Libertação economica

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A nova conjuntura internacional gerada pelo Pacto Colonial, leva ao renascimento agrícola do Brasil. A Colônia fica na obrigação de ofertar produtos de gêneros tropicais a Metrópole por preço baixo, enquanto que toda a manufatura consumida na Colônia deve ser exclusivamente adquirida da Metrópole. Antes a produção era de base no açúcar, porém com a queda dos preços deste produto no mercado internacional, a Colônia passou a buscar alternativas de produção, passou-se a plantar o algodão, visando o mercado europeu, principalmente as manufaturas inglesas.

A indústria complementar à agricultura continuou muito atrasada. O autor escreve também sobre a incorporação do Rio Grande do Sul ao Brasil. A importante região de defesa fronteiriça passou a desempenh de gado e mulas par OF6 se a investir nas char page sul. A economia sulin mercado interno col o abastecimento m o tempo passou- elite pecuária no abastecimento do Ao tratar da Era do Liberalismo, Caio Prado Júnior afirma que o antigo sistema colonial, fundado naquilo que se convencionou chamar Pacto Colonial, e que representa o exclusivismo do comércio das colônias para as respectivas etrópoles, entra em declínio” (p. 23). Até o século XVII o capital que dominava era o comercial, somente no século XVIII o capital industrial se desenvolverá hegemonicamente. Há uma revolta contra os monopólios e quebra do Pacto Colonial, os Impérios Swipe to next Impérios Ibéricos entram em declínio. As Metrópoles tornam- se em parasitas das Colônias. Os resultados destas mudanças não deixaram de contribuir para o desenvolvimento econômico brasileiro, sendo “um primeiro passo nesta grande transformação que se ia operar no pais” (p. 131 A nova conjectura mundial leva a Inglaterra para o centro econômico do planeta.

Os efeitos desta liberdade comercial gerada pelo estímulo econômico leva a transferência da coroa portuguesa para o Brasil. A Abertura dos Portos leva a economia brasileira a um avanço nunca antes alcançado. A coroa portuguesa, porém, eleva os gastos da colônia. A chegada dos nobres ao Brasil leva a uma grande mudança nos hábitos coloniais, causando uma sofisticação das elites locais. Estas transformações levam a elevação dos custos de importações de produtos de luxo. Nisto o Brasil viverá em constante déficit orçamentário levando à crise o regime servil e fim do tráfico.

Na verdade com o advento do capital industrial é necessária uma mudança nas estruturas econômicas coloniais, é preciso estimular o comércio interno que só poderá existir com o surgimento de uma classe de trabalhadores livres, ou seja, não há lugar para a mão-de-obra escrava. A segunda metade do século XIX até o final do Império se caracterizará pela aurora burguesa. A grande transformação se dará na revolução da distribuição das atividades produtivas. O renascimento agrícola será impulsionado pela Abertura os Portos e da emancipação política.

A crise do açúcar leva a decadência da força política do norte e nordeste. O sudeste é favorecido açúcar leva a decadência da força política do norte e nordeste. O sudeste é favorecido com a cultura do café, artigo que encontra grande mercado na Europa. O café representa a última das três grandes aristocracias do país – senhores de engenho, grandes mineradores e barões do café. A pressão pela abolição leva a recrutar-se mão-de-obra na imigração européia. São Paulo toma a dianteira econômica nacional. O país ntra em franca prosperidade e ativação econômica.

Esta nova aristocracia ao contrário das anteriores passa a reinvestir capitais, principalmente na nascente industria brasileira. Cabe aqui uma citação de Celso Furtado que complementa a afirmação de Caio Prado ao se referir ao café como o: produto que permitiria ao país reintegrar-se nas correntes em expansão do comércio mundial; concluída sua etapa de gestação, a economia cafeeira encontrava-se em condições de autofinanciar sua extraordinária expansão subsequente, estavam formados os quadros da nova classe dirigente que lideraria a rande expansão cafeeira” (FURTADO, 2007, p. 72). Com a República, Caio Prado Júnior descreve o alargamento e a expansão das forças produtivas e o progresso material nacional. O problema da mão-de-obra foi resolvido com a abolição da escravatura e com a imigração européia, porém a substituição da mão-de-obra prejudicará a grande propriedade, principalmente no norte e nordeste. A transição leva o país a uma grande crise econômica. As falências bancárias levam as reformas de 1898 que beneficiam a entrada de capital financeiro estrangeiro no país.

