Linguagens visuais: especificidades e inter-relações

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Especialização em Artes Visuais: Cultura e criação SENAC — Minas Gerais Belo Horizonte (MG) Turma Data: 05/03/2012 Questão individual 8 Linguagens Visuais: especificidades e inter- relações Aluno: Márdem Nogueira “A foto é uma arte e seus produtores são fotógrafos, são artistas”. (TURNER, V. O processo ritual: estrutura e anti-estrutura.

Petrópolis:Vozes, 1974) Antônio Fatorelli afirma em seu texto onde podemos considerar como manifestação sensação de frustraç ex em seu panfleto-des Photography, no qual com as limitações da ora po D mento a própria eter Henry Émerson, of Naturalistic nte frustrado dido com as possibilidades científicas da fotografia, as quais pareciam não satisfazer as expectativas por uma obtenção da plasticidade desejada.

Uma vez que a fotografia estava no seu início, tanto como arte e seus processos nesse tempo, e invariavelmente Emerson não viveu para presenciar os rumos dados à fotografia moderna, abertos pelo surgimento de novas tecnologias tais como as máquinas digitais e procedimentos no tratamento das imagens, pós-fotografadas. Isto, apenas para começar.

Por outro lado, neste estranhamento apresentado por Fatorelli entraria erto componente de contradição: a partido real, da realidade da cena, da imagem pura, o redimensionamento da mesma, uma releitura da realidade através das possibilidades trazidas pelas técnicas, como as obras de Man Ray e Lásló Moh Moholy Nagy demonstram. Desta forma, a ótica de “estranhamento” proposta por Fatorelli agiria como uma espécie de paradoxo em relação ao elemento do “indlce”, do “paradigma”, no caso, a imagem real tal como o olho humano a vê, redimensionada pela adição de técnicas.

Uma realidade transformada, distorcida, alterada, para tornar-se outra realidade” de cunho estético. Dentro desta interpretação de estranhamento sugerida por Fatorelli, apresento abaixo a seleção de cinco obras que que estudamos e que se encaixam nesta proposta de interpretação estética: Robert Smithson, Espiral (1970), embora no campo das artes plásticas, a associação com a fotografia é inevitável, já que o componente de uma vista aérea é fundamental para a apreciação desta obra especificamente e a compreensão de sua proposta.

No entanto o grande elemento de estranhamento da obra está precisamente no aspecto do impacto ambiental desencadeado ela construção da mesma, principalmente se formos considerar as leis vigentes. Étiene-JuIes Marey, Estudo da Corrida (1886), a captação de uma sequência de movimentos, da sucessão dos mesmos, conduz a uma distorção da realidade apresentada a partir da mesma que também apresentam uma curiosa fragmentação. Desta forma, o resultado era uma sequência de fragmentos de um deslocamento contínuo, como se fosse impresso os diversos momentos do movimento.

Tal recurso é facilmente obtido hoje em dia com as modernas cêmeras digitais ao simples toque de um botão ou seleção de modo de cena. Man Ray, O Retorno à Razão (1923), aqui o fator movimento possibilitado pelo cinema neste curta-metragem, atua empr PAGFarl(F3 Razão (1923), aqui o fator movimento possibilitado pelo cinema neste curta-metragem, atua emprestando uma dinâmica à distorção da realidade a qual ao invés de aparecer como mera imagem estática coloca-se em continuo movimento, ? semelhança das imagens comumente apresentadas nos sonhos, muitas vezes desconexas.

Lázló Mholy-Nagy, Fotograma sem título (1 923), curiosamente uma técnica utilizada sem o auxílio da câmera e nisto talvez o aior componente de “estranhamento paradoxal”: um fotograma realizado sem a máquina fotográfica significativamente no mesmo ano que o curta de Man Ray.

Ele destacou-se pelo desenvolvimento de inovações técnicas e formais como o fotograma, posiclonando objetos entre uma folha de papel fotossensível e uma fonte luminosa, de maneira que suas sombras e transparências fossem projetadas e registradas no papel, conforme a duração e intensidade da luz. Maurice Tabard, Os Dois Convidados (1935), outra técnica utilizada sem a câmera, valendo-se apenas do tempo de xposição de líquido revelador diretamente no papel fotográfico criando formas nada convencionais e abstratas.

O que de mais fantástico e causa estranhamento é o fato de não se poder prever o resultado final e a ausência de uma ordem ou estrutura plástica. Referências: CD Especialização em Artes visuais SENAC (2007) Fatorelli, Antônio. Passagem da Fotografia. Curso de especialização: Artes visuais: cultura & criação. SENAC São Paulo (2007) Turner, V. O processo ritual: estrutura e anti-estrutura. Petrópolis: Vozes, (1974). PAGF3ÜF3

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