Câncer de pulmão

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UNIVERSIDADE FEDERAL Dê MATO GROSSOinstituto de saúde coletivaCURSO: SAÚDE COLETIVADISCIPLINA: educaç¿o e comunicação EM SAÚDEDOCENTE: agnes fátima pereira I CANCER DE PULMAO I HISTORIA, EPIDEMIOLOGIA E PREVENÇAO Discentes: Flávia Guimarães, Gabriela Costa e Susi Astolfo Sumário 1. INTRODUÇÃ03 O QUE É O CÂNCER4 2. HISTÓRIAS EPIDEMIOLOGIAS PREVENÇÃ014 15 1. INTRODUÇÃO to view nut*ge O câncer é um importante problema de saúde pública em países desenvolvidos e em desenvolvimento, sendo responsável por mais de seis milhões de óbitos a cada ano, representando cerca e 12% de todas as causas de morte no mundo.

Embora as maiores taxas de incidência de câncer sejam encontradas em países desenvolvidos, dos dez milhões de casos novos anuais de câncer, cinco milhões e meio são diagnosticados nos países em desenvolvimento. O processo global de industrialização, ocorrido principalmente no século passado, conduziu a uma crescente integração das economias e das sociedades dos vários países, desencadeando a redefinição de padrões de vida com uniformização das de saúde-doença no mundo.

Tal modificação, conhecida como ransição epidemiológica, foi caracterizada pela mudança no perfil de mortalidade com diminuição da taxa de doenças infecciosas e aumento concomitante da taxa de doenças crônico- degenerativas, especialmente as doenças cardiovasculares e o câncer. Esta transformação do perfil epidemiológico das populações vem tornando-se, ao longo dos anos, cada vez mais complexa e de difícil entendimento, em função do aparecimento de novas doenças e o ressurgimento de antigos agravos à saúde – Aids/HlV, malária, dengue, tuberculose, entre outros – no cenário da saúde pública mundial.

Nos países da América Latina, ao contrário dos países desenvolvidos, esta translção epidermológica ainda não se completou, observando-se um aumento na ocorrência de doenças cronico-degenerativas, enquanto a frequência de doenças infecciosas e de doenças transmissíveis por vetor biológico – como malária e dengue – permanecem elevadas, além da presença constante de desnutrição.

Atualmente, considera- se a América Latina como a mais urbanizada das regiões menos desenvolvidas do mundo, sendo que esta urbanização tem sido acompanhada de pobreza urbana maciça, o que tem contribuído ara o agravamento das disparldades socials. Deve-se levar em consideração, também, a repercussão da rápida mudança na condição nutricional desta região, desencadeada pelo processo de industrialização, o que afetou, sobremaneira, a prevalência de doenças crônicas como o câncer, doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2, doença de Alzheimer e outros agravos relacionados ao envelhecimento e à obesidade.

Em virtude das desigualdades sociais existentes na América Latina, o mapa global de distribuição dos tlpos de câncer nesta região segue uma superposição semelhante à encontrada no erfil de morbimortalidade anteriormente mencionado. Neste contexto, o Brasil destaca-se como uma área interessante para monitoramento e controle das tendências na incidência de câncer, assim como para estudo das variações geográficas nos padrões desta doença. 2.

O QUE É O CÂNCER Câncer é o nome dado a um conjunto de mais de 100 doenças que têm em comum o crescimento desordenado (maligno) de células que invadem os tecidos e órgãos, podendo espalhar-se (metástase) para outras regiões do corpo. Dividindo-se rapidamente, estas células tendem a ser muito agressivas e incontroláveis, determinando a ormação de tumores (acúmulo de células cancerosas) ou neoplasias malignas. por outro lado, um tumor benigno significa simplesmente uma massa localizada de células que se multiplicam vagarosamente e se assemelham ao seu tecido original, raramente constituindo um risco de vida.

