O uso do crack
O USO DO CRACK. Há muito que as drogas têm afetado a toda população mundial. Com o surgimento do movimento hippie a partir da década de 1960 elas passaram a ter um maior alcance ? população. Drogas como maconha, heroína e a cocaína se dissiminaram e a cada dia mais e mais pessoas se afundavam nesta “viagem”. Mas o pior ainda estava por vir, e a partir da década de 1980, em bairros pobres de Nova lorque, Los Angeles e Miami surge o crack.
O baixo preço da droga, a possibilidade de fabricação caseira e do crack, ou seja: lev e a PACE 1 ors seringas e agulha qu ar•2••, S”ipe to view róprio corpo, a não e os poderosos efeit apresenta o uso o necessitando de -se em violação ao V pela via pulmonar, dos, são fatores preditivos de aumento cada vez maior do consumo desta droga, que atraiam consumidores que não podiam comprar cocaína refinada, mais cara e de difícil acesso. No Brasil, a droga chegou no início da década de 1990 e se disseminou inicialmente em São Paulo. O consumo do crack se alastrou facilmente pelo pas principalmente nos grandes centrtos.
De uns anos pra cá o crack deixou de ser droga marcante nos grandes centros urbanos e em que seus consumidores eram essoas marginalizadas. Hoje o crack também deixa reféns em cidades menores do interior. Hoje o crack além de aprisionar a população dos grandes centros onde ainda Swlpe to vlew next page infelizmente a rede de tratamento esta concentrada, ou na verdade, é ausente, estima-se que o crack já é uma triste realidade em 98% dos municípios brasileiros. Além das cidades o crack já alcançou áreas mais distantes nas zonas rurais; hoje há uma geração de cortadores de eucalipto, cana, etc. ue usam o crack para melhorar o desempenho na atividade agrícola. Mas o que mais choca é que se nos grandes centros tratamento dos usuários já é difícil, nas cidades pequenas o tratamento ser torna bem mais complicado. Ê preciso tratar o crack como um problema de saúde pública. fundamental ações de políticas públicas e também a massificação da informação sobre a droga: a alternativa e prevenir com educação nas escolas, investir em inteligência policlal para maior repressão nas fontes de distribuição e o tratamento dos dependentes na rede pública e de programas de acolhimento e reisserção social.
Enquanto aguardamos atitudes dos nossos governantes, neurônios vão sendo destruídos, a memória, concentração autocontrole são nitidamente prejudicados, e o que é pior: famílias vão sendo totalmente devastadas e a vida já parece não valer mais nada. Superar o vício não é fácil, requer, além de ajuda profissional, muita força de vontade por parte da pessoa e principalmente da familia e também de toda sociedade para cobrar dos políticos programas de combate ao crack que possam englobar toda a parcela da população.
A ação articulada entre a Prefeitura e o governo de São Paulo para acabar com a Cracolândia conseguiu a façanha articulada entre a Prefeitura e o governo de São Paulo ara acabar com a Cracolândia conseguiu a façanha de ser unanimemente rejeitada. Sociedade civil organizada, movimentos sociais, Ministério público e Igreja Católica já se posicionaram contra o fato de a operação no centro de São Paulo tratar uma questão tão delicada e dolorosa como o consumo do crack como um mero caso de polícia.
A droga é um problema que deve ser tratado com repressão policial apenas quando se trata de enfrentar e coibir o tráfico – e, mesmo assim, com estratégias inteligentes que impeçam os traficantes de dominar áreas da cidade e ameaçar as pessoas. Neste caso, a repressão policial pela policia é admssível – jamais para enfrentar usuários miseráveis e desarmados. O padre Júlio Lancelotti esclarece muito bem essa questão quando afirma que tratar o usuário das drogas como criminoso é a mesma coisa que tentar resolver o problema alcoolismo prendendo dependentes do álcool.
A dependência química é uma doença e precisa ser tratada como tal. Qual a linha terapêutica que sustenta a crença das administrações públicas de São Paulo de que a dor, o sofrimento e até a humilhação levarão os usuários a buscar tratamento? Existem pesquisas que corroboraram essa tese estapafúrdia? Ao contrário disso, o que se sabe é que as crises de abstinência sem acompanhamento adequado podem gerar ataques de violência e expor ainda mais a população a um problema que precisa ser enfrentado por meio de intervenção intersetorial.
