Cálculo, engenharia, materiais, planejmento
UNIVERSIDADE PRESIDENTE ANTONIO CARLOS – UNIPAC FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS DE CONSELHEIRO LAFAIETE org to view nut*ge ALINE TAVARES AL ANA ANGÉLICA DE RESENDE PRINCÍPIOS CONTÁBEIS: Aplicações avaliar estoques na indústria, tarefa essa que era fácil na empresa típica da era do mercantilismo. A contabilidade A origem da Contabilidade está ligada a necessidade de registros do comércio. ? medida que o homem começava a possuir maior quantidade de valores, preocupava-lhe saber quanto poderiam render e qual a forma mais simples de aumentar as suas posses; tais informações não eram de fácil emorização quando já em maior volume, requerendo registros. Com o desenvolvimento, e o emprego cada vez mais intensivo das máquinas no processo de produção, os novos custos apareceram tornando-se bem mais complexos os métodos para medi-los.
A complexidade destes métodos contábeis, capazes de solucionar cada vez com mais rapidez os custos de fabricação, foi que deu origem a contabilidade de custos. Os princípios fundamentais da contabilidade Com o desenvolvimento da contabilidade, pesquisadores identificaram regras que orientavam o registro dos fatos que afetavam o patrimônio das empresas, regras que passaram a ser eguidas por todos.
Os princípios delimitam como a contabilidade irá posicionar-se em certas situações, econômicas ou sociais e manifestam os critérios aceitos pela classe contábil. Os princípios da contabilidade de acordo com o Segundo Conselho Federal de Conta conforme o Art. 30 da ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA; O princípio da Atualização Monetária foi revogado em 2010 e os possíveis efeitos monetários passaram a ser tratadas dentro do principio do Registro pelo Valor Original.
Os principios e suas aplicações pnnc(pio da/do: l) Entidade: Esse princípio reconhece o patrimônio como o objeto de studo e determina que a escrituração de uma empresa tem que ser completamente separada da escrituração de seus proprietários, ou seja, o patrmônio da empresa jamais se confunde com o patrimônio de seus sócios. Também não se misturam transações de uma empresa com as de outra, mesmo que seja do mesmo grupo empresarial.
Despesas particulares de pessoas físicas (administradores, funcionários e terceiros) não devem ser consideradas como despesas da empresa; bens particulares de administradores não devem ser confundidos ou registrados na empresa. É comum confundir, por exemplo, quando o sócio utiliza sua onta bancária pessoal para movmentar também as contas da pessoa jurídica. Se você é dono de uma empresa e a sua empresa pagar com dinheiro do caixa da empresa uma conta no seu nome (ex: uma conta de telefone da sua casa está havendo uma quebra do principio da entidade.
AIGF3rl(Fq continuidade de suas operações e não pelo valor que se poderia obter se fossem vendidos no momento em que se encontram. Um exemplo: Uma empresa abre pra funcionar apenas nos 3 meses do verão. Ela está definindo sua continuidade (3 meses), logo, só haverá contabilidade neste período. Assim que a empresa é fechada, encerra-se a contabilidade demonstrando que, com o fim do uso do princípio da continuidade, não há mais atividade contábil na mesma. Um exemplo prático é a abertura de uma empresa e sua permanência no mercado.
Enquanto houver retorno financeiro a empresa tem interesse em permanecer com as portas abertas, indefinidamente. Se o contrato social de uma empresa diz que ela não tem prazo para acabar, então, se supõe que ela existirá para sempre; ou se o contrato determinar que há um prazo para realização, após o fim do prazo, ela deixa de existir, como o consórcio de mpresas para construção de obra pública: acabou a obra, acaba o consórcio. 3) Oportunidade: Diz que devem ser registradas as variações patrimoniais logo que ocorrem e de forma integral.
