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CLASSE C CLASSE C UM UNIVERSO EM EXPANSAO 1 . QUEM SAO AS PESSOAS DA CLASSE MEDIA? Eles fazem parte de um grupo que representa mais de um terço da população brasileira. São pessoas cujos desejos de consumo os aproximam mais daqueles que pertencem às classes A e B e cujo poder aquisitivo parece só agora começar a se distanciar das camadas ditas “populares”.

E ainda por cima são tidos pelo mercado como a grande possibilidade de aumento da movimentação da atividade econômica para este e para os próximos anos. Essas pessoas formam a classe C (ou, como se convencion brasileira). A importâ medida que seu pod que já são muitas as as pnmelras posiçoe ors S”ipeto e da classe média asse aumenta ? uma prova disso é que, para assumir atuação, precisam ser as primeiras tamb m entre as pessoas da classe média (o que não é uma tarefa nada fácil).

Uma pesquisa realizada recentemente pela LatinPanel comprovou que, para ser bem- sucedido ao focar ações para esse público, uma empresa tem que, fundamentalmente, resistir aos apelos e à facilidade de desenvolver produtos que fizeram sucesso com os públicos A e B em versões mais baratas. Os dados most to page ostram que o segredo da conquista desse tipo de consumidor está no relacionamento e que, por isso mesmo, os canais de comunicação com ele são outros que não apenas os tradicionais: estão no “além compra”, ou seja, na cnação e sustentação de uma relação de parceria.

E isso fica claro quando se tem acesso aos principais hábitos e atitudes de compra da classe média brasileira – entre os quais, destacam-se: • • • • a tentativa de equacionar as relações entre qualidade e preço dos produtos; a luta diária para fazer render o orçamento curto; a alta frequência aos pontos-de- enda; ao hábito de procurar variedade de marcas e produtos; Janeiro / 2007 Estudo de Mercado – Marketing Rede Bahia de elevisão a busca por um relacionamento cordial e de confiança; ao hábito de fazer propaganda boca a boca e não telefonar para o SAC da empresa quando querem reclamar de algo.

No meio disso, encontram-se as aspirações e os desejos dessas pessoas — que, mais do que qualquer outra, concentram na reforma da casa seus sonhos mas, ainda assim, buscam mais qualidade na aquisição de bens de consumo imediato (como alimentos e bebidas). Isso mostra que, mais do que inclusão, a lasse C quer personalização, quer sentir-se circulando por um universo que até então lhe era inatingível.

Quer, por fim, perceber que compartilha alguns objetos universo que até então lhe era inatingível. Quer, por fim, perceber que compartilha alguns objetos de desejo comuns. Para as empresas, conhecer a classe média com esse nível de detalhes significa pavmentar o caminho que os levarão a criar um relacionamento sólido com esse público. Significa aplicar diferentes conceitos nos processos de desenvolvimento de produtos elou serviços.

Significa, em outras palavras, saber que, nquanto nas classes A e g o desafio é tornar o consumidor fiel através da oferta de exclusividade, e que nas classe D e Eo obstáculo a ser vencido se resume à uma busca de meios que facilitem o acesso de seus componentes aos bens (principalmente no que se refere aos itens básicos), com a classe C a história é outra: a questão primordial aqui chama pelo nome de customização (algo que envolve a relação custo e benefício). . DE ONDE VEM ESSA EXPANSÃO? O levantamento divulgado pela LatinPanel apresenta ainda mais dados reveladores de como a classe média brasileira chegou esse patamar ao qual se encontra hoje: a de ser o “fiel da balança” no posicionamento e nas estratégias de crescimento da maioria das empresas (pelo menos das de médio e grande porte).

De acordo com o instltuto, ao longo do primelro mandato do presidente Lula, a expansão do consumo nas classes D e E atingiu crescimento de em v PAGF3rl(FS crescimento de 11% em volume, com aumento de 35% do gasto médio dentre os produtos não-duráveis (alimentos, bebidas, higiene pessoal e limpeza). Isso se deve, entre outras colsas, ao fato de 2,15 milhões de famílias terem subido na pirâmide ocial (passando das classes D e E para a C apenas no período de 2005 para 2006).

Só para se ter uma idéia de como foi forte essa migração, em 1994 as pessoas das chamadas classes populares representavam cerca de 60% da população brasileira, enquanto que, em 2005, esse percentual caiu para 44% e, no ano passado, chegou ao patamar de 39%. Estudo de Mercado – Marketing Rede Bahia de Televisão O LatinPanel também detectou uma sofisticação dos itens pela classe média, incluindo produtos como suco em pó, massa instantânea, caldo para tempero, salgadinhos e leite longa vida.

E ainda apontou uma ampliação de 21 para 27 0 número de artigos da cesta de compra padronizada desse estrato sócio-econômico no período de janeiro de 2003 a agosto de 2006. por outro lado, não deixou de mostrar também um dado, de certa forma, preocupante: um maior acesso aos bens trouxe para as pessoas da classe C uma expansão do seu endividamento (enquanto, em média, o endividamento do brasileiro aumento em 3% em 2005, na classe médi PAGF (enquanto, em média, o endividamento do brasileiro aumento em 3% em 2005, na classe média, esse percentual subiu para 8%). ?? importante salientar aqui que boa parte desse endividamento decorre também do volume de crédito pessoal (que dobrou nos últimos três anos), o que fez ampliar a renda disponível para consumo desse público. No entanto, ao que parece, esse quadro não afetou o otimismo dessas pessoas, uma vez que, segundo a pesquisa, elas acreditam tanto que a situação do Brasil (54%) quanto a sua própria (81%) estará melhor nos próximos anos. Apenas a título de comparação, vale destacar que entre as camadas A e B, esse otimismo atinge 49% e 76%, respectivamente.

Por fim, os que os dados recentemente divulgados pela Latinpanel mostram, pelo menos no que diz respeito ao movimento de expansão da classe C, é que, para que as pessoas que compõem esse target continuem ganhando cada vez mais importância perante o mercado consumidor, é fundamental que aqueles que desejam fazer negócio com essa classe vença uma série de desafios postos à frente – e o principal deles, no momento, é desenvolver recursos que promovam o alongamento dos seus prazos de financiamento. Estudo de Mercado Marketing Rede Bahia de Televisão

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