A extinção da Cracol PAGF3rl(F6 A extinção da Cracolândia só é possível se os usuários de droga puderem ser recuperados. Fora isso, o problema só estará sendo deslocado. Isso é viável por meio de uma intervenção intersetorial que combine a recuperação oferecida ela rede de saúde pública com oportunidades nas áreas de educação e cultura. A inclusão social poderá também ser feita por meio do trabalho e, para isso, deveria ser criada uma pol(tica municipal de apoio e fomento a projetos de geração de renda.
Seria uma contrapartida ao programa do governo Federal prometido para abril, que se propõe a enfrentar o crack por meio de uma abordagem de saúde pública. Também seria importante construir consultórios de rua, cujos recursos já foram liberados pelo Ministério da Saúde. Criados em Salvador nos anos 1 ggo, esses escritórios são uma órmula de sucesso porque os profissionais envolvidos se aproximam da população usuária de drogas nas ruas, convivem com ela até ganhar a sua confiança. E isso faz toda a diferença. O viciado compreende que aquele profissional está lá para orientá-lo a viver melhor.
Aí, sim, é possivel realizar um trabalho psicossocial e educativo de resgate do indivíduo. Ao lado da intervenção psicossocial, também é necessário a criação de politicas de redução de danos sociais e à saúde associados ao consumo de drogas. Cerca de 30% da população da região é constituída de crianças e adolescentes que, esde cedo, tiveram a enorme infelicidade de crescer sob um flag PAGF crianças e adolescentes que, desde cedo, tiveram a enorme infelicidade de crescer sob um flagelo insuportável. E uma ação meramente repressiva não consegue lidar com essas crianças.
Há muito tempo, por descaso e omissão do poder público municipal, as ruas do centro histórico de São Paulo tornaram-se um lar sórdido e degradante para cerca de três mil pessoas dependentes da droga. O abandono da região permitiu que um lugar onde ninguém queria ir fosse ocupado por pessoas que a sociedade não desejava enxergar. Mas, como agora há nteresse em se recuperar a região para expansão imobiliária – com os projetos Nova Luz e Operação Urbana Lapa-gras, na Comunidade do Moinho as autoridades municipals e estaduais querem simplesmente expulsar os dependentes, como se fossem dejeto humano.
Mais uma vez a administração pública paulista coloca os interesses financeiros à frente da pessoa humana. Como diz Ariel de Castro Alves, presidente da Fundação Criança e do Adolescente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), o que se assistiu nos últimos dias na Carcolândia foi apenas dispersão dos problemas, o famoso “colocar a sujeira para debaixo do tapete” Dentre todos os componentes do time das drogas. Dos componentes do time da morte. Está a figura do crack.
O crack como o mais avassalador, como o mais devastador de todo o conjunto de entorpecentes ou dos elementos qu[micos alucinógenos, que torna o seu usuário no maior dependente periculoso e debilitado existente. Torna o dependente capaz de qualquer coisa, capa dependente periculoso e debilitado existente. Torna o dependente capaz de qualquer coisa, capaz de matar ou morrer para sustentar o seu vício. Crítica é a situação em que se acha o usuário e dependente do crack. Critica não melhor é a sltuação m que se vive os seus entes queridos que nada fizeram para merecer tal castigo.
A violenta crise situacional e emocional do dependente do crack parece fugir-lhe toda a perspectiva de dias melhores. As ocorrências no terreno familiar e social vão caminhando sempre em largas vertentes para o mal e para dias piores. A vida vivida pelos envolvidos com o vício do crack parece esvair-se entre os dedos das suas próprias mãos. Lançando um olhar no passado, o viciado, vê o rumo errado que tomou. Olhando ao futuro somente se lhe afigura a tumba. O seu presente é só o crack… O crack como o senhor do seu viver… O crack como dominador do seu O crack como seu real transformador do bem para o mal…
O crack como destruidor da sua família… O crack com aniquilador do seu bem maior… O crack como o seu transporte para a morte!… Estamos, sem sombras de dúvidas, em aguda e profunda crise urbana e social relacionada a essa droga avassaladora. De um lado temos o traficante se fortalecendo cada vez mais e arregimentando sempre um maior número de pessoas para a sua equipe criminosa. O traficante como sendo o “dono do bairro”, o “rei do morro”, o “comandante da área”. O traficante como se fosse uma espécie de “Governo Ditatorial”.