Projeto multidisciplinar

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Sobre limites, intenções, transgressões e desafios. Não é possível recriar a Escola se não se modificam o reconhecimento e as condições de trabalho dos professores. Propor a mudança na Escola a partir da perspectiva assinalada neste livro, numa realidade onde, na versão de uma articulista da Folha de São Paulo, o salário mensal de um professor é equivalente a um minuto de chamada de um telefone erótico torna-se uma enorme falta de respeito. Ou, como me dizia um garçom de Buenos Aires, “a gente se sente envergonhado quando vive num país que trata tão mal aqueles que se encarregam de ducar nossos filhos”.

Que na sociedade da globalização e das telecomunicações possa se contemplar no “Dia do Professofl no Swipe to nex: page Jornal Nacional da Gl missionária de profe ras ors quatro horas para ir to view nut*ge de um salário de 300 celebração. Ao contr a e de abnegação har durante rabalho em troca e orgulho nem de e de pena. Não se pode falar em mudar a Escola se ela não tem uma série de condições materiais e de recursos que permitam realizar, com dignidade, o trabalho docente não se esquecendo de um salário justo aos professores.

Do mesmo modo, enquanto os rofessores de ensino médio tiverem que cumprir a jornada de trabalho em três ou quatro escolas, será d’fícil que possam introduzir mudanças substancials na organização do currículo desse ciclo educativo que levem em conta as mudanças nos jovens adolescentes e na sociedad sociedade. Lembrando que muitos discursos “criticos” sobre a Escola e os professores serviram a governos conservadores para reduzir os investimentos em educação, ou para defender a autonomia das Escolas como sinônimo de não lhes facilitar recursos, ou para favorecer a educação das escolas privadas frente ao ensino publico.

De ensinar a globalizar a aprender para compreender Quando comecei esta aventura em torno da mudança escolar e dos projetos de trabalho, utilizava a noção de globalização e me empenhava para que os alunos aprendessem a globalizar como uma denominação que se arraigava numa tradição educativa, vinculada. Sobretudo, aos centros de interesse de Decroly, que era a experiência da qual partiam os docentes da Escola Pompeu Fabra, de Barcelona. A idéia de aprender a estabelecer e interpretar relações e superar limites das disciplinas escolares continua sendo portadora da noção de globalização.

Mas a globalização também se confunde com a idéia de totalidade, o que a tornava um empreendimento inatingível, tanto do ponto de vista do conhecimento como da organização do currículo escolar. Um ensino para a globalização poderia ser confundido, pois vivem os efeitos diretos de tais formas de atuação na vida de seus países, com uma educação que promove valores economicistas, aceita a supremacia dos mercados sobre ao cidadãos, do imperativos do beneficio imediatos pelos do bem-estar social.

Uma visão que tem como bandeira o domínio dos mais fortes (uma minoria) frente aos que não tem as mesmas ossibilidades (a maioria). Como acontece hoje na Espanha, onde Escolas como pretensões de possibilidades (a maioria). Como acontece hoje na Espanha, onde Escolas como pretensões de formar grupos de elite, muitos dos quais não cumprem os requisitos legais de co-educação, atenção à diversidade, recebem fundos do Estado e dos governos autonômicos, enquanto as escolas publicas não podem levar adiante a reforma educativa em toda sua extensão por falta de fundos.

Uma proposta transgressora para a educação escolar. Em primeiro lugar, a transgressão se dirige ao domínio da sicologia instrucional, que não deveria esquecer-se de que, em sua história, esteve vinculada e foi promovida, sobretudo a partir do setor militar dos Estados Unidos de onde reduz a complexidade da instituição escolar a pacotes de conceltos, procedimentos, atitudes e valores, fazendo acreditar que essa seja a única (e a melhor) forma de organizar e planejar o ensino escolar.

Este livro pretende transgredir a visão da educação escolar baseada nos “conteudos”, apresentados como “objetos” estáveis e universais e não como realidade socialmente construída que, por sua vez, reconstroem-se nos intercâmbios de ulturas e biografias que tem lugar na sala de aula. Em segundo lugar, pretende-se transgredir a visão de aprendizagem vinculada ao desenvolvmento e conhecida como construtivismo. Esse enfoque constitui-se em marca registrada para que professores, livros didáticos e escolas se auto-identifiquem como “construtivistas”.

Essa transgressão não se deve ao fato de que se considere que essa interpretação de alguns processos que tem a ver com a construção do conhecimento seja inadequada, e sim porque, escondendo-se ne PAGF3rl(FS com a construção do conhecimento seja inadequada, e sim orque, escondendo-se nessa versão de como se produzem alguns aspectos da aprendizagem, reduz-se, simplifica-se e deswrtua-se a complexa instituição social que é a Escola.

Não se pode reduzir essas e outras circunstancias da Escola uma visão da psicologia que tenha seu interesse em sobre como os indivíduos se apropriam doas conhecimentos denominados de científicos e relacionados com as disciplinas escolares, aos quais mostra como entidades estáveis, ordenadas e compactas.

Em terceiro lugar, procura-se transgredir a visão do currículo escolar centrada nas disciplinas, entendidas como fragmentos mpacotados em compartimentos fechados, que oferecem ao aluno algumas formas de conhecimento que pouco tem a ver com os problemas dos saberes fora da Escola, que estão afastados das demandas que diferentes setores sociais propõem à instituição escolar e que tem a função, sobretudo, de manter formas de controle e de poder sindical por parte daqueles que se concebem antes como especialistas do que como educadores.

Em quarto lugar, transgressão se dirige à Escola que desloca as necessidades de meninos e meninas e dos e das adolescentes ? etapa seguinte da escolaridade, ou ao final da mesma, marcados ela idéia de que a finalidade da infância é chegar à vida adulta, de que o desenvolvimento da inteligência tem que chegar à etapa das preparações formais, ou que passar no exame de ingresso à universidade deva ser o objetivo de toda a educação básica.

Pretendemos transgredir essa visão da Escola que impede que os alunos se construam como sujeitos em ca PAGF alunos se construam como sujeitos em cada época de sua vida. Em quinto lugar, a transgressão se dirige à perda de autonomia no discurso dos docentes, à desvalorização de seus conhecimentos e à sua substituição por discursos psicológicos, ntropológicos ou sociológicos que pouco respondem ao que acontece no cotidiano na sala de aula.

Por último, esta proposta pretende transgredir a incapacidade da Escola para repensar-se de maneira permanente, dialogar com as transformações que acontecem na sociedade, nos alunos e na própria educação. Assinala McCIintock, “a educação escolar necessita se repensada, porque as representações, os valores sociais e os saberes disciplinares estão mudando, e a Escola que hoje temos responde uma boa media a problemas e necessidades do século XIX, assim como as alternativas que se oferecem tem suas raízes no século XVII.

Na não-marginalização das formas de saber dos excluídos, na construção de um novo sentido da cidadania que favoreça a solidariedade, o valor da diversidade, o sincretismo cultural e a discrepância. Este texto é um convite a soltar a imaginação, a paixão e o risco por explorar novos caminhos que permitam que as escolas deixem de ser formadas por compartimentos fechados, faixas horárias fragmentadas, arquipélagos de docentes e passe a converter-se em uma comunidade de aprendizagem, onde a paixão pelo conhecimento seja a divisa e a educação de melhores cidadãos e horizontes ao qual de dirigir.

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