Biologia

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APOSTILA DE BIOLOGIA DO “20. BIMESTRE” DO 10. ANO DO ENSINO MÉDIO Membrana Celular ou Plasmática SUMÁRIO Introdução: Que é a Membrana Celular: to next*ge 3 Algumas Caracterís 3 0 Modelo do Mosai 4 Revestmento da M 4 Glicocálix: 5 A parede celulósica or26 Propriedade da Membrana Celular: „ Transporte Através da Membrana Celula • 6 Transporte Passivo: 7 Difusão: — 7 Difusão Facilitada: — — 7 Osmose: . Hemolise: . 8 Plasmólise: Deplasmólise: Transporte Ativo: 9 Bomba de Sódio e Potássio: Transporte em bloco: 9 Endocitose: . . 10 Pinocitose: . 10 Exocitose: —

Especializações da Membrana Celular: Microvllosidades: . Desmossomos: — Desmossoma: Desmosoma: — de oclusão: 12 Elaborada pelo Professor: Jorge Lessa B. da Silva 2 Interdigitações: Citoplasma e Organelas Citoplasmáticas: . Cltoplasma celular: Composição do citoplasma: Citoesqueleto: Movimentação do citoplasma: Ciclose: Movimento Amebo[de: — — Organelas e Citoplasmáticas: . Ribossomos: . retículo endoplasmático: — 16 Tipos de reticulo endoplasmático: . . 16 Funções do retículo endoplasmático: 17 0 complexo de Golgi ou Complexo golgien 11 . 2 zona 13 . 14 14 „ 160 PAGF 17 0 complexo de Golgi ou Complexo golgiense: — . . 17 Lisossomas: — Digestão intracelular: Ciclo Lisossômico. Peroxissomos e glioxissomos: . Vacúolos: — Vacúolos digestivos: Vacúolos de suco celular: — Vacúolos Contráteis ou Pulsáteis: . Centríolos: Os Cílios e Flagelos: Fuso mitótico: Mitocôndrias: Função e Localização da Mitocôndria Plastos: Cromoplastos: cloroplastos: Leucoplastos: Exercícios: 18 . 19 19 20 „ 20 21 . 21 22 23 24 .. 24 . . 25 .. 25 26 . 26 a 33 Elaborada pelo professor: Jorge Lessa B. a Silva MEMBRANA CELULAR OU PLASMÁTICA INTRODUÇÃO: TOdas s células possuem uma membrana que separa seu conteúdo interno e característico do mei possuem uma membrana que separa seu conteúdo interno e característico do meio externo. Todavia, a mesma membrana que delimita o territorio celular serve também para garantir contínuo intercâmbio entre o exterior e o interior celular, condição fundamental para que a célula tenha vida. Essa película vital é a “membrana celular’. QUE A MEMBRANA CELULAR: uma fina película, invisível ao microscópio óptico (MO) e vis[vel ao microscópio eletrônico presente em todas as células.

