Mercado de ações
SUMÁRIO l. O MERCADO DE CAPITAIS…. 1. 1 ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DO SISTEMA FINANCEIRO — 1 1. 2 SEGMENTAÇAO DO MERCADO FINANCEIRO 3 1-3 MERCADO DE 1. 4 FINANCIAMENTO DAS Swipe to page AÇÕ • • • • • • • • • • • 18 TRA DE.. . . . . . . . . EMPRESAS 2. AÇÕES 13 2. 1 DEFINIÇAO 2. 2 CLASSIFICAÇÃO DAS AÇÕES 2. 3 DIREITOS DOS ACIONISTAS 2. 4 OFERTAS PUBLICAS DE 2. 4. 1 UNDERWRITING… 18 2. 4. 2 BLOCK 2. 5 PARTICIPANTES 19 I or 121 15 CORRETORAS…… 20 2. 5. 3 AGENTES AUTONOMOS DE INVESTIMENTO — 2. . 4 INVESTIDORES INSTITUCIONAIS — 21 2. 5. 5 SOCIEDADES DISTRI BUIDORAS 21 3. BOLSAS DE VALORES.. • • • • • • • • • • • • • • • • 22 3. 1 3. 2 CONCEITUAÇÃO LEGAL E FUNÇÕES.. — 23 3. 3 ORGANIZAÇÃO INTERNA…. . . . . . . . . . 4. OS MERCADOS NAS BOLSAS 4. 1 0 NOVO MERCADO DA BOVESPA 4. 2 MERCADO A VISTA 27 4. 2. 1 CUSTODIA 4. 2. 2 CICLO DE LIQUIDAÇAO „ . 4. 2. 3 OPERAÇAO “DAY TRADE” NO MERCADO A 29 4. 2. 4 COMPENSAÇÃO E LIQUIDAÇÃO . 4. 2. 5 FORMAÇÃO DO PREÇO À VISTA. 191 23 25 . 29 4. 2. 5 FORMAÇÃO DO PREÇO À VISTA. • • • • • • 4. 2. 5 PORQUE COMPRAR AÇÕES? 30 4. 2. 7 AJUSTE DO PREÇO A VISTA DA AÇÃO EM FUNÇÃO DE PROVENTOS . 30 4. 2. 8 CUSTOS DE TRANSAÇAO „ 31 4. 2. 9 TRIBUTAÇÃO . 31 4. 2. 10 NEGOCIAÇAO 4. 2. 11 OS ÍNDICES DE BOLSAS DE VALORES . 4. 3 MERCADO A TERMO…. 35 4. 4 MERCADO FUTURO DE AÇÕES INDIVIDUAIS 4. 5 MERCADO DE OPÇÕES 5. NEGOCIAÇÃO 46 5. 1 SISTEMA DE NEGOCIAÇÃO ELETRON ICA — . 5. 1. 1 TIPOS DE OFERTAS NO PREGÃO . .. 31 . 7 „ 46 40 ELETRONICO.. 5. 2 A VALIDADE DAS OFERTAS — — „ — — — 47 5. 3 SISTEMA DE NEGOCIAÇÃO INTERNET “HOME BROKER” — 6. DECISÕES DE INVESTIMENTO NO MERCADO DE AÇOES 48 6. 1 AANÁLISE FUNDAMENTALISTA — 6. 2 ANÁLISE GRÁFICA 58 6. 2. PONTO DE RETORNO,TOPOS, FUNDOS, SUPORTES E RESISTÊNCIAS 63 5. 2. 2 ZIGUEZAGUES — 6. 2. 3 TENDÊNCIAS 69 6. 24 INTERPRETAÇÃO DOS GRAFICOS ATRAVÉS DE FIGURAS — 80 . 80 6. 2. 4. 1 PADRÕES DOS GRÁFICOS DE BARRAS . 6. 2. 4. 1. 1 Padrões de Continuação . 80 6. 2. . 1. 1. 2 Retângulos . 86 6. 2. 4. 1. 1. 3 cunhas 89 6. 2. 4. 1. 1. 4 Bandeiras, Flâmulas e Similares . 6. 2. 4. 1. 2 de Reversão 6. 2. 4. 1. 2. 1 cabeça e „ 80 91 . 94 94 . O MERCADO DE CAPITAIS 1-1 ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DO SISTEMA FINANCEIRO O sistema financeiro pode ser conceituado como um conjunto de instituições e nstrumentos financeiros que possibilitam a transferência de recursos dos ofertadores últimos para os tomadores últimos e criam condições para que os títulos tenham liquidez no mercado.
