O graffiti como manifestação artística

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O GRAFFITI COMO MANIFESTAÇÃO ARTÍSTICA OLIVEIRA, Juliana Monti Di osti; NASCIMENTO, Kamila Suelen Aleixo; SILVA. Marcilene. Letras Vernáculas – UEC – Universidade Estadual de Londrina. RESUMO to view nut*ge Este artigo tem por o tipo de manifestação do graffiti que é um eito por algumas pessoas, muitas vezes at considerado ato de vandalismo, coisa de quem não tem o que fazer. Sendo assim, pretende- se com esse trabalho fazer uma análise mais detalhada sobre esta forma de comunicação e mostrar que, se para uns não significa nada, para outros é considerado arte.

Para isso faz se ma abordagem da história do graffiti, os vários tipos de g affiti, o preconceito pelo qual o graffiti já passou e passa até hoje, as possíveis diferenças entre o graffiti e a pichação, e a questão do graffiti na escola que é um tema que vem sendo muito discutido atualmente na tentativa de inserir o graffiti no currículo escolar. Palavras-Chave: Graffiti, Pichação, Arte, educação. de uma arte como obra prima. Portanto, o graffiti é uma forma de enfrentamento, um instrumento contracultural, que nos mostra as duas faces da moeda, uma forma direta com críticas claras e objetivas, e, ndiretamente com zombaria.

A pichação é vista como um ato criminal e de poluição visual, envolvendo somente letras, nao tem um sentido linguístico, diferente do graffiti que envolve formas e cores pertencendo ao mundo das artes. Entretanto, o graffiti é marginalizado sofre um preconceito por alguns indivíduos que não tem o devido conhecimento do assunto, levando a fazer uma grave confusão entre a pichação, caracterizando o g affiti como um ato de vandalismo, e desacato ao patrimônio público.

Hoje existem escolas que estão adaptando o currículo escolar, com o acréscimo de aprender a arte do graffiti, stimulando e proporcionando a reabilitação à sociedade aqueles menores infratores, transformando-os em verdadeiros artistas na tentativa de amenizar o preconceito vivido na vida desses jovens e também proporcionando um gosto pela arte, e o desejo de ficar próximo à cultura. 2 A LINGUAGEM COMO MANIFESTAÇÃO ARTíSTICA O que é arte?

Dizer o que é arte é difícil, pois não há uma resposta clara e definitiva, são tantas e diferentes concepçóes sobre ela, entretanto se pedirmos a qualquer pessoa que conheça um pouco da nossa cultura para citar algumas obras u artista a resposta será imediata, Monalisa de Pablo Picasso, Michelangelo, Donatello, Van Gogh, Cézanne, entre outros. Jorge Coli (1995) diz que é possível identificar algumas produções sem possuir uma definição clara e ló ica de conceito pela cultura em que vivemos. 15 produções sem possuir uma definição clara e lógica de conceito pela cultura em que vivemos.

Cultura, S. F. desenvolvimento intelectual; saber; utilização de industnal de certos produtos naturais; instituições, costumes e valores de uma sociedade; cultivo. (Silveira Bueno, mini dicionário de língua portuguesa, pg. 76). E como definir o que é arte ou não? Existem críticos, historiadores de arte e peritos que tem o poder de classificar segundos critérios próprios, que designa a posição de uma arte como obra prima. A arte instala-se em nosso mundo por melo de aparato cultural que envolve o dlscurso, o local, as atitudes de admiração, entre outros.

O prof. Doutor Alamir Aquino Correa em uma de suas palestras disse que a arte não se discute, mas a arte discute conceitos. a arte nos agride, nos faz pensar. Em outras palavras a arte pode entrar em uma questão de gosto, o que é bonito para m indivíduo, pode não chamar a atenção de outro indivíduo. Assim podemos citar um exemplo de uma pesquisa realizada por Márcia Abreu, em um de seus estudos sobre Cultura Letratada, Literatura e Leitura, onde seu objetivo é mostrar como não há um consenso quando se trata de gosto.

Duas revistas fizeram uma matéria, Folha de São Paulo e Isto É, na qual pediam a suas equipes de críticos que elegessem os 10 melhores livros do século XX, cada uma com seus critérios. O resultado como todos podem imaginar foram divergentes, uma das revistas citaram os livros mais vendidos os Best Sellers a outra os Clássicos da Literatura. Conclusão por mais que mudasse os críticos até poderia sim algum livro ser igualmente cltado pelos dois, mas poderia que mudasse os críticos até poderia sim algum livro ser igualmente citado pelos dois, mas poderia haver outros livros na lista, e cada pessoa elege conforme o seu gosto.