De contorno irregular, elástica e lipoproteica, apresenta um caráter seletivo, isto é, atua “selecionando” as substâncias que entram ou saem da célula, de acordo com suas necessidades. E é também conhecida como citoplasmática, celular ou plasmalema. ALGUMAS CARACTERÍSTICAS: – Ocorre em todas as células animais e em 75 Angstron de espessura. – Visível apenas vegetais. – ao microscópio eletrônico. – É lipoproteica, pois tem sua composição química constituída de lipídios e proteínas. – Possui capacidade de regeneração (sofrendo pequena lesão, é capaz e recompor a parte perdida antes que o citoplasma extravase). É semipermeável e funciona como um filtro, permitindo a passagem de substâncias pequenas (como água e íons) e impedindo ou dificultando a passagem de substâncias de grande porte (como proteínas); – Apresenta permeabilidade seletiva, ou seja, controla a passagem de substâncias de acordo com a necessidade da célula (sais, glicose, aminoácidos, ácidos graxos, água, etc); – É boa condutora de eletricidade devido à presença de lipídios; – Apresenta grande elasticidade devido à presença das proteínas; m modelo que sugere a existência de quatro camadas moleculares: duas externas, constituídas de proteínas, envolvendo duas camadas internas, formadas de lipídios. Em 1972, Singer e Nicholson, baseados em informações acumuladas com as pesquisas de outros cientistas, elaboraram, para a estrutura da membrana, um novo modelo, chamado “mosaico fluido”, hoje aceito por todos os autores. Segundo esse modelo, três substâncias participam da estrutura da membrana: lipídios, proteínas e uma pequena fraga de glicídios”. Por isso, o nome mosaico. Os lipídios são principalmente fosfolipídios e colesterol; s proteínas são do tipo globular e os glicídios, pequenas cadeias com até quinze unidades de monossacarídeos. Algumas proteínas da membrana tenam papel enzimático, podendo, inclusive, alterar a sua forma e, assim, abrir ou fechar uma determinada passagem, de maneira a permitir ou impedir o fluxo de certas substâncias. Além do papel de “portões”, exercido por algumas proteínas, as moléculas presentes na membrana estariam em constante deslocamento, conferindo à estrutura intenso dinamismo. Dar serem chamadas de mosaico fluido.

Ao microscópio eletrônico, em cortes extremamente finos, membrana plasmátlca apresenta uma estrutura tríplice, sendo constituída por duas faixas densas, cada qual com aproximadamente 20 angstrons de espessura, e uma faixa central clara com 35 angstrons de espessura. A essa estrutura tríplice deu-se o nome de unidade de membrana. Elaborada pelo Professor: Jorge Lessa g. da Silva PAGF s OF Os revestimentos mais comuns são o “glicocálix”, nas células animais, e a “parede celulósica”, nas células vegetais. GLICOCÁLIX: Na superfície, glicoproteínas, e glicolipídios formam um tapete, chamado glicocálix, que parece ter funções de identificar e reter ubstâncias úteis à célula. Cada célula tem seu glicocálix, como uma espécie de impressão digital. Entretanto, o glicocálix não faz parte da membrana celular, sendo apenas um revestimento externo.

A PAREDE CELULÓSICA DOS VEGETAIS: Nos vegetais a parede celulósica ou parede celular é r[gida, elástica, incolor, brilhante, permeável e de espessura que permite sua visualização à microscopia óptica. Esse revestimento, e externo, impede a mobilidade das células, e interfere em mecanismo como: crescimento, nutrição, defesa e reprodução da célula, pelo efeito osmótico. ? ela que da sustentação e define a forma da célula. A parede celular é constituída pela lamela média, pela parede primária e pela parede secundária. A lamela média é uma fina membrana composta de pectatos de cálcio e magnésio que surge já no final da divisão celular, interpondo-se entre as duas células recém-formadas. A parede primária é uma parede celulóslca fina e flexível, elástica, de modo a permitir o crescimento celular. A parede secundária surge depois que a célula cresce e atingi o tamanho e a forma definitiva, ou seja, a fase adulta, formando a então a parede ecundária, mais espessa e rí ida_ A celulose que constitui a parede secundária é secre a membrana plasmática, membrana celular é viva, elástica e, se for rompida tem a capacidade de regeneração. É descontinua, interrompida por poros que a atravessam de um lado a outro; conduz eletricidade e realiza o transporte de substância, permitindo que algumas entrem e saiam passando através delas.

