Paradoxo da existência social

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A comunidade dos homens O homem é um ser que fala; é um ser que trabalha e, por meio do trabalho, transforma a natureza e a si mesmo. Nada disso, porém, será completo se não enfatizarmos que a ação humana é uma ação coletiva. O trabalho é executado como tarefa social, e a palavra toma sentido pelo diálogo. Nem mesmo o ermitão pode ser considerado verdadeiramente solitário, pois nele a ausência do outro é apenas camuflada, e sua escolha de se afastar faz permanecer a cada momento, em cada ato seu, a negação e, portanto, a consciência e a lembrança a sociedade rejeitada.

Seus valores, mesmo colocados contra os da sociedade, se situam também a partir dela. A recusa de se comunicar é ainda u O mundo cultural é u por outros, de modo de valores já dados, maneira de se alime ar 3 Swipe to r. t page s já estabelecidos encontra o mundo íngua que aprende, a dar, correr, brincar, o tom da voz nas conversas, as relações tamiliares, tudo enfim se acha codificado. A Swi;R ta Até na emoção, que pareceria uma manifestação espontânea, o homem fica à mercê de regras que dirigem de certa forma sua expressão.

Podemos observar como a nossa sociedade, preocupada com a wsão estereotipada da masculinidade, vê com complacência o choro feminino e o recrimina no homem. O próprio corpo humano nunca é apresentado como mera anatomia, de tal forma que nao existe propriamente o “nu natural”: todo homem já se percebe envolto em panos, e portanto em interdições, pelas quais é levado a ocultar sua nudez em nome de valores (sexuais, amorosos, estéticos) que lhe são ensinados. E mesmo quando se desnuda, o faz também a partir e valores, pois transgride os estabelecidos ou propõe outros novos.

Todas as diferenças existentes no comportamento modelado em sociedade resultam da maneira pela qual os homens organizam as relações entre si, que possibilitam o estabelecimento das regras de conduta e dos valores que nortearão a construção da vida social, econômica e pol[tica. Considerando isso, como fica a individualidade diante da herança social? Há o risco de o indivíduo perder sua liberdade e autenticidade. É o que Heidegger, filósofo alemão contem isco de o indivíduo perder sua liberdade e autenticidade. ? o que Heidegger, filósofo alemão contemporâneo, chama de “mundo do man” {man equivale em português ao pronome reflexivo se ou ao impessoal a gente). Veste-se, come-se, pensa-se, não como cada um gostaria de se vestir, comer ou pensar, mas como a maioria o faz. Os sistemas de controle da sociedade aprisionam o indivíduo numa rede aparentemente sem saída. Entretanto, assim como a massificação pode ser decorrente da aceitação sem critica dos valores impostos pelo grupo ocial, também é verdade que a vida autêntica só pode ocorrer nasociedade e a partir dela.

Aí reside justamente o paradoxo de nossa existência social, pois, como vimos, o processo de humanlzação se faz pelas relações entre os homens, e é dos impasses e confrontos dessas relações que a consciência de si emerge lentamente. O homem move-se, então, continuamente entre a contradição e sua resolução. Fonte: Livro Filosofando, introdução à filosofia, de Maria L. A. Aranha e Maria H. P. Martins http://serpensar. vilabol. uol. com. br/acultura. htm

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