Avaliação em fisioterapia

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Casos Clínicos: Paciente, 30 anos, sexo masculino, administrador, em pós- operatório de lamectomia, apresentando quadro de hipoestesia em face lateral de perna e região dorsal de pé esquerdo, parestesia em região dorsal de pé e hálux esquerdo, retração dos músculos da cadeia posterior. Qual o programa de tratamento que você realizaria neste caso?

Hipoestesia: Texturas (grossa a fina) Parestesia: TENS em reglão lom perna esquerda na c Massoterapia no pé Retração: oral to view ou egião lombar e irculação) Alongamento da cadeia posterior Massoterapia coluna total Obs: Dependendo do tipo de hérnia (se é anterior, posterior ou lateral), o tipo de alongamento será diferente: Hérnia anterior (raízes motoras) ( Tem que aumentar espaço anterior, alongamento em extensão (Mulligan) e alongamento longitudinal.

Hérnia posterior (raízes sensitivas) ( Tem que aumentar espaço posterior, alongamento em flexão (Wilhans) e alongamento Hérnia anterior (raízes motoras e sensitivas) ( Alongamento Fisioterápica em Traumato-ortopedia (Avaliação Funcional do Sistema Músculo-Esquelético) Anamnese: Identificação: Nome: End: Obs: Importante para saber as condições ambientais e sócio- conômcas, esforço fisico etc. Idade: Obs: Na traumato-ortopedia, com a idade nós podemos classificar fechamento de epífise, consolidação.

Além disso, algumas fraturas são mais comuns em determinadas faixas etárias. Exemplos: Fraturas de punho ( idosos (a extremidade do rádio é muito propensa a osteopenia) Fraturas de colo fêmur ( idosos (devido a osteopenia ou degeneração de artrose ou artrite) Fraturas dos ossos do carpo ( Relacionadas a praticas esportivas Fraturas de cotovelo ( infância (queda com extensão do cotovelo ou sobre o cotovelo fletido) Cor/raça/naturalidade/nacionalidade:

Obs: Não é tão importante para a traumato-ortopedia, é mais importante para a reumatologia. Só vai ter mais propensão se o paciente tiver uma doença de base como raquitismo, vitaminose, anemia falsiforme (mals relacionado à raça negra). Profissão/ocupação: Obs: Algumas profissões são mais propensas para determinadas patologias como a tendinite or exem lo. Ale, disso, vai determinar a ênfase que s ada fase da reabilitação.

PAGF Evolução (tempo de imobilização; cicatrização; formação de calo ósseo; absorção do processo inflamatório; intercorrências e/ u recidivas; quem é o médico; se já fez fisioterapia, qual foi o tratamento fisioterápico, por quanto tempo e onde; medidas domiciliares; como chegou ou quem indicou a clínica atual) Obs: Demora na formação do calo ósseo ou na cicatrização é alteração metabólica. Correlacionar patologias dos órgãos e sistemas que podem alterar o tratamento.

SNC ( Isquemia cerebral SNP ( Lesões obstétricas Cardio-Pulmonar ( Enfizemas Cardio-Vascular e Angiológico ( Vasculites, flebites Gastro-lntestinal ( Ulcerações, digestão, absorção de cálcio pelo intestino Gênito-Urinário ( Meio contraceptivo (excesso de nticoncepcionais pode alterar a absorção de cálcio), menstruação (menarca e menopausa), tumor de próstata (pode fazer metástase óssea), ácido úrico (em excesso pode levar a cálculos renais de repetição), DST (podem gerar alguns tipos de artrite), HIV Endócrino ( Diabetes, tireóide e paratireóide (podem levar a distúrbios da absorção de cálcio), supra-renais, hipófise Músculo-esquelético ( Outras fraturas, tendinites de repetição, escoliose, pé plano Reumatologia: As patologias reumáticas geralmente atingem o tecido conjuntivo, e tecido conjuntivo tem em todo lugar, ou seja, oucas são as áreas que não vão ter tecido conjuntivo. Exemplo: dermatomiosite evolui para pleurite por exemplo, então, é um cuidado a mais que tem que ter. H. Fisiológica. : irrelevante para a traumato-ortopedia e a reumatologia. H. Familiar (pessoas do conv[vio) H. Familiar H. Família (ascendentes, descendentes e colaterais) São importantes a espondilite anquilozante, a gota, a anemia falsiforme, doenças hematológicas, a hanseníase (tem componente mais periférico mas com o tempo pode acarretar problemas articulares — artrose por sobrecarga articular). H. Social. :

Tipo de moradia, saneamento básico, tipo de casa, quantas pessoas moram na casa, tipo de alimentação, onde dormem, tabagismo, etilismo, drogas ilícitas, qualidade sócio-econômica, tipo de condução, AVD’S (dificuldades para atividades do dia-a-dia como se vestir, fazer a higiene). A diferença entre a traumato-ortopedia e a reumatologia é que na traumato-ortopedia, geralmente se tem desequilíbrio da estrutura músculo-esquelética devido a uma imobilização ou por um trauma, ou seja, por alguma lesão do esqueleto propriamente dito; já na reumatologia as patologias são evolutivas e crônicas. Na traumato-ortopedia nós vamos querer ganhar cada grau de amplitude aticular, já na reumatologia nós queremos função.