Por ser permeável a algumas substâncias e a outras não, isto é, por apresentar permeabilidade seletiva, é denominada semipermeável. TRANSPORTE ATRAVÉS DA MEMBRANA CELULAR: A célula, para iver, deve permitir a entrada de substâncias e, depois, garantir a eliminação de resíduos inuteis ou até nocivos. A entrada e a saída dessas substâncias através da membrana celular podem ser feitas por transportes passivo ou por transporte ativo. 7 TRANSPORTE PASSIVO: É a entrada e saída de substância sem que a célula gaste energia. E pode ser de três tipos: difusão, difusão facilitada e osmose. DIFUSÃO: Consiste na passagem das moléculas do soluto, do local de maior para o local de menor concentração, até estabelecer um equilíbrio. ? um processo ento, exceto quando o gradiente de concentração for muito elevado ou as distâncias percorridas forem curtas. A passagem de substâncias, através da membrana, se dá em resposta ao gradiente de concentração. DIFUSÃO FACILITADA: É o transporte passivo de substâncias, contando com a ajuda de compostos presentes na membrana celular. Esses compostos, chamados ermeases, acoplam-se ? substância que está no m r, facilitando sua entrada. PAGF 7 B. da Silva OSMOSE: Só é possível quando dois meios de concentrações diferentes estão separados por uma membrana semipermeável. ? o que ocorre entre a célula e o meio extracelular. Ocorre fluxo de água da solução mais diluída para a mais concentrada.

HEMÓLISE: Hemólise (hemo= sangue; lise: quebra) é o rompimento de uma hemácia que libera a hemoglobina no plasma, ou seja, a hemólise é a destruição dos glóbulos vermelhos do sangue por rompimento da membrana plasmática com liberação da hemoglobina. PLASMÓLISE: A parede celular afrouxa-se e o citoplasma afasta-se dela, contraindo-se parcialmente, ficando às vezes preso a ela por meio de delgado filamentos. 9 DEPLASMOLISE: ocorre q plasmolisada for ontração muscular. TRANSPORTE EM BLOCO: A célula modifica sua superfície quando necessita incorporar ou eliminar substâncias grandes que, por seu tamanho, romperiam a membrana caso fossem atravessá-la. Esse transporte é feito em bloco e pode ser por dois processos: endocitose e exocitose. ENDOCITOSE: A endocitose é o englobamento de partículas pela célula.

Pode ocorrer por fagocitose ou pinocitose. Na endocitose, a membrana celular rompida é mais tarde reaproveitada. Na fagocitose, as partículas maiores ao serem englobadas por uma célula, inicialmente, permanecem envoltas pela membrana elular, em uma espécie de bolsa. Essa bolsa, formada por membrana celular e partículas englobadas, é o fagossoma. PINOCITOSE: É o englobamento de substâncias solúveis e partículas líquidas pela célula. Elaborada pelo Professor: Jorge Lessa 3. da Silva MEMBRANA CELULAR: Para adaptar-se melhor as funções da célula, a membrana pode apresentar modificações. Essas modificações recebem o nome de especializações da membrana celular.

MICROVILOSIDADES: São especializações em que num pequeno espaço, a superfície é capaz de absorver muito mais substâncias em um tempo menor. Estão presentes na face das células que compõem o epitélio do intestino delgado humano Ao microscópio eletrônico, as microvilosidades são chamadas bordas em escova. DESMOSSOMOS: Vem (do grego desmos, ligação, e somatos, corpo) é uma junção celular constituída por duas partes, uma delas na membrana de uma das células e a outra, na membrana da célula vizinha. Assim, um desmosoma consiste de duas placas circulares de proteínas especiais (placoglobinas e desmoplaquinas), uma em cada célula.

De ambas as placas partem filamentos constituídos por outras proteínas desmogleínas e desmocolinas), que atravessam as membranas plasmáticas e atingem espaço entre as células onde se associam. Essa associação dos filamentos no espaço intercelular mantém firmemente unidas as duas placas desmossômicas e, consequentemente, as células que as contêm. As partes das placas desmossômicas voltadas para o interior das células associam-se aos filamentos de queratina do citoesqueleto, promovendo o firme ancoramento do desmossomo em toda a estrutura celular. DE-SMOSSOMA: É-s ecialização da superfície celular compartilhada por rata-se de um

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