Deficiência visual e psicomotora

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DEFICIÊNCIA VISUAL PSICOMOTORA Adilma Ferreira da Silva Maria Madalena T. Borges 1 orlo to view nut*ge Trabalho desenvolvido na disciplina Disfunções Psicomotoras e Diagnóstico, ministrada pela professora Cecília Maria Vieira Abrahão da 6a turma de pós graduação em Psicomotricidade. Os Parâmetros Curriculares Nacionais (1999) define Deficiência Visual da seguinte forma: ” é a redução ou perda total da principais causadores de doenças oculares. As moléstias hereditárias apresentam-se com frequência maior nos países desenvolvidos.

Nestes países, a melhor qualidade de ida da população e o amplo acesso aos bons serviços de saúde são a explicação para esse fato. As causas mais freqüentes no Brasil observadas em estudos no ano de 2000 foram o glaucoma congênito, a retinopatia da prematuridade, a rubéola, a catarata congênita e a toxoplasmose congênita. Tais dados são diferentes dos da OMS, que identifica como causas importantes de cegueira no Brasil a hipovitaminose A, a oncocercose, o sarampo e o tracoma.

DIAGNOSTICO A cegueira e os distúrbios visuais apresentam ampla repercussão na sociedade, e o mais grave se considerado que 80% desses asos poderiam ter sido evitados, isso, porém não depende só da informação que o paciente leva ao médico sobre sua enfermidade, mas também da atenção que o médico empenha sobre o quadro clinico do paciente e do seu conhecimento a respeito da doença que esta sendo tratada, ou seja, diagnosticar, tratar a doença ou proteger a saúde ocular do paciente.

O diagnóstico na maioria das vezes pode ocorrer ao nascimento do bebé, porém em outros casos depende das condições em que o paciente esta inserido no ambiente de trabalho, estado de saúde ou causas genéticas que o médico investigará com étodos específicos de acordo com OMS (ORGANIZAÇAO MUNDIAL DA SAÚDE). PREVENÇAO • Campanhas de informação e conscientização da população. • A vacinação, o aconselhamento genético e exames periódicos das mulheres em fase de procria ao. ?? Todo o pediatra deve ter uidade visual em seu 10 desenvolvimento e a aprendizagem, requisitando sistemas de ensino que transmitam, por vias alternativas, a informação que não pode ser obtida por meio dos olhos. A falta de visão afeta também algumas atividades especificas importantes como a movimentação no espaço físico e a apacidade de leitura e escrita. O desenvolvimento da locomoção se faz principalmente por meio dos sentidos tátil, sinestésico e auditivo. Com relação à alfabetização, é necessária a aprendizagem da leitura e escrita pelo método Braille.

A educação escolar pode contribuir na formação das pessoas desde o inicio da educação infantil. A partir das atividades desenvolvidas na escola, o aluno pode aprender a conhecer diferentes texturas, sons, objetos, pessoas. Ele aprende a discriminar pessoas, objetos e situações. Pode aprender a se movimentar e ser estimulado a buscar progressivamente utonomia nos deslocamentos. Por outro lado, a criança deficiente visual que cresce fora deste convívio estimulante pode desenvolver maneirismo, atitudes agressivas e anti-sociais que pode ser confundido com transtornos mentais.

Isso ocorre com pessoas muito protegida pela família, privada de vivências físicas e intelectuais que as proporcionasse um desenvolvimento adequado. Em geral não há como diferenciar um indivíduo cego de outro de visão normal. Nem todo deficiente visual tem estigma fisico ou em seus olhos. No deficiente visual a apropriação da lateralidade e da orientação ireita e esquerda torna – se mais dificil do que na criança vidente. Portanto, para fins de rendimento intelectual, o raciocínio verbal e abstrato utilizando – se os canais visuais devem ser evitados. O desenvolvimento humano é um processo sistêmico complexo.

