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2 INTRODUÇÃO A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS) é uma doença de origem viral, imunodepressora, que debilita o indivíduo, aumentando assim a predisposição às infecções oportunistas (SONIS et al. , 1995; GRANDO et al. , 2002). A descoberta da AIDS se deu por conta do aumento do número de casos de Sarcoma de Kaposi e de pneumonia em várias cidades dos Estados Unidos, principalmente em indivíduos homossexuais do sexo masculino (SOUZA et al. 2000). O primeiro registro da doença no Brasil foi em 1980 em adultos e em 1983 obteve-se a primeira notificação em crianças (BRASIL, 2000).

Observa-se que a inf Humana (HIV) vem cr acordo com o Censo (BRASIL, 2004). O vírus pode ser enc cen 1 orlo 04 Imunodeficiência cão brasileira, de divíduos infectados orals como: sangue, saliva, leite materno, s men, urina, lagrimas, entre outros. As principais formas de transmissão são realizadas a partir de: contato sexual, o uso de agulhas compartilhadas, transfusão de sangue e a transmissão de mãe para filho conhecida como transmissao vertical (NEVILLE, 2004,• SONIS et al. , 19%). Diversas pesquisas científicas têm sido realizadas para o estudo de lesões bucais assocadas à essa infecção.

As manifestações ue se apresentam mais comumente são: Candidíase Oral, Problemas Periodontais, Leucoplasia Pilosa, Sarcoma de Kaposi, Herpes Simples, Queilite Angular (SOUZA et al. , 2000; CAVASSANI et ala, 2002; MATTOS et al. , 2004). Israel et al. (2002) classificaram as manifestações orais relacionadas com a progressão d da doença AIDS, em três grupos: CLASSIFICAÇÃO ESÕES BUCAIS Grupo 1 Lesões comumente assocladas á infecção pediátrica pelo HIV: Candidíase, Herpes Simples, Eritema Linear Gengival, Aumento da Parótida e Úlceras Aftosas Recorrentes.

Grupo 2 Lesões menos comumente associadas á infecção ediátrica pelo HIV: Papiloma, Xerostomia e Doença Periodontal. Grupo 3 Lesões que são raramente encontradas em pacientes pediátricos: Sarcoma de Kaposi, Linfoma e Leucoplasia Pilosa. Sonis et al. (1996), relataram que cerca de 70% dos indivíduos infectados pelo vírus HIV apresentam alterações orais, sendo estas de origens diversas como: bacterianas, virais, fungícas, doença no tecido de sustentação e proteção dos elementos dentários caracterizadas como doenças periodontais, podendo até apresentar lesões do tipo malignas.

Em um estudo comparativo entre crianças brasileiras e norte- americanas Grando et. al. 2002) concluíram que o número de crianças com lesões bucais foi considerado alto nos dois países; as crianças brasileiras apresentaram (72,73%) alguma lesão bucal, já as norte-americanas apresentaram As lesões de maior incidência foram: a linfadenopatia cérvico facial, aumento de volume da parótida, candidíase oral, gengivite, xerostomia, petéquias e quelite angular. Chibinski et. al. 2004) avaliaram as manifestações bucais em crianças do Serviço de Atendimento Especializado (SAE) da prefeitura de Ponta Grossa-PR, em uma amostra de 15 crianças. Após coleta de dados de identificação pessoal e médica realizou o xame clínico com a avaliação dos tecidos moles e das estruturas dentárias. Obteve-se que 100% dos pacientes apresentaram lesões bucais a de maior incidência foi 10 lesões bucais a de maior incidência foi a gengivite com 80%, em relação as tecidos dentários concluiu que na dentição permanentes 43,64% sem encontravam canados, já nos permanentes esta parcela foi composta por 5,80%.

Domaneschi (2007) examinou um grupo de 125 crianças infectadas pelo vírus HIV com idades variando de 3 a 15 anos, cadastradas no Hospital das Clínicas em São Paulo. Foram utilizados os Índices ceo-d (cariados, extraídos e obturados) para entição decídua e o CPO-D ( cariados, perdidos e obturados) para dentição permanente, além de observar e descrever a presença de lesões bucais.

Com bases nos dados obtidos, conclui que 15 das crianças apresentaram algum tipo de lesão, sendo a Cândida a mais encontrada (8 casos). A prevalência de cárie foi encontrada em da amostra. Estudos prévios relatam a importância do profissional cirurgião- dentista, no correto diagnóstico das manifestações bucais, pois as mesmas são consideradas os primeiros sinais da doença AIDS, permitindo-lhes a estipulação de uma terapia preventiva para os portadores do v(rus (SONIS et al. 996). Por estes motivos tornam-se de suma importância que os Clrurgibes-dentistas realizem um estudo criterioso para o correto diagnóstico, tratamento e acompanhamento das manifestações orais. Melhorando assim a qualidade de vida destes indivíduos. Além de obter conhecimento sobre os aspectos éticos e legais do tratamento do paciente HIV+, sabendo os seus direitos e os deveres de seus responsáveis (GUERRA 2002).

Com aumento considerável da epidemiologia da AIDS na população mundial, o presente estudo possui como objetivo: conhecer caracter epidemiologia da AIDS na população mundial, o presente studo possui como objetivo: conhecer características clinicas, progressão, tratamento e prognóstico da doença, além da identificação e descrição das manifestações orais associadas à síndrome, determinando assim a importância do cirurgião- dentista no diagnóstico, acompanhamento e tratamento das mesmas, pois na maioria dos casos são os primeiros sinais da doença e não há relatos deste tipo de pesquisa em pediátricos sul-matrogrossenses. OBJETIVOS Objetivo Geral: Desenvolver um instrumento de apoio às ações de saúde bucal, direcionadas especificamente a crianças portadoras do vírus HIV. Objetivo Específico: Realizar um estudo epidemiológico, transversal, em crianças na faixa etária de O a 13 anos de idade, portadoras do vírus HIV, a fim de identificar quais as lesões bucais de maior prevalência nessa população. 4 METODOLOGIA compor a amostra desse estudo. Os critérios de inclusão serão: pacientes pediátricos na faixa etária de O a 13 anos e portadores do vírus HIV. . 3 Exames 4. 3. 1 Exame dos tecidos moles Será realizado através de inspeção clínica visual, no equipo odontológico, com auxílio de espelho bucal plano numero 5, sonda periodontal, sugador de saliva e jatos de ar da seringa ríplice para manter a área seca. Com o campo adequadamente iluminado com o auxllio de foco odontológico a avallação será realizada dividindo os tecidos em regiões: palato mole, mucosa jugal, palato duro, língua, assoalho bucal e periodonto de forma criteriosa relatando toda e qualquer alteração. 4. 3. Aspectos socioeconômicos Com o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido devidamente preenchido, será aplicado aos pais ou responsáveis um questionário com o objetivo de conhecer a história médica pregressa e atual, hábitos de higiene oral, alimentação, para assim relacionar os aspectos sociais com a AIDS e o aparecimento as lesões orais. 1- ALMEIDA VGV, MELO GMS, LIMA GA. Queilite Angular: Sinais, Sintomas e Tratamento. Internatiol. Journal of Dentistry 2007; 6(2): 55-57. 2- BRASIL. Ministério da Saúde. Secretarias de Políticas de Saúde. Coordenação Nacional de DST e AIDS.

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