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Multiculturalidade Por Francisca Socorro Araújo Vive-se atualmente o contexto do mundo globalizado, a era da informação. Dentro desta realidade tem-se que o mundo é multicultural. O que, afinal, vem a ser multiculturalismo? O multiculturalismo é o reconhecimento das diferenças, da individualidade de cada um. Dai então surge a confusão: se o discurso é pela igualdade de direitos, falar em diferenças parece uma contradição. Mas nao é bem assim.

A igualdade de que se fala é Igualdade perante a lei, é igualdade relativa aos direitos e deveres. As diferenças às quais o multiculturalismo se refere são iferenças de valores, de costumes etc. , posto que se trata de indivíduos de raças d No Brasil, o convívio OF16 dificuldade, afinal, a s ie. :_ p raças — negra, branca valores, seu modo d representar uma Ita da mistura de eus costumes, seus ssas culturas umas às outras, numa “quase reciprocidade cultural”.

Dessa mistura é que surge um indivíduo que não é branco nem índio, que tampouco é negro, mas que é simplesmente brasileiro. Filhos desse hibridismo e tendo como característica marcante o fato de abrigar diversas culturas, nós, brasileiros, deveríamos lidar facilmente com as diferenças. Mas não e exatamente isso o que ocorre. Sendo as culturas produto de determinados contextos sociais, se determinada cultura é posta em contato com outra, necessariamente, sob pena de ser sufocada, uma delas se adaptará à outra.

Tal exigência de ada Sv. ‘ipe to View next page adaptação às necessidades sociais não é especificidade do mundo globalizado. Historicamente tem se dado este confronto necessário entre culturas diferentes. Adaptar-se é, enfim, sobreviver. A adaptação das culturas é algo próprio de cada momento, uma vez que a sociedade se transforma conforme se constrói a História. Cada sociedade busca para si aquilo de que necessita em dado momento. Assim, se determinada cultura não lhe sente, então, deverá adaptar-se ou desaparecerá.

As sociedades contemporâneas, nas quais é preciso diferenciação dos indivíduos para que se identifiquem enquanto seres humanos e enquanto membros de determinado contexto social, e, sobretudo, diante das possibilidades postas pela globalização, o conflito de culturas é inevitável e necessário. A globalização cada vez mais aproxima grupos de culturas diferentes. Assim, a diversidade cultural passa a ser alvo de intensos debates. Um rande desafio frente colocado por essa realidade é que se pretende o igual, mas ao mesmo tempo, exige-se o diferente.

Sejam quais forem as exigências do mundo globalizado, atualmente se afirma a certeza do necessário convívio em uma sociedade cuja realidade é multicultural. Para tanto, é preciso que se reconheça e se respeite as diferenças próprias de cada individuo. O reconhecimento da diferença é ponto de partida para que se possa conviver em harmonia, não com os iguais, já que igualdade só deve existir do ponto de vista legal, mas do ponto de vista humano, social, o que nos interessa é realmente ser iferentes.

Atualmente a escola, por se configurar como espaço legitimo onde se dá o processo de socialização, é o ambiente n 20F por se configurar como espaço legitimo onde se dá o processo de socialização, é o ambiente no qual mais se discute a questão da diversidade – cultural, racial, social. No momento atual, para que este processo aconteça é necessário o convívio multicultural que implica respeito ao outro, diálogo com os valores do outro.

Multiculturalismo Definição Hibridismo, diversidade étnica e racial, novas identidades políticas e culturais: estes são termos diretamente relacionados o multiculturalismo. Se a diversidade cultural acompanha a história da humanidade, o acento político nas diferenças culturais data da intensificação dos processos de globalização econômica que anunciam, segundo os analistas, uma nova fase do capitalismo, denominada por autores como Ernest Mandel de “capitalismo tardio” e por outros, como Daniel Bell, de “sociedade pós-industrial”.

