Comunicação empresarial

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Comunicação Empresarial – Parte I Unidade I Linguagem e Comunicação O que é comunicação ? Ato ou efeito de comunicar( se); Ação de transmitir uma mensagem e, eventualmente, receber outra mensagem como resposta; Transmitir, passar conhecimento. Antonio Houaiss “Comunicação não é o que se diz, mas o que o outro entende”. Maria Alzira Pimenta A linguagem é parte das nossas atividades diárias.

O ser humano depen falada não haveria a aprendizagem seria observação e da prát A humanidade evolui OF21 Swip view nent page Sem a linguagem métodos de nderiam apenas da a linguagem; Devido a linguagem, as experiências humanas são contínuas e resultam em um desenvolvimento muito mais rápido. A linguagem é mais que o verbo (palavra) e pode ser verbal, que utiliza o código da língua (idioma) e não verbal, que utiliza outros códigos, como cores, formas, movimentos etc. Portanto, existem várias formas de linguagens (Corporal, Fotográfica, arquitetônica, plástica – pintura, escultura – cênica – teatro – poética, musical).

Os tipos de linguagem são: Linguagem denotativa: a mensagem neutra, informativa, objetiva; O código puro e simples; Linguagem Conotativa: transmite emoção, compara, utiliza símbolos; parte do destinatário; É responsabilidade do emissor garantir que a mensagem chegue ao destinatário; Do entendimento dos ruídos; Ruídos são os obstáculos ? comunicação que dificultam ou impedem a sua eficácia; LI Da pré-disposição do destinatário, desde que possível, em entender a mensagem; CJ Do uso de um código comum entre as partes: “Falar a mesma língua”.

A língua (idioma) é um código. Código é uma norma, uma convenção, consenso entre significante e significado. Precisa ser decodificado para ser entendido. CJ Do conhecimento do conhecimento do “Léxico”, que é o conjunto de palavras de uma língua e que também define o conjunto de palavras típicas de um grupo social; Do conhecimento dos mecanismos de Coesão: Emprego adequado dos tempos e modos verbais e dos pronomes, conjunções, preposições e artigos: LI Da correta aplicação do discurso direto: o Discurso direto: é exata reprodução da fala.

Neste caso, usa-se dois-pontos e travessão. Exemplo: O guarda de trânsito se aproximou do motorista que estava estacionando em lugar proibido e disse: – O Sr. não pode estacionar deste lado. O motorista respondeu: – Desculpe, mas não há sinalização aqui. O Da correta aplicação do discurso indireto, que é a reprodução da fala, que é feita por um narrador (ou seja, quando as personagens só falam através de um narrador); O guarda de trânsito se aproximou do motorista e disse era proibido estacionar ali. O motorista respondeu que não havia sinalização no local.

C] Da correta aplicação do uso simultâneo dois tipos de discurso. 21 trânsito se aproximou do motorista que estava estacionando em lugar proibido. O senhor não pode estacionar deste lado, disse. O motorista respondeu que não havia sinalização no local. LI Do conhecimento dos mecanismos de Coerência: a falta de concatenação ou argumento ou verossimilhança resulta na Incoerência textual: o Organização: começo, meio e fim; o Adequação ao tipo de texto: n Técnicos e científicos: coerência fundamentada nas comprovações, estatísticas etc. Informativos: linguagem informativa, denotativa; LI Poéticos: linguagem ivre e figurada, livre associação de idéias, palavras conotativas. Unidade II O que é um Texto Texto é um conjunto de palavras que fazem um determinado entido; Traz uma mensagem, uma significação. A plavra “Texto” vem de “tecer”, no particípio tecido. Ou seja, o texto é um tecido de palavras; Pode ter informações diferentes. Os textos podem informar, expressar sentimentos, transmitir conhecimentos. Os textos podem ser artísticos (texto literário) e não artísticos.

Um texto é formado por fatores, que são: Referente: as imagens, os juízos, raciocínios; Código: a língua; Canal: Papel, no caso da escrita; Receptor: quem ouve, lê; Mensagem: o que é transmitido pelo emissor; Emissor: quem fala, escreve. A ênfase em um determinado “fator” determina uma “função” para o texto. Vejamos os tipos de função que um texto pode ter: Função Fática: Estabelece e man com o destinatário e, expressões e superficialidade;Aplica-se em cumprimentos, mensagens de boas-vindas, encontros casuais. Exemplo de linguagem Fática: -Oi, tudo bem ? -Tudo bem -E você ? -Bem, a gente se vê.

Função Referencial: Neste caso, há o predomínio da informação; O objetivo é passar mensagens claras; O texto denotativo; escrito na 3a pessoa;Podem ser textos científicos, jornal[sticos, avisos, filmes ocumentários; O eixo é o referente (assunto). Exemplo de Função Referencial: Um em cada 10 brasileiros com mais de 15 anos ainda nao sabe ler e escrever um em cada dez brasileiros com mais de 15 anos de idade ainda não sabe ler nem escrever. Esse contingente de 14,1 milhões de brasileiros é analfabeto, segundo os critérios do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatistica).