O homem se constrói buscando desenvolver suas potencialidades através de todas as experiências significativas, sociais ou afetivas. É através da mãe que a criança vai estabelecer seu sistema de relação com o mundo. A experiência de ser toca 005), carregado, desperta na criança um prazer pelo movimento. A criança que não recebe este estímulo pode apresentar balanceios e estereotipias corporais que lhe causam prazer. Ainda conforme DORINA, brincando a criança representa suas vivências, evoca experiências significativas, organiza e estrutura usa realidade externa e interna e toma consciência de si como ser atuante.

Isso as tira do seu isolamento e proporciona a criança oportunidade de aumentar seu conhecimento do mundo que não Em bebês devem ser adotados exercícios funcionais como a cabeça e os olhos, e depois com o corpo todo, são essências para equilíbrio, movimento harmonioso e postura adequada. O Jogo simbóllco é de fundamental importância para o desenvolvimento cognitivo e afetivo da criança deficiente visual, pois através dele, ela exercita o pensamento pré lógico, comunica-nos a sua apreensão do meio, seus sentimentos, desejos, fantasmas e aprende a lidar com suas emoções e afeto.

Para Dorina(2005), se os bebes não forem estimulados, tendem a ficar grudados no chão, mantendo maior parte possível do corpo em contato com a superfície. Com isso, acabam fortalecendo os músculos errados, o que bloqueia a capacidade de elaxamento e tenciona os músculos dificultando assim o futuro desenvolvimento motor. As mãos são os olhos das pessoas com deficiência visual. O uso delas como instrumento de percepção deve ser intensamente estimulado, incentivado e aprimorado. Cada progressão ou tentativa de uma nova vivencia experimentada, a criança deve ser encorajada e reforçada.

Se não há reforço e motivação essa criança será invadida por uma sensação de insegurança e medo. O desenvolvimento psicomotor se realiza pela combinação de prazer e o reforço à aquisição feita por ela. As crianças cegas congênita constroem a imagem do mundo através da interação com os outros sentidos (auditivo, olfativo, gustativo, proprioceptivo, tátil e sinestésico). Daí a necessidade da estimulação destas estruturas sensoriais, para compensar a deficiência visual e diminu psicomotora que pode defasagem psicomotora que pode comprometer a evolução postural, o equilbrio estático e dinâmico.

A Psicomotricidade através dos seus métodos e técnicas proporciona à cnança deficiente visual, estímulo corporal, interação e contato com o mundo, desenvolvendo sua otencialidades e percepção do seu corpo através do movimento. Por isso lança mão das retas, cumas, volume, rugosidade, textura, densidade, entre outras atividades que com propriedades que geram sensações táteis e imagens mentais importantes para a comunicação, a estética e a formação de conceitos e de representações mentais.

O estímulo corporal desenvolvido através do brincar leva o indlviduo a interaglr com o mundo, desenvolvendo suas potencialidades e percepção do seu corpo através do movimento, utilizando materiais adequados e atividade que favoreçam um prendizado prazeroso e motivante. O psicomotricista ao receber uma criança com deficiência visual dependendo do estado do comprometimento deve ser feito uma investigação minuciosa desde o nascimento até a fase atual para que o seu trabalho possa ser produtivo para si e para a criança atendida. Segue abaixo alguns procedimentos e materiais adequados ao deficiente visual: ROTEIRO DE ANAMNESE 1.

IDENTIFICAÇÃO Nome: Tem apelido? ( ) S ( ) N Qual? Ele(a) gosta? F Naturalidade: Nascimento Residência: Escola: sexoc Profissão Naturalidade: Nome do mãe: Idade : Religião dos pais: Irmãos: ( nome e idade ) 3. QUEIXA OU MOTIVO DA CONSULTA Queixa: ( ) na escola ( )em casa Indicado por Desde quando há o problema? Já procurou outros especialistas? quais? Esta fazendo algum tipo de tratamento medico, Psicológico,psiquiátrico ou neuroló ico? Porque? ) outros Mamou no peito? ( ) sim ( )não Como foi a passagem do peito para a mamadeira E para a papinha? Hoje tem hora para comer ( )sim ( )não 5.