A escola nos ensina a ler, a gostar de literatura e o que a nossa cultura considera como arte, entretanto, o que quase todos aprendem é o que devem dizer sobre determinados livros, autores e artistas independentemente de seu verdadeiro gosto pessoal. Da mesma maneira que há aqueles que não aceitam o Best Sellers como literatura existe aqueles que não veem o graffiti como arte e considera um ato de vandalismo, muitas vezes por não gostar, ou simplesmente por não ter conhecimento do assunto. A HISTORIA DO GRAFFITI O vestígio mais fascinante deixado pelo homem através dos tempos em sua passagem pelo planeta, sem dúvida, foi ? produção artística. A manifestação mais antiga da linguagem artistica é a arte ou pintura rupestre, obra manifestada pelos homens primitivos das cavernas. Portanto, foi à primeira anifestação artística do Graffitti, elas representam animais, caçadores e símbolos dos quais, ainda hoje, são enigmas para os arqueólogos, mas que de fato são significantes aos seres daquele contexto, como uma forma de expressão ou talvez transcrição do momento histórico com uma linguagem própria.

Nessa época, os materiais utilizados eram terras de diferentes tonalidades, sucos de plantas, ossos fossilizados ou calcinados, misturados com água e gordura de animais. Hoje na manifestação artística do homem contemporâneo na linguagem da arte do Graffitti, são utilizados tintas em spray ou mesmo m latas. Na visão dos artistas, não manifestam rabiscos ou pichações, mas sim tintas em spray ou mesmo em latas. Na visão dos artistas, não manifestam rabiscos ou pichações, mas sim ideias, signos, que passam compor o visual urbano, o contexto atual, decorrente de uma evolução.

O Graffiti também fez parte da arte Romana, onde se foi trabalhado e exibido nas paredes do Império Romano, considera- se graffiti uma inscrição caligrafada ou um desenho pintado ou gravado sobre um suporte que não é normalmente previsto para esta finalidade. Por muito tempo visto como um assunto rrelevante ou mera contravenção, atualmente o grafite já é considerado como forma de expressão incluída no âmbito das artes visuais, mais especificamente, da street art ou arte urbana – em que o artista aproveita os espaços públicos, criando uma linguagem intencional para interferir na cidade.

Entretanto, ainda há quem não concorde, pois acaba comparando o graffiti com a pichação, que é bem mais controverso, sendo que a remoção do graffiti é bem mais fácil do que o piche. A partir do movimento contracultural de maio de 1 968, quando os muros de Paris foram suporte para inscrições de aráter poético-pol(tico, a prática do graffiti generalizou-se pelo mundo, em diferentes contextos, tipos e estilos, que vão do simples rabisco, como uma espécie de demarcação de territóno, até grandes murais executados em espaços especialmente designados para tal, ganhando status de verdadeiras obras de arte.

Os graffitis podem também estar associados a diferentes movimentos e tribos urbanas, como o hip-hop, e a variados graus de transgressão. Em 1 979 na cidade São Paulo, um homem teve a ousadia no começo da calada noite preta, de pegar um spray vermelho e descarrega eve a ousadia no começo da calada noite preta, de pegar um spray vermelho e descarregar num muro branco sem manchas de pinturas, escrevendo e desenhando uma boca pronunciando, beije-me. Em seguida percebeu a presença de outro homem grafitando o mesmo muro, com a presença de mais um, ao todo eram três homens pensando e trascrevendo a mesma ideia.

O primeiro grafiteiro é o Hudinilson Junior, e o segundo Mario Ramiro acompanhado de Rafael França, formou o grupo 3nós3, que tinha como proposta intervir na paisagem urbana propondo “intervenções”. Como o próprio artista declarava, oferecer ? idade uma nova versão do espaço urbano. Neste ano de 1979, o grupo encapuzou com sacos de lixo as estatuas da cidade visando chamar a atenção das pessoas que nunca, ou quase nunca, reparavam, em seu dia a dia, nas obras de arte, nas estátuas de nossa cidade. Na manhã seguinte, a imprensa registrou o fato.

No mesmo ano vedaram as portas das principais galerias com um xis em fita crepe, deixando um bilhete em cada uma, “O que está dentro fica, o que está fora se expande”, e essas atitudes pró o Graffiti, ou mesmo a arte urbana, na rua, foram evoluindo. Alex Vallauri, o principal precursor do graffiti no Brasil, eus primeiros g affitls eram muito simples, mas foram sendo aprimorados. Com o passar dos tempos teve o apoio de Hudinilson Junior, passou a imprimir pela cidade figuras gregas e seu próprio retrato, ao qual chamou de Projeto Narciso.

Junto com Alex vários outros artistas de peso aderiram e passaram a usar a cidade como suporte para suas obras . Entre eles estão Carlos Matuck, Waldemar Zaidler, Maurício Villaça, John Howard, Ozéas Duarte e o grupo upiNãoDá e ou PAGF 15 Matuck, Waldemar Zaidler, Maurício Villaça, John Howard, Ozéas Duarte e o grupo TupiNãoDá e outros que, embora ão mencionados, deram importante colaboração para o desenvolvimento de uma linguagem própna feita no Brasil. Entretanto, a arte do graffiti no Brasil foi crescendo e aos poucos sendo reconhecida e aceita como uma verdadeira obra de arte urbana.