Ou seja, eles não são capazes de ler e escrever um bilhete simples na língua materna. Fonte: http://educacao. uoI. com. br/ultnot/2008/09/18 luit105U7000. jhtm Função metalinguística ou metalinguagem: O eixo ou referente é o próprio código; Exemplos de Função metalinguística ou metalinguagem: Dicionários: trazem a informação metalinguística completa (origem da palavra, categoria gramatical, significados, explicações detalhadas, sinônimos; Legendas: um código que traduz outro, ou seja, palavras explicando imagens. 21 persuasão; Uso imprescindível de Campos lexicais focados no receptor; Utilizada em propagandas, avisos. V. Função Emotiva ou Expressiva: Refere-se a uma opinião sobre um fato; Expressão centrada no emissor; Predomínio da 1 a pessoa que é o eixo da comunicação; Exemplos de Função Emotiva ou Expressiva: Entrevistas, depoimentos, letras de músicas, cartas; VI. Função Poética: Apresenta: Arranjo especial dos vocábulos; Forma e conteúdo; Cuidado na elaboração (efeitos sonoros, figuras de linguagem); É centrada na própria mensagem.

Exemplo de Função Poética: Haicai, de Paulo Leminski a estrela cadente me caiu ainda quente na palma da mão cortinas de seda o vento entra sem pedir licença A ênfase no fator I determina a função I Canal I > Fática Referente > I Referencial Emissor > Emotiva I Receptor I > Apelativa I Estrutura, componentes e tipos de textos Curva perigosa Casas Bahia Entrega em domicilio Depressa ! Neste casos, é possível entender a mensagem ? Sim, estas frases, apesar de não conterem verbos encerram um significado em si. exto; o É geralmente curta, incisiva e direta; o É comum na língua falada e ocorre com frequência na língua escrita; o Muito utilizada em textos descritivos, no discurso direto e nos poemas. CJ Oração: o Sinônimo de frase ou de período simples quando se encerra um pensamento completo; o É limitada por ponto final, de interrogação, de exclamação ou reticências; Quando existirem 2 ou mais frases ou oraçóes, o período é chamado Período Composto. Tópico Frasal E a ideia central do parágrafo, contém a frase-chave, enunciada através do período denominado tópico frasal.

Esse período orienta o resto do parágrafo; dele são derivados outros períodos secundários ou periféricos; ele vai ser o roteiro do escritor na construção do parágrafo, O tópico frasal é a enunciação argumentável, afirmação ou negação que leva o leitor a esperar mais do escritor (uma explicação, uma prova, detalhes, exemplos) para completar o parágrafo ou apresentar um raciocínio completo. Assim, o tópico frasal é enunciação, supõe desdobramento ou explicação. Ao cuidar do gado, o peão monta e governa os cavalos sem maltratá-los.

O modo de tratar o cavalo parece rude, mas o vaqueiro jamais é cruel. Ele sabe como o animal foi domado, conhece as qualidades e defeitos do animal, sabe onde, quando e quanto exigir do cavalo. O vaqueiro aprendeu que paciência e muitos exercicios são os principais meios para se obter sucesso na lida com os cavalos, e que não se pode exigir mais do que é esperado. argumentação? Ele sabe como o animal foi domado, conhece as qualidades e efeitos do animal, sabe onde, quando e quanto exigir do cavalo.

O vaqueiro aprendeu que paciência e muitos exercícios são os principais meios para se obter sucesso na lida com os cavalos, e que não se pode exigir mais do que é esperado. Existem diversos tipos de tópicos frasais: LI Tópico frasal desenvolvido por descrição de detalhes: Era o casarão clássico das antigas fazendas negreiras. Assobradado, erguia-se em alicerces o muramento de pedra até meia altura e, dali em diante, de pau-a-pique (… ) À porta da entrada ia ter uma escadaria dupla, com alpendre e parapeito desgastado. Monteiro Lobato). Tópico frasal desenvolvido pela exemplificação (esclarecimentos por meio de exemplos): A imaginaçao utópica e inerente ao homem sempre existiu e continuará existindo. Sua presença é uma constante em diferentes momentos históricos: nas sociedades primitivas, sob a forma de lendas e crenças que apontam para um lugar melhor; no pensamento religioso que fala de um paraíso a alcançar; nas teorias de filósofos e cientistas sociais que, apregoando o sonho de uma vida mais justa, pedem-nos que “sejamos realistas, exijamos o impossível”. (Teixeira Coelho, adaptado).