A despeito das querelas acerca das origens dessa nova fase, o fato é que as discussões acerca do multiculturalismo acompanham os debates sobre o pós-modernismo e sobre os efeitos da pós-colonização na cena contemporânea, o que se erifica de forma mais evidente a partir dos anos 1970, sobretudo nos Estados Unidos.

A globalização do capital e a circulação intensificada de informações, com a ajuda de novas tecnologias, longe de uniformizar o planeta (como propalado por certas interpretações fatalistas), trazem a afirmação de identidades locais e regionais, assim como a formação de sujeitos políticos que reivindicam, com base em garantias igualitárias, o direito ? diferença.

Mulheres, negros (ou afro-americanos), homossexuais, populações latino-americanas (“hispanos” ou chicanos) 30F Mulheres, negros (ou afro-americanos), homossexuais, migrantes em geral se fazem presentes como atores políticos com a marcação de diferenças de gênero, culturais e étnicas. A cultura torna-se Instrumento de definição de políticas de inclusão social – as “políticas compensatórias” ou as “ações afirmativas” – que tomam os diversos setores da vida social.

Cotas para minorias, educação bilíngue, programas de apoio aos grupos marginalizados, ações antirracistas e antidiscriminatórias são experimentadas em toda parte. No campo das artes, o multiculturalismo assume formas variadas, ainda que tenha sempre caráter engajado e intervencionista, definido em função a experiência social do artista: sua origem, pertencimento de classe, opção sexual etc.

Arte e vida, imbricadas desde as vanguardas históricas – no dadaísmo, por exemplo – tornam- se agora termos inseparáveis: a vida é que dita os contornos da arte, que pode ser negra, gay, feminista, chicana etc. Os artistas falam de um lugar, que é o dos não-wasp [white anglo- saxão protestant/anglo-saxão branco protestante]: as mulheres falam da condição feminina, assim como os afrodescendentes, os hispânicos, os índios etc.

Nos Estados Unidos – onde o multiculturalismo é definido e teorizado por intelectuais de rigem terceiro-mundista, atuantes nas universidades norte- americanas as relações entre produção artística e política se estreitam na década de 1970, basta lembrar a criação, em 1969, da Art Works Coalition – AWC [Coalizão dos Trabalhadores de Arte], em Nova York, e do simpósio organizado pela revista Artforum, “O ar Trabalhadores de Arte], em Nova York, e do simpósio organizado pela revista Artforum, “O artista e a politica”.

Protestos contra a Guerra do Vietnã, defesa dos direitos civis e do direito do artista em relação ao modo de exibição dos seus trabalhos são ópicos de uma pauta mais extensa formulada pela AWC. Uma das exigências dos membros da coalizão – entre eles, a crítica Lucy Lippard e os artistas Takis (1925), Hans Haacke (1935) e Carl André (1935) – é a presença de um porto-riquenho no conselho de qualquer museu e galeria que exiba arte porto-riquenha.

Esse cenário sofre reconfigurações significativas sob o impacto do movimento feminista, que redesenha os contornos de parte da produção artística e da critica de arte. A Women Artists in Revolution (WAR), formado com base na AWC, e o Conselho de Artistas Mulheres de Los Angeles, 1971, a defesa de uma crítica eminista da história da arte, entre outros, introduzem questões nos debates sobre arte, que influenciam novas produções.

A instalação O Jantar, 1974 – 1 g79, de Judy Chicago (1939), por exemplo, tenta recuperar “uma história simbólica das realizações e lutas das mulheres”. Tentativas de tematizar as necessidades e desejos das mulheres aparecem em obras como Deus Dando ? Luz, 1968, de Monica Sjoo, 1942. Críticas às ortodoxias de críticos, curadores, museus e galerias se fazem visíveis em trabalhos como A Morte do Patriarcado/A Lição de Anatomia de A. I. R. , 1976, de Mary Beth Edelson, também autora da série Grandes Deusas, 1975.