Os tomadores últimos de recursos são aqueles que se encontram em posição de déficit financeiro, isto é, aqueles que pretendem gastar (em consumo elou investimento) mais do que sua renda. Eles precisam do complemento de poupanças de outros para executar seus planos Os ofertadores últimos de recursos são aqueles que se encontram em posição de superávit financeiro, isto é, aqueles que pretendem gastar (em onsumo elou investimento) menos do que sua renda.
Diz-se ofertadores últimos ou ofertadores finais e tomadores últimos ou tomadores finais de recursos(e não simplesmente tomadores e ofertadores de recursos) para diferenciá-los dos intermediários financeiros, que oferecem recursos dos ofertadores últimos e não o seu próprio superávit financeiro, e tomam recursos não para cobrir o seu próprio déficit financeiro, mas para repassá-los aos tomadores finais para que cubram seus déficits. PAGF s 91 classificadas segundo a natureza das obrigações secundárias que emitem e tipos de operações a que estão utorizadas a reallzar.
O primeiro criténo permite classificar as instituições financeiras em bancárias e não-bancárias. Já, pelo tipo de operações, tem-se as instituições de crédito e aquelas distribuidoras de títulos e valores mobiliários. As instituições de crédito, classificadas como bancárias (ou monetárias) são os bancos comerciais e o Banco Central que, são responsáveis pela oferta de moeda. O Banco Central emite papel moeda (moeda legal), a qual, uma vez em poder do público vai constituir, com os depósitos à vista nos bancos comerciais, os meios de pagamentos da economia.
A criação de meios de pagamentos pelo Banco Central é bastante simples de se entender, uma vez que ela se reflete na própria emissão do papel-moeda. A criação de moeda por parte dos bancos comercials, por outro lado, pode ser melhor entendida através do seguinte exemplo: Suponhamos que 100 indivíduos depositem em um banco comercial $IOO. OOO,OO. Para que eles possam depositar essa quantia, obviamente, já tivemos 2 antes uma criação moeda, representada pela emissão do papel- moeda pelo Banco Central.
O simples ato de depositar não si nifica a criação de meios de pagamento, uma tender aos saques dos depositantes, parte ele recolhe compulsoriamente ao Banco Central e o restante ele emprestará a tomadores, que poderão depositá-lo em outros bancos, os quais por sua vez, usarão o mesmo processo. Desse modo, pelo efeito multiplicador, depósito inicial de $100. 00,00 transformase em vários outros de menor porte. Este é, em essência, o mecanismo básico de criação de moeda escritural.
Por esse processo, os bancos comerciais, mantendo encaixes inferiores aos seus depósitos, tornam os meios de pagamento várias vezes superiores ao saldo do papel-moeda emitido. Isso porque, quando o banco concede um mpréstimo com base em seus depósitos à vista, o dinheiro passa a pertencer ao tomador do empréstimo sem que o depositante, perca seu direito de saque. As instituições financeiras não-bancárias (ou não-monetárias) não possuem a faculdade de criar moeda, no conceito de meios de pagamentos.
A emissão da moeda legal é monopólio do Banco Central, e o recebimento de depósitos à vista é uma concessão deste Banco aos bancos comerciais. Dentre as não-bancárias distinguem-se as instituições de crédito daquelas cuja função principal é a distribuição de títulos e valores mobiliários. A estas últimas denominam-se instituições auxiliares e compreendem, basicamente, as Sociedades Corretoras de câmbio, títulos e valores mobiliários e as Distribuidoras.
