Evolução dos computadores

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FALANDO DE COMPUTADORES João Pedro Marqueze( ” .. As idéias estavam amadurecidas, e a presença de Von Neumann (junto à equipe do Eniac) catalisou- as. Foi concebido… Edvac… O computador moderno acabava de nascer… ” (Tércio Pacitti) RESUMO Este artigo tem por objetivo apresentar um breve relato da história da informática. Breve porque se fossemos contar sua Wtp view next page história com riqueza um livro e não um a para este fim farem surgimento do prime e todo o percurso de Vamos lá…

ABSTRACT OF24 ário escrevermos abordando o cedentes deste fato, dias atuais. This article has for objective to present an abbreviation report of the history of the computer science. Brief because if Will count its history with all the details it would be necessary we write a book and no an article. For this end we Will make a fast path, approaching the appearance of the first computer, the antecedents ofthis fact, and the whole way from the antiquity to the current days. Let’s go there… Preliminares -lal Studia ou melhor, com a matemática dos matemáticos. ? difícil passar por esta trajetória sem esbarrar com nomes de matemáticos e desta forma, acredito que assim com a história da atemática nos faz entender muito a respeito da matemática, a história dos computadores também o faz. Ao passear por esta história vi que grandes feitos matemáticos aconteceram por força desta mesma história, isto é matemática sendo construída, desenvolvida, aprimorada e tomando força na pesquisa de projetos para a criação dos computadores, haja visto que esta não era a intenção inicial.

Neste aspecto, D’Ambrósio (1999), assim se manifesta: Na Segunda Guerra Mundial a Matemática com fins militares teve seu apogeu. Basta lembrar dois grandes matemáticos, Sir James Lightill, creditado como tendo esenvolvido a Pesquisa Operacional para as forças armadas da nglaterra, e John Von Neumann, apontado como o criador dos computadores eletrônicos dos Estados Unidos. (p. 1 02) Espero poder estar contribuindo com todos aqueles que, assim como eu, nada sabia a respeito de computadores. Hoje um pouco eu já sei.

Introdução O homem é um ser insaciável. Sua busca infinita em ferramentas que possam fazer suas tarefas parece infindável. Este processo de automatizar as coisas rotineiras da vida pelo homem coloca-o às vezes em competição com ele mesmo, dando a máquina à sua própria inteligência. Mas será isto possível. Pode uma máquina ter ou até superar a inteligência humana? Célebres pesquisadores em inteligência artificial acham que sim e que num futuro próximo a máquina substituirá o homem, dentre eles H. A. Simon e Marvin Minsky .

Segundo Pessis-pasternak ( 24 máquina substituirá o homem, dentre eles H. A. Simon e Maruin Minsky . Segundo Pessis-pasternak (1993)estes pesquisadores afirmam que poderiam criar um robô que seria capaz de pensar comoum ser humano. Eu, particularmente, acho isto impossível, pois a mente humana é insuperável, indecifrável e é ela que cria, que constrói, que ransforma o meio exterior transformando, desta maneira o seu interior. Ninguém, sem ser o homem, tem esta capacidade. O ser humano tem memória que não pode ser confundida com a memória dos computadores.

Estes últimos não tem memória e sim “sistema de armazenamento”, que só pode reproduzir o que nele for colocado. Mas o que não se pode discutir é que o computador hoje já faz parte de todos nós e mais alguns poucos anos será um fator comum em nossas vidas, assim como é o rádio, a televisão, o micro-ondas, o automóvel, enfim todas aquelas coisas que o homem criou para substituí-lo nas sua tarefas e que, num eterminado passado, grande impacto causou. Conhecê-lo será obrigação de todos os cidadãos, pois está tornando-se uma máquina central de nossa cultura.

