Autismo

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autismo RESUMO O desenvolvimento psicossocial do ser humano ocorre, naturalmente, desde a mais tenra idade, iniciando-se a partir do vínculo materno e produzindo através do contato diário com a mãe ou com aqueles que o cercam, experiências diversas que o levam a ter sensações de confiança, bem estar, amor ou sensações inversas d formação da pessoa. forma diferente. Falt com o outro e a man desinteresse e falta d to view ntribuirão para a m geral, reagem de acional, a empatia algo. Percebe-se o s, diante de móbiles pendurados ou outros objetos colocados em seus berços.

Normalmente, por volta dos quatro aos oito meses de idade, a criança já demonstra o desejo de alcançar o objeto, pegar e trazê- lo consigo, levando-o à boca ou jogando-o ao chão. Palavras-chave: Autismo; Síndrome; Distúrbio. 1 INTRODUÇÃO Pessoas com autismo apresentam, desde cedo, um distúrbio severo do desenvolvimento, principalmente, relacionado a sua comunicação e interação social. Mas, por outro lado, podem apresentar incríveis habilidades motoras, musicais, de memória e outras, que muitas vezes, não estão de acordo com sua idade cronológica, apresentando-se bem mais adiantada do que everiam estar. esponder. Há 20 anos, quando surgiu a primeira associação para o Autismo no país, o Autismo era conhecido por um grupo muito pequeno de pessoas, entre elas poucos médicos, alguns profissionais da área de saúde e alguns pais que haviam sido surpreendidos com o diagnóstico de Autismo para seus filhos. Atualmente, embora o Autismo seja bem mais conhecido, tendo inclusive sido tema de vários filmes de sucesso, ele ainda surpreende pela diversidade de caracter[sticas que pode apresentar e pelo fato de na maioria das vezes a criança autista ter uma aparência totalmente normal.

AUTISMO A cultura se refere a padrões compartilhados do comportamento humano. As normas culturais afetam a maneira que as pessoas pensam, comem, se vestem, trabalham, a compreensão de fenômenos naturais, a forma de usar o tempo de lazer, de se comunicar e outros aspectos fundamentais das interações humanas. As culturas apresentam ampla diversidade quanto a estes aspectos, de forma que as pessoas em um grupo podem, às vezes, de uma cultura para outra, percebê-los como incompreensíveis ou muito estranhos.

A cultura no senso estritamente antropológico é passada de uma geração para outra; s pessoas pensam, sentem e se comportam de certa forma porque outras em sua cultura as ensinaram. O autismo, obviamente não é verdadeiramente uma cultura; é um transtorno de desenvolvimento causado por uma disfunção neurológica. Entretanto, o autismo, também afeta a maneira que pessoas se alimentam, se vestem, usam seu tempo de lazer, entendem seu mundo, se comunicam, etc. Consequentemente, de alguma forma, o autismo 10 lazer, entendem seu mundo, se comunicam, etc.

Consequentemente, de alguma forma, o autismo funciona como uma cultura, sob a perspectiva de que ele produz padrões de omportamento característicos e previslVels nas pessoas sob esta condição. O papel do professor de um aluno com autismo é semelhante ao intérprete transcultural: alguém que entende ambas as culturas e é capaz de traduzir as expectativas e procedimentos de um ambiente não-aut[stico para o aluno com autismo. Desta forma, para ensinar um aluno com autismo, devemos entender muito bem a sua cultura e os pontos fortes e os déficits associados a esta.

O autismo é um transtorno de desenvolvmento caracterizado por dificuldades e anormalidades em várias áreas: habilidades de omunicação, relacionamento social, funcionamento cognitivo, processamento sensorial e comportamento. Aproximadamente de 10 a de pessoas com autismo tem inteligência na média ou acima; 25 a 35% funcionam a níveis próximos a deficiência mental leve, enquanto o restante são portadores de deficiência mental moderada a profunda. Nos primeiros anos de vida, o tratamento deve ser indicado de forma intensiva para aproveitar a maior plasticidade dos processos neurológicos desta faixa etária.