Esta alteração leva a prosp 3 beneficiam a entrada de capital financeiro estrangeiro no pais. Esta alteração leva a prosperidade das lavouras de café, cacau e modernidade das pequenas propriedades. O capital acumulado por estes foi revertido, em parte, na implementação da indústria, principalmente em São Paulo. Porém, a industrialização enfrentou obstáculos, tais como a carência de energia, falta de siderurgia e, principalmente, ausência de mercados consumidores, sem o qual não se pode produzir em larga escala.

Se por um lado a indústria encontrou algumas dificuldades infra- struturais, por outro, encontrou facilidades, tais como, incentivo e incremento à produção de matérias-primas e o baixo custo da mão-de-obra, que neste momento tornara-se abundante. Outro fator importante ao desenvolvimento industrial brasileiro foi a Primeira Guerra Mundial que deu um grande impulso à indústria e à economia nacional. O imperialismo forneceu os elementos necessários para o desenvolvimento econômico do pais, mas por outro lado, “foi acumulando um passivo considerável e tornou cada vez mais perturbadora e onerosa sua ação” (p. 70). Calo Prado Júnior completa a obra com a o periodo de crise, onde o Brasil enfrenta a crise gerada com o final da Primeira Guerra Mundial e o fim do imperialismo. Dificuldade em importar combustíveis, crise do café, transporte marítimo paralisado e crise do cacau. Há a necessidade de transformações nas estruturas produtivas, necessidade de ampliação do mercado interno e progresso tecnológico. “A transformação que apesar de tudo se operou, fez-se muitos vezes defeituosa, freqüe tecnológico. ezes defeituosa, freqüentemente apenas como expediente oportunista em frente a embaraços que iam surgindo” (p. 98). A Segunda Guerra Mundial trouxe grandes transformações no cenário internacional. A indústria nacional não abastecerá somente o mercado interno, mas também o externo, principalmente América Latina, África do Sul e Estados Unido da América, principalmente com tecidos. O equilibrio econômico nacional dado pela guerra é circunstancial e passageiro, com o final da guerra à crise volta.

Dois anos depois do fim da guerra a balança comercial já é deficitária. Recorre-se novamente ao controle das importações. Porém, a situação só melhora com a valorização do café. O grande problema para o desenvolvimento econômico nacional, enquanto parte do sistema imperialista, é atuar sempre de acordo com os interesses dos trustes aqui instalados. A crise gerada pelo final da Segunda Guerra Mundial forja “as forças e fatores renovadores que desvendam largas perspectivas, para a reestruturação da economia brasileira” (p. 342).

A reestruturação trata de apressar o processo de transformação, realizando a reforma estrutural necessária a economia brasileira, transformação inserida na nova realidade internacional, o país entra no sistema capitalista. O capitalismo representou uma ruptura nas antigas estruturas colônias, pois o capital industrial não possui a mesma lógica do capital comercial, foram necessárias várias alterações na estrutura econômica nacional. Em primeiro lugar a reestruturação teve S várias alterações na estrutura econômica nacional.

Em primeiro lugar a reestruturação teve que partir da alteração da mão- de-obra, como a viabilização e criação de um proletariado, o que inviabilizava a existência do trabalho servil, problema que é parcialmente resolvido com a abolição e com as migrações uropéias_ Em segundo lugar, existe a necessidade de mercados consumidores, problema que foi resolvido, em parte, com a quebra dos monopólios comerciais e com a restrição das importações.

Estas alterações atingiram diretamente as antigas aristocracias que viram seu poder econômico reduzido, por isso tornaram-se opositores do novo sistema. O livro de Caio Prado Junior, um clássico da historiografia brasileira, é sem duvida um livro que necessita ser mais estudado e analisado nos cursos de História em nosso país. Apesar de ter sido escrito na década de 1950, sendo atualizado m 1970, e estar ultrapassado em alguns aspectos, o livro continua atualíssimo e fornece as ferramentas para uma análise aprofundada da de nossa história econômica.

História Econômica do Brasil não é leitura obrigatória somente a marxistas, mas a todos os interessados em desvendar as estruturas econômicas de nosso país, principalmente os que sonham com um Brasil mais justo. Porto Alegre, 22 de novembro de 2007. RESENHA DO LIVRO: PRADO JUNIOR, caio. História Econômica do Brasil. sao Paulo: Brasiliense, 2006. BIBLIOGRAFIA: ARRIGHI, Giovanni. O congo Século XX. sao UNESP, 1996. Paulo: Contraponto/

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