Catadores de lixo reciclavel

Categories: Trabalhos

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TEMA DA PESQUISA: Catadores de Lixo Reciclável na cidade de Pontal OBJETO DE ESTUDO: Crianças, jovens e adultos que vivem dessa prática PROBLEMA DE PESQUISA: – Como é feita a colet – Existe algum órgão reclcláveis no Munici Qual tem sido a lógic alguma conexão entr PACE 1 orlo to view nut*ge ntal? dores de materiais trabalho? Existe e a renda mensal dos catadores? Nesta cidade a atividade da catação se encontra organizada? Se sim, como ela é organizada e quem tem determinado essa organização?

OBJETIVOS: O presente Projeto de Pesquisa visa apresentar as produção e destinação do lixo reciclável na cidade de Pontal, bem como o rabalho dos catadores desses materiais e suas condições de trabalho, que afetam suas vidas; as dificuldades encontradas pelos catadores que sobrevivem do lixo e procuram um espaço que lhes permitam enfrentar a pobreza em que se encontram. Expor esse quadro de vulnerabilidade social na constante urgência de se manter como pessoas trabalhadoras, que seletiva de lixo.

Atualmente um dos grandes desafios enfrentados pela sociedade é o problema relacionado à produção e destinação do lixo. A educação ambiental contribui para que o indlviduo e a coletividade se sensibilizem para a adoção da oleta seletiva como uma prática cotidiana, essencial para a preservação e conservação do meio ambiente, promovendo qualidade de vida. É aí que se apresentam os catadores de lixo reciclavel.

Essas pessoas estão encontrando na coleta seletiva do lixo uma alternativa para sobrevivência. Possuindo baixo grau de escolaridade, esses trabalhadores acabam perdendo espaço no mercado de trabalho formal, como atestam diversas trajetórias ocupacionais apresentadas, sempre recheadas de trabalhos informais e precarizados. Soma-se a isso a falta de qualificação profissional para trabalhos a indústria, no comércio ou em outras áreas do setor de serviços.

De um modo geral podemos dizer que existe uma complexa relação entre idade, escolaridade, qualificação profissional, trajetória ocupacional e, por que não, os interesses da burguesia, que determina a entrada dos trabalhadores nesta atividade. Voltar os olhos para a condição sócio-econômica dos trabalhadores possibilitou-me compreender a entrada de muitos na ocupação. Tendo, de um lado, como objetivo máximo do capital, a lucratividade em todas as fases do processo de reciclagem e, de outro, uma imensidão de trabalhadores em usca de sobrevivência.

A existência do trabalho na catação de resíduos sólidos recicláveis nas cidades não é fruto da vontade, e da ação dos próprios trabalhadores, de fato, esse trabalhador completa 10 fruto da vontade, e da ação dos próprios trabalhadores, de fato, esse trabalhador completa e faz parte de uma engrenagem muita mais ampla e complexa do que podemos imaginar ou conceber a partir da observação empírica e superficial das atividades e das condições de vida desses trabalhadores.

Essa organização é composta por uma série de outros participantes, ue desempenham atividades e papéis dos mais diferenciados, compondo um imenso circuito produtivo, ou a cadeia produtiva ligada à reciclagem, em que o catador de material reciclável ocupa um lugar de importância. No entanto, contraditoriamente, trabalha em condições precárias, subumanas e não obtém ganho que lhe garante uma sobrevivência digna.

O catador participa como elemento base de um processo produtivo ou de uma cadeia produtiva bastante lucrativa, para os outros é claro, que tem como principal atividade o reaproveitamento de materiais que já foram utilizados e descartados e que podem ser re- ndustrializados e recolocados novamente no mercado para serem consumidos HIPÓTESE: O Catador é um sujeito que, historicamente, tira do lixo o seu sustento.

Seja através da prática da coleta seletiva junto a alguns parceiros que doam materiais recicláveis selecionados na fonte; seja caçando recicláveis pelas ruas e lixões, sacando os recicláveis do lixo misturado que as pessoas não se preocupam em separar colocando tudo no mesmo saco o que pode e o que não pode ser reaproveitado. Com esse “trabalho” a companhia de limpeza urbana deixa de pagar inúmeros kilos que senam coletados e dispostos em aterro u lixão. Na pior das hipóteses é uma econ kilos que seriam coletados e dispostos em aterro ou lixão. Na pior das hipóteses é uma economia. ? um serviço a população já que esses materiais coletados pelos catadores vão evitar o consumo de matéria prima, recursos naturais esgotáveis – além da economia com coleta e disposição final. Durante a pesquisa deparei várias vezes com crianças trabalhando na catação. É extremamente preocupante a situação desta parcela dos trabalhadores, pois podemos dizer que estas já nascem catadoras. Como hipótese, aponto que a renda obtida elos catadores constitui-se no elemento determinante à entrada de crianças na atividade, na maioria dos casos filhos dos próprios catadores ou de seus parentes.

