Inclusao escolar – mito ou verdade

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RESUMO O presente trabalho busca contribuir na compreensão e melhoria do processo de inclusão social de Indivíduos com necessidades especiais no ensino regular. Com base em pesquisa realizada junto a um grupo específico, na Cidade de São José dos Campos, onde a precariedade e instabilidade quanto a esse processo de inclusão (excludente) foram detectadas.

Assim esse breve estudo ainda nos mostra que há necessidade de entender a educação para além de seu aspecto institucional e prendê-la dentro do processo de desenvolvimento humano, onde a familia deve ter um mais efetiva nesse pr es o view nut*ge Palavras-chave: Inclu ABSTRACT mais importante e cial. Preconceitos. This work seeks to contribute to the understanding and improvement of the social inclusion of individuals with special needs in mainstream education.

Based on research with a speclfic group in the São José dos Campos citys, where the insecurity and instability on this process of inclusion (exclusionary•) were detected. So this brief study also shows that there is need to understand education beyond its institutional aspect and hold it in the process of human development, where the family should be nvolved more and more important and more effective in this process everyday. e professores e funcionários 42 Tabela 04- Grau de concordância com a proposta da Inclusã043 Tabela 05- – Grau de concordância em relação à Interação de crianças com necessidades especiais com as demais crianças 44 Tabela 06- Grau de concordância em relação à sala especial 45 ESCOLA g Tabela 01- Grau de percepção por parte dos professores e funcionários 46 Tabela 02- Avaliação da Lei (9394/96) relativa à Inclusão 47 Tabela 03- Grau de concordância em relação à necessidade de ecursos e capacitação de professores e funcionários 48 Tabela 04- Grau de concordância com a proposta da Inclusão 49 Tabela 05- Grau de concordância em relação à Interação de crianças com necessidades especiais com as demais crianças 50 Tabela 06- Grau de concordância em relação à sala especial 51 PAGF necessidades especiais nas classes regulares, e isso nos leva a crer que um movimento de integração e preocupação com o bem estar social se inicia e tem como objetivo a universalização do ensino. Aspectos relevantes acabam por interferir nesse processo, como preconceito encontrado em suas mais diferentes formas. A nossa constituição, por exemplo, garante desde 1988 0 acesso a todos ao ensino fundamental em escolas regulares do ensino, onde os alunos com necessidades especiais devem receber atendimentos especializados- preferencialmente nas escolas. A inclusão na educação constitui um principio que se apresenta de uma forma prática, cultural e política, e guarda relação direta com valores, normas e pré-conceitos.

A problemática busca novos conhecimentos e o repensar na formação dos educadores para garantir qualidade educacional para todos. O educador é uma referência para os indivíduos e o seu papel tanto na construção do conhecimento quanto na formação de atitudes e valores é fundamental. Será realizada uma pesquisa junto aos familiares de indivíduos com necessidades especiais e aos profissionais das escolas envolvidos direta ou indiretamente com o ensino, ela deverá ocorrer nas escolas da rede municipal de ensino e na rede estadual localizadas na zona sul da cidade de São José dos Campos para um delineamento e verificar a atual situação dessas escolas quanto ao seu atendimento aos alunos com necessidades especiais.

OBJETIVOS • Analisar se todos os alun PAGF 3′ deficiência participem alunos com necessidades especiais na rede regular de ensino. • Garantir a possibilidade de aprender a administrar a convivência digna e respeitosa numa sociedade complexa e diversificada. • Averiguar através de questionáno o nivel de conhecimento dos educadores na educação. 3 DESENVOLVIMENTO 3. 1 Revisões Bibliográficas O acesso à escola extrapola o ato da matrícula, implica na apropriação do saber e das oportunidades educacionais com vistas a atingir as finalidades da educa ao. A perspectiva de educaç onstitui um grande 34 possibilidade de se falar sobre as diferenças sem medo, receio ou preconceito”.

