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S&P rebaixa perspectiva de rating da Argentina Standard&Poors critica políticas como a iniciativa do governo argentino de assumir o controle da companhia energética YPF da espanhola Repsol 24 de abril de 2012 3h 02 ARIEL PALACIOS, CORRESPONDENTE / BUENOS AIRES – O Estado de s. paulo A agência de classificação de risco Standard & Poor’s anunciou ontem que revisou a perspectiva sobre as emissões de dívida soberana da Argentina de “estável” para “negativa”.

Segundo a agência, a perspect- adotadas desde as el oe or 13 A acredita que to view aumentar o risco de pals, presslonar sua e das políticas utubro de 2011 pollticas poderiam macroeconômico do uecer as proJeçoes de crescimento da Argentina no m dio prazo”. No entanto, apesar do rebaixamento, a nota da dívida continua mantendo a categoria “B”. A agência ressaltou que uma perspectiva negativa indica que, pelo menos, existem 33% de possibilidades de um rebaixamento ao longo de 2012 ou em 2013.

Segundo a agência de classlficação, a declsão da presidente Cristina Kirchner de expropriar 51% das ações da empresa de gás e petróleo YPF, a subsidiária argentina da espanhola Repsol, foi “abrupta e unilateral”. Essa intervenção, segundo a agência, gera um “ambiente político e empresarial altamente imprevisível”. Além disso, a imagem da Argentina no exterior estava desgastada nos últimos meses, por causa das barreiras às importações que a Casa Rosada – o palácio presidencial – aplica em “defesa “defesa da indústria nacional”.

Há uma semana, em um discurso em tom épico e com forte apelo nacionalista, Cristina anunciou que a YPF estava expropriada. Enquanto a presidente realizava seu discurso na Casa Rosada, um grupo de 15 homens do governo entrou na sede da Repsol-YPF no bairro de Puerto Madero e expulsou mais de uas dezenas de executivos da empresa, com suas secretárias. O governo argentino decidiu expropriar a empresa primeiro, para depois avaliar se pagará à Repsol.

No entanto, a própria Constituição nacional determina que qualquer expropriação deverá ser precedida por uma indenização. Votação. Cristina Kirchner conseguirá a aprovação da lei de expropriação da YPF no dia 3 de maio, segundo o cronograma previsto pelo chefe do bloco do kirchnerismo na Câmara de Deputados, Agustin Rossi. O projeto enviado pelo governo será debatido no Senado amanha. A sessão promete prolongar-se durante a tarde e deve terminar a madrugada de quinta-feira.

No dia 3 de maio, o projeto deverá ser debatido e votado na Câmara de Deputados. O governo conta com uma confortável maioria para aprovar a expropriação no Senado. No entanto, pretende angariar o máximo possível de votos para atenuar as futuras críticas sobre a reestatização da empresa de gás e petróleo. Até ontem, somente quatro dos 72 senadores haviam declarado sua posição contrária à expropriação da YPF.

Na Câmara de Deputados, segundo Rossi, o governo conseguirá “mais de 200 votos”, de um total de 257 cadeiras. O senador Aníbal Fernández, um dos principais homens da residente Cristina Kirchner na câmara alta, disse ontem que a Argentina “pagará à Repsol os valores que correspondam de 13 câmara alta, disse ontem que a Argentina “pagará à Repsol os valores que correspondam de verdade” com a porcentagem acionária que a empresa espanhola tinha na YPF antes da expropriação da semana passada.

Parte superior do formulário Mailson: A YPF será o menor dos problemas da Argentina 23 de abril de 2012 16h54 Sílvio Guedes Crespo Mallson da Nóbrega* (foto) chama atenção para um artigo de Moisés Naim, segundo o qual o grande desafio da Argentina são s reformas. Abaixo, o comentário de Mailson A recente desapropriação da YPF pelo governo argentino inspirou interessante artigo de Moisés Naim no Financial Times.

Ele começa assinalando o que as três grandes estatais de petróleo da América Latina – Pemex, PDVSA e YPF – têm em comum: baixo investimento, má gestão, limitado acesso a novas tecnologias e maltrato de parceiros estrangeiros. “Esses males são naturais manifestações da ação política que tem infestado essas empresas”. A PDVSA que ostentava o exemplo de empresa estatal bem gerida tornou-se um mastodonte mal gerido, que também e engajou, em larga escala, na importação e distribuição de alimentos subsidiados, em programas sociais, na agricultura, na habitação e em amplos programas de ajuda externa. Inevitavelmente, rumores de corrupção e de negócios suspeitos giram em torno dessas empresas. Seu declínio fica mais realçado diante da rápida ascensão da Colômbia e do Brasil como produtores de petróleo”. Naim parece desinformado sobre a Petrobrás quando afirma que a empresa tem uma “uma estrutura de governança que protege seus administradores da i olítica”. Ao contrário do PAGF 13 administradores da interferência política”.

