Comportamento organizacional

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UTILIZAÇAO DAS CINCO DISCIPLINAS DE PETER SENGE DURANTE o PROCESSO DE ENSINO Francimário Venâncio de Oliveira Departamento de Ciências Administrativas – UFRN Kallyane Pequeno de Araújo Departamento de Ciências Administrativas – UFRN RESUMO A pesquisa promove uma abordagem da utilização das cinco disci plinas de Peter Senge durante o processo de ensino. Durante a realização d o trabalho procurouse analisar a utilização o conceito das cinco disciplinas para melhorar o processo educacional.

A metodologia utilizada envolve a revisão bibliográfic a da literatura que rata do processo de ensino e das cinco disciplinas de Peter Seng e, além de pesquisa observacional em sala de aula. A partir das leituras e da obseruaç ão percebeuse que as disciplinas são pouco utilizadas e conhecidas, e que podem melho rar o desempenho de professores e alunos em sala de aula desde que eles conheçam adequadamente os conceitos e reflitam sobre eles.

Chegouse a conclusão que atravé s do conhecimento das idéias de Senge e conseqüentemente da sua aplicabilidade, podese obter aulas mais participativas, tanto pelos docentes, como pelos discentes; e que devese incentivar -lal Studia o construído por omponentes discretos, em que se encaixam como partes de um a máquina. Neste contexto, o conhecimento é abordado de maneira fragmentada, em disciplinas separadas sem relacionamentos relevantes entre elas.

Além disso, as informações e os alunos são tratados de maneira padronizada, onde a ênfase da aprendizagem está no professor, ao invés daquele que efetivamente deve aprender,resultando em alunos inertes neste processo educacional, no qual exercem pouca influência. Esta passividade tornaos cada vez menos interessados no ambien te escolar, qual passa grande parte do tempo, por nao haver, na maioria das ezes, um alinhamento entre suas experiências, aspirações e sonhos e o sistema educacional ao qual estão vivenciando.

Consequentemente, crianças enquanto alunos passam por um condicionamento educacional durante toda idade escolar, sendo t reinados e educados para tornaremse reducionistas especialistas quando adultos. Aprender em ambientes externos à escola é mais significativo do que exercitar este aprendizado na própria escola. Machado (2005) ressalta o impacto desta visão nos discurs os dos alunos, que muitas vezes, abordam questões complexas de maneira simplista, demonstrando a usência de uma visão mais abrangente em sua forma de ver o m undo. . Justificativa Pretendese, estimular o pensamento sistêmico possibilitando que os alunos a uma prática pedagógica baseada em uma educação sistêmica em que alunos possam não apenas assimilar conceitos, mas interagir com estes conceitos, questionar seus pressupostos e decisões. 3. Referencial Teórico 3. 1. Pensamento Sistêmico O Pensamento Sistêmico é uma área emergente de pesquisa que procura compreender a complexidade e as mudanças, que são à base do ambiente de negócios, da economia e das ciências e sistemas sociais.

O Pensamento Sist êmico é uma área emergente de pesquisa que procura compreender a complexidad e e as mudanças, quesão à base do ambiente de negócios, da eco nomia e das ciências e sistemas sociais. Tem três dimensoes (MAANI e CAVANA 2000, p. 78): a) Paradigma – modo de pensar a respeito e descrever as relaçõe s dinâmicas que influenciam o comportamento dos sistemas.

Apóiase em três conceitos: dinâmica, que reconhece que o mundo não é estático e a mudança uma constante; estrutura, que compreende p “físico” das operações e como as coisas realmente trabalham; o feedback, que reconhece que causa efeito não são lineares e que muitas vezes o fim (efeito) pode ‘nfluenciar o meio (causa); b) Linguagem – recurso para compreender a complexidade e dinâ mica da tomada de decisão; c) Técnica – em que as ferramentas de modelagem podem ser usadas para compreender as estruturas dos sistemas, as interconexões entre seus componentes e de que m cas em qualquer parte do 3 8 adeiros locais onde se aprende e todos são aprendizes, as “learning organ ization”. Afirma que o progresso das instituições tem mais a ver com a capacidade de ap render dos indivíduos, do que com os recursos materiais, naturais ou com as competênc as tecnológicas.

Mas para que escolas, famílias, empresas, se constituam em “learning organization” é necessário que aprender não signifique reproduzir comportamentos ou memorizar conteúdos determinados, mas antes se constitua capacidade de r eflexão e consequente autotransformação. Neste sentido, para mudar as escolas, as coletividades, as famílias, etc. , é preciso que as mudanças necessárias não ocorram apenas nas or ganizações, ou em cada outro que está ao nosso lado, mas dentro de cada um de nós. “Te mos uma profunda tendência para ver as mudanças que precisamos efetuar como estando no mundo xterior, não no nosso mundo interior. ” (SENGE, 1990/1998, p. 23) . 3. AS Cinco Disciplinas Assim aprender é um processo de crescimento integrado e integrante do indivíduo e das suas vizinhanças. Este processo implica, por parte dos sujeitos, o desenvolvimento de técnicas de aprendizagem “organizacional” a grupadas por SENGE em cinco “disciplinas”. As “disciplinas” são práticas de aprendizagem, que modificam o individuo através da aquisição de novas habilidades, conhecimentos ex eriências e níveis de consciência de si. “Qua Ividas em conjunto 4DF8 capacidades de aprendizagem misturam mudanças “comportame tais” e “técnicas”. (SENGE 1990/1998, p. 25). Neste sentido, quando estamos a aprender algo de novo, estamos também a pôrnos em causa, a trabalhar dentro dos noss os pressupostos e idéias feitas.