Conhecer sua história, não é uma obrigação, mas um convite a uma fascinante aventura, cheia de lendas, superstições e mal-entendidos. Na educação, o leitor poderá perceber, que esta evolui à medida que o computador foi se aprimorando. Ambos, computador e educação, caminharam paralelamente, desde o surgimento do primeiro micro computador, em meados do século XX. Podemos dizer que a criação de sistema computacionais om fins educacionais tem acompanhado a própria história e evolução dos computadores. Os primeiros usos de computador em Educação surgir própria história e evolução dos computadores.

Os primeiros usos de computador em Educação surgiram ainda no final da década de cinquenta e representavam as possibilidades tecnológicas da época. Ao mesmo tempo, devemos observar que os paradgmas de aprendizado embuídosnesses sistemas, isto é, a maneira de se entender o ensino/aprendizado, refletem e situam o contexto educacional vigente à época. A chamada “instrução programada”, foi a base para os primeiros sistemas e representava uma utomatização do ensino/aprendizado consistente com as condições tecnológicas vigentes” (Baranauskas, Rocha, Martins, d’Abreu, 1998).

Desde a década de cinquenta até os nossos dias o computador evoluiu de uma maneira assustadora e a educação agradece. Esta classe de sistemas continou a evoluir, até os dias de hoje, incorporando avanços tecnológicos, principalmente da área de Inteligência Artificial (IA), que possibilitaram uma sofisticação grande nos sistemas computacionais derivados, atualmente chamados Tutores Inteligentes (TI). (idem, 1998). Permito-me, agora, brevemente, contar os principais fatos esta evolução. As Raízes da Informática A computação teve como antecedente a automação, originada nas profundezas históricas da humanidade.

Com a necessidade de automatizar operações rotineiras, sejam elas de cálculos, organizacionais, educacionais ou de vários outros tipos, o ser humano foi desenvolvendo ao longos dos anos algumas ferramentas que facilitavam estas operações. Estas ferramentas foram aperfeiçoando-se de tal maneira que o homem conseguiu construir o computador. A evolução social do homem confunde-se com as tecn 4 24 que o homem conseguiu construir o computador. A evolução social do homem confunde-se com as tecnologias desenvolvidas e empregadas em cada época.

Diferentes épocas da história da humanidade são históricamente reconhecidas, pelo avanço tecnológico correspondente. As idades da pedra, do ferro e do ouro, por exemplo, correspondem ao momento histórico-social que foram criadas “novas tecnologias”para o aproveitamento desses recursos da natureza de forma a garantir melhor qualidade de vida. O avanço cientifico da humanidade amplia o conhecimento sobre esses recursos e cria permanentemente “novas tecnologias”, cada vez mais sofisticadas. (Kenski, 2003, p. 20)

Até chegar ao computador o homem sempre, desde os primórdios procurou meios de substituir a rotina dos seus trabalhos por um instrumento que pudesse fazer isso por ele. Das armadilhas para a captura dos animais até os mais sofisticados computadores da atualidade o homem sempre apoiou-se no “relógios d’água” (os clepsidras), depois os relógios mecânicos, foram os primeiros dispositivos inventados pelo homem para dominar o “tempo” e o “movimento”, base fundamental para o automatismo das épocas remotas. Dai muitas concepções surgiram como, por exemplo, a da “realimentação” (feedback) e, mais tarde, a da programação dos ovimentos.

Ao passar dos séculos, os homens, por muitas formas, tentaram criar e imaginar seres artificiais. Não só o passado recente, mas também a antiguidade, estão povoados de seres artificiais, mostra o historiador francês Breton[2][2] (1998), inspiração para a criação dos seres artificiais de hoje que são os computadores. Os artistas plástic para a criação dos seres artificiais de hoje que são os Os artistas plásticos, apaixonando-se por suas estátuas, procuravam dar-lhes movimentos, e mesmo vida. A história da Antiguidade está recheada de aspirações, imaginações, fantasias, uitas vezes transformadas em mitologia.