Os tratamentos individuais incluem a terapia fonoaudiológica, terapia ocupacional, terapia comportamental e fisioterapia, ficando a psicoterapia ais indicada para autistas adolescentes e adultos com maior capacidade de expressão verbal o tratamento de autistas com QI normal ou retardo mental leve a moderado tem por objetivo estimular o progresso da linguag normal ou retardo mental leve a moderado tem por objetivo estimular o progresso da linguagem, sociabilidade e escolaridade, procurando atingir níveis de desenvolvimento compatíveis com a idade da criança (ALMEIDA. DRATCU E LARANJEIRA. 1996, p. 55). O autismo é umas das síndromes mais severas, comprometedoras e incapacitantes, no que diz respeito ao desenvolvimento global da criança. Não é raro trazer consigo outras patologias e condições clinicas associadas. Por não ser diagnostica através de exames laboratoriais, dificulta o processo de seu reconhecimento, retardando seu diagnóstico e angustiando os pais da criança. Para que se realize um diagnóstico seguro desta síndrome, é preciso um vasto protocolo que atravessa desde os dados de uma anamnese, investigação genética até longas observações comportamentais da criança. ara fins de um diagnóstico mais preciso, têm-se utilizado os critérios do CID 10, DSM IV e escala CARS para autismo, além da observação do comportamento, á que a mesma é definida atualmente como uma “s[ndrome comportamental com etiologias múltiplas e curso de um disturbio de desenvolvimento” de acordo com Gillberg (1990). O Autismo é uma síndrome definida por alterações presentes desde idades muito precoces, tipicamente antes dos três anos de idade, e que se caracteriza sempre por desvios qualitativos na comunicação, na interação social e no usa da imaginação. ? comum pais relatarem que a criança passou por um período de normalidade anteriormente à manifestação dos sintomas. Quando as crianças com autismo crescem, desenvolvem suas abilidades sociais em extensão variada. Alguns indivíduos permanecem indiferentes, não entendendo muito bem o que se passa na vida social. Eles se comportam como se as outras pessoas não existissem, rejeitam o contato físico, olham através de você como se você não estivesse lá e não reagem a alguém que fale com eles ou os chame pelo nome. Freqüentemente suas faces mostram muito pouco de suas emoções, exceto se estiverem muito bravos ou agitados.

São indiferentes ou têm medo de seus colegas e usam as pessoas como utensílios para obter alguma coisa que queiram. Pessoas com esse distúrbio possuem dificuldades qualitativas na comunicação, interação soclal, e a imagnação (a chamada tr(ade), e consequentemente apresentam problemas comportamentais. Muitas vezes o simples fato de querer ir ao banheiro e não conseguir comunicar a ninguém pode ocasionar problemas como auto-agressão ou agressão aos outros. O Autismo não é uma condição de “tudo ou nada”; ao contrário, é visto como um continuum que vai do grau leve ao severo.

Existe uma grande associação entre autismo e retardo mental, desde o leve até o severo, sendo que se considera que a gravidade do etardo mental não está necessariamente associada à gravidade do autismo. A palavra autismo atualmente pode ser associada a diversas síndromes. Os sintomas variam amplamente, o que explica porque atualmente refere-se ao autismo como um espectro de transtornos. O autismo é caracterizado pela dificuldade em utilizar com sentido todos os aspectos da comunicação verbal e não verbal. Isto inclui ges dificuldade em utilizar com sentido todos os aspectos da comunicação verbal e não verbal.

Isto inclui gestos, expressões faciais, linguagem corporal, ritmo e modulação na linguagem verbal. Crianças autistas não conseguem formar os vínculos normais com os pais: permanecem distantes e retraídas em seu próprio mundo. Quando bebes, podem até demonstrar angustia quando estão no colo ou nos braços de alguém. À medida que crescem, não falam, ou desenvolvem um padrão de fala peculiar chamado ecolalia, em que repetem as palavras que lhe dizem. Não se sabe o que provoca o autismo, embora acredite que este resulte de condições biológicas ou genéticas.

A síndrome do X frágil entre outras patologias aumenta o risco de distúrbio autista (MORRIS; MAISTO, p. 425, 2004). Portanto, dentro da grande variação possível na severidade do autismo, poderemos encontrar uma criança sem linguagem verbal e com dificuldades na comunicação por qualquer outra via – isto inclui ausência de uso de gestos ou um uso muito precário dos mesmos; ausência de expressão facial ou expressão facial incompreensivel para os outros e assim por diante – como podemos igualmente encontrar crianças que apresentam linguagem verbal, porém esta é repetitiva e não comunicativa.

Muitas das crianças que apresentam linguagem verbal repetem simplesmente o que lhes foi dito. Este fenômeno é onhecido com ecolalia imediata. Outras crianças repetem frases ouvidas há horas, ou até mesmo dias antes (ecolalia tardia). É comum que crianças com autismo e inteligência normal repitam frases ouvidas anteriormente e de forma perfeitament PAGF 10 inteligência normal repitam frases ouvidas anteriormente e de forma perfeitamente adequada ao contexto, embora, geralmente nestes casos, o tom de voz soe estranho e pedante.

A socialização é o ponto crucial no autismo e o mais fácil de gerar falsas interpretações. Significa a dificuldade em relacionar- se com os outros, a incapacidade de compartilhar sentimentos, ostos e emoções e a dificuldade na discriminação entre diferentes pessoas. Muitas vezes a criança que tem autismo aparenta ser muito afetiva, por aproximar-se das pessoas abraçando-as e mexendo, por exemplo, em seu cabelo ou mesmo beijando-as quando na verdade ela adota indiscriminadamente esta postura, sem diferenciar pessoas, lugares ou momentos.