LI Tópico frasal desenvolvido por razões: As adivinhações agradam particularmente às crianças. Por que isso acontece de maneira tao generalizada? Porque, mais ou menos, representam a forma concentrada, quase simbólica, da experiência infantil de conquista da realidade. para uma criança, o mundo está cheio de objetos misteriosos, de acontecimentos incompreens[veis, de figur is. (… ) Daí o prazer de acontecimentos incompreensíveis, de figuras indecifráveis. (… ) Dai o prazer de experimentar de modo desinteressado, por brincadeira, a emoção da procura da surpresa. Gianni Rodari, adaptado) Tópico frasal desenvolvido por confronto: Estabelecer um confronto entre duas ideias, ou fatos, por meio de contraste ou de semelhança. Embora a vida real não seja um jogo, mas algo muito sério, o xadrez pode ilustrar o fato de que, numa relação entre pais e filhos, não se pode planejar mais que uns poucos lances adiante. No xadrez, cada jogada depende da resposta à anterior, pois o jogador não pode seguir seus planos sem considerar os contra- ataques do adversário, senão será prontamente abatido.

O mesmo acontecerá com um pai que tentar seguir um plano preconcebido, sem adaptar sua forma de agir às respostas do ilho, sem reavaliar as constantes mudanças da situação geral, na medida em que se apresentam. (Bruno Betelheim, adaptado) Tópico frasal desenvolvido por enumeração: A televisão, apesar das críticas que recebe, tem trazido muitos benefícios às pessoas, tais como: informação, por meio de noticiários que mostram o que acontece de importante em qualquer parte do mundo; diversão, através de programas de entretenimento (shows, competições esportivas); cultura, por meio de filmes, debates, cursos. Tópico frasal desenvolvido por análise: É a divisão do todo em partes. Quatro funções básicas têm sido atribuídas aos meios de comunicação: informar, divertir, persuadir e ensinar. A primeira diz respeito à difusão de notícias, relatos e comentários sobre a realidade. A segunda atende à rocura de distração, de divertimento por parte do Ceira procura per segunda atende à procura de distração, de divertimento por parte do público.

A terceira procura persuadir o indivíduo a adquirir certo produto. A quarta é realizada de modo intencional ou não, por meio de material que contribui para a formação do indivíduo (Samuel P. Netto, adaptado) Tipos de textos Existem 3 tipos de texto: Narração: Foco em ocorrências, em fatos; Envolve acontecimentos em um determinado espaço de tempo (sucessão temporal); Predominância de verbos de ação; Pode conter descrições; Pode ter diálogos diretos e indiretos.

Existência de narrador, personagens, enredo, cenário e tempo; o Enredo: É a ação, o conjunto de incidentes, e deve ter começo, meio e fim; o Espaço de tempo: É quando acontece a ação; o tempo pode ser: CJ Histórico ou Cronológico (concreto) ou Psicológico (subjetivo, pessoal); LI Linear (quando não há interrupção para falar do passado); Espaço físico: É onde as ações se desenrolam; Ações externas: o leitor “vê” as cenas acontecerem; apresenta um espaço exterior ou meio onde se desenrolam as ações que podem ser: abertos ou fechados; urbanos ou rurais; históricos ou contemporâneos; LI concretos e imaginários. Narrador: É quem conta a história, não é “visto” pelo leitor e é um observador dos fatos; O narrador não é o autor; O narrador, assim como os personagens, é inventado pelo autor; Pode aparecer em primeira pessoa (personagem principal ou observador) ou em terceira pessoa, sendo ou narrador onisciente u um narrador objetivo (observador . O narrador pode ser um dos personagens; expor características de pessoas, objetos, lugares, situações etc. Foco em atributos (perfil de personalidade, comportamento, fisionomia, cor, cheiro etc. ); Predominância de verbos de ligação (ser, estar); Emprego de metáforas, comparações e demais figuras de linguagem; possui os seguintes elementos de estrutura: o Elementos figurativos: apresentam características; o Termos concretos: são os alicerces das descrições; o Figuras de linguagem.

Dissertação Tem o objetivo de convencer o leitor/ouvinte; Apresenta ma ideia e a defende através de argumentos, comparações e defesa de um ponto de vista; Foco na argumentação que é apresentada logo no início (exórdio introdução); Apresenta conceitos, de defesa dos argumentos e conclusão; A linguagem é objetiva e denotativa; Deve passar credibilidade (credibilidade depende de argumentação); o Tem as seguintes características: Temático: parte de um raciocínio e evolui a partir daí; LI Analítico e interpretativo: disseca um assunto, traduz, explica; n Lógico: Compara, apresenta referências, analisa consequências. Estrutura da Dissertação: LI Introdução: Apresenta o assunto e deve despertar o interesse; Define a questão que será apresentada; Indica o caminho do raciocínio, fundamentando o assunto em alguma teoria. Desenvolvimento: Analisa a introdução e é suportado pela argumentação. Neste momento, defende-se a idéia, a tese Conclusão: Finaliza a defesa. Deve ser feito de forma breve e marcante. o Tipos de Argumentos: a ideia é defendida através de: LI Citação: de uma ideia de alguém renomado no assunto; Comprovação: os argumentos têm mais credibilidade se forem apoiados em dados comprovados- Raciocínio lógico: os ar 0 DF 21

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