A humanidade, passando aos poucos do imaginário para o pragmático, da especulação para o racional, evoluiu para a aplicação do cálculo (que é essencial para a automação) nas diversas atividades que o homem exerce. para isto utilizou diversos dispositivos primitivos: a contagem ou o cálculo com os dedos da mão, as cordinhas paralelas com nós para indicar algarismos (na contagem dos rebanhos), os ábacos e, no Oriente, o Soroban, entre outros muitos artifícios isolados, bem antes de chegarem as calculadoras mecânicas.

Com o surgimento de caracteres, figuras, letras, números tc. , e sua perpetuação em rochas e pergaminho o homem, sem saber, já estava criando e armazenando dados, ou seja, já estava criando a Informática. Os chineses usavam palitos empilhados, que, de acordo com a altura e sua posição relativa às outras pilhas, possuíam valores diferentes. Isto era feito sobre uma tábua de cálculos que permitia a adição, subtração, multiplicação e divisão, mesmo de valores elevados. Classicamente, atribuiu-se ao Ábaco o marco do inicio da Informática. ? um instrumento usado (pelos fenícios) há milhares de anos no Oriente Médio e muito difundido no Extremo Oriente, té a atualidade. O Ábaco nada mais é do que uma pequena caixa, geralmente de madeira com alguns pinos que representam a unidade, a dezena, a centena, 6 OF24 caixa, geralmente de madeira com alguns pinos que representam a unidade, a dezena, a centena, e assim por diante; aí se encaixam pequenas bolas, que têm valor “Um” e que podem ser deslocadas de um lado para o outro, adquirindo valores diferentes de acordo com a posição ocupada dentro da caixa.

Dessa forma, é possível realizar calculos de certo grau de complexidade com bastante velocidade. Mas se a humanidade logo cedo concebeu tao prático auxiliar ara seus cálculos, houve, a partir de então, um hiato entre esta capacidade de criar instrumentos. A retomada deu-se no século WII. Começa a surgir, então, a era das calculadoras. A Era das Calculadoras E o homem não pára. Cada vez mais automatizando as coisas em benefício dele mesmo chega às calculadoras.

Milhares de anos se passaram do ábaco até este inicio e outros passarão até a construção mais elevada da automatização: o computador. Chamado por muitos como extensão da intelegência humana, e por outros, pasmem, de Deus. Dwar Even soldou solenemente a junção final com ouro. A bjetiva de uma dúzia de câmaras de televisão se concentrava nele, transmitindo a todo universo doze enquadramentos diferentes do que estava fazendo. Endireitou o corpo e acenou com a cabeça para Dwar Reyn, indo depois ocupar a posição prevista, ao lado da chave que completaria o contato quando fosse ligada.

E que acionaria, simultaneamente, todos os gigantescos computadores da totalidade dos planetas habitados do universo inteiro – noventa e seis bilhões de planetas — ao superc(rculo que, por sua vez, ligaria todos eles a uma supercalculadora, máquina cibernética capaz de combinar o conhecimen igaria todos eles a uma supercalculadora, máquina cibernética capaz de combinar o conhecimento integral de todas as galáxias. Dwar Reyn dirigiu palavras aos trilhões de telespectadores. Depois de um momento de silêncio deu a ordem. – Agora, Dwar Ev. Dwar Ev ligou a chave.

Ouviu-se um zumbido fortíssimo, o surto da energia proveniente de noventa e seis bilhões de planetas. As luzes se acenderam e apagaram por todo o painel de quilômetros de extensão. Dwar Ev recuou um passo e respirou fundo. – A honra de formular a primeira pergunta é sua, Dwar Reyn. – Obrigado – disse Dwar Reyn. – Será uma pergunta que enhuma máquina cibernética foi capaz de responder até hoje. Virou-se para o computador. – Deus existe? A voz tonitruante respondeu sem hesitação, sem se ouvir o estalo de nenhum relé: – Sim, agora Deus existe.