Na base do preconceito estão as crenças sobre caracteristicas pessoais que atribuímos a indivíduos ou grupos, chamados de estereótipos. Os psicólogos sociais contemporâneos identificam os estereótipos como base cognitiva do preconceito. Os sentimentos negativos em relação a um grupo constituem o comportamento afetivo do preconceito, e as ações, o componente comportamental. Em sua essência, o preconceito é uma atitude que pode ser positiva ou negativa. Assim, o preconceito poderia ser definido omo uma atitude hostil ou negativa com relação a um determinado grupo. O preconceito parece estar tão estranho no circuito das relações humanas que se torna dificil distinguir suas origens.

Suas raízes parecem tão profundas e tão próximas da agressividade, que por vezes suspeitamos estarem ligadas ? própria natureza humana. Em certo sentido, todos nós sabemos que ele existe. Argumentos defendidos pelos sociobiológos (que aventam possibilidade de o preconceito estar ligado a mecanismos de sobrevivência, inerentes a História da humanidade e com uma função protetora de grupo a que pertencemos). Cremos que a prendizagem pode ser responsabilizada em grande parte por este fenômeno, ainda que a facilidade com que adquirimos levante suspeita sobre a existência de uma poss[vel predisposição inata. Em uma educação para a igualdade é necessário abordar o que a viola, ou seja, o preconceito e a discriminação.

Diferenças físicas e biológicas entre pessoas e grupos humanos podem gerar preconceitos que a transfiguram ou mesmo as constroem como desigualdades. por exemplo, homens e mulheres são diferentes do ponto de vista biológico, mas essa dife PAGF s OF desigualdades. Por exemplo, homens e mulheres são diferentes o ponto de vista biológico, mas essa diferença não justifica a razão pela quais as mulheres recebem salário menor do que os homens por trabalhos Iguais. Há pessoas brancas e negras, mas a diferença de cor não justifica que negros recebam salários menores do eu os brancos por trabalhos iguais. Na definição de Johnson (1997. p. 180): Preconceito é uma atitude cultural positiva ou negativa dirigida a membros de um grupo ou categoria social.

Como uma atitude, combina crenças e juízos de valor com predisposições emocionais positivas ou negatlvas. por exemplo: o racismo que brancos irigem a negros e outras pessoas de cor incluem crenças estereotipadas sobre diferenças raciais em áreas como: inteligência,motivaçao, caráter, moral e habilidades diversas. Essas diferenças são então julgadas segundo valores culturais em detrimento das pessoas de cor e do status elevado dos brancos. Finalmente elementos emocionais como hostilidade, desprezo e temor completam a atitude criando predisposição entre brancos para tratar negros de maneira opressora e para perceber própria categona racial com socialmente superior.

O preconceito fundamenta a discriminação, isto é, o tratamento esigual dos indivíduos que pertencem a um grupo ou categoria particulares. O preconceito, portanto, baseia-se em crenças estereotipadas sobre diferenças individuais e coletivas, empiricamente observáveis ou apenas construção imaginária. Muitas vezes, diferenças são construídas ao longo da história, nas relações sociais e de poder, de modo que o outro possa ser tratado como um inimigo, justificando-se desse modo o esforço em dominá-lo. A diversidade cultura é um patrimônio da huma modo o esforço em dominá-lo. A diversidade cultura é um patrimônio da humanidade, assim como é a diversidade biológica.

Diante disso vale a pena recorrer a lapidar assertiva de souza santos (2002. p. 76): Temos direito a igualdade sempre que a diferença nos inferioriza. ‘Temos direito À diferença sempre que a igualdade nos descaracteriza”. O preconceito não é contra o deficiente, mas contra o que é diferente. Temos dificuldade de perceber que a diversidade é o eixo ético do ser humano. É dificil falar de ética com alguém totalmente diferente de você. 3. 1. 2 A evolução de um direito Antigamente, os indivíduos com necessidades especiais eram segregados, afastados de qualquer convívio social, pois sua iferença era vista como maldição, destino e todo o tipo de crendice.