O cruzamento das identidades feminina e negra é explorado em diversas obras. Nas performances de Adrian Piper (1948), por exemplo, a artis em diversas obras. Nas performances de Adrian Piper (1 948), por exemplo, a artista adota uma identidade andrógina e culturalmente ambígua, como em Eu Sou a Localização #2, de 1975, inspirada nas discussões levadas pelo feminismo e pelo movimento negro, este também muito presente na arte contemporânea, sobretudo na literatura (Toni Morrison e Cornel West, por exemplo) e na musica (o hip hop e o rap).

No campo das artes visuais, o grafite surge como meio privilegiado de xpressão dos jovens pobres, em geral negros, das periferias de Nova York. Se boa parte dessa produção não tem autoria definida, alguns nomes se notabilizam no gênero, por exemplo, o de Jean-Michel Basquiat (1960 – 1988). Original de uma família haitiana, Basquiat enraíza sua arte na experiência da exclusão social, no universo dos migrantes e no repertório cultural dos afro-americanos. Sua arte enfatiza as ligações do graffiti com o hip hop e com o mundo underground dos pichadores. Movimento Chicana, 1965 – 1975, originário da luta contra a discriminação dos imigrantes mexicanos nos Estados Unidos, evem ser lembrados o elo seu ativismo artístico, revelando novos artistas e promovendo a criação de centros culturais “mexicano-americanos” e hispânicos. Diversos artistas – norte- americanos de origem hispânica ou migrantes radicados nos Estados Unidos – trazem os debates sobre a diversidade cultural e produção de identidades para as obras que realizam.

A chamada arte gay conhece maior notoriedade em função do impacto da AIDS no mundo artístico de Nova York e da atuação de grupos como o Act-Up e o Gran Fury, nas décadas de 1 980 e 1990. 0s efeitos dos debates sobre 6 OF tuação de grupos como o Act-Up e o Gran Fury, nas décadas de 1980 e 1990. 0s efeitos dos debates sobre o multiculturalismo no Brasil mereceriam uma discussão à parte, dada a sua complexidade.

País de raízes mestiças, e que nao constitui historicamente minorias que se organizam como comunidades apartadas do conjunto – os migrantes assimilam à sociedade nacional -, o Brasil parece ficar à margem dessas discussões até a década de 1980, data do fortalecimento e visibilidade das chamadas minorias étnicas, raciais e culturais. A pressão dos novos atores sociais reverbera diretamente no texto da Constituição de 1988, considerada um marco em termos da admissão do nosso pluralismo étnico. Os efeitos dessas formas renovadas de engajamento podem ser observados no campo da produção artística, sobretudo da literatura fala-se em “escrita feminina”, em “vozes negras”, homoerótico etc. ). Na música jovem, das periferias urbanas, define-se o espaço de uma cultura negra: o funk, o rap, o hip hop. O campo das artes visuais recebe o impacto dessas problemáticas – a experiência das minorias aparece tematizada em um ou outro artista -, ainda que pareça dificil localizar aí uma produção de cunho multicultural com ontornos definidos.

Globalização por Cristiana Gomes A globalização surgiu após a Guerra Fria tornando-se o assunto do momento, aparecendo nos círculos intelectuais e nos meios de comunicação, tornando possível a união de países e povos, essa união nos dá a impressão de que o planeta está ficando cada vez menor. Um dos mais importantes fatores que contribui para a união desses povos é, sem dúvida, a Internet. É im importantes fatores que contribui para a união desses povos é, sem dúvida, a Internet. É impossível falar de globalização sem falar da Internet, que a cada minuto nos proporciona uma viagem elo mundo sem sair do lugar.

Dentro da rede conhecemos novas culturas, podemos fazer amizades com pessoas que moram horas de distância, trabalhamos e ainda podemos nos aperfeiçoar cada vez mais nos assuntos ligados a nossa área de interesse, através dela, milhões de negócios são fechados por dia. A globalização não é uma realização do presente, vem de longa data. Tudo começou há muito tempo quando povos primitivos passaram a explorar o ambiente em que viviam. No século XV os europeus viajavam pelos mares a fim de ligar Oriente e Ocidente, a Revolução Industrial foi outro fator que permitiu o avanço de aíses industrializados sobre o restante do mundo.