Deve-se registrar também eventos futuros desde que seja poss[vel provar o valor. Exemplo: As provisões (expectativas de obrigações ou de perdas de ativos) para férias e 130 Salários são feitas mensalmente mesmo sendo despesas futuras. Um outro exemplo comum é o caso das “provisões para créditos de liquidação duvidosa”, em que a empresa contabiliza as prováveis perdas de créditos, ainda que sua ocorrência não seja lenamente certa. [picl patrimoniais devem ser registrados por seu valor original, expressos em moeda nacional.
O registro de um bem, portanto, deve ser feito com base no valor de sua aquisição, mesmo que o seu valor de mercado seja inferior ou superior. Uma vez integrado ao patrimônio da pessoa jurídica, o valor de aquisição do bem não deverá ser alterado. Cabe ressaltar que os valores originais devem ser ajustados, segundo a sua perda de valor econômico. Porém, mesmo tal ajuste não implica na modificação do valor original. As reavaliações ou depreciações de bens terão registros próprios, antendo-se o registro do bem pelo valor original.
Exemplo: Comprou-se um produto em 01103/2012, registra o seu valor pelo valor da Nota Fiscal, mesmo que um dia depois o valor do produto seja mais alto ou mesmo mais baixo. 5) Competência As despesas e receitas devem ser contabilizadas relativas ao momento de sua ocorrência. Mesmo que o pagamento não seja feito ou ainda não tenha recebido, o registro deve ser feito imediatamente e de forma integral. Observa-se que o Princípio da Competência não está relacionado com recebimentos ou pagamentos, mas com o reconhecimento das receitas geradas e das despesas incorridas o período.
Neste sentido, uma venda ocorrida em janeiro para recebimento em fevereiro, deve ser reconhecida contabilmente no proprio mês de janeiro, mês em que a operação já se concretizou, independentemente de quando seja o seu recebimento. Urna venda a prazo em março para receber em junho, embora não recebida em março, esta venda é receita de Janeiro, mês da venda. Por outro lado, as despesas com folha de salários do mês de janeiro, mesmo que pagas outro lado, as despesas com folha de salários do mês de janeiro, mesmo que pagas em fevereiro, já devem ser reconhecidas em Janeiro. pic] 6) Prudência Especifica que diante de duas alternativas, sendo feito o registro por um valor ou por outro diferente, ambos válidos, será considerado o menor valor para os bens e o maior valor para as obrigações. Baseia-se na idéia de nunca antecipar lucros, sempre prever possiveis prejuízos. Exemplo da utilização deste princípio é a provisão para créditos de liquidação duvidosa, pois sua constituição determina o ajuste, para menos, de valor decorrente de transações com o mundo exterior, das duplicatas ou de contas a receber.
A escolha não está no reconhecimento ou não da provisão, indispensável empre que houver risco de não-recebimento de alguma parcela, mas, sim, no cálculo do seu montante. Dessa forma, havendo dúvidas sobre o valor a ser considerado, tendo em vista que este valor interfere no ativo, deve ser escolhido aquele que resulte em uma maior provisão e na conseqüente diminuição do ativo. portanto, entre vánas alternativas válidas, para as receitas considere a menor e para despesas o valor maior. Um exemplo é uma dívida trabalhista.
A empresa prevê pagar uma açao entre $ 2. 000,00 e R$ 5. 000,00 reais. Entao, registra na contabilidade o valor maior (que representa maior prejuízo), esmo que exista um pouco mais de chance de pagar um valor menor, so fazendo o ajuste se realmente pagar menos ao fim do processo. PAGFsrl(Fq Realização da Receita: o reconhecimento contábil do resultado (lucro ou prejuízo) ocorrerá apenas quando da realização da receita. E esta, por sua vez, ocorre quando da transferência do bem ou serviço para terceiros.
Apesar de existirem várias exceções, vale citar o caso de construção, onde a produção de bens e formulação de projetos demandam longo prazo e têm sua receita reconhecida antes da entrega para terceiros. Assim, seus ustos serão transformados em despesas antes desse momento. Os valores apropriados a custos são agregados ao estoque. Somente na venda dos estoques os custos serão considerados despesas (custo dos produtos vendidos). • Confrontação Despesas x Receitas: Após o reconhecimento da receita, deduzem-se dela todos os valores representativos dos esforços para sua consecução (despesas).