Dentre as nao-bancárias que operam crédito tem-se os Bancos de Investimentos; as Financeiras (Sociedade anciamento e de Arrendamento Mercantil (leasing) e as empresas de “factoring’. Os instrumentos financeiros podem também ser classificados em ativos financeiros monetários e ativos financeiros nao-monetários. No caso brasileiro: a) ativos financeiros monetários — são o papel-moeda em poder do público, ais depósitos à vista nos bancos comerciais, inclusive no Banco do Brasil e nas Caixas Econômicas. ) ativos financeiros não-monetários — são todos os demais: ações, duplicatas, letras imobiliárias, depósitos de poupança, certificados de depósitos a prazo, Enquanto os instrumentos monetários só podem ser emitidos pelas instituições monetárias (Banco Central e bancos comerciais), os não- monetários são predominantemente emitidos por instituições financeiras não- monetánas e empresas de um modo geral. Todavia, podem também ser emitidos por pessoas físicas ou instituições financeiras monetárias.
Assim, por exemplo, um certificado de depósito a prazo (ativo financeiro não-monetário) tanto pode ser emitido por um banco comercial (instituição monetária) como por um banco de investimento (instituição não- monetária). Ativos financeiros, portanto, são todos os instrumentos financeiros emitidos diretamente pelos tomad s ou pelas instituições PAGF 191 instituições financeiras, os limites institucionais, por este critério, resultam claramente demarcados. As instituições que operam crédito somente participam da distribuição de valores mobiliários na fase de lançamento público (mercado primário). r outro lado, as instituições que operam, basicamente, a distribuição de títulos e valores mobiliários nos mercados secundários somente trabalham com uma modalidade especifica de crédito a seus clientes, hoje consubstanciada nas operações de “conta margem” O papel do Sistema Financeiro Ao se tratar das questões relacionadas às configurações estruturais do sistema financeiro tem-se que levar em conta, em primeiro lugar, os tipos básicos de dispêndios que a economia objetiva realizar e, em segundo, inscrever essas configurações no contexto mais amplo das relações financeiras internacionais.
A primeira condicionante imprime sentido às transações do sistema financeiro e sinaliza suas tendências estruturais, pois, a cada configuração do padrão de gastos configurações dos dispêndios em consumo e investimento – deverá corresponder uma estrutura financeira que poderá ser ótima, enquanto sustente esses gastos em seus níveis mais elevados, ou sub-ótima, deprimindo-os.
A segunda condicionante dá o fechamento lógico à estrutura financeira que além de atender ás necessidades de financiamentos internos, engendradas pelo crescimento econômico, deverá estar em consonância com o estágio mais vançado do ernacional. É dizer, a desenvolvimento financei que definem o estágio de seu desenvolvimento. 1. 2 SEGMENTAÇAO DO MERCADO FINANCEIRO De acordo com certas características, o mercado financeiro pode subdivididos em quatro mercados específicos.
Mercado de crédito É onde são efetuados os financiamentos a curto e médio prazos, do consumo corrente e dos bens duráveis, e do capital de giro das empresas. No Brasil, atuam basicamente neste mercado os bancos comercials, as companhias financeiras e os bancos múltiplos. 4 Mercado de capitais É onde são efetuados os financiamentos do capital de giro e do apital fixo das outras empresas e das construções habitacionals. ? neste mercado que está concentrada a maior parte das operações das instituições financeiras nao-monetárias; os financiamentos são, basicamente, de médio e longo prazos, e até mesmo de prazo indeterminado, como as operações do mercado de ações que se constitui em um segmento deste mercado. Mercado monetário É onde se realizam as operações de curto e curtíssimo prazo. Nele são financiados os desencaixes monetários dos agentes econômicos, especialmente as necessidades momentân PAGF 171 bancos comerciais e do