Afinal o que era diferente, era desconhecido e misterioso, e o desconhecido era fonte de medo. Do medo ao preconceito é um pulo, dai a exclusão absoluta das “pessoas diferentes”. A partir do século XIX, tempo de grandes descobertas no campo da medicina, da biologia e da saúde, passou-se a estudar os indivíduos com necessidades especiais de modo a procurar respostas para os seus problemas. Assim começou o que se chama de segregação institucional: o indivíduo com necessidades especiais era “tratado” como um doente. Excluídos da família e da sociedade, os indivíduos com necessidades especiais eram acolhidos em asilos de caráter religioso ou filantrópico, muitas vezes passando toda a sua vida nestes ambientes.

Ao mesmo tempo, foram surgindo algumas escolas especiais e centros de reabilitação que acolhia es , pois a sociedade PAGF 7 3′ começava a admitir que eles pudessem ser produtivos se recebessem uma melhor atenção e treinamentos adequados. Fávero (2004. p. 38) “Analisa as diferenças entre as palavras integração e inclusão, a “integração pressupõe a existência de grupos distintos que odem vir a se unir”. “por sua vez, a Inclusão” significa, antes de tudo, “deixar de excluir”. Pressupõe que todos fazem parte de uma mesma comunidade e não de grupos distintos. Assim, para “deixar de excluir a inclusão exige que o poder público e a sociedade em geral ofereçam as condições necessárias para todos”. No Brasil o atendimento especial aos indivíduos com necessidades especiais começou oficialmente no dia 12 de outubro de 1. 54, quando D. Pedro I fundou o Imperial Instituto dos Meninos Cegos, no Rio de Janeiro. Em 1. 942, já havia no País 40 escolas públicas regulares que presentavam algum tipo de atendimento aos indivíduos com deficiências mentais, e 14 que atendiam alunos com outras necessidades. A necessidade de uma política de educação especial foi se delineando nos anos 70, quando o MEC assumiu que a clientela de Educação dos indivíduos com necessidades especiais é a que requer “cuidados especiais no lar, na escola e na sociedade” Em 1. 986 a expressão “alunos excepcionais” foi substituída por “alunos portadores de necessidades especiais”. Em 1. 90, finalmente o Brasil participou da conferência mundial sobre a educação para todos na Cidade de Jomtiem, na Tailândia, e stavam assim lançadas as sementes da política de “educação inclusiva”. A prática da inclusão social se baseia em princípios diferentes do convencional: Aceitação das diferenças individuais, Valorização de cada pessoa, Convivência dentro da diversidade humana e Aprendiz individuais, Valorização de cada pessoa, Convivência dentro da diversidade humana e Aprendizagem por meio de Cooperação. A integração significa a inserção dos indivíduos com necessidades especiais preparada para a convivência na sociedade.

Já a inclusão, significa a modificação da sociedade como pré-requisito para que o individuo com necessidades speciais busque o seu desenvolvimento e que possa exercer a sua cidadania. segundo Claude (2005. p. 37): É um “direito de múltiplas faces”. É, ao mesmo tempo, direito social, econômico e cultural. “Direito social porque, no contexto da comunidade, promove o pleno desenvolvimento da personalidade humana. Direito econômico, pois favorece a auto-suficiência econômica por meio do emprego ou do trabalho autônomo. E um direito cultural, já que a comunidade internacional orientou a educação no sentido de construir uma cultura universal de direitos humanos”. ? necessário preparar a escola para incluir nela os alunos com ecessidades especiais, e não o contrário. 3. 1. 3 Enfrentando a deficiência: o indivíduo com necessidades especiais e a família. A deficiência se refere a qualquer debilidade residual do funcionamento fisiológico, anatômico ou psicológico que resulte de uma doença, de uma lesão ou de um defeito congênito; e a incapacidade se refere à interferência que uma deficiência provoca no desempenho de uma pessoa numa determinada área da vida. As pessoas são mais semelhantes do que diferentes, independentes de suas varia ões uanto ao físico, às capacidades sensoriais ou as habilidad PAGF 34

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