Prática pedagogica
Neste artigo pretendo analisar, e refletir a minha prática, pedagógica bem como a avaliação e o processo de conhecimento dentro de uma estrutura social e cultural, desejo sair da minha área de conforto que já alguns anos, venho lecionando e sempre procuro avaliar meus alunos de uma forma geral respeitando o capital cultural trazido para a realidade escola do qual estão inseridos, procuro atender aos anseios meus e de meus alunos por uma analise critica e por uma fundamentação teórica baseada numa tendência crítica que vê a escola e a prática pedagógica o professor segundo Mizukami ” um referencial teórico que compreendesse os conceitos do homem, mundo e sociedade, cultura, conhecimento etc… (1986, p. 4). wipe view nent page Seria quase impossív conta de todas as ex de aquisição de conh de ensino aprendizag “uma tendência não I teoria que dê e do processo em situação E (1996, p. 16), ento de uma nova corrente teórica não significa o desaparecimento de outra, a definição de um perfil predominante em uma concepção não descarta a possibilidade de outras formas de manifestação consideradas próximas entre si”.
Diante da leitura de diversos textos lidos pude observar e porque não dizer constatara relevante import5ância da própria sociedade na co SV’ipe to klew next page construção e formação do sujeito social, alguns alunos da camada desfavorecidas “Não é possível refazer este país ,democratiza- lo,humanizá-lo ,torná-lo sério . com adolescentes brincando de matar gente, oferecendo a vida,destruindo sonhos,viabilizando o amor. Se a educação socinha não transforma a sociedade, sem ela tão pouco a sociedade muda. Se a nossa opção é progressiva, se estamos a favor da vida e não da morte, da equidade e não a injustiça, do direito e não do arbítrio, da convivência como o diferente e não de sua negação, não termos outro caminho se não viver plenamente a nossa opção. Encaná-la, diminuindo assim a distância entre o que dizemos e o que fazemos”. (FREIRE, 1970,p. 36).
O individuo desfavorecido matem uma relação que se manifesta efetivamente na prática ou seja, ele traz para sala de aula os conhecimentos prévios dos quais não são levados em conta muitas vezes, em quanto nas classes mais favorecidas a adesão aos valores escolares já que a escola representa a ompreensão de uma vida marcada pela privação cultural. Em sua pesquisa, Lahire conclui que os alunos filhos de pais diplomados conseguem estabelecer uma troca familiar mais estreita sobre os problemas de leitura. Consequentemente, conseguem reunir as competências solicitadas pelas demandas escolartes de maneira mais eficaz e bem sucedida (Lahire, 2002, p. 123).
Segundo o texto e diante da minha prática pedagógica a linguagem oral e escrita é a mola prop linguagem oral e escrita é a mola propulsora que da autonomia e liberdade ao individuo, pois através dela ele passa da condição e dominado a dominador e conseqüentemente adquiri uma consciência critica social, já aquele individuo que não consegue dominar a linguagem escrita conservam uma visão ético-política que para a escola é uma linguagem incorreta, incoerente e mal estruturada na minha realidade escolar procuro desenvolver a tendência critica que tem como principal fonte a educação e a formação do sujeito, visto que tais alunos inseridos no contexto escolar são violentados simbolicamente, pois seus conhecimentos em vários ambientes como a igreja, o clube, a escola torna-se o aparelho reprodutor das desigualdades sociais conseqüentemente desigualdade escolar, visto que tanto nas escolas como nas famílias valores são introduzidos tanto pelos alunos, professores e diretores, gerando um capital cultural e isso pode resultar tanto o sucesso quanto o insucesso escolar. Procuro valorizar a herança cultural que é de grande importância para o desenvolvimento do meu alunado, nela, se atribui o sucesso escolar bem como o capital econômico e social, certamente dentre elas o que tem mais eficácia é o cap tal cultural.
Com isso tem percebido que os conhecimentos prévios trazidos por meus alunos de casa são elementos facilitadores ara o aprendizado, pois quanto mais o individuo te 3 meus alunos de casa são elementos facilitadores para o aprendizado, pois quanto mais o individuo tem uma proximidade com os meus culturais observa-se mais possibilidades de reciprocidade escolar da qual se torna uma extensão do ambiente escolar, o capital cultural favorece o êxito escolar, bem como o melhor desempenho nos processos educativos dando ênfase ao processo avaliativo ressaltando que essa avaliação deve ser feita de forma geral considerando todo aspecto cultural. A complexidade do fenômeno da avaliação é realçada por Perrenoud (1990), segundo o qual não existe avaliação sem relação social e sem comunicação interpessoal, tratando- se de uma mecanismo do sistema de ensino que converte as diferenças culturais em desigualdades escolares. Por outro lado, a análise do processo avaliativo mostra que: não existem medidas automáticas ,avaliação sem avaliador nem avaliado;nem se pode reduzir um ao estado de instrumento e o outro ao de objeto.
Tratá-se de atores que desenvolvem determinadas estatégias,para as quais a avaliação encera uma aposta. carreira escolar,sua formação, (… professor e aluno se envolvem num jogo complexo cujas as regras não estão definidas em sua totalidade,que se estende ao longo de um curso escolar e no qual a avaliação restringe-se a um momento. (1 990,p. 18). Na tentativa, pois de apreender o fenômeno da avaliação escolar nas suas múltiplas facetas e inter-relações (internas e externas), apoiei-me 4DF5 da avaliação escolar nas suas múltiplas facetas e inter-relações (internas e externas), apoiei-me nos pressupostos metodológicos referenciados na lógica dialética e na leitura sócio-histórica da ealidade.
Gostaria de considerar na produção deste artigo que o aspecto de cumplicidade entre família e escola bem como a relação de ambas são de suma importância para construção e formação do sujeito, tanto na vida secular como na vida escolar moderna considerando atualmente os arranjos familiares, a inversão dos papeis sociais homem-mulher e a tecnologia de forma geral inserida neste contexto, tem influenciado de forma profunda a relação entre essas duas instituições família e escola, por esse motivo se faz necessário o estreitamento deste laço para onstrução de uma sociedade igualitária e não reprodutora. É preciso que a escola mantenha uma aproximação, interação, e socialização, não só da participação ativa da fam[lia dentro do âmbito escolar, mas a predisposição da escola dentro da familia, assim haverá uma evolução e uma autonomia e destruiremos a idéia que; só a família deve estar na escola, porem a escola também deve esta na família. Durante o ano letivo procuro trazer de forma efetiva a familia para dentro da sala de aula, tenho tido muito êxito, pois os pais participam interem e argumentam de forma positiva sobre a minha prática S