Os diferentes tipos de câncer correspondem aos vários tipos de células do corpo. Por exemplo, existem diversos tipos de câncer de pele porque a pele é formada de mais de um tipo de célula. Se o câncer tem inicio em tecidos epiteliais como pele ou mucosas ele é denominado carcinoma. Se começa em tecidos conjuntivos omo osso, músculo ou cartilagem é chamado de sarcoma. Outras características que diferenciam os div músculo ou cartilagem é chamado de sarcoma.

Outras características que diferenciam os diversos tipos de câncer entre si são a velocidade de multipllcação das células e a capacidade de invadir tecidos e órgãos vizinhos ou distantes (metástases). I É o mais comum de todos os tumores malignos, apresentando aumento de 2% por ano na sua incidência mundial. Em 90% dos casos diagnosticados, o câncer de pulmão está associado ao consumo de derivados de tabaco. No Brasil, foi responsável por 20. 22 mortes em 2008, sendo o tipo que mais fez vítimas.

Altamente letal, a sobrevida média cumulativa total em cinco anos varia entre 13 e 21% em países desenvolvidos e entre 7 e 10% nos países em desenvolvimento. No fim do século XX, o câncer de pulmão se tornou uma das principais causas de morte evitáveis. Evidências na literatura mostram que pessoas que têm câncer de pulmão apresentam risco aumentado para o aparecimento de outros cânceres de pulmão e que irmãos, irmãs e filhos de pessoas que tiveram câncer de pulmão apresentam risco levemente aumentado para o desenvolvimento desse âncer.

Entretanto, é dificil estabelecer o quanto desse maior risco decorre de fatores hereditários e o quanto é por conta do hábito de fumar. 3. HISTÓRIA Por volta do início do século XX era considerada uma doença raríssima, pois a epidemia do cigarro ainda não tinha se espalhado. O câncer de pulmão, a partir da década de 1920, tornou-se o tipo mais incidente no mundo, excluindo-se o de pele não melanoma. A faixa etária entre 50 e 70 anos de idade é a que apresenta maior incidência. Em era melanoma. A faixa etária entre 50 e 70 anos de idade é a que apresenta maior incidência.

Em geral, acomete mais homens do que mulheres, porém esse perfil vem mudando nos últimos anos, sendo cada vez mais comum entre as mulheres. Nos últimos 50 anos, o tabagismo foi considerado o principal causador de câncer de pulmão. Atualmente, não restam dúvidas quanto à capacidade carcinogênica do cigarro. O risco de desenvolver câncer de pulmão aumenta com a quantidade e duração do consumo do tabaco: indivíduos que começaram a fumar na adolescência têm maiores chances de desenvolver câncer de pulmão do que aqueles que começaram a fumar após os 25 anos.

Exposição ambiental ou ocupacional à fumaça o tabaco, radônio, asbestos e à poluição do ar também estão associadas a um aumento no risco de desenvolver esse câncer. 4. EPIDEMIOLOGIA Estimativas de novos casos: 27. 320, sendo 17. 210 homens e 10. 110, mulheres (2012); Número de mortes: 21. 069, sendo 13. 293 homens e 7. 776 mulheres (2009) Distribuição do número de casos novos, segundo localização primária, por ano e sexo Uma demonstração disso seria a diferença encontrada na incidência de câncer de pulmão entre as áreas rurais e urbanas.

Essa diferença sugere que o indivíduo que vive nas grandes idades tem risco maior de ser acometido por esse câncer, posslvelmente devido à maior exposição aos carcinógenos encontrados no ar. Os trabalhadores de minas expostos ao urânio, os que têm contato com cromo, abestos, níquel, saica e o diesel, em processos industriais, possuem alto risco de desenvolvimento de tumor. O câncer de pulmão é con PAGF industriais, possuem alto risco de desenvolvimento de tumor.

O câncer de pulmão é considerado uma doença agressiva, de diagnóstico tardio, e geralmente a presença dos sintomas é um Slnal de prognóstico pior, que diminui as chances de cura. Mals e 85% dos pacientes morrem nos primeiros cinco anos pós diagnóstico. No Brasil, para os RCBP analisados, os maiores valores das taxas médias de incidência anuais, ajustadas por idade por 100 mil homens, foram encontrados em Porto Alegre com 66,6, Sáo Paulo com 29,1 e Goiânia com 28,2.

