Filosofia para crianças

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FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO, CICNCIAS, EDUCAÇÃO LETRAS _ FACEC Pós-Graduação em Filosofia e Sociologia Área de Filosofia FILOSOFIA PARA CRIANÇAS[II LOPES, Miria[2] RESUMO I 9 Swipe to page Este artigo tem como bje. , , bibliografias consagr seguro para educado e do apoiado em irecionamento alunos desenvolverem o hábito de pensar bem, através do diálogo investigativo que deve acontecer em sala de aula, numa continuidade de investigação filosófica.

A abordagem cognitiva da educação valoriza o raciocínio na relação ensino-aprendizagem e, para que o aluno aprenda pensando, torna-se necessário abilidades de raciocínio lógico, que servem de ferramentas intelectuais na construção do conhecmento. Teve-se como objetivos, fazer um estudo apoiado em bibliografias consagradas que mostram um direcionamento seguro para educadores, e a necessidade dos alunos desenvolverem o hábito de pensar bem, através do diálogo investigativo que deve acontecer na sala de aula, numa comunidade de investigação filosófica.

Especificamente, procurou-se compreender e melhorar o mundo que se vive; aprimorar as relações pessoais e inter-pessoais; problematizar e equacionar para que se possa encontrar soluções omo tema deste artigo, filosofia para crianças e sabe-se que os problemas que a realidade educacional apresenta faz com que se indague sobre a possibilidade de se filosofar e dialogar sobre a importância da Filosofia na Educação de forma crítlca e educativa. Baseados nisso, questionou-se: Através da investigação, raciocínio, formação de conceitos e tradução pode-se desenvolver habilidades cognitivas nas crianças?

A filosofia contribui para a solução dos problemas do cotidiano apresentados nas escolas pelas crianças? A realidade educacional que se apresenta nos dias e hoje se trabalhada através da filosofia pode ser transformada? Ser criança nos tempos modernos não é fácil, mesmo em sociedades como a brasileira, onde são tão bem-vindas ao mundo em determinados estratos sociais, onde também, participam da exploração sexual, laboral, econômica, política cultural, reclamando por prudência ao se emitir qualquer juízo de valor absoluto ou idealizado.

Sabe-se que diariamente crianças morrem de fome, de frio, de maus tratos, de abandono, de tristeza, resultando com isso não só a exclusão de milhões de crianças brasileiras da cidadania, do undo das cidades organizadas como também, como a forma de exclusão naturalizada no cotidlano, como se fosse algo óbv10, natural e normal.

Nada existe de mais anormal, arbitrário e ideológico que a exclusão de camadas inteiras de crianças das sociedades pelo fato de serem crianças e, a Filosofia pode contribuir para que se possa pensar a infância, para problematizar o seu espaço e fazer perguntas sobre as obviedades em torno dela e dizer de que forma a criança pode se relacionar com esta infância. Teve-se como objetivo dizer de que forma a criança pode se relacionar com esta nfância.

Teve-se como objetivos, fazer um estudo apoiado em bibliografias consagradas que mostram um dlreclonamento seguro para educadores, e a necessidade dos alunos investigativo que deve acontecer na sala de aula, numa comunidade de investigação filosófica. Para responder ao objetivo geral, procurou-se compreender e melhorar o mundo criativas e éticas para as situações-problemas encontradas. Esta pesquisa considera-se como sendo uma pesquisa Bibliográfica que, para Trujillo (1982, p. 30), oferece meios para definir, resolver não somente problemas já conhecidos, omo também, explorar novas áreas onde os problemas não se cristalizaram suficientemente. 2 FUNDAMENTAÇAO TEORICA A indagação sobre a possibilidade do filosofar torna-se necessidade emergente dentro do propósito de se dialogar Filosofia e Educação e cada passo de uma reflexão em relação ? formação pedagógica do professor de filosofia, remete à questão da relação entre Filosofia e educação, tornando-se desejável, construir uma crítica da razão educativa acerca dos problemas que a realidade educacional apresenta.

A educação é uma prática humana direcionada por uma eterminada concepção teórica. A prática pedagógica articula- se com uma pedagogia, que nada mais é do que uma concepção filosófica da educação e, tal concepção ordena os elementos que direcionam a pratica educacional. a pratica educacional. 2. 1 A FILOSOFIA Através dos tempos ouve-se que Filosofia significa amigo da sabedoria, devido ao fato de que a palavra constitui-se do termo filon, que equivale a amigo, e do termo Sofia, que equivale ? sabedoria (LIPMAN, 1990).

Alguns acham que a filosofia é o estudo da sabedoria do passado e, sendo assim, ter-se-ia de concordar que, há muito, a filosofia staria morta. Pose-se dizer que, a atividade filosófica mais importante consiste no esforço sincero e na procura inteligente de soluções para os problemas que afligem a epoca em que se vive.