Ao contrário do que diz o articulista, há intervenções inequívocas do governo na Petrobrás, seja na designação de apadrinhados políticos para postos de direção no conglomerado, seja no controle dos preços dos derivados de petróleo, que tem causado seguidas perdas à empresa. Naim está certo, todavia, quando reconhece a Petrobrás como um ator global, cujas descobertas do pré-sal “pode impulsioná-la para o topo da indústria do petróleo quando começar a produzir nos novos campos”.

Sobre a YPF, o articulista diz que a retórica adotada pela presidente Cristina Kirchner no anúncio da desapropriação “não ecorreu de uma estratégia ampla, de uma manifestação de nacionalismo em relação aos recursos naturals ou de qualquer outra iniciativa cuidadosa que fizesse parte de um grande plano. A decisão incluiu compadrismo, disputas entre oligarquias rivais, oportunismo político, populismo e desejo de agradar um público descontente com as privatizações dos anos 1990″ Dado o histórico das estatizações na Argentina, é generalizado o ceticismo quanto às chances de o governo gerir bem a YPY. Na década passada, a Companhia de Águas de Buenos Aires, a Aerolíneas Argentinas e muitas empresas de energia elétrica, ue haviam sido privatizadas, foram reestatizadas com base em argumentos políticos semelhantes aos agora utilizados para assumir o controle da Repsol. ” Naim recorre ao economista Jorge Colina, para quem “essas três empresas estatais estão acumulando prejuízos colossais. Ano passado, o subsídio oficial que elas receberam foi 80% maior do que os gastos com programas sociais em favor das crianças” A decisão de C 80% maior do que os gastos com programas sociais em favor das crianças”.

A decisão de Cristina aconteceu em meio a uma rápida deterioração econômlca e polítlca. “Desequilíbrios econômicos e istorções estão se acumulando e vão atingir o ponto de ebulição, forçando o governo a realizar dolorosos ajustes até agora evitados. A Argentina enfrenta inflação elevada, desaceleração do ritmo de crescimento, subsídios crescentes, controle de preços, fugas de capital, infraestrutura decadente e um ambiente pouco atrativo para investidores estrangeiros.

Tem sido limitado o acesso ao sistema financeiro internacional desde o calote da dívida externa de 2001. Muitos de seus antigos aliados a abandonam e agitações trabalhistas se tornam mais frequentes”. A questão, diz Naim, não é se a Argentina vai promover as udanças de politica econômica para colocar o pais numa trajetória sustentável, mas quando. “O país precisa ajustar-se, pois cedo ou tarde a situação ficará insustentável, demandando reformas impopulares.

Se Cristina continua a adiar as reformas, seus últimos dias de governo serão um pesadelo político e econômico. Nesse caso, a estatização de outras empresas não trará qualquer beneficio e a YPF será o menor de seus problemas”. Mailson da Nóbrega foi ministro da Fazenda (1988 a 1990) e hoje é sócio da Tendências Consultoria Integrada e membro de conselhos de administração de empresas no Brasil e no exterior. Ele colabora com o Radar Econômico comentando artigos e reportagens da imprensa internacional.

Kirchner terá a expropriação da YPF aprovada em 10 dias em 10 dias projeto será debatido no Senado argentino nesta quarta-feira e na Câmara de Deputados semana que vem 23 de abril de 2012 11h03 Ariel Palacios, correspondente de O Estado de S. Paulo BUENOS AIRES – A presidente Cristina Kirchner conseguirá a aprovação da lei de expropriação da empresa petrolífera YPF no dia 3 de maio, segundo o cronograma previsto pelo governo argentino, indicou o chefe do bloco do kirchnerismo na Câmara e Deputados, Agustín Rossi.

O projeto será debatido no Senado nesta quarta-feira (25). No dia 3 de maio será a vez da Câmara de Deputados. Enquanto isso, ao longo desta semana, o ministro do Planejamento Federal, Julio De Vido – interventor da YPF – terá reuniões com a Chevron e a Exxon, para seduzi-las a investir na Argentina em parceria com a YPF. A expropriação da YPF foi anunciada na segunda-feira passada. O governo argentino passará a ter 51 % do controle acionário da companhia que até então era controlada pela espanhola Repsol.

Espanha pede a outros países que punam a Argentina 2 de abril de 2012 17h 13 RICARDO GOZZI – Agencia Estado MADRI – O ministro das Relações Exteriores da Espanha, José Manuel Garcia-Margallo, conclamou governantes da Europa e de outras partes do mundo a tomarem ações concretas contra a Argentina na tentativa de ressionar o pais sul-americano a compensar a petrolífera R ropriaçao da YPF. retirar da Argentina o tratamento de parceiro comercial preferencial. A UE é o segundo mercado das exportações argentinas, atrás apenas do Mercosul.