Com relação às mulheres, as maiores taxas médias de incidência anuais, ajustadas por idade por 100 mil, foram observadas em Porto Alegre com 23,3, Goiânia com 13,3 e Fortaleza com 11,9. As menores estão na cidade de João Pessoa, em ambos os sexos, com 14,3 por 100 mil homens e 5,4 por 100 mil mulheres. Estimam-se 17. 10 casos novos de câncer de pulmão em homens e 10. 110 em mulheres, no Brasil, no ano de 2012. Esses valores correspondem a um risco estimado de 18 casos novos a cada 100 mil homens e IO a cada 100 mil mulheres (Tabela 1).

Sem considerar os tumores da pele não melanoma, o câncer do pulmão em homens é o segundo mais frequente nas regiões Sul (37/100 mil) e Centro-Oeste (17/100 mil). Nas regiões Sudeste (20/100 mil), Nordeste (8/100 mil) e Norte (8/100 mil), ocupa a terceira posição. Para as mulheres, é o terceiro mais frequente na região Sul (19/100 mil), o quarto na região Centro-oeste (9/100 il) e o quinto nas regiões Sudeste (11/100 mil), Nordeste (6/100 mil) e Norte (5/100 mil) ( abelas 4, 12, 22, 27 e 32).

O câncer do pulmão era considerado e Norte (5/100 mil) (Tabelas 4, 12, 22, 27 e 32). O câncer do pulmão era considerado uma doença rara até o inicio do século XX. Desde então, sua ocorrência aumentou rapidamente e essa neoplasia se tornou a mais frequente na população mundial e a causa mais importante de morte por câncer no mundo. A mais recente estimativa mundial apontou uma incidência de 1,61 milhão de casos novos de câncer do pulmão para o ano de 2008, representando 12,7% de todos os ovos casos de câncer.

O padrão da ocorrência dessa neoplasia é determinado por um passado de grande exposição ao tabagismo. Na maioria das populações, os casos de câncer do pulmão tabaco-relacionados representam ou mais dos casos desse câncer. Comparados com os não fumantes, os tabagistas têm cerca de 20 a 30 vezes mais risco de desenvolver câncer do pulmão. Em geral, as taxas de incidência em um determinado país refletem o consumo de cigarros nesse pais. Normalmente, os homens apresentam as maiores taxas de incidência dessa neoplasia.

Apesar disso e da baixa prevalência e fumantes na China, as mulheres chinesas apresentam a maior taxa de incidência mundial para esse tipo de câncer. Esse alto número de casos de câncer do pulmão pode refletir a poluição do ar em razão do cozimento de defumados em fogões de carvão localizados em ambientes fechados. Outros importantes fatores de risco conhecidos para o câncer do pulmão incluem exposição a carcinógenos ocupacionais e ambientais como amanto, arsênico, radônio 38 e hidrocarbonetos aromáticos policíclicos.

Em países industrializados, estima-se que entre elO% dos casos de câncer aromáticos policíclicos. Em países industrializados, estima- se que entre 5% elO% dos casos de câncer do pulmão sejam atribuídos a esse tipo de exposição. Além desses, repetidas infecções pulmonares, tuberculose, deficiência e excesso de vitamina A também são considerados fatores de risco para o desenvolvimento desse tipo de neoplasia. História familiar de câncer do pulmão também representa um aumento no risco para o aparecimento da doença, em especial em indivíduos mais jovens.

Alguns estudos sugerem que alterações genéticas, juntamente com o tabagismo, podem responder por cerca de 50% dos casos diagnosticados m pessoas com idade infenor a 50 anos. Entretanto, é dificil estabelecer o quanto desse excesso de risco é em decorrência de fatores hereditários e o quanto é por conta do ato de fumar. Esse tipo de câncer é geralmente detectado em estádios avançados, uma vez que a sintomatologia nos estádios iniciais da doença não é comum.