Também, existe uma concepção de filosofia enquanto uma espécie de esforço associado à busca do conhecimento sobre como viver melhor. Há concepção que oferece a filosofia um corpo específico de problemas elou a história das idéias dos filósofos do passado e do presente e, nesta concepção, o filosofo é aquele que apresenta uma competência especial com relação aos métodos e conteúdos filosóficos radicionais.

A mais recente e uma forma particular de pensar em geral de modo mais reflexivo algo como uma metadisciplina que possibilita uma avaliação crítica de praticamente todos s problemas em todos as disclplinas. Portanto, tentar construir uma solução para um problema é mals importante do que algum sábio disse a respeito do assunto numa epoca diferente da que se vive e, filosóficos mais faltava a sua explicação para serem mais conclusivas.

Na história do pensamento, que a humanidade vem construindo ao longo do tempo, muitos foram os pensadores pesquisadores que deram uma definição ou um conceito ? Filosofia, muitas vezes complexos, por vezes simples, rebuscados e quase Incompreenslvels. Assim, segundo Luckesi (1994, p. 22): Filosofia é um corpo de conhecimento constituído a partir de um esforço que o ser humano vem fazendo de compreender o seu mundo e dar-lhe um sentido, um significado compreensivo.

Corpo de conhecimentos em Filosofia, significa um conjunto coerente e organizado de entendimentos sobre a realidade. Conhecmentos estes que expressam o entendimento que se tem do mundo, a partir de desejos, anseios e aspirações. Portanto, Filosofia é um campo de entendimento que, quando a pessoa dele se apropria, sente-se refletindo sobre a cotidianidade dos seres humanos, desde a cotidianidade mais simples a mais complexa, que pode ser a reflexão sobre o sentido e o destino da humanidade.

A Filosofia se manifesta ao ser humano como uma forma de entendimento que tanto propicia a compreensão de sua existência de termos de significado, como lhe oferece um direcionamento para a sua ação, um rumo para seguir ou ao menos, para lutar por ele, estabelecendo um quadro organizado e coerente de visão de mundo, sustentando uma proposição rganizada e coerente para o agir, devido o ser humano não agir por agir e sim, por certa finalidade, que pode ser mais ampla ou mais restrita. ara Luckesi (1994, p. 23): As finalidades restritas são aquelas que se referem ? obtenção de benefícios imediatos e as As finalidades restritas são aquelas que se referem à obtenção de benefícios imediatos e as finalidades mais amplas, as que se referem ao sentido da existência, ou seja, buscar o bem da sociedade, lutar pela emancipação dos oprimidos, lutar pela emancipação de um povo.

Isso porque, a vida só tem sentido se vivida em função e valores dignos e dignificantes e desse modo, a Filosofia é um corpo de entendimentos que compreende e direciona a existência humana em suas vanadas dimensões. Politzer (s/d, p. 15) expressa isso quando define a Filosofia “como uma concepção geral do mundo da qual decorre uma forma de agir”. No caso, a Filosofia é a expressão de uma forma coerente de interpretar o mundo que possibilita um modo de agir também coerente, consequente, efetivo. No dizer de Basbaum (1978, p. 1): A filosofia não é, de modo algum, uma simples abstração independente da vida, é, ao contrário, a própria anifestação da vida humana e a sua mais alta expressão. Por vezes, através de uma simples atividade prática, outras vezes no fundo de uma metafísica aprofunda e existencial, mas sempre dentro da atividade humana, física ou espiritual, há filosofia. A filosofia traduz o sentir, o pensar e o agir do homem. Evidentemente, ele não se alimenta da filosofia, mas, sem dúvida, com a ajuda da filosofia.

Todos têm uma forma de compreender o mundo, especialistas e não-especialistas, escolarizados e não- escolarizados, analfabetos e alfabetizados, sendo esta, uma necessidade natural do se do ninguém poder agir saber para onde vai e por que vai. Só se age a partir de um esclarecimento do mundo e da realidade. 2. 2 0 PAPEL DA FILOSOFIA Cuidadosas exposições são elaboradas por professores e autores de manuais de Filosofia, mediante as quais enfatizam a necessidade, importância e utilidade da filosofia para os estudantes.

Não parece que uma coisa realmente importante não carece de justificativas e não se toma, como tarefa menor, o esforço empreendido para se estabelecer a necessidade, importância e utilidade da Filosofia e do ato de filosofar, ompreendendo-se que é mister, a todo estudioso, dizer a que veio e o que pretende, em qualquer que seja a área do conhecimento, suas formas e estratégias, mediante as quais, mesmo bem elaboradas, não conseguem estabelecer com precisão, desde que perspectiva fala o autor, seus compromissos com a realidade que se propõe a ler (LUCKESI, 1994).