DESENVOLVIMENTO Engatinhou ( )sim ( )nao Com que idade andou? Caía muito( ) sim ( )não Pratica algum esporte? ( )sim ( )nào Qual tempo 6. ESCOLARIDADE Quando entrou para a escola (idade): or quantas escolas mudou: Repetiu ano ? ( )sim ( )não Por que ? Houve problema na(s) escola(s) (es) ? ( )sim ( )não Qual ? caiS) Como é a atitude em sala de aula? Há quanto 7. LINGUAGEM Com que idade começou a falar? Trocava letras? ( ) sim ( )nao Quais? Falava muito errado? ( ) sim ( )não Hoje: Com quem falava mais? Troca letras? ( ) sim ( Fala muito / pouco (ansioso) ( ) sim ( )não Fala de uma forma que todos entendem? ) sim ( )não Dê um exemplo de como ele(a) fala Consegue dar um recado? ( ) sim ( )nao 8. SEXUALIDADE Foi feita alguma educação sexual? ( ) sim ( )não Quem faz, e onde faz? Como foi? Tem curiosidade sexual? Os pais conversam sobre sexualidade com a criança? ( ) sim Observações g. ASPECTOS AMBIENTAIS PAGF 10 Cooperador Emocionais: ( ) Tranqüilo ( ) Seguro ( )Ansioso ( ) Alegre ( ) Emotivo ( ) Queixoso Relação aos familiares, é: ( ) Carinhoso ( ) Tímido ( ) Agressivo( ) Isolado A criança manifesta atitudes de ciúme ou competição com irmãos ou outras crianças? )Sirn ( ) Não Que coisas o criança é proibido de fazer? Além dos pais, há alguma que interfere na educação da criança ? O criança em relação aos irmãos: bem ( ) Apanha ( ) É protegido ( )Briga ( )Bate ( )Protege Como a família passa os finais de semana? O criança prefere brincar: ( ) Sozinho ( ) Com irmãos( ) Com outras crianças Onde o aluno brinca: ( ) Dentro de casal ) Quintal de casa ( ) Casa de amigos ( ) “Playground” do prédio ( ) Rua ( ) praça O criança toma iniciativa de brincar? ) Sim ( ) Não Lidera brincadeiras? Quais as brincadeiras ou diversão preferidas por ele(a)? Que passeios o criança faz com mais frequência? Ouvir histórias Quem lê para ele? Assistir ) Sim ( ) Nao O que eleca) assiste Gosta de ir ao: materiais adequados o profissional deve iniciar o seu trabalho prático, podendo optar pelo funcional ou relacional dependendo da situação de desenvolvimento ou comprometimento da criança.

CONSIDERAÇÕES FINAIS O deficiente visual amparado pela leis educacionais no que tange o exercício da aprendizagem e pela constituição ainda nao alcançou plenitude no âmbito educacional devido a falta de estrutura familiar, uma vez que pela falta de preparação dos pais para receber a criança como um indivíduo integro e capaz de exercer a cidadania os protege do mundo e das relações sociais, or temer que elas sejam redicularizadas ou desprotegidas no ambiente seja escolar ou profissional, fora do aconchego doméstico. ara isso os profissionais envolvidos desde o nascimento do bebê com deficiência visual tem de estar devidamente preparando para instruir a família a perceber, incentivar, motivar e valorizar a potencialidade da criança preparando para a vida escolar, social e para o futuro cidadão hábil dono da sua autonomia e digno como qualquer outro indivíduo que também deve ser lapidado e desenvolvido para esse fim,. BIBLIOGRAFIA • MASINI, E. F. s. -oper 11) ionar-se com o Deficiente

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