Gravidez na adolescencia e a rejeiçao familiar

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Raisa Amanda Nascimento Palhano Gravidez na Adolescência: A rejeição Familiar Teresina, 2011. Gravidez na Adolescência: A rejeição familiar. Pré-projeto de pesquisa apresentado à Faculdade Adelmar Rosado – FAR, como requisito para obtenção de nota da disciplina Swipe to page teórica — Pesquisa Social l, min cr 7 Sumário Objeto de Estudo 2 Hipóteses Fundamentação 4 Considerações finais 8 Referências Bibliográficas Valéria Araújo. de conflito ou de crise.

Não podemos descrever a adolescência como simples adaptação às transformações corporais, mas como um importante período no ciclo existencial da pessoa, uma omada de posição soclal, familiar, sexual e entre o grupo. o que o adolescente é neste momento é fruto do que ele vivenciou em sua infância e é também um degrau a mais para o que ele virá a ser em sua fase adulta. E continuará vivenciando na adulticia coisas que aprende a vivenciar em sua adolescência.

Ele renova seu estoque intelectual, mas basicamente o que tinha que aprender ele já aprendeu, tendo agora apenas que aprimorá-lo. O grande avanço cognitivo que ocorre nessa fase é o aparecimento do pensamento abstrato, que permite ao adolescente trabalhar o mundo de uma forma teónca, hipotética, bstraindo de suas percepções formulações que não dependam necessariamente de seu pensamento concreto, de sua vivência prática.

Isso é o que lhe permitirá sonhar mais com o futuro, planejando-o a longa distância, ao mesmo tempo em que se torna capaz de analisar seu próprio pensamento e construir belas fantasias e teorias. Assim como as outras fases carregam suas vicissitudes, com a adolescência isso não ocorre de forma diferente. Talvez no adolescente alguns movimentos sejam mais gritantes, o que assusta um pouco certa ordem instituída (contra a qual ele justamente tenta rebelar-se). ?? provavelmente esse movimento o que leva o adolescente à prática de violência, ao abuso de drogas, ao uso de sua sexualidade de forma inconseqüente, ao abandono de valores antigos, e muitas outras atitudes extremas. É ele também que faz com que o adolescente fique em uma corda bamba, oscilando entre ser ou não ser, o que ele quer e o que os pais querem dele e o que a sociedade quer que ele oscilando entre ser ou não ser, o que ele quer e o que os pais querem dele e o que a sociedade quer que ele seja.

Oscilação que o coloca em uma posição constante de defesa, contra o quê ele nem sempre reconhece. O adolescente tem condições de defender-se (ao contrário da criança) do amor e do ódio dos pais, chamando-os para perto de si quando necessário e afastando-se deles nos momentos em que se sente sufocado ou ameaçado; mas ele passa a precisar de um referencial externo, diferenciado do que as figuras parentais costumam representar para ele.

O que ocorre é que com o início da puberdade (as transformações físicas e fisiológicas no menino e na menina), inlcia-se também uma transformação nos processos pslcológicos do pré-adolescência; conjugação, da puberdade com estas transformações, que justamente caracteriza a fase da dolescência. Com a puberdade e o crescimento de seu corpo e órgãos genitais, passa a existir a possibilidade do ato, que já vem carregado com muitas proibições, principalmente com a do incesto (numa análise mais profunda o incesto tem sua função plena no desejo, mas o suporte físico vem intensificar essa proibição).

O desejo de que o ato sexual com os pais seja possível gera culpa e medo, tendo então que ser reprimido e redirecionado, ou para os amigos ou para um parceiro sexual, efetivo ou transitório. Se houver dificuldades com relação a esse deslocamento, o desenvolvimento do adolescente será prejudicado, rincipalmente quanto à possibilidade de uma escolha sexual terminal e de um exercício sadio de sua sexualidade.

Segundo Gomes: A atividade sexual da adolescente é, geralmente, eventual, justificando para muitas a falta de uso rotineiro de anticoncepcionais. A grande maioria delas também n muitas a falta de uso rotineiro de anticoncepcionais. A grande maioria delas também não assume diante da família a sua sexualidade, nem a posse do anticoncepcional, que denuncia uma vida sexual ativa.

Asslrn sendo, além da falta ou má utilização de meios anticoncepcionais, a gravidez e o risco de engravidar na dolescente podem estar associados a uma menor auto-estima, a um funcionamento familiar inadequado, à grande permissividade falsamente apregoada como desejável a uma família moderna ou à baixa qualidade de seu tempo livre. De qualquer forma, o que parece ser quase consensual entre os pesquisadores, é que as facilidades de acesso à informação sexual não tem garantido maior proteção contra doenças sexualmente transmissíveis e nem contra a gravidez nas adolescentes.

A gravidez na adolescência é, portanto, um problema que deve ser levado muito a sério e não deve ser subestimado, assim omo deve ser levado a sério o próprio processo do parto. Este pode ser dificultado por problemas anatômicos e comuns da adolescente, tais como o tamanho e conformidade da pelve, a elasticidade dos músculos uterinos, os temores, desinformação e fantasias da mãe ex-criança, além dos importantíssimos elementos psicológicos e afetivos possivelmente presentes. ara se ter idéia das intercorrências emocionais na gravidez de adolescentes, em trabalho apresentado no (III Fórum de Psiquiatria do Interior Paulista, em 2000,) a “Gislaine Freitas e Neury Botega” mostraram que, do total de adolescentes grávidas studadas na Secretaria Municipal de Saúde de Piracicaba, foram encontrados: casos de Ansiedade em 21% delas, assim como 23% de Depressão. Ansiedade junto com Depressão esteve presente em 10%. Estudaram 120 adolescentes grávidas (40 de cada trimestre gesta Depressão esteve presente em 10%.