Surge a figura do catador de produtos recicláveis, pessoa que realiza a coleta dos resíduos nos lixões e ambulantemente pelas ruas e residências da cidade, para comercializá los em depósitos de revenda como os ferros-velhos. A existência de uma cooperativa ou associação seria significativa e coerente para atender as necessidades de organização e melhor lucratividade para os catadores, considerando que o município não possui ma forma de disposição final adequada para o lixo, e as políticas sociais voltadas para os catadores são visivelmente incipientes.

A problemática do lixo não é um assunto isolado, a produção acelerada dos resíduos e os problemas decorrentes desse fenômeno são temas de considerável relevância para grandes cidades e também pequenas, como Pontal. REVISÃO TEÓRICA E CONCEITUAL: Reciclar significa transformar objetos materiais usados em novos produtos para o consumo. Esta necessidade foi significa transformar objetos materiais usados em novos produtos para o consumo. Esta necessidade foi despertada elos seres humanos, a partir do momento em que se verificou os beneficios que este procedimento trás para o planeta Terra.

A partir de 1980, a produção de embalagens e produtos descartáveis aumentou significativamente, assim como a produção de lixo, principalmente nos países desenvolvidos. Muitos governos e ONGs estão cobrando de empresas posturas responsáveis: o crescimento econômico deve estar aliado ? preservação do meio ambiente. Atividades como campanhas de coleta seletiva de lixo e reciclagem de alumínio e papel, já são comuns em várias partes do mundo. No processo de reciclagem, ue além de preservar o meio ambiente também contribui para a diminuição significativa da poluição do solo, da água e do ar.

Muitas indústrias estão reciclando materiais como uma forma de reduzir os custos de produção. Um outro benefício da reciclagem é a quantidade de empregos que ela tem gerado nas grandes cidades. Muitos desempregados estão buscando trabalho neste setor e conseguindo renda para manterem suas famílias. Cooperativas de catadores de papel e alumínio já são uma boa realidade nos centros urbanos do Brasil. Assim como nas cidades, na zona rural a reclclagem também acontece.

O lixo orgânico é utilizado na fabricação de adubo orgânico para ser utilizado na agricultura. Como podemos observar, se o homem souber utilizar os recursos da natureza, poderemos ter, muito em breve, um mundo mais limpo e mais desenvolvido. Desta forma, poderemos conquistar o tão sonhado desenvolvimento sustentável do desenvolvido. Desta forma, poderemos conquistar o tão sonhado desenvolvimento sustentável do planeta. É imperativo que o apoio aos catadores seja compromissado com o protagonismo deles e a construção dos processos emancipatórios desta categoria.

Catadores são vítimas de preconceito por parte a sociedade e constantemente são associados ao problema do lixo podendo ser associados as soluções. São atores históricos da gestão dos resíduos nas cidades e da cadeia produtiva da reciclagem e merecem políticas públicas que fortaleçam seu perfil empreendedor e ecológico. Neste cotidiano dos catadores ficam registrados seus olhares perante a atividade, sobre os sujeitos que como eles integram o lado explorado deste mundo, sobre aqueles que se encontram do lado de lá, os que determinam a exploração, e também sobre os outros moradores da cidade.

Nesse Ínterim percebi que o olhar do trabalhador, quando versa obre a própria ocupação, trata de categorizá-la, na maioria das vezes, como sendo uma atividade digna de trabalhadores, sobretudo dando ênfase a licitude da atividade. Apesar de surgir fora da legislação trabalhista, este setor é mirado pelo poder público que tenta organizá-lo, dentro de uma racionalidade que permite disciplinar parte da categoria para a exploração. METODOS E TECNICAS DA PESQUISA: O procedimento metodológico consistiu nas realizações de oficinas, palestras, e a distribuição de folder explicativo.

Os resultados demonstraram ue o desenvolvimento de ações ducativas pode ser avalia -mportante instrumento PAGF 10 como um importante instrumento de orientação para que várias pessoas conheçam e compreendam a importância da coleta seletiva, estabelecendo assim um compromisso enquanto cldad¿o e cidadã na mudança de atitudes que podem contrlbuir para um ambiente mais saudável. Nesta pesquisa optei pela investigação sobre como os trabalhadores se tornaram catadores.

Concluindo que a maioria dos catadores dessa cidade não nasceu catador, mas se tornou à medida que outros postos de trabalho foram extintos, exceto as crianças e alguns poucos adolescentes. Somou-se à entrada desses trabalhadores na catação o perfil sócio-econômico portado pelos mesmos. Este já não condizia com as exigências do mercado de trabalho formal ou com as do mercado Informal menos precarizado. Na medida em que entrevistei os catadores, almejei compreender se esta categoria encontrava-se organizada, e de que forma.