Exame Físico: Inspeção (só olhar): Coloração (palidez, cianos TRIGGER POINT: Dor irradiada ou referida (ponto de gatilho onde se tem uma disfunção miofascial, porém, quando faz a palpação ? dor se espalha) Níveis de aderências interteciduais Pontos de tensão na musculatura em geral Tônus muscular (comparar alteração proprioceptiva para contratibilidade) Obs: Não é para falar sobre tônus neurogênico onde se pode ter ma hipertonia piramidal (hipertonia elástica – sinal de canivete – ao tentar tirar o padrão, vai seder mas ao soltar, vai fechar novamente, ou seja, vai ter uma contração seguida) ou uma hipertonia extrapiramidal (hipertonia plástica — sinal da roda denteada – se tem maior resistência muscular mas se consegue, durante o arco de movimento, ir reduzindo gradativamente essa resistência), e sim falar sobre o tônus relacionado com a hipoatividade (flacidez muscular por hipoatividade), relacionado com a propriocepção (ver as qualidades contrateis do músculo). Movimentação:

Arco de movimento através da goniometria Aderências que restringem o movimento (END FELL – sensação final do movmento) Os movimentos podem ser divididos em dois grupos: Osteocinemática: Movimentos amplos, que fazem alavanca. Artrocinemática: Movimentos intra-articulares. Graus de Mobilização articular artrocinemática): PAGF S de mobilidade articular (vai até o final e volta até 1/4 final). Utilizado para ganho de arco de movimento. Grau 5: THIJRST, ultrapassa o limite estrutural da articulação (estalidos). Essa mobilização é usada tanto para fazer testes (ver nível de obilidade que uma articulação tem) quanto para tratamento.

Para usar essa mobilização em forma de teste, você vai ver a sensação que você tem quando mobiliza (END FELL). Esse END FELL pode ser por três situações: Tendinoso: Semelhante a elástico frouxo (é mais fácil de ganhar o arco de movimento). Capsular: Semelhante a couro (puxa mas tem resistência, vai ter lentidão para ganhar o arco de movimento). Osseo: Semelhante a madeira (pouco prognóstico, não tem espaço articular para ganho do arco de movimento) Obs: Isso vai depender do movimento intra-articular; o ovimento amplo vai ser restrito pelo movimento pequeno. Nível de encurtamento muscular Testes Específicos: Para direcionar melhor o programa de tratamento. Alguns autores colocam rado para análise de do ombro – deltóide tensionado).

Obs: Se relaxar o ombro vai estirar a cápsula e desencadear o quadro doloroso. O lado onde se tem a situação dolorosa vai estar mais elevado. Trofismo A cintura escapular geralmente tem uma configuração arredondada dada pelo deltóide. Uma hipotrofia do deltóide vai acentuar as estruturas ósseas e dar ao ombro, uma configuração quadrada (sinal da dragona). Essa hipotrofia do deltóide pode ser caracterizada por ventres musculares. Edemas São poucos definidos porque geralmente tem muito tecido adiposo e muscular envolvendo. As lesões no caso de tendinite, sinovite ou capsulite não dão para identificar muito o edema, já as lesões mais impactantes geram um pouco mais de edema.

Luxações Um paciente que tenha insuficiência de cápsula, tenha luxações recidivantes, na palpação da para observar um espaço na articulação do ombro (na inspeção só vai observar o espaço). Cicatrizes (nivel de cicatrização) Deformidades Fraturas de clavícula levam a deformidades tais como calos ósseos na clavícula. Obs: Sempre que for avaliar uma articulação, pelo menos avaliar uma articulação acima e uma abaixo. Obs: Quando se tem uma lesão, acaba danificando todo o sistema rmofascial, então, a fáscia não segue a mesma cobertura anatômica; ocorre uma desordem na fáscia, que vai levar a deficiências em outras áreas corporais. ? impossível tratar um ombro sem estabilizar a coluna dorsal, sem tratar uma hipercifose com ântero-pulsão do ombro (não vai ter expansão da musculat o tórax), sem tratar uma PAGF 7 alpação do complexo articular do ombro e cintura escapular deve seguir a seguinte sequência: Inicia-se pela articulação esterno-costal realizando uma mobilização ântero-posterior. Durante a inspiração comprime- se o esterno e durante a expiração comprime-se as costelas (das últimas em direção a primeira). Obs: Buscar hiper ou hipomobilidade (os pares mais inferiores têm maior mobilidade que os superiores) e dor (no caso de escoliose ou esternocondrite) Obs: Patologias respiratórias e esterno-condrites levam a alterações na dinâmica da motorização de toda a caixa torácica e cintura escapular.