Com isso, o acesso a museus e a galerias de arte era restrito a poucos privilegiados, por isso fez-se uma releitura, em graffiti, de obras de pintores consagrados, como Anita Mafaltti, Di Cavalcanti, Ismael Neri e Van Gogh. Assim nasceu o “Museu de Rua”. 3. 1 0 PRECONCEITO COM GRAFFITI O graffiti é utilizado para diversos meios, talvez para eivindicar direitos, para expressar-se artisticamente, mostrar o que outros meios de comunicação não mostram, denunciar questões sociais, propaganda, ou simplesmente traços ou a própria assinatura.

Seguindo esse pensamento, há vest(gios de que graffiti e pichação são a mesma unidade, talvez tenham relações. porém, o graffiti é uma linguagem única, não se pode definir o graffiti simplesmente como uma união de cores, formando letras, objetos, forma engraçadas. As pessoas têm diferentes tipos de concepção de que é o graffiti, e isso por sinal acaba refletindo no que vem ao caso, Por que graffiti é considerado arte para uns e para outros não? “.

No entanto pode-se dizer que essas diferentes concepções de graffiti, se diferenciam quanto à ação de grafitar, que também interfere um pouco nos traços, no estilo. O graffiti para uns é ação, a “ação de graffitar”. A ação ilegal de graffitar, para algumas pessoas interferi a ética, a lei, pois não A ação ilegal de graffitar, para algumas pessoas interferi a ética, a lei, pois não compreendem que o graffiti é uma obra que retrata o sentimento ou um fato que está acontecendo na atualidade social.

Essa maneira de agir ilegal, na concepção de mutos, em na maioria dos conservadores, ou que sempre estão de acordo com a lei e agem diante de uma ética, não consideram o graffiti como obra de arte, ou seja, taxam os artistas que utilizam o graffiti como um meio ilegal, de vândalos desconsiderando-os, e agindo de certa maneira opressora. O graffiti reflete multiculturalidade na produção de estilos diversificados, ao longo destas três últimas décadas. A midia, geralmente, privilegia um determinado estilo, massificando-o, fazendo crer que o mesmo é único ou imprescindlVel, o que não é verdade.

Portanto, graffiti e pichação, são posturas diferentes com resultados diferentes, o graffiti aceita dialogar, a pichação se resume mais às letras, utilizando-se do espaço urbano, e a própria origem, por isso as pessoas banalizam ambas atitudes art[sticas, devido a duvida e a indistinção entre ambos, assim tornando-os artes inferiores. O graffiti é uma arte que deve estar fora do ambiente das galerias e fazer parte da ação cotidiana do homem contemporâneo, influenciada pelo excesso de informação urbana e tecnologia, a arte se resume um papel vital que é expandir, comunicar e conscientizar. 3. 2 OS TIPOS DE GRAFFITI

O graffiti é composto por vários estilos e formas, atualmente os estilos mais conhecidos e utilizados são: • Hall-of-fame: maior parte dos casos em paredes legais ou paredes exposta sem grandes ricos de problemas com a maior parte dos casos em paredes legais ou paredes exposta sem grandes ricos de problemas com as autoridades. Hall-of-fame é um graffiti mais pensado e mais trabalhado, dando a importância nos fundos. [PiC] Hall-of-fame • Bombing: é considerado tipo de graffiti ilegal, no entanto, quando se fala de Bombing ou Bomb retrata um graffiti de rua que não se encaixa na visão do criador (pseudônimo do criador o graffiti). pic] Bombing • Crew: é um grupo de participantes que se unem por um objetivo de coletividade. Costumam ter nomes extensos que são abreviados através de siglas, normalmente entre 2 ou 4 letras. Através destas siglas são criadas novas definições para o nome Crew, ou seja, são pintados os nomes dos grupos participantes. Crew estilo de graffiti nascido em Nova lorque nos anos 70. É um estilo bastante complexo, que vive muito da inserção de formas que em características de setas. O resultado final torna-se algo indescritível para quem não conhece o graffiti.

Wildstyle ?? Throw-up: é o tipo de graffiti mais dificil de definir, mas uma possível definição revela o aspecto de caracterizar em apenas contornos. Throw-up 4 GRAFFITI E PICHAÇÃO O graffiti é considerado uma das mais antigas formas de comunicação do ser humano. A pichação também tem registros históricos. As paredes das cidades antigas como as da cidade de Pompéia, por exemplo, que eram pichadas com anúncios, xingamentos, poesias etc. O material básico tanto para o graffiti quanto para a pichação é a tinta as ra , por permitir uma maior agilidade, e tanto um qua am para suas realizações

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