Esta aproximação usualmente segue um padrão repetitivo e não contém nenhum tipo de troca ou compartilhamento. A dificuldade de sociabilização faz com que a pessoa que tem autismo tenha uma pobre consciência da outra pessoa. Em muitos casos, é responsável, pela falta ou diminuição da capacidade de imitar, que é uns dos pré-requisitos cruciais para o aprendizado, e também pela dificuldade de se colocar no lugar de outro e de compreender os fatos a partir da perspectiva do outro. CONCLUSÃO Este trabalho facilitou o aprendizado descrevendo as definições que orientam o diagnóstico e enfatizando que o autista possui capacidades que devem ser sempre valorizadas, dificuldade todos tem, mas é preciso se aprofundar em um estudo como este para aprender a tratar o autista como um ser humano normal. Em suma pode-se dizer que o estudo sobre autismo nos rientou para que sejamos profiss orientou para que sejamos profissionais capacitados ao lhe darmos sobre esse assunto, não desvalorizando a criança, mas sm a tratando para que ela possa fazer parte do mundo que a circunda.

Entende-se também que assim como todas as crianças os portadores do autismo possuem particularidades individuais, por isso o tratamento deve ser diferenciado para cada tipo de paciente visto que cada um possui uma gravidade patológica diferente. É preciso além de tudo, ver o autista com um olhar clínico criterioso para que seja identificado seu tipo de comportamento, ois cada um deles dá preferência a momentos e ambientes distintos.

A cnança que possul um acompanhamento profissional tem melhor oportunidade de evolução, pois mesmo sendo uma doença mental menos abrasiva a compreensão de um especialista é de fundamental importância para a melhoria do desenvolvimento da criança. Conclui-se que este trabalho nos proporcionou conhecimentos sobre o autismo antes desconhecidos de maneira que abrange os fatores facilitadores da assistência prestada aos portadores de autismo. 4 REFERENCIAL ALMEIDA, p. D; DRATCU, L; LARANJEIRA, R.

Manual de Psiquiatria. Vol. 01 . Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1996. MORRIS, C. G. ; MAISTO A. A. Introdução à psicologia. 6a ed. São Paulo: Prentice hall, 2004. 5 ANEXO Questionamentos sobre autismo (Regiane Pereira – mãe de criança autista) 1 . Quando você começou a perceber que seu filho poderia ser especial? R: Ele nasceu perfeito e até alguns meses de vida parecia se desenvolver normalmente. Come ou a falar nasceu perfeito e até alguns meses de vida parecia se desenvolver normalmente.

Começou a falar na época certa, apesar de pronunciar as palavras e frases de uma maneira estranha. Usava poucas palavras para se comunicar e aos 18 eses parou de se comunicar, se isolou, não dava atenção quando chamávamos e passou a ter muitas manias, como por exemplo, de rodar durante muito tempo em redor de si mesmo. Foi aí que comecei a perceber que percebi que havia algo de errado, então procuramos ajuda médica. 2. O diagnóstico de autismo infantil foi rápido? R: Não.

Ele já tinha quase 4 anos quando recebemos de fato o diagnóstico com laudo. Não existe exame que diga que seu filho tem autismo, todos servem apenas para descartar posslVeis causas físicas que possam explicar ou justificar o comportamento o atraso no desenvolvimento neuropsicomotor. 3. Existem locais específicos para tratamento especializado de crianças com autismo? R: Sim, em geral crianças com autismo precisam de uma maneira especifica para desenvolver suas habilidades e conseguirem o máximo do seu potencial de aprendizado.

Pessoas com autismo são muito visuais, elas entendem e aprendem com maior facilidade quando recebem orientação wsual, se sentem mais seguras e sabem o que é esperado delas. Essas referências visuais lhes dão previsibilidade. 4. Existe muito preconceito com as pessoas que tem autismo? R: Sim, sem dúvida. O autismo ainda é uma síndrome pouco conhecida e não existe nenhum estigma fisico que denuncie que a criança tem o problema. No geral, são agitados e hiperativos, com isso acabam gerando receio nas pessoas que estão problema.

No geral, são agitados e hiperativos, com isso acabam gerando receio nas pessoas que estão perto, fazendo com que elas distanciem as outras crianças por medo que se tornem agressivos. 5. O que você espera, quais expectativas e como você acha que será o futuro do seu filho? R: O autismo é uma Síndrome onde o que mais existe, são as incertezas. Não há nenhuma criança com autismo que tenha um futuro certo, ou que se desenvolva da mesma maneira que outra.

Sabemos que desde que estimuladas de forma correta, e com intervenção precoce, podem sim ter um bom futuro. Não por quanto tempo, ou até quando frequentar uma escola regular será válido, o fato é que na fase da sua vida está sendo bom, talvez não consiga se alfabetizar ou se tornar um grande “doutor”, mas quem pode me dar certeza? por essa razão, acredito que pensar no futuro só trás insegurança, incertezas e medos que talvez não se concretizem. Hoje não penso muito além, não me ermito imaginar meu filho adulto, tenho procurado viver cada dia.

Seu desenvolvimento é bem irregular, existem fases ótimas e produtivas, e outras em que parece que tudo está desandando. Sei que ele está crescendo e amadurecendo também, por isso cada alegria e cada vitória supera os maus momentos, aqueles de irritação, gritos, agitação, manias, estereotipas (comportamentos de auto-estimulação com movimentos repetitivos do corpo ou de objetos) Costumo usar a frase: “O passado ficou para trás, o presente está aqui para ser vivido da melhor maneira e o futuro a Deus pertence! “

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