Esterno-condrite: Inflamação da cartilagem (comum na escoliose, pois o gradil costal roda e do lado da convexidade que vai ter o gradil costal mais anteriorizado vai aumentar a alavanca da esterno-costal e aí vai fazer um ponto de desgaste, e assim vai ter uma inflamação que com o tempo vai causar uma artrose). Obs: Fúrcula esternal ( Buraquinho onde se faz traqueostomia. Na articulação esterno clavicular se faz o mesmo procedimento, ou seja, na inspiração comprime-se o esterno e na expiração comprime-se a clavícula, reproduzindo movimentos ântero- posteriores, rotação, elevação e depressão. Obs: Podem ocorrer artroses esterno-claviculares (raras) que podem ser desencadeadas por apoio de arma, por exemplo.

O ideal para palpar as articulações esterno-costal e esterno- clavicular é que o paciente esteja deitado para relaxar a musculatura. Após palpar a articulação esterno-clavicular, uma das mãos palpa toda a extensão da clavícula, e a outra segue o bordo superior da escápula. No momento do contato ósseo entre as duas estruturas, é a articulação acrômio-clavicular, que deve ser palpada com dissociação crânio-caudal. Obs: Pode-se ter lesões ligamentares (hipermobilidade) e bursite ub-acromial. Com o segm Pode-se ter lesões ligamentares (hipermobilidade) e bursite sub- acromial. Com o segmento em posição anatômica, o dedo do examinador deverá palpar o processo coracóide (descendo em direção ainda no tronco).

Obs: Os músculos córacobraquial, cabeça curta do bíceps, braquial e peitoral maior se inserem no processo coracóide e por isso pode-se ter lesões tendinosas ou tendinites. É importante avaliar qualquer processo doloroso durante a palpação. Retornando a articulação acrômio-clavicular, desvia-se o dedo para a região lateral onde é encontrada uma pequena depressão ue é a articulação gleno-umeral. Mantendo o segmento do braço em posição anatómica, o indicador e o dedo médio encontrarão duas proeminências: o tubérculo maior (lateral) e o tubérculo menor (medial); entre eles está a cabeça longa do bíceps. Obs: Pode-se ter tendinite bicipital Na sequência deverá ser palpada a escápula, observando ? palpação, todo o contorno ósseo.

Tratamento Fisioterápico das Lesões da Cintura Escapular e Articulação do Ombro Utilizar recursos pré-cinesioterápicos para diminuição dos quadros álgicos, inflamatórios e rigidez articular (eletrotermofototerapia) Analgésico: Iontoforese (corrente Galvânica): Novocaína (+) Corticóide Salicitado de Sódio (-), Salicitato de Lítio G), Cataflan (-), Mobilat G), Feldene Voltaren (-) TENS dor aguda ( convencional para dor aguda ou breve intendo dor crônica ( conven r crônica, acupuntural e Calor Superficial (fase crônica): IV, parafina, forno de Backer e compressas quentes Crioterapia Antiflogístico: Iontoforese (corrente Galvânica): Corticóide (+), Salicitado de Sódio G), saliCitato de Lítio catanan G), MObiIat peidene G), Voltaren (-) LASER (Arc;a de 904 nrn) U.

S. (intermitente) Sonidoforese (U. S. ) Antiedematoso: Iontoforese (corrente Galvânica): Corticóide (+), Thiomucase (+), Hialuroidase (+) Correntes Diadinâmicas (Monofásica Fixa e Curtos Períodos) Corrente Interferencial LASER Crioterapia (criocompressão) Bomba elétrica ou Farádica (NMES) Cicatrizante: LASER (HeNe 612 nm, ArGa 670 ou 830 nr-n) Obs: Emissão continua (HeNe 612 nm, ArGa 670 ou 830 nm) ( Mais cicatrizante Emissão pulsada (ArGa 904 nm) ( Mais analgésico e antiinfalmatório Liberação de Aderência: Obs: Continuo (predomínio do efeito térmico, intermitente (predomínio do efeito mecânico). Facilitadores da Circulaçã

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