Provas de jean piaget

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1 . O – INTRODUÇÃO O objetivo do trabalho em questão teve como desafio, avaliar uma criança de seis anos, estudante da educação infantil da rede pública. Nessa fase, a criança está no período pré-operatório (2 a 7 anos) e já não está limitada ao seu melo sensorial. É capaz de manejar o seu ambiente através de representações simbólicas ou pensamentos acerca da realidade. Da mesma forma, é capaz de representar um objeto como se fosse outro, uma situação por outra ou ainda um objeto, pessoa ou situação por uma palavra.

Analisamos os fundamentos da teoria piagetiana através de seus rincipais conceitos e pressupostos. Objetivando apresentar os fundamentos da Teor a inter-relação dos c Tivemos como propó o, das provas proposta estímulo social e edu PACE 1 org delo que evidencie ho da criança diante consideração, o ionado a ela. Embora muitas crianças apresentem perspectivas diferentes em suas estruturas, a criança em questão se sobressaiu nos testes aplicados, interagindo com todos os participantes.

Nesse sentido, foram alcançadas as expectativas na aplicação dos testes, pois todos os critérios avaliados obtiveram um bom desempenho final e o objetivo dos participantes, que era onstatar a Teoria Piagetiana na forma prátlca, foi positivo. 2. 0 – APLICAÇAO DE PROVAS OPERATORIAS 2. 1 PROVA DE CONSERVAÇÃO DAS QUANTIDADES DISCRETAS 6 a 8 fichas azuis, alinhando-as, e pedir que a criança faça outra fileira igual com as fichas rosa. Se for necessário, disponha as fichas azuis e rosa em correspondência termo a termo, em seguida lhe fazer as perguntas.

Teste: A entrevistadora coloca a mesma quantidade de fichas azuis e rosas e pergunta: Qual tem mais? Diego: “Tem a mesma quantidade, só que está um pouco separada”. A entrevistadora faz um monte de fichas e pergunta: Agora, qual tem mais? Diego: O meu tem mais. ” (O egocentrismo falou mais alto, pois o dele era o azul, ele olha debaixo da mesa, para ver qual monte estava mais alto. ) A entrevistadora faz dois círculos com a mesma quantidade de fichas e pergunta: Agora, qual tem mais?

Diego: “Parece um sol, mais o rosa tem mais. “. Qualquer ação adaptativa pressupõe uma organização subjacente. Não há nenhuma adaptação (assimilação e acomodação) proveniente de uma fonte desorganizada ou caótica, uma vez que esta adaptação tem como base uma organização inicial, expressa no esquema (ponto de partida para a ação do individuo sobre os objetos do conhecimento). Assim, o pensamento se organiza, mediante a constituição de esquemas, que se formam através do processo de adaptação. or outro lado, a organização do pensamento, expressa através das estruturas cognitivas, produzidas mediante o processo de adaptação, é que permite que o individuo organize a realidade (COUTINHO & MOREIRA, 2000). De acordo com Flavell (1996), os esquemas têm os mais variados tamanhos e formas, entretanto, todos possuem uma característica geral comum: a seqüência de comportamentos que o constitui é uma totalidade organizada. Por serem e geral comum: a seqüência de comportamentos que o constitui é ma totalidade organizada. Por serem estruturas, os esquemas são criados e modificados pelo funcionamento intelectual.

Uma das características isoladas mais importantes de um esquema de assimilação é sua tendência à repetição. De fato, apenas os padrões de comportamento que ocorrem repetidas vezes, no decorrer do funcionamento cognitivo, são considerados esquemas. O egocentrismo observado se caracteriza, basicamente, por um visão da realidade que parte do proprio eu, isto é, a criança não concebe um mundo, uma situação da qual não faça parte, confunde-se com objetos e pessoa, no sentido de atribuir a eles eus próprios pensamentos, sentimentos, etc. Rappaport, 1981) 2. 2 PROVA DA CONSERVAÇÃO DE MASSA Material: Massa de modelar. Apresentar a criança duas bolinhas de massa idêntica e questioná-la. Teste: A entrevistadora pergunta: Essas duas bolinhas são iguais? Diego: “Sim parece bola de futebol. ” Ela tem a mesma quantidade de massa? Diego: “Sim”. A entrevistadora faz bolinhas de diferentes tamanhos e pergunta: E agora, qual tem mais? Diego: “Essa daqui tem mais. ” (A entrevistadora pega uma das bolinhas e faz uma cobrinha). E agora, qual tem mais massa? Diego: “Essa daqui (a cobrinha), por que ela ta maior.

