Centro de cultura mestre noza e lira nordestina
UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI – URCA DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO DISCIPLINA: FUNDAMENTOS ANTROPOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO CURSO: PEDAGOGIA, IV SEMESTRE TURNO: NOTURNO PROFESSORA: IARA MARIA DE ARAUJO ALUNA: QUELMA PE ora to view nut*ge também objetos de argila, palha, e vidros. Esses artigos são importantes para a sobrevivência e econômica e Cultural da Região, já que o artesanato é uma das principais fontes de renda famlliar da reglão, e na questão cultural por valorizar as tradições.
O centro é dividido por salas, na sala MISCELANIA encontramos esculturas de madeira, já na sala MEIO ficam objetos também de adeira, mas sem pinturas. Outra com o título CÉU são expostos esculturas religiosas, santos, altares, e principalmente a imagem de Padre Cícero. E por último, a sala TERRA, onde encontramos objetos com temas da região, da nossa cultura. Há algumas lojas parceiras do Ponto de Cultura, que apresentam seus objetos.
O local serve como fonte de pesquisa para estudantes de várias partes do Brasil, e de outros países Alguns artesãos trabalham na sede do Centro, na nossa visita podemos acompanhar o trabalho de alguns delas,outros confeccionam em casa, em suas obras tentam preservar e divulgar a cultura da região. Há oficinas de reciclagem, papel machê, garrafas pet, etc. A Lira Nordestina, nome dado por Patativa do Assaré, é a antiga gráfica São Francisco, foi fundada pelo poeta José Bernardo da Silva em 1920. Em 1932 foram compradas as primeiras máqulnas tipográficas. Nos anos cinquenta era a mais importante editora de Cordel do Brasil.
Em 1972, a gráfica passava por série de problemas financeiros, nesse mesmo ano morreu seu idealizador, Ana Vivência, sua viúva passou a administrar a gráfica, mas morreu no ano seguinte, a filha do poeta Maria Jesus Silva Dini4 administrou a gráfi ráfica, mas morreu no ano seguinte, a filha do poeta Maria Jesus Silva Diniz, administrou a gráfica durante dez anos, mas em decorrência de crie financeira vendeu a Lira ao Governo do Estado do Ceará, que entregou-a à Academia Brasileira de Cordel, e em 1988 foi entregue aos cuidados da URCA- Universidade Regional do Cariri.
Os cordéis lá produzidos ganharam popularidade entre os romeiros que vinham a Juazeiro do Norte em função do Padre Cícero. Os cordéis eram recitados em praças públicas, atraindo muita gente. A Lira serviu de ponto de encontros de artistas gráficos, e poetas do Nordeste, inclusive Patativa do Assaré, que lá imprimiu vários de seus versos. Um dos artistas que se destacou na Lira, foi o Expedito Sebastião da Silva, era tipógrafo e revisor da gráfica, chegou a revisar obras de muitos outros poetas que ali imprimiam seus folhetos.
Hoje, a Lira Nordestina é um centro de produção contemporânea da Xilogravura, serve também para encontro de artesãos, para oficinas e trocas de Experiências. Encontramos na sede encontramos as máquinas que eram fabricados os cordéis e Xilogravuras. Em meados de 2005, através de Edital do Ministério da Cultura no Programa Cultura Viva, é aprovado projeto que oloca a Lira Nordestina como Ponto de Cultura do Brasil. Hoje um dos objetivos é a reestruturação de um espaço cultural de referência, em relação à produção, conservação e desenvolvimento da literatura popular, principalmente o cordel e xilogravura.
Buscam também melhorar o espaço físico do local e a manutenção do núcleo. O espaço possui algumas máquin PAGF3ÜFd melhorar o espaço físico do local e a manutenção do núcleo. O espaço possui algumas máquinas antigas que precisam de reformas para continuarem a produção de cordel. Um dos representantes da Lira é o Cícero Lourenço, que esta montando a xposição que conta a História do Juazeiro em 22 Xilogravuras, ele levou três anos e seis meses para confeccionar a obra.
CONCLUSÃO: O objetivo da visita foi alcançado, com certeza saímos desses locais dando mais valor a cultura da nossa região que é tão rica, e não sabíamos. Foi um trabalho de grande importância para o nosso aprendizado, estar em contato com os artesãos, apreciar as peças, perceber que cada uma delas possui um significado, conhecer a história desses pontos de Cultura, foi muito prazeroso. Saímos de lá com outra visão em relação à nossa cultura.