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POR TAMIE SAITA O ENSINO DA GEOGRAFIA CRÍTICA Analisando o ensino da Geografia nos anos 70 e comparando com os anos 90, iremos notar que as reformas ocorridas na decorrer deste período, no que se refere à questão politico- pedagógica para o currículo escolar, abordam com maior clareza e profundidade os temas transversais e assuntos diferenclados. Havia a crença de que o aluno deveria ter conhecimento a respeito da disciplina em tese, como localizar países no mapa, fazer exercícios de ca de forma superficial. ocalizam os Andes, d Pretendia-se ensinar conceitos começara ora ch onst tos eram tratados unta ao pai onde se cupaçào. orem, tais idéias e não atenderem às necessidades de atualização e conhecimento das realidades sociais, econômicas e politicas em relação ao mundo e principalmente em relação ao continente Americano, que no caso do Brasil tornou-se o foco do ensino na década de 80. Sendo assim, a Geografia Crítica vem para mostrar realidades que não eram abordadas na Geografia Tradicional e a globalização modifica radicalmente conceitos dos quais a Geografia sempre utilizou em seu trabalho nas escolas.

O saber geográfico pautado na descrição de paisagens, cartografia, memorização e localização de Estados e países nos apas, tratando o espaço geográfico como al to page algo compartimentado já não era mais privilégio da elite. A internet estreitou distâncias e aproximou diversos países e culturas promovendo o intercambio econômico entre os mesmos, favorecendo a comunicação e troca de conhecimento em rede mundial.

O mundo atual manipula a tecnologia de forma tão banal que grandes invenções já nao são motivo de alarde, pois são superadas rapidamente por outras. A realização destas grades invenções, que utilizam de tecnologia avançada, afetam mundialmente a população tendo em vista degradação que causam ao meio ambiente, transformando o espaço geográfico não só fisicamente, mas também política, social e economicamente.

Há diversas concepções de geografia que estão relacionadas a estas questões e à compreensão e interpretação dos diversos estudiosos em diferentes épocas, fazendo com que cada tenha um objeto de análise próprio – daí emergem os paradigmas da Geografia. Na década de 70, por exemplo, predominou a Geografia Clássica que não abria espaço para a reflexão e aos alunos caberia compreender que apenas o espaço sofria modificações e que o er humano deveria aprender a conviver e se adaptar a estas, pois ele próprio também causava modificações no ambiente.

Sob um novo olhar a Geografia Crítica traz uma proposta diferente: discutir questões com a desigualdade social, a má distribuição do espaço e renda entre a população desembocando em assuntos como as diferenças raciais, financeiras levando o aluno a problematizar estas ques PAGFarl(F3 aluno a problematizar estas questões com maior clareza. Atualmente, o mundo está voltado para a globalização e ? tecnologia que sem dúvlda trouxeram IndiscutlVeis beneficios ? umanidade. Contudo, os recursos facilitadores que são criados diariamente deixam efeitos colaterais como o consumismo.

Basta assistir ao documentário “Criança, a alma do negócio” para imaginar como será o futuro da humanidade e como ficarão as condições de vida em nosso planeta. Daí a importância do ensino da Geografia nos dias atuais voltar- se para uma visão critica que aborde temas como consumo consciente, aquecimento global, efeito estufa, deslizamentos de terra para que a geração atual cuide melhor do planeta e para que as próximas gerações possa usufruir dos recursos naturais tecnológicos, sempre pensando que natureza e sociedade formam um todo integrado e em constante transformação.

REFERÊNC AS CUNHA, Vera Lucia Ferreira . A importância do estudo da geografia disponível em: http://terraviva-planetavivo. blogspot . com/2010/09/importancia-do-estudo-da-geografia. html Acesso em 13Nov. 2011 CONCEITO MODERNO DE GEOGRAFIA Disponível em: http://www. vestibularl . com. brfrevisao/r330. htm 12Nov. 2011 VECENTINI, José William. O que é Geografia crítica? Disponível em: http://www. geocritica. com. br/geocritica. htm Acesso em 12Nov. 2011 PAGF3ÜF3