A entrevistadora faz bolinhas novamente umas grandes várias pequenas, e pergunta: E agora, qual tem mais? Diego: “Não sei, acho que é a grande. ” E ainda alerta: “você sabia que a água do planeta está acabando eu vi na televisão, o povo joga o lixo na rua e estraga o meio ambiente. ‘ A prova de conservação de massa nos permitiu verificar que há uma au PAGF3rl(F8 e estraga o meio ambiente. ” A prova de conservação de massa nos permitiu verificar que há uma ausência do pensamento conceitual e das noções de conservação e invariâncla na criança em Idade pré-escolar. Rappaport, 1981) 2. 3 PROVA DE INCLUSÃO DE CLASSES Material: 3 bananas e 2 maças. Procedimento: Apresentar as frutas a criança e questioná-la. Teste: Entrevistadora: O que é tudo isso? Diego: “Sáo frutas. “. Você conhece essas frutas? Quais? Qual você gosta mais? Diego: “Essas são bananas, essas são maçãs, eu gosto de todas”. Você conhece outras frutas? Diego: “Sim, tem abacaxi, laranja, mamão… ” Como você conhece? Diego. “Eu vou com minha mãe no supermercado fazer sacolão. Aqui na mesa tem mais bananas ou mais frutas? Diego: “Mais frutas. ” (junta todas e conta). 3. 0 – ADAPTAÇÃO (Assimilaçao e Acomodaçao) O processo adaptativo refere-se à interação do organismo om o meio ambiente. Acontece sempre que um determinado intercâmbio organismo-ambiente tem como efeito a modificação do organismo. O processo de modificação dos elementos do meio, de modo a incorporá-los à estrutura do organismo, é chamado assimllação, ou seja, os elementos são assimilados ao sistema.

Assim como os objetos precisam ajustar-se à estrutura peculiar do organismo em qualquer processo adaptativo, o organismo também precisa ajustar-se às exigência idiossincráticas do objeto. Este ajustamento ao objeto é chamado por Piaget de acomodação. Isto é, o organismo precisa acomodar seu uncionamento às características específicas do objeto que está tentando assimilar. Flavell (1996) descreve um exemplo biológico desse processo que permite uma maior com PAGF assimilar.

Flavell (1996) descreve um exemplo biológico desse processo que permite uma maior compreensão dos conceitos aqui tratados. No processo de digestão, a fim de incorporar seus valores nutritivos ao sistema, o organismo precisa transformar as substâncias e, realmente, as transforma. À medida que ocorre o processo de digestão, o alimento perde por completo seu aspecto original, tornando-se parte da estrutura do organismo. O processo de modificação dos elementos do meio, de modo ? incorporálos à estrutura do organismo é chamado assimilação, ou seja, os elementos são assimilados ao sistema.

Ao assimilar alimentos, o organismo está fazendo algo mais. Está também se ajustando a eles. Isto ocorre de várias maneiras e em todos os estágios do processo de adaptação. A boca e os processos digestivos necessitam adaptar-se às propriedades químicas e físicas do alimento, ou não haverá digestão. Esse ajustamento ao objeto é chamado, por Piaget, de acomodação. Dessa forma, a assimilação cognitiva consiste na incorporação, elo sujeito, de elementos do mundo exterior às estruturas do conhecimento já constituídas.

Nesse processo, o que ocorre é uma ação do sujeito sobre os objetos que o rodeia, o que se dá mediante a aplicação de esquemas já constituídos anteriormente. O processo de assimilação implica o uso de estruturas até então presentes, procurando ajustar os objetos a estas estruturas. No período intuitivo — (4 a 7 anos) – De acordo Bello (1995) as crianças estão aptas a fazerem livres associações, fantasias, aparecem o faz de conta, o jogo simbólico e os significados únicos e ilógicos.

A criança consegue distinguir a f az de conta, o jogo simbólico e os significados únicos e ilógicos. A criança consegue distinguir a fantasia da realidade, dramatizando-a sem, necessariamente, acreditar nela. Aparece o desejo de explicação dos fenómenos. É a “idade dos porquês”. O pensamento permanece centrado em si mesmo e no seu ponto de vista. Tem capacidade de fazer coleções e conjuntos, no entanto, não consegue incluir conjuntos menores em conjuntos maiores. Não é capaz de manter uma longa conversação, embora esteja apta para adequar sua resposta às do outro.

