Caracas
Lista de exercícios 1 a Série (A/B) 1- (Mackenzie-SP) – Gil Vicente, autor representativo do Humanismo em Portugal, (1) revela-nos, em sua obra lírica, (2) uma ambivalência típica desse período (3) de um lado, a ideologia teocêntrica do mundo medieval; (4) de outro, influenciado pelo antropocentrismo emergente, (5) é o analista mordaz da sociedade portuguesa do século XVI. É esse ambivalência que o situa como autor de transição: (6) entre o humanismo e o antropocentrismo. 7) Dos fragmentos destacados: a- Todos estão corretos. b- Todos estão incorretos. c- Apenas 4 d- Apenas 2 ors – Apenas 2, e 7 • (Unicamp-SP) – Leia agora as seguintes estrofes, que se encontram em passagens diversas de Farsa de Inês Pereira, de Gil Vicente e responda às questões (2,3,4): Inês: Pero: Andar! Pero Marques seja! Quero tomar por esposo Quem se tenha por dltoso De cada vez que me veja. por usar de siso mero, Asno que leve quero, não cavalo folão; Antes lebre que leão, Antes lavrador que Nero. nde quiserdes ir Que eu não deve consentir?! Nota: folião: bravo; fogoso. 2- A fala de Inês ocorre no momento em que aceita casar- se com Pero Marques, após o malogrado matrimônio com escudeiro. Há um trecho nesta fala em que se relaciona literalmente com o final da peça. Que trecho é esse? Qual é o pormenor da cena final que ele está antecipando? 3- A fala de Pero, dirigida a Inês, revela uma atitude contrária a uma característica atribuída ao seu primeiro marido. Qual é essa característica? – Considerando o desfecho dos dois casamentos de Inês, explique por que essa peça de Gil Vicente pode ser considera uma sátira moral. 5- Por que o Humanismo é considerado um per[odo de transição? 6- Diferencie cantiga de Amor de cantiga de Amigo. – Diferencia cantiga de Escárnio de cantiga de Maldizer. 8- O poeta saltimbanco era o: a- Jogral. b- Segrel. c- Trovador. d- Menestrel. e- Soldadeira. 9- Que língua era usada na época trovadoresca? 10- Qual a origem da palavra Trovadorismo?
LISTA DE RECUPERAÇÃO 2a SÉRIE daquele meio sórdido e animalesco. b) O narrador de “O Cortiço” acentua o lado instintivo do ser humano através de um processo de zoomorfização, identificando seus personagens a diferentes animais, sobretudo a insetos e vermes, quando os descreve em seu vaivém pelo cortiço. c) Ao enfatizar as atitudes inescrupulosas de João Romão ara com os habitantes do cortiço, em especial para com a negra Bertoleza, o autor confirma as preocupações sociais do Naturalismo em sua inclinação reformadora. ) Os personagens de “O Cortiço” constituem-se, em sua maioria, dos operários das pedreiras, das lavadeiras e de outros miseráveis que ali vivem de forma degradante, o que evidencia a preferência do escritor naturalista pelas camadas mais balxas da sociedade. e) Em “o Cortiço”, Aluísio Azevedo exprime um conceito naturalista da vida e, ao idealizar seus personagens, integra-os a elementos de uma natureza convencional. – Com relação à análise comportamental dos personagens, diferencie Machado de Assis de Alu(sio Azevedo. – Monte duas colunas, diferenciando caracteristlcas realistas das românticas. 4- (UFV) — Leia o texto a seguir, retirado de O Cortiço, e faça o que se pede: Eram cinco horas da manhã e o cortiço acordava, abrindo, não os olhos, mas a sua infinidade de portas e janelas alinhadas. Um acordar alegre e farto de quem dormiu de uma assentada, sete horas de chumbo. [… ] O rumor crescia, condensando-se; o zunzum de todos os dias acentuava-se; já se não destacavam vozes di
PAGF3rl(FS rumor crescia, condensando-se; o zunzum de todos os dias acentuava-se; já se não destacavam vozes dispersas, mas um só ruído compacto que enchia todo o cortiço. Começavam a fazer compras na venda; ensanlhavam-se discussões e rezingas; ouviam-se gargalhadas e pragas; já se não falava, gritava-se. Sentia-se naquela fermentação sangüínea, naquela gula viçosa de plantas rasteiras que mergulham os pés vigorosos na lama preta e nutriente da vida, o prazer animal de existir, a triunfante satisfação de respirar sobre a terra. (AZEVEDO, Aluísio. O cortiço. e. São Paulo: Ática, 1984. p. 28-29) Assinale a alternativa que NÃO corresponde a uma possível leitura do fragmento citado: a) No texto, o narrador enfatiza a força do coletivo. Todo o cortlço é apresentado como um personagem que, aos poucos, acorda como uma colméia humana. b) O texto apresenta um dinamismo descritivo, ao enfatizar os elementos visuais, olfativos e auditivos. c) Através da descrição do despertar do cortiço, o narrador apresenta os elementos introspectivos dos personagens, procurando criar correspondências entre o mundo físico e o metafísico. O dlscurso naturalista de Aluisio Azevedo enfatiza nos personagens de “O Cortiço” o aspecto animalesco, “rasteiro” do ser humano, mas também a sua vitalidade e energia naturais, oriundas do prazer de existir. e) Observa-se, no discurso de Aluísio Azevedo, pela constante utilização de metáforas e sinestesias, uma preocupação em apresentar elementos descritivos que compr PAGF apresentar elementos descritivos que comprovem a sua tese determinista. 5- (UEL 2003) — A propósito de O cortiço, de Aluisio Azevedo, é correto afirmar: a) Trata-se de um importante exemplar do naturalismo brasileiro.
Nele, as personagens são animalizadas e dominadas pelos instintos. A obra marca a história de trabalhadores pobres, alguns miseráveis, amontoados numa habitação coletiva. b) A narrativa é um retrato da sociedade burguesa do século XIX e pode ser considerada uma das obras-primas da ficção romântica brasileira porque focaliza a heroína Rita Baiana em sua multiplicldade psicológlca. c) Todo o livro é marcado pela desilusão e pelo abandono dos ideais realistas. Defendendo os valores de pureza e retorno à vida pacata do campo, há nele fortes indícios do Romantismo que se nunciava no Brasil. ) Narrado em primeira pessoa, “O cortiço” é uma análise da psicologia e da situação dos imigrantes no Brasil. Os perfis psicológicos e as análises de comportamento conduzem a história à idealização da mestiçagem brasileira, representada pela ascensão soclal dos portugueses Jerônmo e João Romão. e) O tema da mulher idealizada é constante nessa obra. A figura da virgem sonhada é simbolizada pela lavadeira Rita Baiana e constitui uma forma de denúncia dos problemas sociais, tao frequentes nos livros filiados à estética naturalista.