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DOM DINIS D. Dinis, nascido em Lisboa, viveu de 1261 até 1325. Filho de D. Afonso III e de Beatriz de Castela, foi o sexto rei a governar Portugal. Além da sua função política, mostrou-se uma pessoa muito interessada em difundlr cultura ao povo. D. Dinis não só apreciava literatura, como foi ele próprio um notável poeta e um dos maiores trovadores do seu tempo. Esse fato o tornou conhecido como o Rei-Poeta, título justo quando se sabe de suas 140 cantigas compostas, em maior parte de Amor e Amigo. A autoria das músicas de 7 cantigas também pertence ao rei. Em 1990, o prof.

Harvey Sharrer descobriu-as casualmente no arquivo da Torre do T sewia de capa a um A universidade de C ele através da Magna Em 1279, quando su o ors to nut*ge ergaminho que ugal, foi fundada por país encontrava- se em conflito com a Igreja Cat lica e imediatamente procurou normalizar a situação jurando ao Papa Nicolau III proteger os interesses de Roma em Portugal e criando a Ordem de Cristo ligada à Ordem dos Templários. Foi essencialmente um rei administrador e não guerreiro, pois embora tenha se envolvido na guerra com Castela (1295), desistiu ela em troca das vilas de Serpa e Moura. elo T to page Tratado de Alcanises (1297) firmou a Paz com Castela, definindo- se nesse tratado as fronteiras atuais entre os dois países ibéricos. para estimular a agricultura, distribuiu terras a colonos, mandou construir canais e secar pântanos e limitou os privilégios territoriais da igreja. por isso, foi cognominado O Lavrador ou O Rei-Agricultor. Durante seu longo reinado, o comércio também prosperou, com o aumento da extração de metais, a proteção às feiras, a reorganização da Marinha e o primeiro tratado comercial om a Inglaterra em 1308. Casou-se com D.

Isabel de Aragão cujo apelido é curioso: a Rainha Santa Isabel de Portugal. Conta a história que um nobre despeitado Informou o rei D. Dinis que a rainha gastava demais nas obras das igrejas, doações a conventos, esmolas e outras ações de caridade e convenceu- o a por fim a estes excessos. O rei decidiu surpreender a rainha numa manhã em que esta se dirigia com o seu seguidor, semelhante aos servos, às obras de Santa Clara e à distribuição habitual de esmolas e reparou que ela procurava disfarçar o que evava no regaço (espaço formado pela saia ou avental que se suspende para colocar algo).

Interrogada por D. Dinis, a rainha informou que ia ornamentar os altares do mosteiro ao que o rei insistiu que tinha sido informado que a rainha tinha desobedecido às suas proibições, levando dinheiro aos pobres. De re PAGFarl(F3 informado que a rainha tinha desobedecido às suas proibições, levando dinheiro aos pobres. De repente e mais confiante D. Isabel respondeu: “Enganais-vos, Real Senhor. O que levo no meu regaço são rosas… O rei irritado acusou-a de estar a mentir: como poderia ela ter rosas em Janeiro?

Obrigou-a, então, a revelar o conteúdo do regaço. A rainha Isabel mostrou perante os olhos espantados de todos o belíssimo ramo de rosas que guardava sob o manto. O rei ficou sem palavras, convencido que estava perante um fenómeno sobrenatural e acabou por pedir perdão à rainha que prosseguiu na sua intenção de ir levar as esmolas. A notícia do milagre correu a cidade de Coimbra e o povo proclamou santa a rainha Isabel de Portugal. Os últimos anos do seu reinado foram marcados por conflitos internos quando o herdeiro, futuro D.

Afonso IV, achou que o rei favorecesse seu filho bastardo, Afonso Sanches, entrou em conflito com o pai, mas nao chegou a haver guerra civil. Aliás, sua vida conjugal foi bastante movimentada: teve um casal de filhos com a rainha e outros 7 filhos fora do casamento. Vale mencionar que D. Dinis foi o primeiro rei português a assinar os seus documentos com o nome completo e por isso presume- se que tenha sido o primeiro rei português não analfabeto. PAGF3ÜF3

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