Pedagogia e sexualidade

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Universidade do Estado de Santa Catarina — IJDESC Curso de Pedagogia a Distância na modalidade a distância Disciplina: EDUCAÇÃO E SEXUALIDADE. Pólo: São Miguel do Oeste – SC. aCADÊMICOs: ATIVIDADE 1 – QUANDO A SEXUALIDADE É TRATADA APENAS EM seus ASPECTOS BIOLÓGICOS A sexualidade é um termo que surgiu no século XIX, ampliando o conceito de sexo, incorporando a reflexão e o discurso sobre seu sentido e intencionalidade. Sexo é basicamente a caracterização Swipe to page biológica, hereditária, mulher.

A constataçã cr 4 nos encontramos em en – independente de ida A sexualidade faz pa te o homem ea eres sexuados e que e educação sexual, u religião. essoas, é universal e, ao mesmo tempo, singular para cada indivíduo, envolve, aspectos individuais, sociais, psíquicos e culturais que carregam historicidade, práticas, atitudes e simbolizações. A propagação cada vez mais constante na midia do sexo e erotismo propicia a precocidade da iniciação sexual, bem como sua banalização.

Essa problemática demanda uma abordagem sobre a sexualidade com crianças e adolescentes, para suscltar uma Educação Sexual mals efetiva, criando barreiras para diminuir os agravos existentes. ara isso, é necessário falar adequadamente sobre temas como sexualidade e sexo para a população, tendo-se em vista a necessidade da promoção da saúde sexual. Ainda hoje, quando se fala sobre sexo e sexualidade, muitos remetem a valores e crenças revestidas de preconceitos, tabus, mitos e estereótipos.

E É preciso compreender que a sexualidade é parte integrante e indissociável da pessoa, não implicando necessariamente em seu aspecto reprodutivo, e que valores sexuais e estilos de vida podem ser vivenciados de modo diferenciado de uma pessoa para outra. Numa sociedade, a diversidade de valores e crenças é fato natural. Atualmente, a sociedade dá maior visibilidade à sexualidade, mas o apelo sexual visa atender interesses de grupos sociais.

A geração dos últimos 30 anos nasceu sob o impacto do aparecimento da AIDS, um fenômeno que obrigou mudança de comportamento, ou seja, do amor livre para o sexo seguro. Por esta razão, crianças e adolescentes de hoje vivem desde cedo, o reflexo da contra-censura, mas sem uma ética educativa para a promoção da saúde. Assim é considerado responsabilidade do sistema escolar, romover a educação integral da criança e do adolescente e, discutir a sexualidade com vista à promoção da Educação Sexual. Há muito tempo, essa iniciativa deveria estar sendo feita.

O apelo sexual na midia não tem sido suficiente para que os adolescentes adotem o comportamento do sexo seguro. A falta de Educação Sexual, que transcende a forma tradicional, restrita a visão biológca e médica, é um dos principais motivos para a falta de adesão dos adolescentes ao sexo seguro. Qualquer trabalho, seja ele com crianças ou adolescentes, deve ser feito de modo contínuo e permanente ou, pelo menos, por m tempo efetivo, para que possam ser discutidas, além de informações, atitudes das pessoas frente à sexualidade coletiva e a sexualidade individual.

Além disso, o trabalho deve ter a característica de partir das dúvidas das crianças e jovens dos temas por disso, o trabalho deve ter a característica de partir das dúvidas das crianças e jovens dos temas por eles emergentes. Cada grupo de jovens tem suas particularidades e interesses. por isso, o diálogo é a ferramenta básica no processo de educar para a sexualidade. Há crianças e adolescentes que perguntam uito, outras nada interrogam e outras, ainda, precisam de um ambiente encorajador para levantar questões.

Todos devem ser considerados “seres sexuais”, portanto devem ter acesso a material informativo sobre a sexualidade e dispor de bibliografia adequada à idade em que se encontram. A Escola precisa reassumir o trabalho de educação sexual, mas não para repreendê-la e sim para mudar visões distorcidas ou negadas da sexualidade, sem, substituir a famllia, pois a criança não chega ? escola sem idéias. A interação famllia-escola torna-se fundamental, para que a exualidade não se torne alvo da duplicidade de discursos e de atitudes.

Deve-se ter em mente que a tarefa da educação sexual pode ser emocionalmente custosa aos professores, uma vez que são pertencentes a uma cultura carregada de equívocos e tabus, e nem sempre, se sentem dispon(veis, tranquilos e maduros frente à própria sexualidade. Mesmo assim, a Escola é o espaço prlvileglado para que crianças e adolescentes possam fazer seus questionamentos. Nos debates de sexualidade, os jovens muitas vezes fazem perguntas que os pais e mesmo os professores não se atrevem a fazer.

O professor não precisa ser um especialista em Educação Sexual, mas apenas um profissional devidamente informado sobre a sexualidade humana que reflita sobre ela, sendo capaz de criar contextos pedagógicos adequados e selecio humana que reflita sobre ela, sendo capaz de criar contextos pedagógicos adequados e selecionar estratégias de informação, de reflexão e de debate de idéias, reciclar-se e atualizar seus conhecmentos de forma a ensinar a pensar, tornando-se mediador do conhecimento.

Os PCNS (Parâmetros Cu riculares Nacionais), pretendem ser um referencial fomentador de reflexão sobre os currículos scolares, como uma proposta aberta e flexível, que pode ou não ser utilizada pelas escolas na elaboração de suas propostas curriculares. Os conteúdos tratados na escola devem destacar a importância da saúde sexual e reprodutiva e cuidados necessários para promovê-la. ortanto a abordagem pedagógica utillzada nas ações educativas, ocorrera de forma aberta, dialógica, crítico-reflexiva, favorecendo a conscientização e proporcionando, maior reflexão e compreensão da realidade vivenciada. Possibilitaram discutir os problemas identificados. Percebe-se que faz-se necessária a rientação dos pais e dos professores evidenciando a importância do preparo para lidarem adequadamente com estas questões no cotidiano dos alunos e familiares.

REFERENCIAS Caderno Pedagógico de Educação e Sexualidade. Capitulo um. Disponível em: http://www. moodle. udesc. br/course/view. php? id— Acesso em 20 de Janeiro de 2012 MOZÉS, Julieta seixas I; BUENO, sanja Mana Villela Compreensão sobre sexualidade e sexo nas escolas segundo professores do ensino fundamental. Disponível httpwwww. SCielo. bMSCieIo. PhP? Pid=S0080-62342010000100029 Acesso em: 1 ago. 2011.

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