Com isso, o câncer do pulmão permanece como uma doença altamente letal, tendo a razão mortalidade/ incidência de, aproximadamente, 86%. Ao final do século XX, o câncer do pulmão se tornou uma das principais causas de morte evitáveis. O consumo de vegetais e rutas tem mostrado um efeito protetor para o desenvolvimento do câncer do pulmão, principalmente porque esses alimentos contêm carotenoides (pigmentos vermelhos e amarelos) que possuem propriedades antioxidantes. No entanto, o controle do tabaco permanece como sendo a principal forma de redução da ocorrência desse tipo de neoplasia. xa de incidência de câncer de pulmão, traquéia e D. 5. 1 T brônquio desse tipo de neoplasia. D. 5. 1 Taxa de incidência de câncer de pulmão, traquéia e brônquios Ficha de qualificação 1 . Conceituação Número estimado de casos novos de câncer de pulmão, traquéia brônquios, por 100 mil habitantes, em determinado espaço geográfico, no ano considerado (códigos C-33 e C-34 da CID-IO) 2. Interpretação * Estima o risco da ocorrência de casos desses tipos de neoplasias malignas.

A incidência de câncer de pulmão está entre as cinco mais elevadas em homens e mulheres, associada ao consumo de derivados do tabaco. O tabagismo é o principal fator de risco do câncer pulmonar, sendo responsável por 90% dos casos. Outros fatores são: agentes químicos, principalmente encontrados no ambiente ocupacional; dietéticos – baixo consumo de verduras frutas -; doença pulmonar obstrutiva crônica; estresse; fatores genéticos que predisponham á ação carcinogênica de certos compostos orgânicos e história familiar de câncer de pulmão. . Usos * Analisar variações geográficas e temporais na distribuição da incidência do câncer de pulmão, traquéia e brônquios. * Identificar situações de desequilíbrio que sugiram a realização de estudos especiais, inclusive correlacionando a ocorrência e a magnitude do dano a fatores associados ao ambiente, a estilos de vida e à predisposição constitucional. Contribuir para o estabelecimento de relações de proporcionalidade com outros tipos de câncer.

Subsidiar processos de planejamento, gestão e avaliação de políticas e ações preventivas e assistenciais relativas às gestão e avaliação de políticas e ações preventivas e assistenciais relativas às neoplasias malignas. 4. Limitações * Há carência de informações e dados estatísticos sobre incidência de câncer no Brasil. As estimativas disponíveis são baseadas nos dados de cinco áreas de Registro de Câncer de Base Populacional (RCBP), correspondentes a cada Grande Região do país.

Está sendo implementada a ampliação das áreas de registro, para assegurar maior representatividade dos dados nacionais. * Não se recomenda comparar estimativas para periodos diferentes, pois as oscilações podem estar associadas ? aplicação de diferentes metodologias de cálculo, e à melhoria da informação (inclusive, com aumento do número de registros de câncer para a base de cálculo). 5. ponte Ministério da Saúde/ Instituto Nacional do Câncer (INCa): estudos especiais a partir de Registros de Câncer de Base Populacional (informação consolidada nas cidades de Belém, Fortaleza, Goiânia,

Campinas e Porto Alegre). 6. Método de Cálculo número estimado de casos novos de câncer do pulmão, traquéia e brônquios I x 100. 000 população total residente I 7. Categorias de análise * Unidade geográfica: Brasil, Grandes Regiões e municípios que integram os RCBP. * Sexo: masculino e feminino. * Faixa etária: 0-29, 30-39, 40-49, 50-59, 60-69, 70-79, 80 e mais anos de idade. 8. Dados estatísticos e comentários Taxa de Incidência (em 100. 000) de Câncer do Pulmão, Traquéia e Brônquios, estimada por sexo. Brasil e Grandes Regiões – 2001. Regiões Homens

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