico O criador científico pode ser representado por instituição de enslno elou pesqulsa, oficlal ou oficializado pelo poder público, ue maneja, cria ou mantém em cativeiro espécimes da fauna silvestre com objetivo ou subsidiar pesquisas científicas ou para fins didáticos.

Obtendo informações, dados e material genético imprescindível para sua conservação ou para delas obter produtos a serem utilizadas em benefício do homem, de outras espécies ou no desenvolvimento de outras pesquisas específicas. Esses criadouros são regulamentados pela Portaria no 016 de 04/03/1994. 2. 1. 2 Criadouro Comercial para servirem como plantel inicial de criadouro, zoológicos e animais de estimação. São regulamentados pela Portaria nol 18 de 15/10/1 997 ou por ortaria própria dependendo do animal que esta se criando. . 1. 3 Criadouro Conservacionista O criadouro conservacionista pode ser representado por pessoa física ou juridica que participe de programas de conservação da fauna recebendo, mantendo e ou guardando em cativeiro animais silvestres impossibilitados de reintegração a natureza, originários ou não de ação fiscalizatória dos órgãos competentes e ou de centros de triagem de animais silvestres e instituições afins.

Tem como principal objetivo apoiar as ações dos órgãos ambientais envolvidos na conservação das espécies, uxiliando a manutenção de animais silvestres em condições adequadas de cativeiro e dando subsídios no desenvolvimento de estudos sobre sua biologia e reprodução. Nesta categoria, os animais não podem ser vendidos ou doados, apenas intercambiados com outros cnadouros e zoológicos para fins de reprodução.

São regulamentados pela Portaria ne 139 N de 29/12/1993. 2. 1. 4 Centro de Triagem de Animais Silvestres – CETAS Normalmente os centro de triagem são vinculados a pessoas jurídicas ou a órgãos do governo que podem ser gerenciados pelo próprio Ibama ou por outras Instituições, em sistema convênio ou arceria.

Os CETAS têm por finalidade recepcionar, triar e tratar os animais silvestres resgatados ou apreendidos pelos órgãos fiscalizadores, assim como eventualmente, receber animais silvestres de particulares mantendo em cativeiro ameaçadas de extinção, é preferencialmente zoológicos, criadouros registrados no Ibama, centros de pesquisa e solturas sempre que possível, vinculadas a programas específicos de manejo para as diferentes espécies. 2. . 5 zoológicos São considerados zoológicos qualquer coleção de animais silvestres mantidos vivos em cativeiro ou em semi-liberdade e xpostos à visitação pública. Estes têm por finalidade propiciar a reprodução pnncpalmente de animais ameaçados de extinção, subsidiar a pesquisa da biologia básica das espécies, além de contribuir na sensibilização de uma nova concepção ambiental. Os zoológicos estão regulamentados pela Lei 7. 73, de 14/12/1983 e pela Instrução Normativa no 04, de 04/03/2002. especificações tabuladas de segurança para o tratador. c) Bem-estar animal – O recinto deve oportunizar uma gama de escolhas aos animais quanto ao uso do espaço, umidade, temperatura, insolação, pontos de fuga, abrigos ontra intempéries, contato social (caso a espécie seja sociável), provendo conforto psicológico e possibilidade de expressão de boa parte do repertório comportamental natural. ) Água e alimentação – O recinto deve conter água renovável e pontos para a alimentação em número e disposição compatível com a população. e) Maternidade – Em qualquer grupo taxonômico o recinto deve propiciar a reprodução da espécie mantida, além de dar condições para o desenvolvimento normal da prole. O conhecimento da biologia da espécie e de experiências bem sucedidas são vitais. Na maioria dos casos as necessidades básicas são simples, mas essenciais para o sucesso reprodutivo.

Conforme o artigo 21 da Instrução normativa 04/02 os recintos dos répteis devem atender a requisitos mínimos como ter local sombreado, possuir deferentes tipos de substratos, ter fácil acesso à água. Excluídas as espécies marinhas, os alojamentos que abrigarem fêmeas adultas devem ter substrato propício à desova. Quando existir tanque ou lago no alojamento, suas paredes e o fundo não poderão ser ásperos.

Nos casos de répteis mantidos em ambientes fechados (terrário e paludário) stes deverão possuir iluminação artificial composta de lâmpadas especiais que comprovadamente substituam as radiações solares. Além desses requisitos gerais a IN 04 normativa outros requisitos específicos que estão a ru ados por famílias. Observando o artigo 2 strucao normativa, os PAGF 15 requisitos como a disposição de água renovável, comedouros removíveis e laváveis, poleiros, ninhos ou substratos para confecção dos ninhos.

A altura mínima de 2 metros de altura quando a parte superior for limitada por alambrados, exceto quando for especificado para a família outra altura. Deve-se disponibilizar os substratos recomendados para cada família, observando que a estrutura mínima de um recinto consiste de solário, que deve permitir a incidência de luz solar em pelo menos um período do dia, abrigo que deve oferecer proteção contra o sol, a chuva e o vento, e área de fuga que corresponde a uma área de segurança psicológica a ave, podendo ser o extremo do recinto ou da vegetação.