O rosto de Dwar Ev ficou tomado de súbito, pavor. Saltou para desligar a chave de novo. Um raio fulminante, caído do céu sem nuvens, o acertou em cheio e deixou a chave ligada para sempre. (Browm, 1985, pp. 364-65) As calculadoras, da mais simples até as mais sofisticadas (entre elas as gráficas) trouxeram inovações à educação matemática. Cálculos que demoram uma eternidade para serem concluídos, já ão são, graças ao advento destes instrumentos. Permitiu-se enxergar “coisas” devido a sua praticidade que antes eram impraticáveis.

Borba (1999, p. 291) referindo-se a uma experiência obtida com um grupo de alunos, ao enxergar relações entre os coeficientes a, be c de uma equação quadrática. “Est grupo de alunos, ao enxergar relações entre os coeficientes a, b e c de uma equação quadrática. “Estas experiências só foram possíveis devido às características das calculadoras gráficas e do software Fun, que têm flexibilidade suficiente para que problemas abertos sejam abordados, através de um enfoque não analítico”

As novas formas de vida que a revolução burguesa trouxe e o desenvolvimento do capitalismo estimularam consideravelmente a Vida econômica das nações. As relações comerciais tornaram-se complexas e apareceram novas necessidades de dispor de instrumentos cômodos e rápidos, capazes de realizar os já complicados cálculos da época. Foi neste contexto que, no século XVII, surgiu a primeira calculadora mecânica conhecida na atualidade e atribuída ao filósofo e matemático Blaise Pascal. Na realidade era só para ajudar seu pai, que era encarregado de controle fiscal na Normandia.

Tal como no ábaco, no qual a operação básica é ontar pedrinhas ou contas, numa calculadora mecânica contam- se os dentes de uma engrenagem. A possibilidade de construir tais máquinas viu-se favorecida pela existência de mestre relojoeiros, verdadeiros artifices do fabrico de mecanismospara medição exata do tempo. Apesar de todos os méritos da construção desta máquina serem atribuídos a Pascal A máquina aritmética, concebida por Blaise Pascal , em 1642, faria automaticamente as operações de somar e subtrair, economizando o tempo e ainteligência do operador.

A qualidade do mecanismo era tão medíocre, que virtualmente ninguém o adotou. Em 1673, Gottfried Wilhelm Leibniz propôs uma máquina que, além das operações de somar e subtrai da máquina de Pascal, ta Leibniz propôs uma máquina que, além das operações de somar e subtrair da máquina de Pascal, também dividia e multiplicava, porém não chegou a funcionar com suficiente confiabilidade. Baseado no modelo de Leibniz, Charles-Xavier Thomas de Colmar construiu em 1 820 uma máquina que funcionava corretamente, chamada aritmômetro.

Era prática, portátil e de fácil utilização, sendo a primeira máquina comercializada a fazer sucesso com mais de 1500 exemplares foram vendidos. As máquinas mecânicas de cálculos foram-se aperfeiçoando, utilizando os mesmos princípios de Pascal e Leibniz, até que foram totalmente ultrapassadas pelas máquinas eletrônicas, que apresentam evidentes vantagens sobre às mecânicas (ausência de peças em movimento, fiabilidade, rapidez, etc. Não podemos, entretanto, considerar tais máquinas como automaticas, pois as mesmas exigiam a interveção humana contínua para introduzir novos dados, efetuar as manobras que implica cada operação e anotar os resultados intermediários. O desejo de evitar estas manobras morosas e repetidas, sempre ujeitas a erro, conduziu à procura da possibilidade de uma máquina capaz de realizar cálculos automaticamente, isto é, sem intervenção humana durante o processo, e com a precisão e a exatidão desejadas.

O matemático britânico Charles Babbage foi o primeiro a procurar a si mesmo o problema e a tentar sua solução com o projeto máquina analítica hoje de uso universal. Babbage, preocupado com os inúmeros erros que ofereciam as tábuas de logaritmos de sua época, ou seja, século XIX, concebeu a idéia de construir um engenho a que chamou máquina de diferenças, capaz de calcular logaritmos com 20 0 DF 24

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