Coque

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O COQUE DE PETROLEO DEFINIÇAO DO COQUE DE PETROLEO O coque de petróleo (“petroleum coke” ou “petcoke”) e um combustível fóssil sólido, derivado do petróleo, de cor negra e forma aproximadamente granular ou tipo “agulha”, e que se obtém como subproduto aquando da destilação do petróleo, num processo designado “cracking” térmico, Este produto representa cerca de a do petróleo total que entra na refinaria. Basicamente e como se fosse um carvão, mas ao qual foi retirada a matéria volátil, para se obter um coque.

As suas características como combustível advém da sua fácil libertação de nergia térmica no ora O coque de petróleo ist • •i’green cokei’-prim mas básicas: rocesso semil- continuo e que contem uma quantidade significativa de hidrocarbonetos – cerca de 1 e incluem os hidrocarbonetos polic[clicos aromáticos (PAH); • “calcined coke” – produto derivado do “green coke” ao qual foram retirados os hidrocarbonetos por acção do calor (temperaturas superiores a 1. 00 oc) em condições redutoras, sendo que a sua constltuição fisica e tlpo pó; • “fluid coke” – produto obtido num processo continuo utilizando o leito fluidizado, sendo que este tipo de coque também contém enos voláteis que o “green coke” e uma granulometria, em regra, inferior a 6 mm; •”flexicoke” – produto também obtido num processo continuo utilizando o leito fluidizado, mas cuja maioria do coque e gaseificado com vista a obter um gás de baixo poder calorifico na própria própria refinaria, sendo de referir que este coque e semelhante ao”fluid coke”, mas com um teor de voláteis ainda inferior e com granulometria ainda mais fina. PRODUÇÃO E UTILIZAÇÃO DO COQUE DE PETROLEO A NÍVEL MUNDIAL – Dados a Nível Geral Os maiores aumentos em termos produtivos foram registados os países asiáticos, seguidos da América do Norte e Europa. Os Estados Unidos da América são os maiores produtores mundiais de coque de petróleo (cerca de 70% da produção mundial). De um modo genérico, cerca de 75% do coque é utilizada como combustível. Na Aménca cerca de do coque é utilizado no sector energético em centrais termoeléctricas.

Função das propriedades do coque, para alem da sua utilização como combustível, a produção de eléctrodos de carbono e grafite é outra das grandes finalidades do coque (“calcined cokei’), para osterior utilização na fusão do alumínio e na produção do aço, respectivamente. Das varias utilizações do coque de petróleo como combustível destaca-se o uso na cogeracao em refinarias para a produção de electricidade, uso nas cimenteiras, uso nas centrais termoeléctricas, O coque pode ainda ser utilizado na produção de dióxido de titânio, industria do cloro-alcall, algumas aplicações eléctricas, uso como carbonetos, coquerias e fundições.

Em termos de consumo, o Japão é dado como o maior importador mundial e na Europa países como Itália e Turquia onstituem o maior mercado do coque (principalmente como combustível para a industria cmenteira). Alguns estudos apontam também para a utilização de coque de petróleo em fabricas de cimento e instalações de cogeracao n a utilização de coque de petróleo em fabricas de cimento e instalações de cogeracao nos Estados Unidos da América (Rohan Fernando, 2001). Também no Chile o coque de petróleo e utilizado há mais de 20 anos, tendo sido as cimentarias as primeiras utilizadoras, Em 1999 ocorreu uma grande contestação e aplicação de coimas por questões ambientais.

Em Portugal, e conforme já referido, o coque de petróleo é utilizado pelas cimenteiras e assiste-se agora à reconversão de algumas cerâmicas para o coque de petróleo, de um modo parcial (para alem da utilização majoritária de coque de petróleo, cerca de 80%, os restantes são garantidos por outros combustíveis como o gás natural, fuelóleo ou gases de petróleo liquefeitos GPL _ principalmente para melhor garantia de eliminação de inqueimados após a zona de combustão). Utilização na Indústria Cerâmica A utilização de coque na industria cerâmica pressupõe instalação de pré-tratamento ou pré-processamento do combustível (moagem e secagem) e de queimadores adequados.

Vulgarmente esta instalação de pré-processamento é composta por uma tremonha de recepção do coque, tremonha doseadora (ajusta a quantidade de combustível em função das necessidades do forno) e um moinho-secador (ver a figura 2), onde o coque é triturado e aspirado pelo ar quente. O ar utilizado no moinho, é ar retirado da zona de recuperação do forno e introduzido a temperaturas de 150 a 250 oc. Após moagem e mistura com ar quente da zona de recuperação, ? aspirado por um ventilador que o impulsiona através do circuito fechado. De referir que a granulometria é controlada por peneiro. PAGF3ÜFd impulsiona através do circuito fechado.

De referir que a granulometria é controlada por No forno – zona de cozedura – estão uma serie de distribuidores pneumáticos que dosificam a entrada do coque (ver a figura 3). TOXICIDADE PARA O AMBIENTE, SAUDE E SEGURANÇA DO COQUE DE PETROLEO Não foram encontrados estudos publicados na literatura cientifica sobre a toxicidade do coque de petróleo para o meio mbiente, nomeadamente no que se refere a ensaios de lixiviação ou ecotoxicidade deste material. Estudos de lixiviação, utilizando o protocolo da US EPA – TCLP a materiais semelhantes (resíduos do processamento de camião – “coal gasifler solid waste”), confirmaram que as concentrações das substancias orgânicas e dos metais do eluato são inferiores aos limites estabelecidos pela USEPA.

No que se refere à toxicidade para a saúde e seguranca do homem foi encontrado um relatório realizado pela Concawe, de Outubro de 1993, que resume uma série de estudos relacionados om esta mateira. Segundo este relatóno, não é provável que o coque tenha efeitos em termos de toxicidade aguda ou grave por via oral ou dérmica. Porem, também as experiências realizadas revelaram que o coque de petróleo não é mutagénico. A exposição humana a ambientes de trabalho com concentrações significativas de poeiras oriundas do processamento de coque de petróleo revelaram irritações de pele, olhos e vias respiratórias. Também não foi possível estabelecer uma relação de causa-efeito entre a exposição ao coque e a ocorrência de cancro.

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