Esses esforços podem ser subdivididos em dois grupos principais – despesas especificamente incorridas para a consecução daquelas receitas que estão sendo reconhecidas; e despesas incorridas para a btenção de receitas genéricas, e não necessariamente daquelas que agora estão sendo contabllizadas. • Custo Histórico como base de valor: No Brasil, apesar do processo inflacionário, a legislação societária e fiscal obriga a avaliação dos estoques pelo seu custo de aquisição ou fabricação.
Gera reflexos nos custos de produção, uma vez que os valores das matérias – primas e estoques do almoxarifado ficam com seus valores defasados até que sejam consumidos. por outro lado, os produtos estocados também geram distorções uma vez que os gastos para sua produção (ou Aquisição) são levados a despesas apenas quando vendidos, ou seja, a receita é pelo valor atualizado e o custo PAGFarl(Fq levados a despesas apenas quando vendidos, ou seja, a receita é pelo valor atualizado e o custo das vendas é histórico.
Em função da inflação todas as empresas no Brasil são obrigadas a manterem uma contabilidade paralela, em moeda forte, para se gerar informações gerenciais mais adequadas para a tomada de decisões. • Consistência: existindo várias alternativas para o registro contábil de um mesmo evento, todas válidas dentro dos principios geralmente aceitos, deve a empresa adotar uma elas de forma consistente. Isto implica que a alternativa escolhlda deve ser adotada sempre, não podendo a entidade mudar o critério a cada período.
Após adoção de um método de apropriação de custos, deve haver consistência em seu uso, já que a mudança pode provocar alterações nos valores dos estoques e, consequentemente, nos resultados. • Prudência ou Conservadorismo: Na dúvida entre tratar um determinado gasto como Ativo ou Redução de Patrimônio Liquldo, deve-se optar pela forma de maior precaução, ou seja, por redução de Patrimônio Líquido (despesa). ?? Relevância ou Materialidade: há uma desobrigação de um tratamento mais rigoroso à aqueles itens cujo valor monetário e pequeno dentro dos gastos totais.
Porém a soma de diversos itens irrelevantes pode ser material, e, nesse caso, um tratamento mais rigoroso precisa ser utilizado. A contabilidade de custos nem sempre consegue atender completamente ao controle e decisão. Esses novos campos deram nova vida a essa área ue or sua vez, apesar de já ter criado técnicas e méto s para tal missão, não AGF80Fq explorar todo o seu potencial. Conclusão Nota-se que a contabilidade é uma ciência usada há séculos trás e desde o início sua principal função foi contribuir para o controle das riquezas (patrimônio).
Esse perfil foi evoluindo ao longo dos tempos e hoje a contabilidade possui diversas especializações com finalidades distintas, embora todas concorram para o controle patrimonial das pessoas físicas e jurídicas. É necessário conhecer os Princípios de Contabilidade no exercício da profissão e constltui condição de legitimidade das Normas Brasileiras de Contabilidade (NBC). Os princípios devem ser seguidos para que a contabilidade alcance seus objetivos de informar e orientar, com eficiência, as ariações patrimoniais da entidade a que se aplica.
Referências Equipe de professores da FEA/I_JSP. Contabilidade Introdutória. 9 ed. São Paulo: Atlas, 1998. FRANCO, Hilário. contabilidade Geral. 23 ed. sao Paulo: Atlas, 1997. GUERRA LEONE, George sebastião. Planejamento, implantaçao e controle. 3 ed. São Paulo: Atlas, 2000. MARTINS, Eliseu. Contabilidade de Custos. 9 ed. São Paulo: Atlas, 2003. Princípios contábeis. Disponível em: Acesso em: 3 de mar. 2012. Princípios da contabilidade. Disponível em: Acesso em: 4 de mar. 2012. Princ[pios fundamentais d e. Disponível em: Acesso PAGFgrlfq