Estudaram 120 adolescentes grávidas (40 de cada trimestre gestacional), com idades variando entre 14 e 18 anos, atendidas em serviço de pré-natal da Secretana Municipal de Saúde de Piracicaba. Do total dos sujeitos, foram encontrados: casos de ansiedade em 25 (21 h); casos de depressão em 28 (23%). Desses, 12 (10%) tinham ansiedade e depressão. Ideação suicida ocorreu em 19 (16%) das pacientes. Não foram encontradas diferenças nas prevalências de depressão, ansiedade e ideação suicida nos diversos trimestres da gravidez.

As tentativas de suicídio anteriores ocorram em 13% das adolescentes grávidas. A severidade dessas tentativas de suicídio teve associação Slgnlficativa com o grau da depressão, bem como com o estado civil da pacientes (solteira sem namorado). Segundo Almeida: uma vez constatada a gravidez, se a família da adolescente for capaz de acolher o novo fato com harmonia, espeito e colaboração, esta gravidez tem maior probabilidade de ser levada a termo normalmente e sem grandes transtornos.

Porém, havendo rejeição, conflitos traumáticos de relacionamento, punições atrozes e incompreensão, a adolescente poderá sentir-se profundamente só nesta experiência dlfícil e desconhecida, poderá correr o risco de procurar abortar, sair de casa, submeter-se a toda sorte de atitudes que, acredita, “resolverão” seu problema. O bem-estar afetivo da adolescente grávida é muito importante para si própria, para o desenvolvimento da gravidez e para a vida do bebê.

Principalmente a solteira e não planejada, precisa encarar sua gravidez a partir do valor da vida que nela habita, precisa sentir segurança e apoio necessários para seu conforto afetivo, precisa dispor bastante de um diálogo esclareced necessários para seu conforto afetivo, precisa dispor bastante de um diálogo esclarecedor e, finalmente, da presença constante de amor e solidariedade que a ajude nos altos e baixos emocionais, comuns na gravidez, até o nascimento de seu bebé.

Mesmo diante de casamentos ocorridos na adolescência de forma planejada e com gravidez também planejada, por mais preparado ue esteja o casal, a adolescente não deixará de enfrentar a somatória das mudanças físicas e psíquicas decorrentes da gravidez e da adolescência. A Rejeição da família é cada vez mais freqüente, os pais abandonarem os filhos nesses momentos dif(ceis, quando lhes deviam propiciar toda atenção e assistência. E há pais que para reparar os problemas de uma g avidez não desejada forçam os casamentos de improviso, acertados entre as famílias.

A adolescente que não tem o apoio em casa procura sempre ocupa seu tempo em tarefas diárias. Os adolescentes, nessa situação, são meros observadores e em geral não se opõem ? ecisão tomada pelos pais. Isso acontece pela inexperiência e pela culpa que carregam ou ainda por pura falta de condições de procurar melhor solução. Depois dos casamentos precipitados surgem os conflitos, que na maioria das vezes acabam em separação, o que é traumatizante para o casal, mas também para o bebê.

Considerações Finais O presente projeto de pesquisa tem como objetivo, observar e avaliar como as adolescentes vivem durante a gestação sem o apoio familiar. Adolescência é uma etapa intermediária do desenvolvimento humano, entre a infância e a fase adulta. Este eríodo é marcado por diversas transformações corporais, hormonais e até mesmo comportamentais. Muitas pessoas confundem adolescência com puberdade. A puberdade é a fase inicial comportamentais. Muitas pessoas confundem adolescência com puberdade.

A puberdade é a fase inicial da adolescência, caracterizada pelas transformações físicas e biológicas no corpo dos meninos e menlnas. É durante a puberdade que ocorre o desenvolvimento dos órgãos sexuais, estes ficam preparados para a reprodução. As adolescentes muitas vezes nao assumem aos pais que já tem uma vida sexual ativa por medo da reação que eles podem er e ate mesmo deixam de tomar anticoncepcional para não denunciar a vida sexual ativa, e assim vindo ocasionar a gravidez indesejada sem mesmo um planejamento.

A gravidez na adolescência é um problema que deve ser levado muito a sério, POIS a adolescente corre vários risco de vida pelo tamanho e conformidade da pelve e dos músculos uterinos, sem falar dos elementos psicológicos e afetivos. Pode – se dizer que uma vez constatada a gravidez se a família aceita o fato, esta gravidez será bem melhor, sem grandes transtorno, do que uma que venha a ser recebida com rejeição, ncompreensões e punições, a adolescente grávida ao sentir-se rejeitada sem o apoio da familiar já vem a criar um sentimento negativo sobre o bebê. u seja a participação e o apoio da família na nova etapa da vida desta adolescente é muito importante, afim de proporcionar segurança e maturidade a adolescente. Site: bios, beter, adolescência, livraria Martins Fontes Editora Ltda, São Paulo, 1985 ALMEIDA Jose Miguel Ramos, adolescência e maternidade, fundação colouste gulbenkian, Lisboa 20 edição. GOMES, Jacinto de Almeida; Sousa, Suzana, Daniela Carvalho- gravidez na adolescência.

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