Pedagogia

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CONTAR HISTÓRIAS – UMA ARTE SEM IDADE Maria Betty Coelho Silva • ANTECEDENTES OU UMA HISTÓRIA NA PRIMEIRA PESSOA “Aprendi a primeira lição do magistério: ouvir histórias e cantar são coisas de que as crianças gostam muito. ” pg. 8 – CONTE DE NOVO! CONTE OUTRA VEZ! “Como toda arte, a segredos e técnicas. or7 especialíssima, a pala a, to next*ge depende, naturalme desenvolvida, cultiva bém possui com matéria-prima aturas humanas, ata, mas pode ser e cnanças e se reconheça a importância da hist ria para elas. ” Pg. 9 . é preciso levar a sério algo que provoca relevante impressão exerce grande influência sobre as crianças. Pg. 9 – GENTE GRANDE VOLTA A SER CRIANÇA “A história faz todos sorrirem, a aula passa a ser uma divertida brincadeira – e gente grande volta a ser criança. ” Pg. IO o narrador deve estar consciente de que importante é a história, ele apenas conta o que aconteceu, emprestando • CAPÍTULO I – ESCOLHA DA HISTÓRIA – QUE HISTÓRIA CONTAR? Levar em conta: – o ponto de vista literário – o interesse do ouvinte – sua faixa etária – as condições sócio-econômicas “Primeiro é preciso gostar dela (a história), compreendê-la, para transmitir tudo isso ao ouvinte. Pg. 4 – INDICADORES QUE POSSIBILITAM A ESCO HA Destaca-se: o conhecimento dos interesses predominantes em cada faixa etária. – FAIXA ETÁRIA INTERESSES bichinhos, brinquedos, seres da natureza (humanizados); I crianças; repetição e acumulativas histórias de objetos, Até 3 anos: fase pré – mágica (Dona Baratinha, A formiguinha e a neve, I Pré – escolares etc); fadas 13 a 6 anos: fase mágica PAGFarl(F7 Escolares fadas com enredo mais humorísticas fadas; vinculadas à realidade narrativas de viagens, explorações, invenções; mitos, lendas. 18 anos 19 anos 10 anos em diante PAGF3rl(F7

I elaborado; histórias aventuras, fábulas, fábulas, mitos, lendas. – NA FASE PRE- MAGICA “Evidentemente, não há rigidez nessa classificação, pois cada criança cresce com seu ritmo próprio. ” Pg. 16 – NA FASE MÁGICA “Nesta fase, os pequenos solicitam várias vezes a mesma históna e a escutam sempre com encanto e interesse. É a fase do “conte de novo”, “conte outra vez’. Por que a mesma história? Da primeira vez tudo é novidade; nas seguintes, já sabendo o que vai acontecer, a criança pode se identificar mais ainda, apreciando os detalhes.

Igual reação pode acontecer com o adulto ao ler um om livro ou ao assistir a um filme que lhe agrade. Relê. Revê. O prazer se renova. ” Pg. 16 – NA IDADE ESCOLAR OUVINTE PECULIAR, ESCOLHA ESPECIA “Crianças inválidas apreciam histórias que acionem a imaginação, com suavidade. Deficientes visuais são ouvintes excelentes. Se é para sorrir, dão gargalhadas, expressam-se com entuslasmo. Nesses casos, as histórias devem conter muito som e ritmo. Deficientes mentais requerem histórias que correspondem ? sua idade mental. ” Pg. 20 introduzidas no decorrer do enredo ou no seu final. Pg. 27 CAPITULO 3 – FORMAS DE APRESENTAÇAO DAS HISTORIAS Estudar a história é ainda escolher a melhor forma ou o recurso mais adequado de apresentá-la. Os recursos mais utilizados são: a simples narrativa, a narrativa com o auxilio do livro, o uso de gravuras, de flanelógrafo, de desenhos e a narrativa com interferências do narrador e dos ouvintes. ” Pg. 31 – SIMPLES NARRATIVA “Não requer nenhum acessório e se processa por meio da voz do narrador, de sua postura. Este, por sua vez, com as mãos livres, concentra toda a sua força na expressão corporal. Pg. 31 Aplica-se com: – contos de fadas – histórias de brinquedos Lendas, fábulas, histórias recolhidas de tradição oral e histórias similares aos exemplos citados (O bonequinho doce, Pituchenha, O rabo do macaco e Tonho, o elefante), eu recomendo que sejam transmitidas sob a forma de simples narrativa. É a maneira ideal para contar uma história e a que mais contribui para estimular a criatividade. A utilização do material ilustrativo poderia desviar a atenção do ouvinte, que deve estar fixa no narrador, perturbando-lhe o enlevo. ” pg. 2 – COM O LIVRO “Narrar com o livro não te, ler a história. O os personagens. ” Pg. 33 “A conversa em torno da história é o momento ideal para tribuir às palavras um significado concreto, real, dirimir preconceitos, idéias falsas, mas claro que essa intenção eu não revelo às crianças. Estou querendo alertar os contadores para aproveitarem todas as ocasiões de ajudar as crianças a crescer e pensar. ” Pg. 37 – COM GRAVURAS “As gravuras favorecem, sobretudo, as crianças pequenas, permitem que elas observem detalhes e contribuem para a organização de seu pensamento.

Isso lhes facilitará mais tarde a identificação da idéia central, fatos principais, fatos secundários, etc. ” pg. 39 ” se o número de ouvintes não é muito grande, distribuo as ravuras entre eles e pergunto de que parte da história gostaram mais, assim, vamos reconstruindo a história e se alguém na disposição dos quadros, os outros o alertam com todas as gravuras dispostas em seqüência, prosseguimos os comentários. Olham, observam, discutem e concluem que tudo é importante à compreensão do enredo. Sem o saberem, estão se familiarizando com noções de introdução, enredo, clímax, desfecho. Pg. 39 – COM O FLANELOGRAFO “O mais importante nessa técnica é a ação do personagem principal, num movimento constante,” Pg. 40 idades heterogêneas, o que melhor funciona é a simples arrativa; • em sala de aula, qualquer dos recursos indicados; • o livro cabe no lar, na sala de aula, na biblioteca, na praça conforme o número de presentes; • num hospital ou instituto de reabilitação, o bom-senso do narrador o orientará, considerando-se a enfermidade dos ouvintes; • nas escolas especiais, o material variará de acordo com a idade mental das crianças. Pg. 46 Outros: teatro, fantoches, marionetes, sombras. CAPÍTULO 4 – A NARRAÇÃO DA HISTÓRIA – A CONVERSA ANTES DA HISTÓRIA “Está evidente que não se trata de fornecer uma lista de sinônimos com o intuito de fornecer vocabulário. Não é uma aula de gramática. Contar histórias é, em todas as fases, Uma conversa informal estabelece, portanto, a empatia indispensável e ainda permite ao narrador conhecer melhor as crianças, além de dar-lhes oportunidade para falar. Pg. 49 “Contar com naturalidade implica ser simples, sem artificialismos. São também indispensáveis sobriedade nos gestos e equilíbrio na expressão corporal. ” Pg. 50 “As emoções se transmitem pela voz, principal instrumento do narrador. ” Pg. 50 “Contar histórias é uma prática tão produzir no narrador uma ratificante, que chega a onflitos mais íntimos. ” Pe.

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