Para auzzi (1973, p. 8): Consciente ou inconscientemente, explicita ou implicitamente, quem vive possui uma filosofia de vida, uma concepção de mundo e esta pode não ser manifesta, se aninhando nas estruturas inconscientes da mente, comandando, irigindo os passos, norteando a vida concreta de todo homem. Todo ser humano vive de uma concepção de mundo, aglndo e se comportando de acordo com uma significação inconsciente que apresentam à vida e, nesse sentido, pode-se dizer que todo o homem é filósofo no sentido usual da expressão. rimitivas, esta se acha difusa, necessitando mudanças na área. Entre educação, ensino e doutrinação, a educação é conceito genérico, enquanto ensino se refere à transmissão de conhecmentos acumulados. Já a doutrinação, é uma pseudo- educação, não respeitando a liberdade do educando. Neste sentido, necessita-se realizar reparos quanto ao conceito de educar e ensinar, distinguindo os dois pólos que se completam, devido não se poder formar alguém sem informá- lo.

Com frequência, a informação pretensamente neutra mascara um conteúdo ideológico e o homem é um ser cultural que já ao nascer encontra-se envolto por valores herdados. O mundo cultural é um sistema de significados já estabelecido por outros, conforme se atende ou transgride certos padrões, os comportamentos são avaliados com bons ou maus (SAVIANI, 1980).

O ser humano realiza juízo de valor quando descobre o onteúdo que mobiliza a atração ou repulsa, ou seja, diante dos seres que constituem o seu mundo familiar atribuindo valores de forma bipolar e, nem sempre os valores transmitidos são de forma clara percebidos e, a educação torna-se mais coerente quando o homem for capaz de explicá-los, existindo a necessldade de um trabalho reflexivo que esclareça as bases axiológicas da educação (SAVIANI, 1980).

Sabe-se que educação e liberdade são inseparáveis e a educação autêntica só pode ser a educação para a liberdade, podendo-se considerar posições contraditórias, a da liberdade ncondicional e a do determinismo absoluto. Na liberdade incondicional o homem teria uma liberdade absoluta quanto que para as teorias deterministas, o homem ? semelha das coisas, sofre constrangimento externo e interno que deterministas, o homem à semelha das coisas, sofre constrangimento externo e interno que apenas tem a ilusão de escolher livremente.

O Impasse provocado por essas duas posições contradltórias pode ser superado a partir de uma visão dialética da liberdade. A partir desses conceitos, podemos ver as dificuldades que surgem diante de uma proposta coerente de educação para a liberdade, final, educar é dar condições para que o educando se encontre e faça seu caminho. O homem não possui um aparelho instintivo como o dos animais e, portanto, precisa ser socializado pra sobreviver e isto significa, que necessita ser educado.

Essa mesma educação que é recebida, na malona das vezes é informal, assim chamada por não ser organizada. Variam também as formas de transmissão dos comportamentos e, às vezes, os modelos são impostos ou pela legislaçao (SAVIANI, 1980). Já a filosofia, como uma ciência que proporciona ampliação dos horizontes mentais, visa prioritariamente o conhecimento , este tende a resultar em um ser humano que sabe discernir o certo e o errado, crenças, mitos e fatos cientificos, fundamentações ou simples achismos.

Sabemos também, que a filosofia é uma ciência que não tem o menor egoísmo e que abre mão, com tranqüilidade, de menções honrosas. Na verdade é uma ciência magnânima e fácil entender porque começa a estudar algo que, quando se torna um projeto ou estudo mais elaborado, toma o corpo e anda sozinho, virando ciência (JASPERS, 1977).

Existem questões importantes a serem levadas em consideração e o mais importante talvez seja não ter as respostas ertas mas saber que se deve continuar no caminho da reflexão e da busca e, a filosofia p mas saber que se deve continuar no caminho da reflexão e da busca e, a filosofia pode também, ser uma vilão para alguns, para pessoas que acreditam ser dificil ou cansativo formular teses, antlteses e sínteses em busca de uma permanente mutação e crescimento, sendo o valor da filosofia questionado.

Torna-se mais fácil crer em mitos, crendices, receitas milagrosas e fáceis para tudo e difícil, intenonzar o valor da filosofia (JASPERS, 1977). Assim, percebe-se que as certezas enraizadas são como ?rvores frondosas e que dão sombra, mas a filosofia pode colocar essa árvore abaixo, trazendo consigo uma melhor, frutífera, a fruta do conhecimento, que nunca se acaba, uma vez começando o prazer de se saborear o conhecimento, esse frutos se tornam como um manjar para todos. ortanto, a contemplação e o pensar filosófico pode trazer a salvação de um mundo de alienações e fazer com que todos se entreguem a ideologias a serem estudadas e aprofundadas.

A ciência filosófica possui papel fundamental, fazendo com que os seres humanos possam se utilizar de seu senso crítico e maneira fundamentada, pressupondo que cada um é um pequeno universo e percebendo que a filosofia tem o papel de questionar e estudar o universo como um todo, fazendo papel catalisador das duas partes, alargando a imaginação ao mesmo tempo em que centra perseguir respostas para os questionamentos, para que a mente dique mais ampla em direção esclarecedora e pertinente (JASPERS, 1977).

Portanto, viu-se que existem duas formas de viver, através de crendices, ilusões, devaneios e alienações ou através da criticidade que a filosofia nos traz. Assim é fácil ver a importância que os conceitos filosóficos tem em PAGF Ig

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