Percebi que os elementos que a organizam, o poder público municipal e os empresários, excluem a possibilidade da auto- organização dos próprios sujeitos, em prol de um modelo que vem de fora. Posso dizer que até o ano de 2005, o poder público os empresários eram os únicos agentes deste processo naquela cldade. Eram eles que organlzavam aquela força de trabalho. O primeiro agia por meio da Secretaria de Ação Social do município e ainda contava com as ações, de mesmo caráter, dos projetos fomentados pela Hidrelétrica Itaipu Binacional.

O segundo, de forma complementar, alimentava e reproduzia aquele tipo de organização na medida em que explorava a força de trabalho que era organizada pela Secretaria de Ação Social. Esta característica explorava a força de trabalho que era organizada pela Secretaria de Ação Social. Esta característica é percebida, basicamente, na forma como se dá o pagamento pelo trabalho, ou seja, pelas mercadorias recolhidas. E, também, nas diferentes formas de relações sociais vivenciadas pelos catadores com os empresários do lixo.

Aparentemente esses trabalhadores não enfrentam os ditames e interesses de um patrão, mas na essência da questão, na forma de como se dá a reprodução do capital neste setor, na forma como se estrutura este processo produtivo, o que encontramos é o capital operando à mercê de sua lógica. Quando o trabalhador acaba no mercado informal, esempenhando atividades altamente precarizadas em jornadas extenuantes, há uma enorme mudança na correlação de forças que, no caso dos catadores, força-os a permanecerem naquela atividade e naquelas condições.

Isto pode ser resultante, talvez, da falta de garantias sociais e de outras condições, como a baixa escolaridade, a falta de tempo disponível às atividades de formação complementar elou continuada, e, sobretudo, da inexistente organização politica a partir da própria categoria, seus anseios, conhecimentos, experiências e necessidades. A totalidade desta realidade contribui para que a desvantagem na orrelação de forças pese mais sobre a cabeça do trabalho do que do capital.

Em razão disso é bem provável que o retorno ao mercado formal menos precarizado, a inclusão destes catadores em projetos que tragam garantias sociais e proteções ao trabalho e, a construção de projetos políticos que possibilitem o rompimento radical com a ordem sócio-ec construção de projetos políticos que possibilitem o rompimento radical com a ordem sócio-econômica, continue sendo um devir do trabalho, que o capital tem abortado com sucesso a cada movimento do relógio.

A pesquisa foi realizada de orma qualitativa no município de Pontal, Estado de São Paulo. Os resultados foram analisados através de observações, conversas com alguns catadores de lixo, pesquisa em sites da internet, leitura de artigos e livros sobre este assunto. Em principio, podemos afirmar que, em geral, as investigações que se voltam para uma análise qualitativa têm como objeto situações complexas ou estritamente particulares.

Os estudos que empregam uma metodologia qualitativa podem descrever a complexidade de determinado problema, analisar a interação de certas variáveis, compreender e classificar processos inâmicos vividos por grupos sociais, contribuir no processo de mudança de determinado grupo e possibilitar, em maior nível de profundidade, o entendimento das particularidades do comportamento dos indivíduos. (RICHARDSON, 2008, p. 80) PLANO DE TRABALHO E CRONOGRAMA: IJUNHO IJULHO IAÇOES lia sem. 12a sem. 13a sem. 14a sem 11a sem. 12a sem. a Sem. 14a Sem I Escolha do Tema I IX I I Observar Catadores I IX IX X X Conversa com Catadores IX IX I I IVerificação de Bibliografias I I IX IX I Conversa com Catadores Bibliografias I I Relatório Final IX pqx x Verificação de Organização de Dados I II IX REFERÊNC AS BIBLIOGRÁFICAS: ABREU, Maria de Fátima. Do lixo à cidadania: Estratégias para a ação. 2a ed. Brasília: Caixa, 2001. DEMO, Pedro. Cidadania pequena: fragilidade e desafios do associativismo no Brasil. Campinas, SP: Autores Associados, 2001.

GONÇALVES, José Aparecido. Metodologia para a organização social dos catadores. São Paulo: Peirópolis, Belo Horizonte/MG: Pastoral de Rua, 2002 LEAL A. C. et alli. A reinserção do lixo na sociedade do capital: uma contribuição ao entendimento do trabalho na catação e na reciclagem. Revista Terra Livre, Presidente Prudente, v. 18, n. 19, pp. 177-190, 2003. p. 180. GONÇALVES, M. A A territorialização do trabalho informal: um estudo a partir dos catadores de papel/papelão e dos camelôs em presidente prudente-SP: UNESP/FCT, 1999.

Dissertação de Mestrado em Geografia. LEAL, A. C. et alli. p. 182. 32 catadores responderam esta questão. Na época da tabulação das informações levantadas o salário mínimo era de R$ 300,00. SCHIMITZ, Simone. Trabalho informal: estratégias de sobrevivência dos catadores de lixo de Toledo – PR. Marechal Cândido Rondon: TCC/Unioeste, 2003, p. 21. GONÇALVES, M. A. A territonallzaç¿o do trabalho informal: um em Presidente Prudente-SP: UNESP/FCT, 1999. Dissertação de

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