García-Margallo afirmou ainda que a Espanha pediria a entidades multilaterais como o Banco Mundial, o Fundo Monetário Internacional (FMI) e a Organização Mundial do Comércio (OMC) que pressionem o governo argentino a voltar a negociar. Segundo ele, a expropriação da YPF não é um problema apenas da Espanha. “Afeta todo mundo”, disse. “Os investimentos estrangeiros em um país não podem estar sujeitos aos caprichos emocionais de um líder de país”, prosseguiu o chanceler espanhol, em crítica dirigida à presidente da Argentina, Cristina Fernández de Kirchner.

As Informações são da Dow Jones. Argentina deve enfrentar queda no IED após caso YPF, diz Fitch Fitch acredita que a medlda contra a subsidiária da Repsol vai umentar as incertezas regulatórias 20 de abril de 2012 13h 01 Renan Carreira, da Agência Estado NOVA YORK – Após a decisão desta semana da Argentina de expropriar a petrolífera YPF, o país provavelmente vai enfrentar uma queda no investimento estrangeiro direto (IED), de acordo com a agência de classificação de risco Fitch.

Entre as maiores companhias na América Latina, Europa e Estados Unidos analisadas pela Fitch, os riscos parecem gerenciáveis no caso de uma onda de nacionalização, já que essas companhias têm operações globais diversificadas e, por isso, nao sofreriam ebaixamento de seus ratin Apesar do pequeno risco as companhias com nacionalizações na Argentina, a Fitch acredita que a medida contra a subsidiária da Repsol vai aumentar as incertezas regulatórias, o crescimento do isolamento diplomático e a potencial continuação das polítlcas governamentais heterodoxas. Nós acreditamos que isso vai reduzir o IED em setores-chave, como o de energia, serviços públicos e telecomunicações. ‘ Muitas companhias estrangeiras com um longo histórico de investimentos na Argentina já passaram por ambientes regulatórios desafiadores nos últimos anos, principalmente nos etores de matérias-primas, onde a pressão do governo para aumentar investimentos e produção tem sido mais direto. Ainda assim, a medida desta semana de expropriar a YPF acrescenta mais uma camada de incertezas para companhias estrangeiras que pretendem investir na Argentina. As empresas estrangeiras já enfrentam grandes obstáculos relacionados aos controles cambiais e as restrições sobre pagamentos de dividendos”, aponta a Fitch. As informações são da Dow Jones. Repsol responde Argentina sobre o preço da YPF 18 de abril de 2012 11h 20 MARINA GUIMARÃES, CORRESPONDENTE – Agencia Estado

BUENOS AIRES – O presidente da Repsol, Antonio Brufau, reiterou nesta quarta-feira que o governo argentino terá de pagar o preço justo pelas ações expropriadas da YPF, em uma resposta ao vice- ministro argentino de Economia, Axel Kicillof, que afirmou que o Estado não pagará os US$ 10,5 bilhões pedidos pela empresa espanhola. “A Argentina deverá pagar um preço justo pela YPF, com uma cotação que não será feita por Kicillof, que não sabe muito sobre cotações de empresas’ , afirmou Brufau à imprensa espanhola.

O executivo sobre cotações de empresas”, afirmou Brufau à imprensa O executivo afirmou que já “era esperada” a postura do governo argentino de discordar sobre o valor da indenização a ser paga à Repsol. Porém, segundo ele, a companhia “acredita na Justiçai’ porque os tribunais “não respondem à demagogia, mas às cotações”. Brufau reiterou que a Repsol “é muito mais” que sua filial argentina YPF e alertou a presidente Cristina Kirchner por suas atitudes unilaterais. “Os governos passam, mas as responsabilidades ficam (… ) O caminho é longo e nos encontraremos nele”, concluiu.

Pelo projeto de lei de Cristina Kirchner, cujo debate no Senado eve inicio ontem, a avaliação sobre o valor da fatia de 51% da YPF que a Repsol será obrigada a entregar ficará sob a responsabilidade de um tribunal local equivalente ao Tribunal de Contas da União brasileiro. A espanhola possui 57,43% de participação na petrolífera argentina e passaria a ter somente 6,43% após aprovação do projeto. O grupo argentino Petersen, que possui 25,46% das ações, manterá esse porcentual, enquanto o Estado ficará com 26,03% e as províncias produtoras de petróleo e gás, 24,99%. Na bolsa, o capital flutuante permanecerá em 17,09%.

Atualmente, o Estado argentino detém o Golden , ou as ações com direitos especiais de veto, com Com maioria na Câmara e no Senado, a Casa Rosada pretende aprovar o projeto sem mudanças e rapidamente transformá-lo em lei na próxima semana. Nesta quarta-feira, o banco de investimento Nomura rebaixou o preço-alvo da Repsol de 24 euros para 20 euros, com uma recomendação de “comprar”. Ontem, na Bolsa de Madri, as ações da companhia fecharam em baixa de uma recomendação de “comprar”. Ontem, na Bolsa de Madri, as ações da companhia fecharam em baixa de a 16,42 euros por açao. Dilma baixa 40 medidas p os empresários querem

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