No final dos anos 70, os economistas passaram a usar o termo “globalização” fora das discussões econômicas facilitando as negociações entre os países. Nos anos 80, começaram a ser difundidas novas tecnologias que uniam os avanços da ciência com a produção, por exemplo: nas fábricas, robôs ligados aos computadores aceleravam (e aceleram) a produção, ocasionando a redução da mão-de-obra necessária, outro exemplo são as redes de televisão que facilitam ainda mais a realização de negócios, com as suas transmissões em tempo real.

A globalização envolve países ricos, pobres, pequenos ou grandes e atinge todos os setores da sociedade, e por ser um fenômeno tão abrangente, ela exige novos modos de pensar e enxergar a realidade. As coisas mudam muito rápido hoje em dia, o território mundial f 80F pensar e enxergar a realidade. As coisas mudam muito rápido hoje em dia, o território mundial ficou mais integrado, mais ligado, por exemplo, na década de 50, uma viagem de avião cruzando o Oceano Atlântico durava 18 horas, hoje a mesma rota pode ser feita em menos de 5 horas.

Em 1865, a noticia da morte de Abraham Lincoln levou 13 dias para chegar na Europa, mas oje, ficamos sabendo de tudo o que acontece no mundo em apenas alguns minutos. Não podemos negar que a globalização facilita a vida das pessoas, por exemplo, o consumidor foi beneficiado, pois podemos contar com produtos importados mais baratos e de melhor qualidade, porém ela também pode dificultar. Uma das grandes desvantagens da globalização é o desemprego.

Muitas empresas aprenderam a produzir mais com menos gente, e para tal feito elas usavam novas tecnologias fazendo com que o trabalhador perdesse espaço. A necessidade de união causada pela Globalização fez com que ários países que visavam uma integração econômica se unissem formando os chamados blocos econômicos (ALCA, NAFTA e Tigres Asiáticos, por exemplo), o interesse dessa união seria o aumento do enriquecimento geral. Não podemos esquecer também que, hoje em dia, é essencial o conhecimento da língua inglesa.

O inglês, que ao longo dos anos se tornou a segunda língua de quase todos nós, é exigido em quase todos os campos de trabalho, desde os mais simples como um gerente de hotel até o mais complexo, como um grande empresário que fecha grandes acordos com multinacionais. Para encarar todas estas mudanças, o cidadão precisa se manter atualizado e informado, pois estamos vivendo em um mundo em que o cidadão precisa se manter atualizado e informado, pois estamos vivendo em um mundo em que a cada momento somos bombardeados de informações e descobertas novas em todos os setores, tanto na música, como na ciência, na medicina e na política.

Exerc[cios Imprimir I Recomendar Linkl Maria Inês Marcondes Professora do Departamento de Educação da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) MOREIRA, Antônio Flávio Barbosa; CANDAU, Vera Maria. Multiculturalismo: diferenças culturais e práticas pedagógicas. Petrópolis: Vozes, 2008. A questão multicultural tem despertado interesse e candentes debates na atualidade. Multiculturalismo: diferenças culturais e práticas pedagógicas traz uma importante contribuição para ampliar e aprofundar esse debate em bases teóricas.

Os organizadores são Antônio Flávio Barbosa Moreira (Universidade Católica de Petrópolis) e Vera Maria Candau (Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro), que já possuem outras obras tratando das temáticas de currículo, cultura e formação de rofessores. O livro traz uma coletânea de artigos de autores diversos sobre questões referentes à identidade, raça, gênero, sexualidade, religião, cultura juvenil e saberes.

Os artigos vinculam essas questões com a escola, com o currículo, alunos e professores, ou seja, com a prática pedagógica. São textos atuais que se propõem a desafiar representações hegemônicas. A discussão da questão multicultural precisa ir além do discurso, assim como começar a prover ferramentas mais práticas em conjunto com lentes conceituais. Essa é a proposta do livro: discutir aspectos teóricos 0 DF 16

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