Eclampsia

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oferecida por esses sistemas. As mortes de mul gravidez, parto ou pu per ora pública. A comparaçã o: entre países desenvo – têm este coeficiente Eclampsia Premium 3 Camilavirges Map 08, 2012 4 pages 1. INTRODUÇÃO Nos últimos tempos, a humanidade alcançou enorme progresso nas áreas cientlfica e tecnológlca.

Apesar dos diversos recursos capazes de melhorar as condições de vida e saúde da população, muitas pessoas ainda morrem por falta de acesso aos sistemas de saúde ou a medidas de prevenção que possam evitar determinadas patologias ou ainda, por assistência ineficaz o view next*ge de complicações da problema de saúde rtalidade materna stados Unidos, que idos vivos, e países como Bolívia, Peru, Haiti e Brasil, com coeficientes superiores a 100 mortes por 100. 00 nascidos vivos, evidencia a disparidade entre estes dois blocos. Entretanto, países em desenvolvimento que estabeleceram metas de política que garantem saúde para sua população, como Chile, Cuba, Costa Rica e Uruguai, conseguiram reduzir as taxas de mortalidade materna para menos de 40 óbitos por 100. 000 nascidos vivos (BRASIL 2002). As síndromes hipertensivas na gestação mantêm-se como ma das principais causas de morte materna, além Swipe to vlew next page de acarretar elevados índices de morbimortalidade perinatal.

Há evidências de que a maioria destas mortes é evitável mediante uma qualificada assistência a gestante, parturiente e puérpera e um adequado atendmento as urgência e emergências obstétricas. O presente estudo objetivou, através de uma pesquisa bibliográfica, descrever a conduta em situações de urgência e emergência hipertensivas na gravidez, especificamente em casos de pré-eclâmpsia/eclâmpsia. 2. ASPECTOS GERAIS DA PRÉ-ECLÂMPSIA E ECLÂMPSIA(TOXEMIA GRAVIDICA) As s[ndromes hipertensivas representam uma das alterações mais freqüentes na gravidez em todo o mundo.

Sua incidência nos países desenvolvidos oscila entre 2 e podendo, no Brasil, chegar a 10% ou mais. Está entre as principais causas de morte materna em nosso país e a terceira causa no mundo, cursando ainda com taxa entre 5 e 20% de morbimortalidade perinatal (COSTA et al.. 2002; VEGA et al. 2003 no período de 1994 a 2000 (COSTA et al. , 2002). No Hospital de Clinicas de Porto Alegre-RS, em um periodo de 20 anos de observação, a doença hipertensiva se manteve como a principal ausa de morte materna, estando correlacionada em 18,5% dos casos (RAMOS et al. , 2003). 2. Classificação das síndromes hipertensivas na gestação Existem diversas classificações para os distúrbios hipertensivos na gravidez. Presentemente, a mais utilizada em todo o mundo é a classificação atualizada em 2000 pelo Grupo de Trabalho em Hipertensão do Programa Nacional de Educação em Hipertensão Arterial do Ministério da Saúde dos Estados Unidos. Segundo este grupo, as síndromes hipertensivas na gestação podem ser classificadas em (NHBPEP, 2000): Hipertensão arterial crônica: definida como o aumento da ressão arterial no período pré-concepsional ou diagnosticado antes da 20a semana de gestação.

Inclui, ainda, os casos de hipertensão diagnosticada após a 20a semana gestacional e que não retorna aos níveis pressóricos normais após a 12a semana pós-parto. A hipertensão é definida como pressão sistólica 2140 mmHg elou diastólica mmHg, aferidas em pelo menos duas ocasiões diferentes com intervalo de pelo menos 4 a 6 horas; Pré-eclâmpsia: definida como hipertensão associada ? proteinúria.

Como proteinúria significativa entende-se a PAGF3ÜFd proteinúria. Como proteinúria significativa entende-se a excreção e 300 mg ou mais de proteínas em uma coleção de urina de 24 horas ou uma concentração de 300 mg/L ou mais de proteínas em duas amostras diferentes de urina com intervalo de pelo menos 4 a 6 horas. O diagnóstico é realizado usualmente após a 20a semana de gestação, embora casos precoces possam surgir na mola hidatiforme ou hidropsia fetal.

Na ausência de proteinúria, a presença da doença ainda é altamente suspeita quando há associação com sintomas visuais e cerebrais persistentes (cefaléia e turvação visual), dor no quadrante superior direito do abdome ou exames laboratoriais alterados plaquetopenia e enzimas hepáticas); Pré-eclâmpsia grave: caracterizada por pressão sistólica 2160 mmHg elou diastólica 10 mmHg, proteinúria de 24 horas superior a 2,0 g ou a presença de qualquer um dos seguintes critérios: perda progressiva da função renal com oligúria (1 ,2 mg/dL), disfunção hepática com aumento da enzimas TGO (transaminase glutâmica oxalacética) e TGP (transaminase glutâmica pirúvica), sinais de hemólise microangiopática (hiperbilirrubinemia, aumento da desidrogenase lática e hemácias fragmentadas no sangue periférico), plaquetopenia (

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