No período pré-operatório, de acordo com Piaget (1998), existem lgumas caracteristicas cognitivas: • Função simbólica — capacidade para usar símbolos ou representações mentais; • Compreensão das identidades – as crianças percebem as pessoas e objetos como as mesmas, não conseguindo fazer a diferenciação de forma, tamanho ou aparência; • Compreensão da causa e efeito – já são capazes de compreender além das ocorrências específicas no ambiente físico, contextos sociais mais complexos; • Capacidade para classificar ou agrupar objetos – ainda fazem as classificações a partir do seu eu e da sua relação com o mundo; ?? Compreensão do número, • Empatia – inicia-se o processo de se colocar no lugar do outro e sentir-se como ele; • Linguagem – aumentam a capacidade de armazenamento de representações, como palavras e estruturas gramaticais da língua. • Não há preocupação com a precisão, mas gostam de imitar sons e dizer palavras diferentes, isto se caracteriza como iniciação ? linguagem. 4. 0 – CONCLUSÃO Para realizarmos o interro criança usamos um 4. – CONC LJSÃO Para realizarmos o interrogatório com a criança usamos um roteiro de questões previamente elaborado, sendo este utilizado penas como apoio, pois as perguntas feitas à cnança devem considerar sempre as “pistas” deixadas em suas respostas anteriores, de modo a elucidar em quais aspectos a criança se centra ao dar a sua resposta. Por conta disso, o interrogatório aconteceu de forma bastante flexível, onde procuramos questionar a criança livremente, sempre levando em conta a última resposta dada por ela. A pesquisa nos permitiu observar o desenvolvimento da criança, de acordo com Piaget. Para entender a teoria piagetiana, é necessário compreender alguns conceitos fundamentais em sua obra, tais como estrutura, função, conteúdo, invariantes uncionais, esquema, equilibração. Entretanto, a descrição dos conceitos nem sempre facilita sua apreensão, em função das dificuldades em se apresentar as suas inter-relações.

Nesse sentido, este trabalho foi elaborado com o intuito de demonstrar, de forma esquemática, como os conceitos centrais da teoria piagetiana estão articulados. No entanto, ressalta-se que o modelo apresentado é um esboço possível, e não possui a pretensão de esgotar ou limitar as discussões sobre os fundamentos da teoria piagetiana. O modelo enfatizou a concepção de homem, para Piaget, entendido como ma totalidade que se esforça para a manutenção do todo. A partir dai, desdobraram-se as conseqüências da permuta constante entre o sujeito e o meio, destacando-se a atividade do sujeito cognoscente, sobre os objetos do conhecimento e a importância do objeto, no desenvolviment sobre os objetos do conhecimento e a importância do objeto, no desenvolvimento das estruturas do sujeito.

Desta forma, mostrou-se que, não podemos considerar apenas a idade da cnança e sim também, sua históna, suas raízes, sua convivência com a família e amigos da mesma idade. Pesquisas indicam que, quando interrogamos crianças de iferentes idades sobre os principais fenômenos que as interessam, obtemos respostas bem diferentes, segundo o nível dos sujeitos. De acordo com o estágio pré-operatório (2 a 7,8 anos), as respostas obtidas com a criança, se encaixam perfeitamente de acordo com as características de sua idade. Assim, podemos dizer que o pensamento é adaptado a uma realidade, pois ele consegue ao mesmo tempo, assimilar as suas estruturas aos elementos da realidade, acomodando-os com os novos elementos apresentados. 5. 0 REFERÊNC AS BIBLIOGRÁFICAS: COUTINHO, M. T. ; MOREIRA, M.

Psicologia da educação. 8. ed. Belo Horizonte: Lê, 2000. FLAVELL, J. H. A psicologia do desenvolvimento de Jean Piaget. 5. ed. São Paulo: Pioneira, 1996. PIAGET, J. O nascimento da inteligência na criança. Rio de Janeiro: Zahar, 1975. Seis estudos de psicologia. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1973. Bello, J. LP. (1995). A teoria básica de Jean Piaget. Disponível em: Acesso: 29 abr. 2010. REVISTA CIÊNCIAS HUMANAS – UNIVERSIDADE DE TAUBATÉ (UNITAU) – BRASIL – VOL. 1, N. 1, 2008. Rappaport, Clara Regina. Psicologia do Desenvolvimento/Clara Regina Rappaport, Wagner da Rocha Flori, Cláudia Davis – São Paulo: EPU, 1981. PAGF8rl(F8

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