As cinco “disciplinas” intitulamse: Domínio Pessoal, Modelos Ment ais, Visão Compartilhada, Aprendizagem em Grupo e Pensamento Sistêmico Algumas das “disciplinas” encerram métodos e teorias conhecidas de todos nós. A novidade de Senge está no seu desenvolvimento em conjunto e na formulação do “Pensamento Sistêmico” como a disciplina que contém todas as outras, ao mesmo tempo em que está contido em cada uma. . 3. 1 Domínio Pessoal A primeira disciplina relacionase com a tomada de consciencia e desenvolvimento das nossas capacidades para obter aquilo que d esepmos para nós. Esta atitude de aprendizagem é um misto de auto e heteroconhecimento. Pressupõe uma atitude reflexiva, de reconhecimento dos limites pessoais, das virtudes e dificuldades de forma a compreender, quanto podemos e o todo que somos.

SENGE (1 990/1998) sugere que substituamos a tensão emocional (estado sentido face aos obstáculos, gerador de tristeza, angústia, preocupação e consequentemente percepção de fracasso) pela tensão criativa. O indivíduo empenhado na aprendizagem destas técnicas compro metese com a quotaparte de os acontecimentos e a S mundo, das pessoas e das situações, baseadas em pressupostos que modelam o nosso modo de agir, as nossas percepções da realidade (diferentes de individuo para individuo), “… o meio através do qual nós e o mundo interagimos” (SENGE 1 990/1998, p. 23). Pretendese que deixemos aflorar, chamemos à consciência, os nossos modelos mentais de forma a podermos repensar.

Apelase à capacidade de se pôr em causa e de dar o benefício da dúvida. As pessoas e as relações nao são a preto e branco, têm ambiantes de cor. Há que estar consciente dos pensamentos que estão por trás das nossas decisões. (SENGE 1990/1 998, p. 42) diz: “O trabalho com modelos mentais começa por virar o espelho par dentro, aprender a desenterrar as nossas imagens internas do m undo, a leválas à superfície e mantêlas sob rigorosa análise… Implica também a capacidade de realizar conversas… que equilibrem indagação com argumentação, em que as pessoas exponham de f orma eficaz os próprios pensamentos e estejam abertas à influência dos outros. ” . ? desafiante pensar que, enquanto reconhecemos as estrutura das nossas organizações, precisamos de reconhecemos também as estrutura s internas dos nossos “modelos mentais”. ” (SENGE 1990/1998, p. 23). 3. 3. 3 Visão compartilhada Num grupo, seja ele o dos cole as de trabalho, família, a turma, os a ade comum que é preciso alcançar. Como sugere Senge a “visão compartilhada” pressupõe que as pessoas dão tudo de si e aprendem não porque são obrigadas, mas porque qu erem. 3. 3. 4 Aprendizagem em grupo Impulsiona ao diálogo em detrimento da discussão. Importa mais encontrar a solução, misto das várias soluções, do que saber quem tinha a me hor solução. Treinam se competências como: saber ouvir, diminuir o grau de defesa, saber expor os seus pontos de vista, entre outras. 3. 3. Pensamento sistêmico Essa é a quinta disciplina que consiste em perceber o mundo como um conjunto integrado de acontecimentos e relações. Neste sentido é muito importante conhecer bem o todo antes de nele fazer qualquer intervenção, p ois uma alteração num sistema afeta necessariamente a sua globalidade e as suas vizinh anças. O pensamento sistêmico impede que as outras disciplinas não passem de meros truques pontuais de aparente mudança. Opõese a pensamento estático, do aqui e ago ra, refém do momento. 4. METODOLOGIA A metodologia de pesquisa pode ser entendida como a descrição minuciosa de como o trabalho será desenvolvido. De acordo com Vergara (2003), ela está associada aos caminhos, formas e procedimentos utilizados para atingir determinado fim.

Para a elaboração desse trabalho foi realizada uma revisão bi biográfica sobre o Pensamento Sistêmico, A rendiza em Organizacional e as Cinco Disciplinas. Chegouse a conclusão que através do conhecimento das idéias d consequentemente da sua aplicabilidade, podese obter aulas mai participativas, tanto pelos docentes, como pelos discentes; e que devese incentivar o contínuo aprendizado e utilização dessas idéias através de seminários e minicursos, divulg ando e aprimorando os conceitos e prováveis resultados. 6. CONCLUSAO A aplicação das cinco disciplinas possibilita aos estudantes, não apenas, conhecer conceitos e sim buscar compreender as relações entre as consequências das decisões tomadas.

A aplicação do Pensamento Sistêmico através das idéias de Senge objetiva mapear a complexidade e as mudanças, que são à base do ambiente de egócios, da economia e das ciências e dos sistemas sociais. 7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1. MAANI, K. E. ; CAVANA, RN system hinking and Modeliing: Undestanding Change and Complexity. New Zealand: Pearson Edu cation New Zealand Limited, 2000. 262 p. 2. MACHADO, Virginia Maria. D efiniçóes de prática pedagógica e a didática sistêmica: considerações em espiral. Revista Didática Sistêmica, V olume 1, 2005. 3. SENGE, P. M. (1998) A Quinta Disciplina: Arte e prática da organ ização de Aprendizagem, (2nd ed. ), São Paulo: Editora Best Seller Círculo do Livro. (trabalho original publicad 8 DE 8

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