Dentre os requisitos específicos para cada famllia de aves estão especificados a densidade de ocupação permitida por m2 Os requisitos pertinentes aos mamíferos são baseados o livro “Mammals Species of the World” — a Taxonomic and Geographic Reference (1993). lém das recomendações específicas para cada família de maneira geral recomenda um afastamento mínimo de 1 ,5m, excetuando-se recintos que não exijam tal distanciamento, os tanques e espelhos d’água tanto de exposição quanto nas maternidades deverão ter pelo menos um dos lados em forma de rampa com inclinação máxima de 400 para facilitar o acesso do animal e evitar o afogamento dos filhotes. Todos os recintos deverão ter ambientação de modo a atender as necessidades biológicas do animal alojado. Os recintos destinados aos peixes e invertebrados aquáticos são classificados conforme os sistemas de tratamento da água.

Independente do sistema utilizado o recinto não poderá ter volume de água inferior a 70 litros e uma área superficial inferior a 0,24m2 . os aquários deverão possuir equipamentos para controle das varáveis físico-qu(rmcas. Deverá também ser ma deverão possuir equipamentos para controle das variaveis fisico- químicas. Deverá também ser mantido um livro de registro destes parâmetros individualizados por recinto, cuja análise deverá ter uma frequência mínima semanal. Além dessas recomendações gerais, também devem ser seguidas as normas especificas para cada sistema de tratamento da égua. . 2 CONTENÇAO DE ANIMAIS 3. 2. 1 Contenção ffsica: Consiste em conter os movimentos do animal de forma a evitar fuga, ataque ou traumatismos. Podem ser utilizados: a) Luvas de raspa: são luvas de couro, que devem ser utilizadas ao se manipular os animais diretamente com as mãos. São necessárias para proteger as mãos contra laceração (mordidas ou bicadas). Há diminuição considerável da sensibilidade, aumentando o risco de fuga ou lesão para o animal. [PiC] ) Luvas de procedimento (látex): são úteis para proteger contra contaminação ou arranhões superficiais. pic] c) puçá: é um equipamento indispensável para o manejo de aves, mamíferos e répteis. É necessário ter cuidado com animais ligeiros, que podem furar redes, fugir ou morder com facilidade. d) Rede: são utilizadas para conter animais velozes, de pequeno e médio porte, tais como prinos selvagens. tais como felinos, ursídeos, canídeos e primatas. O objetivo é prensar o animal, imobilizando-o para ser examinado ou medicado. É necessário que se tenha cuidados especiais com nmais que se assustam com facilidade, procurando trabalhar em silêncio, com firmeza e segurança. ) Tubos: os tubos são usados na contenção de aves, répteis e mamíferos, podendo ser de diversos diâmetros, confeccionados em plástico rígido ou outro material leve e de fácil limpeza. São utilizados na manipulação de serpentes. Pode, também, facilitar o anilhamento de aves ou procedimentos rápidos em mamíferos de pequeno e médio porte. proporcionam fácil manipulação da porção posterior do corpo do animal quando esses têm a região anterior contida no interior do tubo. ? importante considerar a maneira como cada espécie reage ? contenção, buscando neutralizar a agressão potencial.

Os pontos críticos que devem se observados: • Aves e répteis: compressão torácica (diafragma ausente) • Mamíferos: estrangulamento da garganta e traquéia • Pressão sobre globos oculares (bradicardia colinérgica) Traumatismos diversos (fraturas, luxações, contusões, danos ao tegumento etc. ) • Miopatia: acúmulo de ácido láctico associado ao estresse psico- fisiológico. Especialmente grave em ungulados (Cervidae, Bovidae, Equidae) e aves das famílias Tinamidae, Cracidae e Columbidae Agressão pelo animal: usar atenção e técnica correta. . 2. 2 Contenção química a) Conceito: imobilização do animal com uma droga ou combinação de fármacos, e ação diversos elou finalidade. Pode ser associada a métodos físicos. b) Utilização: manejo de captura, transporte. Contenção para tratamento, incluindo até cirurgias. De acordo com a legislação, deve ser realizada por médlco-veterinário. c) Vias de aplicação comuns: • Oral: ocultar droga em alimento preferido • njetável: bastão aplicador, seringa, dardo em arma anestésica ou zarabatana d) Problemas:

Risco anestésico: depressão cardio-respiratória, aspiração de conteúdo alimentar, timpanismo Miopatia: baixa oxigenação, incoordenação, estresse psicológico no retorno anestésico. 3. 3 TRANSPORTE O transporte de animais entre instituições zoológicas é uma prática bastante comum. A IATA (Associação Internacional de Transporte Aéreo) já publicou dezenas de edições de sua Regulamentação para o Transporte de Animais Vivos, com os requisitos quanto aos materiais, densidades de ocupação e medidas das caixas para maior parte dos grupos taxonômicos.

Os requisitos apresentados ervem de referência para as necessidades do transporte, sendo muitos exemplos mostrados em desenhos explicativos. Na falta desta publicação, o profissional deve usar de bom senso, tendo em mente as seguintes questóes: a) Acomodação • conforto térmico: 1. evitar contato com urina e fezes, usando grelha ou substrato macio e absorvente (palha, serragem, cepilho). 2. ventilação adequada, considerar taxa metabólica x área corporal (ex. :hipopótamo) 3. evitar extremos de insolação, vento (resfriamento e desidratação) acordo com a espécie, • postura: em viag

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